Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 8
O primeiro encontro




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Após acompanhar Lorena até a sala, Tom despistou todos no Castelo e foi correndo até a biblioteca rumo à sessão reservada. Tinha que terminar a leitura do livro porque já chegara ao ouvido de Dumbledore que Riddle estava lendo um livro de magia negra avançada e não demoraria até que o professor pedisse para retirassem o livro da estante, por isso Riddle precisava colher todas as informações possíveis.
Ao chegar na sessão ultra reservada, Tom pegou o livro, abriu na página em que ensinava a fazer o feitiço que queria e enfeitiçou uma pena para que copiasse em um pergaminho todos os passos do feitiço enquanto ele os lia em voz baixa. Era um feitiço muito complicado, mas valeria a pena. Pensava em experimentar em um trouxa assim que fizesse 17 anos para que o ministério não o pegasse. Seriam meses de preparação até o grande dia e aquele livro era o último que faltava para Tom colher todas as informações que precisava.
Após duas horas e meia de duro trabalho, Tom devolveu o livro a biblioteca, enrolou o pergaminho e saiu sem ser visto da biblioteca. A cada dia que passava, Lorde Voldemort estava mais perto de se revelar.


Safadinho esse Tom, hein? – disse Juliene após escutar o convite que Lorena recebera para se encontrar com o garoto à noite. – Nunca esperaria isso vindo dele, um rapaz tão sério, querendo aproveitar as surpresas da noite...

 

— Eu estou tão nervosa... eu não podia dizer não pra ele, mas ao mesmo tempo se Filch nos pega... e isso contaria como um encontro? – perguntou  Lorena aflita

 

— Claro que conta! E um encontro bem safado! O que Tom Riddle vai querer no escuro com você? – perguntou a menina rindo – mas você irá poderosa, super maquiada e linda. Vamos cachear mais esse cabelo, colocar um batom bem vermelho...

 

— Não, amiga, eu não vou fazer isso...

 

— Verdade, não vai. Deixe tudo por minha conta!


Eram 21:30 e Lorena já estava pronta para o encontro. Ela estava realmente mais linda que o costume. Os cabelos que já eram cacheados, estavam um pouco mais volumosos e jogados para o lado, emoldurando o rosto suave que a menina tinha. Juliene fez uma linda maquiagem em Lorena e obrigou Lorena vestir um vestido rosa magnífico, mas um pouco decotado dizendo-lhe que era para dar um ar de mulher já que Lorena nunca aparentara nenhum sinal de vaidade e por isso parecia uma eterna menina e não uma quase mulher.

 

— Olha, se ele não se apaixonar por hoje hoje, desista porque ele não é pra você, você está deslumbrante, Lorena, deslumbrante! Se eu fosse homem, eu abusava de você agora. – comentou Juliene após arrumar a amiga.

 

— Assim fico com medo de você! Espero que eu não esteja muito exagerada e se Tom não quisesse um encontro, mas falar sobre estudos ou monitoria? Ele inclusive pediu minhas anotações...

 

— Quem quer falar de escola à noite no escuro, Lorena?

 

Com a última frase da amiga, Lorena saiu da sala da Grifinória e foi encontrar Tom. Por incrível que pareça, não encontrou Filch bem madame Nor-r-ra pelo caminho. Ao chegar no local, viu Tom debruçado sobre o muro da varanda fumando alguma coisa que parecia ser um cigarro no mundo trouxa. Ao ouvir os passos da garota, Tom se virou, ainda com o cigarro na mão.

 

— Está linda, Lorena, ainda mais do que o normal. – elogiou o garoto enquanto olhava Lorena de cima em baixo. – pensei que não viria...

 

— Obrigada – disse corando – mas por que pensou que eu não viria, e Tom, você fuma?

 

Ele deu mais uma tragada no cigarro e respondeu:

 

— Às vezes. Esse tá enfeitiçado. Diminui a minha ansiedade, mas posso apagá-lo se te incomoda. – disse jogando o cigarro no chão e pisando, depois pegou a varinha e fez um aceno, fazendo o cigarro e as cinzas sumirem. - pensei que não iria querer se arriscar.

 

— E por que está ansioso, Tom?

 

— Porque eu iria ver você à sós... – disse olhando-a nos olhos enquanto ela corava. Até na penumbra Tom era perfeito.

 

— Eu também e-estava nervosa com o... o encontro. – disse ela já a ponto de ter um ataque nervoso – aqui estão as anotações que você pediu. Não precisa me devolver, copiei essas pra você – ela se aproximou pra entregar.

 

— Obrigado, é muita gentileza. – disse guardando as anotações – Lorena, o que acha de mim?

 

Agora ela teria um ataque nervoso, certeza.

 

— Eu? Eu...eu...eu acho você legal. – foi o máximo que conseguiu dizer.

 

— Eu também te acho legal e linda...e intrigante. Nunca tivemos uma conversa informal, sempre falamos sobre coisas da escola, então te chamei aqui pra confirmar se a “só Lorena” é tão fascinante quanto a sta. Thompson que eu encontro nos corredores... e eu só estou confirmando isso.

 

Agora o rosto dela ardia.

 

— Eu também te acho lindo, Tom, aliás a escola toda acha. – disse enquanto sorria.

 

— Acha mesmo, e eu nunca entendi o porquê. – disse tentando parecer modesto – sabe, Lorena, eu nunca tinha me ligado a uma garota. Quer dizer, já tive pequenos casos, mas nunca quis nada sério com nenhuma. Acho que minha vontade de ter você fazia eu não me interessar por ninguém.

 

O coração dela agora disparava e ela estava prestes à desmaiar. Tom estava se declarando pra ela? Ela continuou calada e ele continuou.

 

— Soube que Lucas Harss te convidou para o baile e ele está na enfermaria desde então... mas você disse que só me acha legal e lindo como a escola toda, mas você gosta de mim?

 

— Com todo o meu coração. – Lorena olhou bem fundo nos olhos dele para dizer cada uma dessas palavras – mas e Biancah Francis?

 

— É só uma amiga, nada mais. – disse se aproximando – mas você sim será algo a mais.

 

Ela não sabia dizer como, mas estava a dar o seu primeiro beijo e ainda por cima era no garoto que amava. Tom beijava tão bem e o coração dela disparara tão forte que era possível escutar as batidas dele. Tom segurou-a pela cintura e ela o abraçou forte. Quando seus lábios se separaram, ela disse o que tinha vontade de dizer desde há 5 anos atrás:

 

— Eu te amo, Tom Riddle.

 

Ele deu um meio sorriso e a abraçou, e Lorena teve certeza que o lugar favorito dela no mundo era nos braços de Tom Riddle.


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