Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 6
Vingança




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Faltava apenas uma semana para o baile, o que Tom lembrava de má vontade. Estava terminando 3 trabalhos para um aluno que pagara 100 galeões para que ele fizesse. Tom iria precisar dinheiro para cumprir sua missão após Hogwarts, por isso tentava ganhá-lo honestamente para não levantar suspeitas. Dumbledore estava na sua cola e era necessário demonstrar ser um bom moço aos olhos dos demais. Tom já tinha uma pequena fortuna guardada no quarto já que só poderia abrir uma conta em Gringotes quando fosse maior de idade.
O professor Slughorn se encarregou de lhe arrumar trajes a rigor da mais alta qualidade. Era um presente por ser um aluno tão dedicado e depois, Tom confidenciara a ele que iria com Lorena o que só aumentou ainda a vontade do professor de presenteá-lo. O bom disso tudo foi que Tom poupou dinheiro.
Após terminar e entregar os trabalhos ao garoto que o contratara, ele saiu do dormitório porque gostava de caminhar à noite. Desceu as escadas do castelo e foi caminhando até a floresta proibida quando encontrou Mariana Marinoli.

 

— Tom! Tinha que contar à Lorena que eu te chamei pra ir ao baile? Só lamento que tenha esquecido a parte que você me levou a esta mesma floresta que você vai indo e disse que estava apaixonado por mim! – disse a garota já as lágrimas – só te chamei pra ir ao baile porque achei que tivéssemos algo depois do que rolou!

 

— Não sei do que está falando, Mariana. A única coisa que eu me lembro daquela noite é que eu precisava transar com alguém e você pareceu tão interessada em me ajudar nessa tarefa...

 

— Eu só me entreguei a você porque você disse que sentia algo por mim! – ela agora chorava.

 

— Sentia... sentia vontade de me aliviar com você, o que não sei se foi uma boa ideia porque não foi bem o que eu esperava... eu esperava algo mais emocionante depois de todas as insinuações que fez pra mim - respondeu Tom.

 

— Você me usou! Aproveitou o que eu sentia por você para me usar! – a garota já gritava entre as lágrimas.

 

— Negativo, senhorita. Só fizemos um favor ao outro. A primeira vez não foi legal, mas acho que podemos melhorar... só que teremos de parar de nos encontrar quando eu começar a namorar Lorena. – fez uma pausa para contemplar o sofrimento dela – acho que já está na hora de eu arrumar uma namorada... e de preferencia, uma que esteja à minha altura! Lorena vai ajudar nos planos que tenho pra mim.

 

— Eu te odeio, Tom Riddle! – ela puxou a varinha e tentou lançar um feitiço contra ele, mas ele a repeliu só com o pensamento antes mesmo de ela o atacar.

 

— Olhe, Mariana, para o seu próprio bem, ordeno que esqueça o que aconteceu e nenhuma palavra sobre isso será dita, Lorena nunca saberá ou você se arrependerá do dia que conheceu Tom Riddle!

 

Dito isso, ele se virou e foi em direção à floresta abandonada enquanto Mariana chorava e podia jurar que vira os olhos dele ficarem vermelhos durante a ameaça. Ele gostava de entrar na floresta , encontrar e matar bichos por pura diversão.
Voltou pela manhã, era domingo e ele poderia passar o dia inteiro dormindo, mas quando entrou na sala comunal da Sonserina, viu Peterson, um de seus sádicos “amigos” usando um feitiço de tortura que causava a sensação de sentir espinhos entrarem por baixo da unha que Riddle mesmo inventara e ensinara a ele e a outros amigos que também ficavam fascinados com o talento de Tom para as artes das trevas, afinal, Tom era bom em tudo. Quando viu o garoto ser torturado, Tom contemplou a cena satisfeito antes de reprimir Peterson, afinal deveria passar a imagem de monitor dedicado e preocupado com os alunos.

 

— Peterson, venha. Quero falar com você.

 

Peterson obedeceu enquanto o garotinho subia correndo para o dormitório.

 

— Mariana Marinoli! Uma sangue ruim que eu até tive prazer de conhecer – disse maliciosamente ao que Peterson não entendeu – mas está me causando aborrecimento. Ela tem um rammster que gosta muito, então eu queria que você abreviasse a vida do bichinho para ela se lembrar do que acontece quando levanta a varinha para quem não deveria.

 

— Ela levantou uma varinha pro senhor? Posso abreviar a vida dela despejando um veneno no suco de abóbora dela, milorde. Sei onde conseguir um bem potente. – disse Peterson

 

— Não, ela viverá. Só quero mesmo dar um aviso a ela. - respondeu Tom  – o rato morrerá essa noite, garanta isso pra mim.

 

— Sim senhor! - respondeu Peterson obedientemente.

 

Pra quem ainda nem se anunciou para o mundo, estou bastante bem. Quantos servos eu terei quando for um Lorde de respeito e experiente nas artes das trevas?
Esses pensamentos eram as únicas coisas que tornavam a vida suportável em Hogwarts. Chegaria o dia em que Tom iria decidir quem vivia e quem morria, e nunca mais ninguém se atreveria a levantar a varinha pra ele. Vermes como Mariana seriam liquidados e tudo o que restaria seria um exército, um mundo pra governar e um nome que todos teriam medo até de pronunciar.


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