Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 28
O quase pedido e a possível mudança


Notas iniciais do capítulo

O capítulo da véspera de natal!
Quero desejar um feliz natal a todos que favoritaram ou que estão acompanhando a história. Fico muito feliz em saber que alguém acha interessante as coisas que eu escrevo! De verdade mesmo!
Mas, esse capítulo vai dedicado diretamente a Synyster que se mostra sempre presente ao me presentear com os seus comentários e por gostar tanto do Tom quanto eu, ambas sabemos que ele apenas é um garoto mal compreendido. Obrigada de verdade. ❤
Agora vamos a capítulo!



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As aulas começaram já em um ritmo intenso. Felizmente para Lorena e Tom, a maioria das aulas da Grifinória e da Sonserina eram juntas o que queria dizer que pelo menos durante as aulas estariam juntos. Nos intervalos, Lorena se dividia entre estudar, ficar com as amigas e estudar magia negra com Tom porque prometera aprendê-la com ele, e por mais assutador que possa parecer, Lorena era excepcionalmente talentosa, o que fez com que ela conquistasse o respeito e talvez a amizade dos amigos de Tom, exceto de Biancah que se recusava a admiti-la no grupo.

— Sabe, Lorena, acho que terei sérios problemas com você no futuro – disse Tom – enquanto treinava magia negra com Lorena, à sós, na sala precisa.

— Ah, é? E por que? – perguntou Lorena dando um beijo no rosto dele.
— Você é boa nas artes das trevas... vai que um dia decide competir comigo? E se isso acontecer, eu lamentarei muito ter que matá-la. – ele disse sério, mas logo a abraçou ao ver a cor sumir do rosto dela pela última frase dita – tá na hora de escolhermos alguém pra você praticar. Quem é a pessoa que você mais odeia nessa escola?

— Biancah! – disse sem pensar

— Mas ela é uma das nossas, escolha outro.

— Bom, a próxima que eu vir dando em cima de você descaradamente! – respondeu Lorena o que fez Tom rir de verdade.

— você fica uma graça com ciúmes. - ele respondeu - Bom, então escolha qualquer uma porque eu sou absolutamente irresistível! – disse convencido, beijando Lorena logo em seguida pra ela não ter tempo de repreende-lo. – venha! Tá na hora de voltarmos!

Uma coisa que Lorena nunca havia comentado com Juliene era o que fazia quando estava à sós com Tom por medo do possível julgamento da amiga. Acontecia que apesar de também ser trouxa, Lorena estava se afeiçoando às artes das trevas mesmo sabendo que no futuro, Tom poderia se transformar em alguém maligno e perverso já que era o que tudo indicava. Ela tinha prometido a si mesma que tentaria salvá-lo desse destino, mas a verdade é que já não estava se esforçando tanto por isso. Para completar, sempre que encontrava Dumbledore nas aulas ou nos corredores, ela sentia o olhar do professor pairar sobre ela de uma maneira estranha, de como soubesse de alguma coisa e quisesse alertá-la para parar, agora ela entendia como Tom se sentia perto do professor.
Por outro lado, agora que ela Tom eram monitores chefe, eles ganharam o benefício de ter um quarto só pra eles o que contribuía para que ele pudesse melhor esconder seus livros de magia das trevas, além de solicitar a companhia de Lorena para dormir com ele quase todas as noites. Ele sabia que tinha que deixá-la porque ela nunca iria querer ser uma lady das trevas e porque ela o atrapalhava de certa forma, apesar de ter se mostrado muito prestativa durante o treinamento dos futuros comensais da morte, mas ele sempre adiava a separação. Tinha se acostumado a ficar com ela.

— Amor, largue esse livro e venha dormir... – chamava Lorena enquanto Tom lia um livro de magia negra que havia comprado durante as férias

— Já vou, só tenho mais duas páginas para terminar... – ele respondeu

— Termina amanhã, não quero dormir sem você... – ela disse fazendo beicinho.

— Tudo bem, mas me responde uma pergunta antes? – ele perguntou

— Sempre, meu amor.

— Você me ama?

— Mas é claro que sim, vivo lhe dizendo isso o tempo todo! – disse Lorena olhando-o com mais atenção

— O suficiente pra viver uma vida toda comigo ou aceitar as minhas escolhas?

— Se quer dizer as artes das trevas, não vou negar que elas me incomodam, mas sim, o suficiente para passar a vida inteira com você. Mas por que isso agora? – ela perguntou desconfiada

— Por nada, era só uma curiosidade. Vamos dormir. – ele respondeu enquanto fechava o livro e ia se deitar ao lado dela, puxando-a para um abraço e beijando a testa dela ternamente em seguida – Boa noite, Milady

— Milady? – Lorena perguntou rindo – eu gostei. Boa noite, milorde, meu lorde.

Tom fechou os olhos, mas não dormiu. Por um momento, quase cometera o erro de pedi-la em casamento. A verdade é que sempre foi tão sozinho que estava começando a se habituar a tê-la sempre ali para afastá-lo da mais completa solidão. Então teve uma ideia para não precisar deixá-la: se engenharia ao máximo para persuadi-la a apoiá-lo. Agora que ela fazia parte das reuniões dele, ele poderia forçá-la a fazer coisas até que ela estivesse tão maculada quanto ele e talvez aceitasse viver como ele, pois pensando bem, seria bom ter um suplente para comandar o seu exército quando ele não estivesse. Então ele decidiu: faria-a odiar sua origem, abandonar seu próprio nome e ser tão maligna quanto ele.
Após ter uma visão de Lorena matando os pais da mesma forma que ele matara seu pai e avós fez com que o garoto dormisse com um sorriso no rosto.
O dia amanheceu chuvoso e muito frio, o que era ruim para Lorena porque não levara roupa de frio para ir dormir com Tom, e como acordaram arrasados, não daria tempo de ela ir até a torre da Grifinória em busca de uma roupa quentinha.

— Usa esse casaco aqui, Lorena. – disse Tom enquanto jogava um casaco da Sonserina de quando ele estava ainda no segundo ano – acho que serve em você, além do que sempre tive o desejo de saber como você seria se fosse da Sonserina...

— Como vou aparecer com isso lá em baixo? Eu queria sumir... - dizia ela se referindo ao casaco

Isso, minha querida, é o que vai te esquentar no momento, depois você pode ir até a torre da Grifinória no intervalo pra por as roupas horrorosas da sua casa...

— Elas não são horrorosas! – protestou Lorena.

— Mas é claro que são, á propósito, temos o último tempo livre. Que tal praticarmos um pouco? Aposto que nunca lançou uma maldição da morte!
Lorena congelou ao ouvir aquilo. Nunca tinha se imaginado matando qualquer coisa viva que seja.

— É claro que nunca usei... você já matou, Tom? – ela perguntou com medo da resposta

— Já sim. – ele respondeu com uma voz tranquila enquanto amarrava um cachecol no pescoço

— É sério, Tom, já matou? – perguntou ainda não acreditando

— E eu sou de brincadeira? É verdade que já matei... alguns animais da floresta proibida enquanto eu treinava algum feitiço.

— E pessoas? – agora a aflição estava nítida em sua voz

— E se eu tiver? Mudaria algo entre nós? – agora ele a olhava fixamente

— Não... não mudaria, Tom. Já matou? – ela mentiu

— Sim. – respondeu despreocupadamente.

Embora soubesse que era óbvio que mudaria algo entre eles, se ele queria transformá-la em alguém tão perversa como ele, teria que se revelar aos poucos. Ele viu a cor abandonar o rosto de Lorena, mas ele sabia que poderia contornar a situação, mas agora estavam atrasados.

— Vamos então? – ele disse enquanto estendia a mão, e ela a pegou em silêncio


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