Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 2
Não pronuncie o meu nome


Notas iniciais do capítulo

"Tudo que faço é pra mim
Até a bondade que ofereço
Fui evoluindo assim
Pra conseguir o que mereço - Mondo Muderno, Jay Vaquer"



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A aula de transfiguração correra tão bem quanto de costume. Riddle foi o único que conseguiu transfigurar uma xícara em um macaquinho, sendo agraciado com 30 pontos para a Sonserina, e só pra provar ainda mais seu talento, transformou o macaquinho em um enorme gorila antes de fazê-lo voltar a ser uma xícara de novo, o que rendeu mais 30 pontos para a Sonserina.

 

— Excelente, senhor Riddle, és excepcional! – parabenizou o professor. – Sabe, tenho muita curiosidade em saber o que fará após terminar a escola! Você conseguiu 9 NOMs, mas ainda não manifestou nenhuma preferência. Seja la o que escolher, será brilhante, brilhante!

 

— Obrigado, professor. – disse Tom tentando parecer  humildade – na verdade só quero ter uma vida tranquila quando eu sair daqui.

 

Era verdade o que ele dizia. Tom queria uma vida tranquila. A vida seria tranquila quando ele conquistasse o mundo bruxo e não tivesse nada pra fazer a não ser mandar algum servo cumprir alguma ordem sua. Ele não sabia que governo faria, mas ele seria lembrado como o maior bruxo de todos os tempos, até derrotaria Dumbledore, e falando nele...
Tom o encontrou assim que saiu da aula de transfiguração.

 

— Tom, queria dar uma palavrinha com você. – disse bondosamente o professor.

 

— Claro, Professor, estou às ordens. – respondeu o garoto.

 

— Queria dizer que a antiga diretora do orfanato trouxa de onde você vem se aposentou, e agora você terá de escrever uma carta a ela pedindo que ela autorizasse sua ida a Hogsmeade e tudo mais...

 

— Aaah, tudo bem. Farei isso agora e mandarei a carta por uma coruja, o senhor me autoriza a pegar alguma da escola emprestada?

 

— Claro que sim, Tom nem precisa pedir. – respondeu o professor enquanto analisava o garoto.

 

— Bom, então eu vou indo. Tenho aulas de poções daqui a pouco e não quero me atrasar.

 

— Espero que seja sempre esse bom garoto que aparenta ser, Tom.

 

Tom Riddle engoliu em seco e se afastou. Sabia que Dumbledore jogara uma indireta para dizer que estava de olho nele. Tom sabia que professor nunca engoliu a história de que foi Hagrid que abriu a câmara secreta. Mas, isso não importava, tudo estava resolvido e Dumbledore não tinha provas contra ele.
Após mandar a coruja e assistir a aula de Poções, Tom voltou a sala comunal da Sonserina e se sentou para fazer os deveres. À essa altura a noite já cairá.

 

— Rosier! – Tom gritou para o colega que estava conversando com Highston – chega aqui.

 

Rosier foi obedientemente.

 

— Sabe, preciso que leve esse bilhete à Lorena Thompson, Samuel Mustafá e a Clarice Kahli sem demora. Va de uma vez para não esquecer.

 

Rosier fez uma careta.

 

— Só por você que irei contactar estes sangue ruins, Lorde Voldemort – ele disse o nome baixo para ninguém escutar.

 

— Cuidado com o que diz e com a altura que diz, Rosier. – repreendeu Tom olhando para os lados para ter certeza de que ninguém escutava – leve sem demora, vá.

 

— Rosier fez uma breve reverência sobre o olhar frio de Tom Riddle e saiu rumo à sua missão.

 

— Você sabia dos boatos, Tom? – Biancah Francis, uma Sonserina sangue puro que também era apaixonada por Tom se aproximou.

 

— Que boatos, Biancah? – perguntou o garoto sem tirar os olhos dos livros.

 

— Vai ter um baile esse ano aqui. Fazem isso a cada 5 anos. Você já sabe quem vai levar? – perguntou a garota esperançosa.

 

— Eu não sei nem se eu vou. Tenho muito o que fazer... – respondeu Tom educadamente.

 

— Caso mude de ideia, saiba que eu adoraria ir ao baile com você! – disse a garota que já era hábito dar em cima de Tom. – Compraria o melhor vestido se você me convidasse.

 

— Qualquer coisa eu te aviso, se eu mudar de ideia. – rebateu Tom. – eu não quero ser desagradável, Biancah, mas eu tenho esses deveres pra terminar. Amanhã terei muito prazer em falar sobre o baile com você. – ele olhou para a garota pela primeira vez.

 

— Claro que sim, quando quiser, Tom.  Estou te chamando de Tom contrariada porque não posso dizer o outro nome sem chamar a atenção.– ela respondeu soltando um suspiro. Era burra demais pra perceber que ele não tinha interesse em falar sobre baile com ela, só queria mesmo que ela fosse embora. Ele com certeza não iria ao baile, mas se mudasse de ideia, só teria uma garota que gostaria de convidar, mas ela era trouxa.

 

— E continue assim, Biancah. Não quero que gente como Dumbledore me faça perguntas que eu não quero responder - retrucou o garoto voltando-se para o livro.

 

— Claro, Tom. - ela saiu após dar o último suspiro.

Aos poucos a sala comunal da Sonserina ia se esvaziando, mas Tom continuava lá, mas agora estava lendo um livro que conseguira pegar na sessão reservada graças a autorização de Horacio Slughorn, um professor que nunca dizia não a Tom. O livro era “Como atacar antes de ser atacado” e Tom havia o achado muito útil. Estudava alguns feitiços que planejava praticar na sala precisa no dia seguinte. Ele tinha que saber o máximo de coisas que conseguisse porque no próximo ano iria se formar e sairia em busca pelo poder que tanto sonhara.
Às 2:00 da manha, agora com a sala comunal totalmente vazia, Tom decidiu que era hora de dormir e não demorou muito a adormecer quando deitara em sua cama. Minutos depois já estava sonhando. Sonhava com um lugar amplo onde se encontrava uma mesa ampla com vários lugares. Ele estava sentado na ponta da mesa e os outros lugares estavam todos ocupados por bruxos que ele não conhecia, mas que o chamavam de Lorde Voldemort.
Acordou na manhã seguinte satisfeito com o sonho que tivera, e seu bom humor era tanto que a certeza de que o dia seria bom era grande.


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Notas finais do capítulo

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