Jovem Tom Riddle escrita por Milahr
Notas iniciais do capítulo
Foooortes emoções!
Alguns minutos após às 18:00, Lorena entrava na sala de Slughorn e Tom já estava lá, lindo como sempre e sentado em cima da mesma de Slughorn enquanto girava a varinha nos dedos com o olhar fixo na porta, esperando Lorena impacientemente por Lorena. A vontade dela era a de correr até ele, beija-lo, dizer que ainda o amava e que sentia falta dele, mas ao invés disso, ela entrou em silêncio, só abrindo a boca para dizer um boa noite a ele.
— Boa noite, senhorita, está atrasada. Como sabe, o professor Slughorn me pediu para ajudá-la em poções e aqui estou para isso. Quanto mais cedo começarmos, mais rápido acabamos. – disse enquanto descia da mesa – agora abra o seu livro na página 315. Você fará a poção do morto vivo pra mim e eu farei algumas correções se precisar. – ele disse isso tudo mecanicamente e com frieza.
Sem responder, ela fez tudo o que ele pediu. Começou a fazer a poção com perfeição e Tom não teve muita correção a fazer já que ela trabalhava muito bem, as únicas vezes que ela cometeu deslizes foi quando sentia o olhar de dele fixo nela.
Já passava umn pouco das 20:00 quando Lorena terminou o preparo da poção e Tom a recolheu num frasco para levar para Slughorn corrigir.
— Acho que então acabamos. Acho que na semana que vem teremos outra aula. Boa noite.
— Tom... – ela chamou quando ele já estava prestes a sair, e ele parou na porta sem se virar pra ela. – Nada... eu só... queria saber como você está.
— Como acha que estou? – disse sem se virar pra olhá-la – Eu estou muito bem.
— Ah, fico feliz então... – ela disse com os olhos lacrimejados.
O choro dela veio logo em seguida e ele se virou quando ouviu a garota chorar. Ficou observando durante alguns segundos antes de dizer:
— Não precisava ter sido assim. Você podia ter me escutado ou a Kim, mas você preferiu virar as costas como se eu tivesse feito algo muito grave. Você sabia, Lorena, sabia e parecia concordar. Não entendo o que se passou, mas eu não vou ficar andando atrás de você esperando a sua boa vontade comigo.
— Tom, eu não imaginava que era daquele jeito. – falavam em códigos para que ninguém que passasse por ali entendesse sobre o que se referiam – quando você me contou, parecia interessante, agora é assustador... eu fiquei apavorada.
— Eu disse que não tinha o que temer e ainda assim você preferiu agir da maneira que agiu – ele suspirou impaciente – ao menos é confiável. Esperei o professor Dumbledore vir me indagar, mas ele nunca veio o que prova que você nunca contou a ele.
— Eu prometi que não contaria...
— Você me prometeu muitas coisas, Lorena, mas não cumpriu todas. Você se recusa a me chamar pelo nome que escolhi.
— Tom... – ela disse já entregue as lágrimas – senti tanto a sua falta...
— Também senti a sua, mas há coisas maiores em jogo. Vamos, temos um corredor pra partrulhar. – disse frio e ríspido ao sair da sala.
Lorena chorou ainda mais alto, ficou um tempo ali até voltar aos corredores para fazer a ronda habitual.
— Lorena, estava chorando? – perguntou Brian que também era monitor da Grifinória – Foi Riddle?
— Não, acho que só estou ficando gripada... – ela mentiu
— Sabe, Lorena. Sempre gostei de Você, mas nunca tive coragem de chegar porque via seus olhares para o Riddle, e quando começaram a namorar então, eu quase desisti de você... – confessou o garoto – mas agora parece que terminaram e eu não vou mais perder tempo. Fica comigo? – falou já partindo pra roubar um beijo de Lorena.
Ela tentou se desvencilhar, mas Brian a encurralou contra a parede tornando a sua fuga impossível.
— Brian, me solta...
— Aquele Riddle é medonho, o que viu nele, Lorena? – disse enquanto agarrava a garota à força – venha que eu vou te fazer esquecê-lo.
Brian encurralou Lorena tão forte na parede que ela não conseguia pegar a varinha. Ela começou a se desesperar quando sentiu as mãos do garoto tentarem levantar as vestes dela
— Brian me...
Antes que pudesse dizer algo, viu um clarão indo em direção a eles, e Brian, instantaneamente, caiu no chão se contorcendo de dor com os gritos ecoando pelo corredor. Quando Lorena levantou o olhar pra ver o que tinha acontecido, encontrou Riddle com a varinha apontada para Brian após lançar a maldição cruciatus sobre o garoto e a murmurrar alguns outros feitiços sobre o garoto, muitos dos quais ela nunca tinha ouvido falar. Apesar se grata, Lorena se assustou a perceber que os olhos de Tom possuíam um estranho brilho vermelho.
— Avada K...
— Tom, não! – gritou Lorena se jogando na frente do garoto e abaixando a varinha dele.
— Eu disse que mataria quem encostasse a mão em você, saia da minha frente! – disse o garoto enfurecido.
— O que significa isso? – perguntou a diretora da casa ao se deparar com a cena.
— Ele estava agarrando Lorena à força, e teria conseguido mais do que uns beijos se eu não tivesse chegado! – vociferou Tom
— Isso é verdade, Thompson? – perguntou a diretora.
— Sim, professora.
— Riddle, leve Thompson até a minha sala e me esperem lá, eu vou levar este aqui à enfermaria e vou buscar o professor Slughorn... – disse a diretora.
Lorena e Tom obedeceram sem questionar, mas sem conseguir se controlar, ela abraçou Riddle e juntos seguiram abraçados para a sala que professora designara.
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