Intrusos em Hogwarts escrita por Ella Poetry


Capítulo 6
Capítulo 6 - A profecia


Notas iniciais do capítulo

Aaaaaaaaaaaaaaa vocês devem me odiar!
Desculpaaaa! É sério, eu senti muita falta de vocês!
Eu sei que faz quase um ano, mas agora eu realmente engajei na história e prometo nunca mais abandonar vocês!
Quero agradecer muito a todos que comentaram no ultimo capitulo, vocês são maravilhosos! E principalmente agradecer a Blue Black por ter me pertubado no chat (do melhor jeito possivel) e não me deixado desistir dessa história!
Eu amo vocês! Por favor, não desistam de mim!
Sem mais delongas, sei que estão aqui pra ler o capitulo que estou devendo há quase um ano, então está aqui.
Beijinhooos!!!!



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—Se o que o Chapéu Seletor estiver certo... – Minerva hesita e então respira fundo, erguendo a cabeça – Vocês são os fundadores do nosso colégio!

Os quatro irmãos se olham confusos demais para falar alguma coisa.

—Mas como isso é possível? Os fundadores estão mortos há uns mil anos! – Hermione fala tentando ser plausível

—Essa é a questão. Isso nunca aconteceu antes. Ou aconteceu? – o vice-diretor, Neville, pergunta.

—Bom... Há uma lenda antiga que ronda o colégio. Uma lenda passada de geração em geração. Quando eu estudei aqui, os alunos do sétimo ano a escreveram em um pergaminho que circulou muito. A ultima vez que soube dele, Dumbledore havia colado ela no seu exemplar de “Os contos de Beadle, o bardo.” – Minerva diz pensando um pouco e coçando os cabelos brancos.

—Sim! Sim! É claro! Faz tanto tempo que não o leio que havia esquecido, mas sim! – Hermione diz e começa a procurar algo em sua bolsa

—Claro, Dumbledore deu seu exemplar para Hermione! – Harry exclama vendo a amiga tirar um livro pequeno e surrado da bolsa

Os irmãos Pevensie

Certo, encontrei - Hermione ajeita o livro e lê - Nem a morte consegue afastar os criadores de sua criação. Quando os fundadores morreram, não foram embora. Não. Sua alma corre por dentro dessas paredes, procurando o aluno certo que tenha o que é necessário para merecê-los. De cem em cem anos os fundadores retornarão. Deverão andar pelos corredores como um de nós! Deverão ser tratados como um de nós. Afinal, eles serão um de nós. O que estiver errado, consertarão. E no momento certo, partirão.

Todos se encaram pasmos com o que acabaram de ouvir. Será que aquilo era verdade?

Isso foi bizarro! - Rony diz quebrando o silêncio

—O que acha Ministra? - Minerva pergunta

—Bom, não há fundamentação teórica aqui, isso pode... - Hermione começa, mas é cortada por Harry

—Isso pode ser apenas uma lenda idiota que alunos criaram pra se divertir. Alunos que podem muito bem ser como Fred e Jorge, ou como o Malfoy!

—Harry... - Gina tenta intervir, enquanto todos olham para o canto da sala

—Eu não acreditaria em um papel manuscrito colado em um livro nem mesmo se o próprio Dumbledore aparecesse aqui!

—É uma pena, tive que percorrer um caminho tão longo para não ser bem vindo aqui! - a voz seria reconhecida em qualquer lugar. Harry olha para trás incrédulo quando vê o velho barbudo com seus óculos meia lua parado perto da lareira. As quatro crianças olham com um misto de estranheza e reconhecimento.

—Dumbledore? - Harry pergunta atônito

—Olá Harry! – A imagem pálida e cintilante dele sorri terno enquanto olha para o menino – Veja o quanto você cresceu! Se tornou um homem!

—Eu... – Harry começa, mas a surpresa dos outros cresce

—Dumbledore? – Todos na sala perguntam o olhando tão atônitos quanto.

—Tem mais gente do que eu esperava. Olá a todos, é um prazer rever a todos. Infelizmente as circunstancias não são boas e eu não posso demorar. – Ele diz e todos o encaram calados enquanto ele se vira para as quatro crianças -  Bem vindos, filhos de Adão e bem vindas, filhas de Eva.

—Dumbledore... Eu não entendo. O que fazes aqui? – Minerva pergunta tomando a frente

—Uma ameaça se aproxima. Uma ameaça tão grande quanto Voldemort, me atrevo a dizer – Dumbledore pronuncia as palavras com extrema delicadeza, mesmo assim, tantos anos depois, um arrepio percorre a sala.

—E o que de tão ruim poderia ser! Tem a ver com esses intrusos? – Harry perguntam encarando as quatro crianças, mas elas pareciam tão perdidas quanto ele.

Os quatro Pevensie se encaravam absorvendo cada palavra. Ninguém se atrevia se pronunciar.

—Há em outro mundo, uma feiticeira tão poderosa quanto aquele que já assombrou o mundo bruxo. Uma feiticeira com poderes de gelo e coração tão frio quanto. – Dumbledore continua – Seu nome é Jadis!

—E eles a trouxeram para cá? – Rony pergunta, falando pela primeira vez

—Pelo contrário. Eles são a sua salvação. – Dumbledore diz e o silencio se instaura novamente.

A primeira sensação que passa entre eles é a descrença. Eram apenas crianças. Mas então se lembram de tudo que fizeram, todos que derrotaram e tudo que enfrentaram desde seus onze anos. Então um sentimento de confiança começa a ser criado. Porem Harry ainda não entende uma coisa.

—Dumbledore, nós já lidamos com coisa pior. Porque as trouxe?

—Porque elas já derrotaram a Feiticeira Branca uma vez. E sei que podem fazer de novo. Mas não sozinhos! – Dumbledore responde

—E por que não? Conseguimos uma vez, faríamos isso facilmente. Ainda mais que temos Caspian e... – Pedro começa a falar, porem Dumbledore o corta.

—Caspian sumiu. E, além disso, dessa vez Jadis tem uma arma que a torna mais perigosa do que nunca!

—E o que seria? – Edmundo pergunta ficando ao lado do irmão.

—Uma horcrux de Voldemort! Bom. Uma tentativa dela.

Todos os bruxos da sala se encaram com um mesmo medo em comum. Será que Lorde Voldemort poderia retornar? Mas... Depois de tudo?

—Isso é impossível! Destruímos todas as horcrux! – Harry diz com a voz vacilante e Dumbledore se vira para ele quando explica a história.

—Voldemort não teve sucesso em todas as horcrux que tentou fazer. E uma delas, era um cajado de prata, com uma cobra em cima. Ficou famoso no século passado por ser a joia da coroa do mundo trouxa. Mas ele não teve sucesso em seu feito e acabou quase perdendo uma parte da alma no processo. Isso não significa que não o tenha impregnado de magia negra. Magia que poderia ser passada para o próximo bruxo que o segurasse. Ou no caso...

—Uma feiticeira! – Susana é quem diz, conseguindo os olhares de todos e encolhendo os ombros.

—Correto Susana. – Dumbledore diz com uma feição preocupada por trás dos óculos meia-lua – E ela obteve o cajado. Conseguiu se reerguer. Ainda não descobri como. Mas há soldados que procuram as resposta, assim como procuram Caspian.

Os quatro irmãos se olham, pensando se devem falar ou não, travam uma batalha silenciosa de olhares e por fim, Lucia decide contar.

—Caspian está... – ela começa, mas Susana lhe da um beliscão que faz a garota ir para trás alisando o braço e olhando irritada para Susana, mesmo que ninguém perceba.

—Perdido! Caspian está perdido, isso é terrível! Você tem que encontra-lo! – Susana diz para Dumbledore, sentindo uma inexplicável confiança naquele velho senhor

—Eu irei dar o meu máximo para encontra-lo. Enquanto isso, preciso que todos prestem atenção ao... – a figura dele estremece – Essa não, eu tenho pouco tempo.

—Diga Dumbledore, o que devemos fazer! – Hermione pede ficando preocupada.

Como ministra da magia ela sabia que uma grande ameaça iria acarretar em uma batalha imensa e ela não tinha espaço na memoria para novos acontecimentos trágicos de novo.

—Bem, o que posso dizer a vocês é que a lenda é real. A que eu colei no livro, pois sabia que precisaria dela. Esses jovens que estão aqui tem dentro de si um resquício de nossos fundadores.  – Dumbledore diz e todos encaram os quatro

Dumbledore então saca a varinha e balança. De repente os quatro Pevensies se transformam. Pedro não está mais com suas calças marrons e colete de veludo, Susana não está mais em seu vestido com caimento perfeito e sua boina, Edmundo não estava mais com a calça preta e a camisa de gola, assim como Lucia havia abandonado o vestido simples com o casaco. Ambos agora usavam as tradicionais vestes de Hogwarts. Cada um estava com o brasão de uma casa diferente e assim que a magia para, um brilho em seus rostos surgem, como se acabassem de mergulhar em uma penseira.

 _Agora eles se lembram. – Dumbledore diz guardando a varinha e Hermione da um passo a frente

—Com licença, vocês sabem onde estão? – ela pergunta tentando ser delicada

—Ora, o seu lar sempre será seu, não importa para quão longe dele você vá, ou quanto tempo demore para voltar. – Edmundo diz pomposo indo a frente com um brilho verde nos olhos, então de repente ele some e Edmundo volta a si – Eu... Eu não sei o que aconteceu!

—Os fundadores estão dentro deles! – Minerva exclama surpresa

—E agora é seu dever garantir que as palavras da profecia serão cumpridas. Deverão andar pelos corredores como um de nós! Deverão ser tratados como um de nós. Afinal, eles serão um de nós. O que estiver errado, consertarão. E no momento certo, partirão. Tratem-nos, como alunos normais. Deixem que os quatro cuidem do resto. –Dumbledore diz diretamente para Minerva

—Então quer que eu deixe os quatro aqui. Que estudem aqui. É isso? – Ela pergunta incrédula

—Exato. E quando a ameaça chegar, eles saberão o que fazer. – Dumbledore diz

—Essa é a pior ideia que eu já ouvi... – Harry diz e passa a mão no cabelo – Mas eu confio em você!

—Confiamos. Todos confiamos em você, Dumbledore! – Hermione diz e todos assentem. Até mesmo Minerva.

—E quem disse que nós confiamos em você? – Pedro pergunta tomando a frente dos irmãos – Quem disse que queremos fazer parte de tudo isso?

—Rei Pedro, o magnífico. Filho de Adão. Toda a sua trajetória por Nárnia não o fez acreditar em destino? – Dumbledore pergunta olhando Pedro e levando todas as atenções para ele.

Então Lúcia da alguns passos à frente olhando a figura de Dumbledore. Ela o estuda e então sorri.

— No seu mundo tenho outro nome, você precisa aprender a me reconhecer lá... – Lucia começa dizendo

—Se me conheceram em Nárnia, vão me reconhecer em seu mundo. – Dumbledore completa

—ASLAM! – Lúcia grita e abraça o homem

A figura de Dumbledore tremula várias vezes, então se transforma em um enorme Leão.

—Olá Lúcia! – o leão diz e a abraça de seu próprio jeito

—Aslam! – os irmãos de Lucia exclamam juntos

—Confiam em mim? – Aslam pergunta com sua figura tremulando

—Sim! – Lucia diz rapidamente e seus irmãos concordam

—Então tenho certeza que farão o que for necessário para cumprirem a profecia.

—Sim! Nós faremos, mas Aslam... – Lucia começa

Mas é tarde demais. A imagem dele desaparece deixando uma pequena nevoa branca se perdendo na sala. Todos ali se encaram e Minerva é a primeira a se pronunciar.

—Meu nome é Minerva McGonagall. Eu sou a diretora daqui. Se Dumbledore disse que devemos cumprir a profecia, então é o que devemos fazer.

Todos concordam e as crianças olham para ela, sendo Susana a perguntar

—Bem... E agora?

—Agora? – ela responde e abre um sorriso – Bem vindos a Hogwarts!  


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Aaaaaaaa espero que sim! Vejo vocês no próximo capitulo que juro juradinho que não vai demorar!
Beijos seus lindos!!!



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