Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 8
Chapter #8




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Às coisas na faculdade estavam um pouco difíceis, minhas notas em algumas matérias estavam baixas, não tanto, mas em relação ao último semestre elas estavam piores. Eu tentei não me preocupar, o que foi impossível. Psicologia sempre foi o meu sonho, desde que aprendi a diferenciar entre uma profissão a outra. Eu mantive o foco nos estudos, fiz o vestibular e consegui passar.

Pensei que o valor das mensalidades seriam a causa da minha desistência, mas eu me mantive forte, trabalhando em empregos terríveis e aceitando a ajuda do meu pai. E então surgiu uma oportunidade única, ser babá dos filhos de um publicitário renomado e viúvo. E além de conseguir pagar minhas mensalidades na faculdade também poderia ajudar meu pai com o tratamento da minha mãe. Estava tudo indo tão bem.

Não existe hipótese alguma de eu largar a faculdade e muito menos de pedir demissão, não estou nesse trabalho apenas pelo dinheiro, me apeguei de verdade aos meninos. Preciso me certificar todos os dias de que estão bem. Não posso escolher uma ou outra, então preciso pensar em uma maneira de conciliar as duas coisas.

— Hey, gata. — disse Matheus sentando-se ao meu lado. Emily estava junto com ele e me cumprimentou com um sorriso encantador. — Você parece tão cansada.

Suspirei. Já está ficando visível.  

Desde o dia em que nos encontramos no estacionamento da faculdade e combinamos de nos encontrar no refeitório, Matheus, Emily e eu continuamos nos encontrando no refeitório no intervalo. Eles são amáveis e divertidos, gosto da companhia de ambos. Matheus é o mais extrovertido, ele não tem papas na língua, diferente de Emily, que às vezes parece uma garota criada na roça, mas ela tem um jeito espontâneo — parecido com o jeitinho da Jen —, que adoro.

— Matheus tem razão, e olha que é difícil eu concordar com essa bixa louca. — acrescentou Emily. Esbocei um sorriso fraco.

— Pensei que conseguiria conciliar a faculdade com meu emprego de babá, mas acabei de ver algumas notas que foram lançadas e tive um péssimo resultado em relação aos semestres passados. — respondi. — Eu amo psicologia e amo trabalhar como babá, mas conciliar as duas coisas está sendo difícil.

— Ah meu bem. — Matheus fez um afago no meu ombro. — Vai ficar tudo bem. Eu acho que você precisa relaxar um pouquinho.

— Eu também. — concordou Emily.

— Soltar o esqueleto e beber muito, um porre daqueles que a gente esquece tudo no dia seguinte.  

— E o que você sugere?

— Uma festa. Algo divertido. — segue Matheus. — Que tal a gente ir a uma boate. Amanhã é sábado, estou precisando relaxar também. O que vocês acham?

— Ah, eu topo. — balbuciou Emily, levando uma garfada de salada a boca. — Vai ser divertido.

— E você; Alana? O que acha? — ponderei.

Há muito tempo não tenho uma noite só para minha diversão, apesar de ter passado uma madrugada inteira no bar do Cello, apenas trabalhei, não me diverti, não dancei e não bebi. Foi só uma noite cansativa, sem nenhuma recompensa e olha que nem mencionei o incidente com Eduardo. Ultimamente ando tão focada no trabalho e nos estudos que acabei esquecendo-me de me divertir, soltar a franga de verdade. Realmente preciso dessa noite.

— Ahh, tudo bem. — digo, sorrindo. — Também acho que vai ser divertido.

— EBA! — exclamou Matheus, batendo palmas. — Vai ser demais.

(...)

Era enfim sábado, tudo estava normal, acordei cedo e fui saudada por um banquete feito pela minha melhor amiga. Notei que Jen estava radiante, sorria como uma boba apaixonada. Acho que a relação dela com Caio está evoluindo, enfim minha amiga está se entregando a uma paixão.

— Tenho motivos para achar que sua relação com o Caio está mais adiante do que uma amizade? — Jen que até então estava em frente a pia organizando a louça, girou e me encarou levantando as sobrancelhas. — Não se faça de boba. — bebi um gole do meu café e retomei. — Não sou burra e te conheço há muito tempo. Você não é a santinha virgem que aparenta ser.

Ela me jogou espuma de sabão e fez cara feia. Nem no dia de são nunca desistiria dessa conversa.

— Como estão as coisas entre vocês dois? Vocês já... treparam?

— ALANA!! — exclamou.

— Ah tá, esqueci que você é puritana. — levantei e me servi mais uma xícara de café. — Agora falando sério, como estão as coisas entre vocês?

Ela apertou os lábios em um sorriso sonhador. Eu obtive a resposta no mesmo instante. Não sabia exatamente o que era, mas pelo sorriso da minha amiga as coisas estavam sérias. Tenho quase certeza que eles já treparam.

— Digamos que a gente passou da fase do: Estamos apenas nos conhecendo melhor. — franzi o cenho. — Caio me convidou para visitar o sitio do tio dele no próximo fim de semana.

— Uau, isso é incrível!

— Eu sei, é sim. Incrível demais! — ela exclamou contente.

— Mas então isso quer dizer que vocês já transaram? — Jen me jogou o pano que usava para secar a louça e deu um sorrisinho safado. — Como foi?

— Incrível. — ela sentou-se em uma cadeira e começou a me contar tudo, não os detalhes sórdidos, mas o principal.

Fiquei feliz por minha amiga, ela merece um cara bacana como Caio, ele é muito simpático, generoso e eu sei que ele fará minha amiga muito feliz. Torço muito para eles darem certo.

— Então, o que você vai fazer hoje? — questiona-me, voltando sua atenção para a louça.

— Vou sair com o Matheus e a Emily. — Jen virou novamente, dessa vez me encarando séria e com um olhar psicopata.

— Tenho motivos para sentir ciúmes?

— Nenhum. — levantei e caminhei até ela, segurei seu queixo e lhe dei um beijo estalado na bochecha. — Eu te amo. Você sabe que é a minha alma gêmea. — peguei minha bolsa sobre a cadeira. — Agora vou ir trabalhar.

— Okay. Bom trabalho. — mandei um beijo para Jen e sai.

Um dos seguranças da mansão Ventura abriu o portão para mim, adentrei o local, ainda não me acostumei com a beleza dessa casa, ela parece tão viva e ultimamente os jardins ganharam flores com uma grande diversidade de cores e Eduardo mandou contratar um jardineiro, antes era a dona Júlia que cuidava nas horas livres, e ela quase não tinha tempo.

— Bom dia, Alana. — Naldo me cumprimentou sorrindo.

— Bom dia, Naldo. — o cumprimentei com um sorriso carinhoso nos lábios. — Como estão as coisas hoje?

— Tranquilas.

— Ótimo. — peguei minhas coisas e entrei pela porta dos fundos. Os três estavam ao redor da mesa tomando café. Sem fazer barulho segui para o meu quartinho e larguei minhas coisas lá.

Geralmente coloco o uniforme de babá em casa, mas especialmente hoje eu me atrasei um pouco, então deixei para me trocar agora. Retiro o uniforme da bolsa e visto cada peça. Por que babás precisam usar essas roupas brancas? Eu sempre acabo me sujando toda.

Estava erguendo meus cabelos em um coque quando escutei batidas na porta.

— Entre. — disse eu, terminando de fazer meu coque. Girei e Eduardo estava parado no batente da porta, vestia o paletó e estava com as mãos no bolso da calça. Como pode ser tão bonito? Encarei seus olhos, me perguntando por que ele estava no meu quarto. — O se... digo, você deseja alguma coisa?

Ele olhou a redor, deu alguns passos para dentro e fechou a porta. Senti um arrepio por todo meu corpo. Não sabia o que falar e nem uma maneira de agir que não me fizesse parecer uma pessoa com ossos de gelatina. Senti um frio na barriga quando ele me encarou nos olhos.

— Acho que você não precisa mais ficar nesse quarto. — respondeu. — É muito pequeno e notei que tem uma infiltração no teto. — olhei no canto esquerdo do quarto, realmente ele tinha notado aquela coisa horrenda que já me acostumei. — A Júlia arrumou um dos quarto do andar de cima para você e ele fica perto do quarto dos meninos.

— Você não precisa se incomodar. Estou bem aqui. — argumentei. — Além do mais, seria injusto com os outros funcionários que passam a noite aqui.

— Isso era uma salinha para guardar um monte de coisas sem utilidades. Ele foi desocupado para você e não foi feito reforma alguma. O quarto dos outros empregados são maiores, bem maiores que esse e com uma boa pintura e sem infiltrações. Na verdade eu estava sendo injusto com você.

— Mas já estou acostumada com esse lugar. Não tenho problemas em ficar aqui. E, além do mais, não passo todas as noites na casa, apenas às vezes.

— Céus, como você é teimosa! — exclamou ele. — Alana, por favor, estou te pedindo para ficar no andar de cima, perto dos meus filhos. Por que não confio em mais ninguém além de você e minha mãe para cuidar deles. E ela não pode mudar para cá. — ele se aproximou ainda mais de mim, olhou no fundo dos meus olhos e retomou. — Preciso de você lá em cima, perto deles.

Engoli em seco. Os olhos de Eduardo brilhavam ainda mais devido a pouca luz do quarto. Ele sabia que o meu ponto fraco era os seus filhos. Não recusaria nada que tivesse a ver com os dois.

— Está bem. Fico no andar de cima. — ele sorriu, como se tivesse ganhado um prêmio.

— Vou lhe ajudar a levar as coisas para cima.

...

O meu novo quarto ficava entre dois cômodos, ao lado esquerdo estava o escritório de Eduardo e no direito estava o quarto dos meninos e o pior, na frente, porta com porta ficava o quarto de Eduardo. Eu não precisava me preocupar, são poucas as vezes que preciso passar a noite na mansão e essas poucas noites são as que Eduardo está viajando ou em um evento.

— Eu pedi para darem uma organizada aqui. Mas você decora do seu gosto. — explicou ele, colocando minhas coisas sobre a cama de casal. — Eu preciso ir trabalhar hoje. Espero que goste daqui. — assenti. Eduardo andou até a porta, mas parou antes mesmo de sair do quarto. — Ah!. — exclamou, lembrando-se de algo. — Minha mãe vai passar o dia com vocês. Acho que ela vai querer ir à praia. Eu terei que viajar para uma cidade aqui perto, mas volto hoje mesmo.

— Okay. — balbuciei, lembrando-me do pavor que tenho a praia.

— Até mais, Alana. — então ele saiu.

Olhei ao redor, o quarto era maior e não tinha uma infiltração no canto do teto. A pintura era novinha. Tinha bastante espaço, mas eu deixaria exatamente do jeito que estava, esse lugar está começando a fazer parte de mim e uma hora ou outra Eduardo vai encontrar uma esposa dedicada que irá se dedicar aos meninos e talvez me dará um pé na bunda.

— Alana. — Ronaldo bateu de leve na porta. Olhei para ele. — Temos que ir à casa da avó dos meninos.

— Ah sim. — murmurei. — Eu já estou descendo.

(...)

Os meninos estavam morrendo de saudades da vovó, eles não ficam muito tempo longe dela e Carolina fez uma viajem que durou apenas dois dias, mas para os garotos pareceu um mês inteiro. Quando chegamos a casa dela, ela nos pediu para entrar e esperá-la terminar de arrumar algumas coisas. Os garotos pareciam adorar o cantinho da avó. A casa em nada parecia com a mansão de Eduardo, é pequena, mas super agradável, antiga e bem arrumadinha.

Perto de uma das janelas da sala tinha uma bancada cheia de fotos, muitas dos meninos e algumas de Eduardo, inclusive uma dele com Bruno e Diego e outra do seu casamento. Nanda era tão linda, seu sorriso tão cheio de vida, ela era realmente a alma gêmea de Eduardo e seu sorriso faz qualquer mulher sentir inveja.

— Ela era linda. — Carolina olhava a mesma foto que eu. — Sempre foi uma mulher incrível e quando te vejo é impossível não lembrar-me dela. — Ergui uma das sobrancelhas, sem entende o que Carolina quis dizer. — Oh minha querida, você faz tão bem aos meus meninos.

Olhei para Diego e Bruno brincando no centro do chão da sala. Eles é que me faziam um bem danado.

— Eu adoro os dois. Eles me fazem mais feliz.

— Não estou falando apenas dos dois.

— Senhora. — Ronaldo apareceu na sala. — Já está tudo no carro.

— Ah que bom. — comemorou Carolina. — Então é melhor a gente ir.

Encontramos um espaço na praia, perto de algumas rochas, apesar de ser sábado e o sol estar radiante, a praia não está tão lotada. Os garotos pareciam não ver a hora de entrar na água, mas tanto eu quanto Carolina achamos melhor esperar um pouco.

— Mas a gente quer ir agora. — reclamou Bruno, fazendo biquinho.

— Por que a gente não faz castelos na areia. — sugeri. Eu queria evitar entrar na água. — Posso ajudar vocês dois.

— Está bem. — aceitou Diego. — Vamos Bruno, a Nana vai brincar com a gente.

— Tá bom. — concordou ele depois de um tempo.

— Bom garoto. — falei. — Mas antes é melhor passar protetor.

— Por que o papai não veio com a gente? — Disparou Diego, enquanto passava protetor pelas suas costas. — Ele só fica preso naquela salinha dele, mexendo no computador.

— Seu pai tem trabalho para fazer, Di. — argumentei. — Tenho certeza que ele preferia estar aqui.

— Será que ele não gosta de sair com a gente? — o tom da voz dele cortou meu coração. Pela primeira vez um dos garotos estava demonstrando o quanto sentia falta do pai, e não tinha nada que o consolasse. Então escutei meu lado sentimental.

— Meu Deus, Di. Claro que ele gosta de sair com você, meu amor. Ele só está sem tempo e cheio de trabalho. — comentei, torcendo para que aquilo adiantasse. — Ele ama vocês dois mais do que tudo.

— Hey, vamos logo. — interferiu Bruno, sentando-se na areia com pás e um balde vermelho.

Durante nosso passeio a praia Diego não pediu mais do pai e se entregou a brincadeira. Por algum tempo eu consegui segurá-los na areia brincando de fazer Castelinhos, mas quando eles disseram que não iam mais esperar tive que encarar o mar, porem ficamos na margem, os garotos também sentiam um certo medo, não da água, mas eles diziam que tinham medo do monstro do lago.

Quando disse que monstro do lago não existia, Diego argumentou e falou uma cena inteira do Godzilla, bem a parte que o monstro saí do lago e ataca os banhistas, ele disse que tinha medo do mesmo monstro do filme sair do mar o que foi motivo para todos rirem.

Estava tarde e Carolina queria visitar uma amiga dela. Ronaldo deixou-a em casa e partiu para a mansão. Eduardo ainda não tinha voltado da viagem que disse que faria a uma cidade vizinha. Ajudei os garotos tomarem banho, eles estavam bastante cansados, mas inventaram uma batalha de almofadas e me colocaram no meio.

Quando eles cansaram e pararam de brincar que percebi a bagunça que o quarto estava, teria que organizar todo o quarto, então pedi para Júlia fazer um lanche para os garotos e enquanto eles lanchavam eu organizei toda a bagunça.  No final do meu expediente estava exausta e pensando seriamente em cancelar minha noite com Matheus e Emily.

Entrei no meu novo quarto e vesti minhas roupas normais. Peguei minhas coisas e desci para me juntar aos garotos. Estava descendo o corredor quando escutei os gritos de Bruno, acelerei o passo e me segurei no corrimão para não acabar caindo. Quando entrei na cozinha, Bruno estava no pescoço do pai, sorrindo e com os braços esticados. Por mais preocupante que fosse aquela cena, o sorriso dos dois era a única coisa que eu via.

Eduardo ofegou e mesmo parecendo cansado deu mais uma volta na cozinha para então colocar o garoto no chão. Então ergueu Diego no ar e fez o mesmo. Apesar de Diego ser maior, ele é magro, Eduardo não precisou fazer tanto esforço. Fiquei observando o modo carinhoso como ele tratava os filhos. Já tinha visto diversas cenas parecidas e nunca me cansaria delas.

Por um momento pensei no pai dos meus filhos, se ele seria como Eduardo e se me amaria da forma que ele amou a esposa. Um pensamento tão intenso e feliz rondou minha cabeça e nele estava Eduardo. Eu não queria ter sentimentos pelo meu chefe, viver um clichê, mas tudo estava acontecendo rápido demais. Sentia um sentimento forte e intenso brotando no meu coração.

— Papai, hoje você vai ficar a noite toda no seu escritório? — questionou Diego, fazendo-me afastar meus pensamentos. Prestei atenção em Eduardo que olhava com carinho para os filhos.

— Não. — respondeu. — A gente vai jantar na casa da Cecília.

— Oba! — disseram em coro os pequenos.

— A Nana pode ir com a gente? — opinou Bruno, apontando o dedo indicador para mim. Eduardo me fitou, esboçando um sorriso sútil.

— Se ela não tiver nada mais interessante para fazer e quiser ir. — respondeu ele. E os três me encararam com um brilho enorme de expectativa nos olhos.

Eu até queria sair com os três, passaria muito tempo com eles, mas eu tinha um compromisso e não era certo desmarcar com Matheus e Emily, eles contavam comigo. Olhei para cada um deles e esfreguei uma mão na outra. Senti um aperto no coração, mas fiz o que era certo no momento.

E o certo era manter distância de Eduardo, por mais que doesse meu coração deixar Diego e Bruno decepcionados.

— Eu... Eu tenho um compromisso hoje. Não posso adiar.

A decepção no olhar de Diego e Eduardo ficou bem visível, e quebrou cada pedacinho do meu coração, eu pensei em voltar atrás e dizer que podia sim adiar e que queria passar a noite com eles. Mas não voltei. Bruno ainda era pequeno para entender minha resposta, mas eu tinha certeza que assim que Eduardo explicasse, ele teria a mesma reação.

— Tudo bem. — soltou Eduardo. — Você precisa se divertir também. — eu assenti com a cabeça, grata por sua resposta. — Meninos, eu preciso que vocês subam e tirem o pijama. Diego ajude seu irmão.

Antes de Diego subir com o irmão ele me abraçou forte e Bruno que não estava entendendo nada fez o mesmo, então eles saíram da cozinha e seguiram para o quarto.

— Eu juro que se não tivesse compromisso aceitaria o convite. — expliquei. — Mas algumas pessoas contam comigo.

— Tudo bem, Nana, os meninos entendem. — soltou. — Mas e amanhã? Você vai estar no campeonato de futebol?

— Claro. Eu jamais perderia. — ele sorriu. — É importante para mim também.

— Que bom. — suspirou ele. — Os meninos contam com você.

— E eu vou estar lá. — ele assentiu. — Bom, tenho que ir.

— Okay. — resmungou. — Nos vemos amanhã.

Fiz que sim com a cabeça e segui meu caminho. Eu não podia ter decepcionado eles. Os garotos são tão importantes para mim e não posso negar que Eduardo também é, preocupo-me com os três.  


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