Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 28
Chapter #28


Notas iniciais do capítulo

:D



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É um jantar especial, nada pode dar errado. Enfim estou pronta para revelar para toda minha família que estou namorando, e que meu namorado é ninguém menos do que o meu chefe, Eduardo. Mamãe já sabe e está tão feliz por mim, no entanto, não sei como meu pai e Felipe vão reagir. Sei que com Felipe será mais fácil, já que sou a filha mais velha e dona do meu nariz. Mas com meu pai tudo é imprevisível, ele pode aceitar ou não.

Confesso que estou com um pouco de receio, porém levarei isso adiante, porque acima de tudo sei que papai só quer a minha felicidade. E como já mencionei, sou adulta, tomo minhas próprias decisões, sou dona do meu nariz.

Fico triste porque vovô não estará presente, ele está bem melhor e mesmo assim o médico disse que ele precisa ficar internado por duas semanas para ficar em observação. Mas eu achei uma forma de contar para o meu avô sobre Eduardo. Durante a tarde, Eduardo e eu fomos visitar o meu avô, os meninos ficaram com meu pai na oficina, então a gente aproveitou para ir ao hospital.

Quando contei ao meu avô sobre Eduardo, ele ficou muito feliz, até ameaçou o meu namorado caso futuramente eu tenha o coração partido. Até em uma cama de hospital vovô consegue fazer graça. Fiquei imensamente feliz ao escutar Eduardo prometer para o meu avô que jamais me machucaria. Foi um momento sensacional que me fez gostar ainda mais dele.

Meu avô acabou contando sua história de amor com a minha avó para Eduardo. Sobre como ele a amou e ainda a ama, disse que ela sempre será seu verdadeiro e único amor. E enquanto meu avô falava sobre todos os anos de felicidade ao lado da minha avó a única coisa que senti foi medo, afinal, Não sou o amor da vida de Eduardo, Nanda que é o único e verdadeiro amor dele, eu só sou a pessoa que veio depois.

— Gostei do seu avô. Ele é um cara sensacional. — disse Eduardo. Eu desviei meu olhar da estrada para encará-lo e apenas assenti com a cabeça, então voltei minha atenção para o trânsito. — Aconteceu alguma coisa?

— Não. — respondi. — Por quê?

— Você está quieta demais.

— Só estou dirigindo.

— Não precisa ficar tão calada para dirigir.

Soltei um suspiro longo.

Eduardo havia notado que algo estava errado, mas não preciso dividir o meu medo com ele, no máximo irei escutar que ele gosta de mim, e que eu jamais irei ocupar o lugar de Nanda.

— Só estou preocupada com hoje à noite.

— Vai dar tudo certo. — ele segurou minha mão e levou aos lábios. — Não importa o que seu pai irá achar. Nós nos gostamos e vamos ficar juntos. O resto não importa. Só o que sentimos um pelo outro. - ele me olhou profundamente. - E você pode ter certeza, que se seu pai não aprovar o nosso relacionamento, eu irei fazer de tudo para provar que eu sou o cara certo para a filha dele. 

Encarei Eduardo, suas palavras me deixavam nas nuvens e enchiam meu coração de alegria. Constatei que ele estava certo, não importa o que irá acontecer nesse jantar, nós nos gostamos e vamos ficar juntos. Após as palavras ditas por Eduardo, tentei ficar tranquila e esquecer que ele já teve uma mulher incrível no passado.

— Você está certo. — falei, fazendo-o sorrir e deixar vários beijinhos na minha mão, até o momento que tive que a puxar para engatar a marcha.

Céus, Eduardo me deixa maluca de amor por ele.

(...)

O cardápio do jantar seria lasanha e para beber vinho para os adultos e suco de pêssego para as crianças.

Pedi para mamãe se podíamos jantar na varanda externa, ela é grande, cabe todos, mamãe disse que era uma ótima ideia. Eduardo que foi para a cozinha e isso deixou meu pai curioso e muito desconfiado, ele já sabia que algo estava prestes a acontecer, só não sabia o quê.

Mamãe estava sentada em sua cadeira de balanço enquanto eu e os meninos ajeitávamos a varanda. Havia colocado as luzes de natal nas pilastras que seguravam a cobertura da varanda, nem era natal, era apenas para dar um toque romântico e aconchegante ao local, e talvez seja um certo exagero da minha parte, no entanto, sinto que a ocasião merece. A mesa estava arrumada com camélias, as flores favoritas do jardim da minha mãe e as louças que ela havia ganhado da minha avó de casamento.

Estava tudo perfeito, do jeito que imaginei.

Quando a lasanha ficou pronta, nos sentamos à mesa. Diego e Bruno estavam alheios ao que ia acontecer, eles não faziam a mínima ideia do quanto eu e seu pai estávamos nervosos. Eduardo havia alertado os dois sobre não contar do nosso namoro em nenhum momento e eles haviam entendido, por isso não tocaram no assunto. Minha mãe estava cheia de sorrisinhos, afinal, era a única que sabia e estava mais animada que Eduardo e eu. Felipe estava olhando a todo o momento para o celular, ele digitava algo, suspirava e sorria, deduzi que estava conversando com a namorada. Eduardo estava um pouco nervoso e ansioso. Já meu pai, ele estava muito, muito desconfiado.

— Vocês colocaram a mesa com a louça especial da sua mãe? — ele questionou, franzindo o cenho. — É uma ocasião especial e eu não sei?

Encarei Eduardo por uma fração de segundos e olhei para a minha lasanha.

— Está tão cheirosa. — falei e levei um pedaço à boca. O sabor estava magnífico e só consegui pensar em como o meu namorado era um pacote completo, e eu, uma garota de sorte. — E deliciosa também.

— Alana. — minha mãe sorriu. — Não fale de boca cheia.

Só então eu notei que estava tão nervosa que estava falando de boca cheia, peguei o guardanapo e limpei o canto dos meus lábios.

— Desculpem. — falei, esboçando um sorrisinho envergonhado. — É que essa lasanha está maravilhosa.

— Conheço minha garotinha. — disse meu pai, com seu olhar me sondando. Ele parecia até aqueles agentes do fbi dos filmes americanos. — Por que está nervosa, Alana?

Abaixei meu olhar e respirei fundo.

Caramba, minhas mãos estão suando, minhas pernas tremendo como varas verdes. Não entendo o meu nervosismo. Até parece um bicho de sete cabeças.

— Senhor Humberto. — a voz de Eduardo quebrou o silêncio. Ele estava sentado ao meu lado e rapidamente segurou a minha mão. — Fica calma, amor. — sussurrou.

— Apenas Humberto. — rebateu papai, o cenho franzido. — Não precisa dessa formalidade.

— Tudo bem. — murmurou. — Então, Humberto. — continuou, o tom tão calmo que me causava uma sensação de tranquilidade e proteção. — Nós temos algo para falar pra você.

— E o que é?

— Pai. — encarei-o.

Era engraçado a forma como Eduardo e eu parecíamos um casal de adolescentes prestes a contar sobre nosso namorinho.

— Nós estamos namorando. — falei e esperei a reação do meu pai.

— Ah. — ele resmungou. — Vocês dois.

— Sim.

— Pensei que iam continuar no teatrinho de vocês.

— Como assim, Humberto? - questionou minha mãe, encarando firme meu pai.

— Acham mesmo que eu sou burro? Que eu não sabia sobre os dois?

— Pai! - eu o encarei com um olhar de reprovação.

Meu pai colocou a mão sobre a cabeça de Bruninho, que estava tão envolvido em sua lasanha, que nem deu atenção para o que estava acontecendo, eu sorri ao observar a boca dele toda suja de molho. Então olhei para meu pai novamente.

— Eu já estava desconfiado. - ele falou, sorrindo. - Aí o pequeno aqui deixou escapar. - papai deu uma gargalhada. - Acham mesmo que uma criança de 5 anos consegue guardar segredo?

— Bruninho. - começou Eduardo.

Eu o detive, segurei o pulso dele, ele me olhou e assentiu.

— Humberto, eu gosto muito da sua filha. — Eduardo levou minha mão até seus lábios. — Ela trouxe um novo sentido para a minha vida. Não só a minha, a dos meus filhos também. Eu estou completamente apaixonado por ela e prometo que vou tratá-la com respeito, do jeito que ela merece.

Meu pai me encarou, bebeu um gole de vinho.

— Você gosta dele, querida?

Eu demorei alguns segundos para responder a pergunta do meu pai, ainda estava extasiada com as palavras que Eduardo havia falado, completamente apaixonado, Por mim? Caramba, um homem maravilhoso desses está completamente apaixonado por mim.

— Filha. — disse papai, então eu o encarei. — Você gosta dele?

— Sim. — olhei para Eduardo. — Estou apaixonada, completamente.

Os olhos de Eduardo brilharam mais do que qualquer luz que decorava a varanda, ele esboçou um sorriso enorme, que retribui imediatamente.

— Olha Eduardo, vou ser franco com você. — disse papai, chamando tanto a minha quanto a atenção de Eduardo. Papai pensou minuciosamente em cada palavra que ia usar, sabia que ele queria ter certeza de que Eduardo gostava de mim verdadeiramente. — Você é um homem bom, sinto que está sendo verdadeiro. Mas, a Alana é uma garota simples, você é rico e nós somos uma família humilde. Entendo que goste dela, mas até quando? Não quero ver minha garotinha sofrendo. Talvez, nossa condição financeira torne Alana descartável para você, apenas uma garota que você goste por um tempo e depois...

— Humberto. — mamãe repreendeu.

— Você é o pai dela e ela é a sua garotinha. Se eu fosse pai de uma menina também pensaria dessa forma. — disse Eduardo. — Eu estava esperando um momento menos tenso para falar isso para você, Alana. Mas terei que falar agora. — ele deu um sorrisinho nervoso e tomou um gole de vinho. — Eu não gosto da sua filha, Humberto. Eu a amo, de verdade. Não consigo pensar em um dia da minha vida sem Alana. Por muitos anos não senti isso, mas sua filha trouxe um novo sentido para a minha vida e quando eu percebi, Alana já fazia parte do meu mundo. Eu amo sua filha, e a minha situação financeira não importa. Quero ficar com ela, e nada além disso importa. Prometi para Alana que lutaria por ela, lutaria pela gente, faço o que for necessário para ficar com sua filha.

Quando Eduardo parou de falar a única coisa que consegui fazer foi derrubar centenas de lágrimas. Ele tinha acabado de declarar todo seu amor por mim, meu coração parecia um trem desgovernado dentro do peito. Ele me ama, Eduardo me ama.

— Queria te dizer isso em outro momento, mas seu pai precisa saber o quão grande é o meu sentimento por você. — sibilou e me deu um beijo na têmpora.

Balancei a cabeça, o choro me impedia de pronunciar qualquer palavra. Estava quase explodindo de tanta felicidade.

— Tudo bem. — resmunguei.

— Eu acredito em você Eduardo. — disse papai. - Se Alana está feliz como eu acabei de ver, só posso desejar toda felicidade do mundo pra vocês.

— Que lindo. — disse mamãe suspirando. — se minhas pernas tivessem fortes o suficiente eu corria até você e te beijava. — disse mamãe, encarando meu pai que sorriu e todos ao redor da mesa também. O comentário de mamãe havia tornado o clima mais agradável.

— Não precisa, meu amor. — rebateu papai levantando-se. — Minhas pernas estão forte o suficiente para ir até você.

Papai caminhou até mamãe e eu presenciei uma das cenas mais lindas de toda essa semana. Ele se agachou, deu um beijo nela e murmurou um "eu te amo, querida".

— Vamos ser um casal igual a eles. — sussurrou Eduardo no meu ouvido. Virei o rosto e segurei o queixo dele, puxei seus lábios sobre os meus e lhe beijei.

— Espera aí, ninguém pediu a minha opinião. — o comentário de Felipe fez Eduardo se afastar de mim.

— Cala a boca, pirralho. — falei, jogando o guardanapo em Felipe.

Ele não se abalou, continuou encarando o meu namorado.

— Você vai cuidar dela?

Encarei Eduardo e seus olhos ficaram fixos nos meus.

— Prometo que vou cuidar muito bem da sua irmã. — dei um sorriso todo bobo e apaixonado.

— É bom mesmo. Porque se magoá-la, eu te mato.

— Pega leve, Felipe. — disse meu pai, apertando o ombro do caçula. — Eu que tenho que fazer essas ameaças. — ele encarou Eduardo. — apesar de confiar em você, ser um pouco durão faz parte, então, cuide bem da minha filha. Alana é um tesouro, se magoá-la vou atrás de você até no inferno.

Encarei Eduardo e vi seu pomo de adão subir e descer. Ele havia entendido o recado, e apesar de achar meu pai um pouco exagerado, entendi perfeitamente sua ameaça. Eu era a sua garotinha e ele com certeza estará disposto a sempre me proteger.

— Fica tranquilo, querido. — disse mamãe. — Sei que Eduardo cuidará muito bem da nossa filha.

Enfim, todos estavam sabendo e eu não podia estar mais feliz.

[...]

— Enfim ele dormiu. — disse Eduardo, vindo do corredor.

Bruno acabou dando um baile para nós dois. Também, quem mandou dar bolo de chocolate para uma criança comer antes de dormir, ele ficou ainda mais agitado e acabou demorando muito para pegar no sono. Mas enfim ele dormiu, como o restante da casa, exceto Eduardo e eu. Isso quer dizer que, agora temos um momento a sós.

— Então, agora, nós dois podemos namorar um pouco? — murmurei, esboçando um sorrisinho. Eduardo levantou uma sobrancelha e aos poucos seus lábios ganharam um sorriso travesso.

Ele sentou-se ao meu lado do sofá e eu engatinhei para perto dele.

— E como você pretende namorar? — seus lábios deslizaram pela minha bochecha até meu maxilar e eu senti cada centímetro do meu corpo se arrepiar. — Tipo a faixa etária mais treze, mais dezesseis ou mais dezoito? — sussurrou, beijando o canto da minha boca.

Eu sorri e segurei seus ombros enquanto sentia seus lábios sugarem e beijarem a pele sensível do meu pescoço. A sensação tornava-se cada vez mais agradável e deliciosa, me fazia esquecer que estávamos no sofá da sala de estar da casa dos meus pais, que a qualquer momento alguém poderia nos flagrar. No entanto, esse receio tornava tudo ainda melhor.

— Acho que podemos começar com mais dezesseis. — murmurei, deslizando meu corpo no sofá, de modo que ficasse deitada em baixo do corpo sólido e quente de Eduardo. Meus dedos afundaram na nuca dele e eu puxei sua boca para a minha. Lhe beijei da forma menos comportada possível e quando nossos pulmões não aguentavam mais fomos obrigados a separar nossos lábios.

Eduardo arfou e eu também, estávamos ofegantes e nossos corpos queimavam de desejo.

— Desse jeito, vamos ter que pular logo para mais dezoito. — ele beijou meu pescoço e pressionou os dedos sobre minha coxa, eu gemi ao sentir o meio da minhas pernas se contrair. Com certeza a esse ponto eu estava toda molhada lá embaixo.

— É melhor a gente ir para o quarto de uma vez. — falei, em meio a gemidos que eu tentava conter, mas era quase impossível quando os lábios de Eduardo marcavam todo meu pescoço e suas mãos se moviam por cada pedaço do meu corpo. — Antes que alguém nos flagre aqui.

— Você está certa. — ele concordou, depositou um selinho na minha boca e se levantou me puxando junto com ele.

Caminhamos em silêncio até o meu quarto e eu fechei a porta, trancando com a chave. Por sorte, meus pais não são retrógrados, e entendem que eu sou adulta e posso levar o meu namorado para dormir comigo, porque senão, não ia conseguir lidar com todo o desejo que estou sentindo.

Depois que estávamos no meu quarto não esperamos nem mais um minuto para nos entregarmos ao desejo latente que crescia dentro de nós. Afinal, fazia uma semana que estávamos longe um do outro, não aguentávamos mais tanta distância.

[...]

Quando nossos corpos exaustos e suados tombaram cada um para lados opostos da cama, Eduardo sorriu e me puxou para ficar sobre seu peito, eu escutei seu coração, enquanto ele acariciava meus cabelos e minhas costas.

— Caramba, você me deixa maluco. — ele sussurrou. — Não aguentava mais essa distância.

— Nem eu. — falei, levantei meu rosto e dei um beijo em seu pescoço.

O silêncio acabou tomando conta do cômodo, depois do nosso breve diálogo, era um silêncio agradável no qual nossas respirações ainda aceleradas se acalmavam e nossos nervos relaxavam. Fechei meus olhos sentindo o carinho que ele fazia no meu cabelo e naquele momento apenas conseguia pensar nas palavras de Eduardo no jantar.

Eu a amo.

Eu a amo.

Céus, eu não sei o que fiz para merecer um homem desses, um homem que me ama de verdade. Só posso estar sonhando ou nas nuvens, bom, não importa, só não quero que isso acabe, nunca.

Eu também amo Eduardo, muito, com todas as minhas forças. O que sinto por ele é incrível, nunca senti por ninguém. Confesso que tenho grande medo de me machucar, no entanto, preciso viver cada minuto disso, desse amor.

Sentei-me na cama e puxei a coberta sobre o meu corpo. Encarei Eduardo.

— O que foi, amor? — ele indagou, sentando-se também.

Aproximei-me dele e lhe dei um beijo nos lábios.

— Nada, eu só tenho que te dizer uma coisa. — murmurei, afastando um pouco nossos rostos, apenas para que pudesse olhar dentro dos seus olhos.

— Você está me deixando com um pouco de medo.

Sorri e respirei fundo.

— Eu amo você. — murmurei.

Vi dentro dos olhos de Eduardo tudo que queria ver após minha declaração; felicidade, paixão, cumplicidade, companheirismo e amor. Vi meu futuro ao seu lado, e talvez eu tivesse exagerando, mas na minha visão, tudo é maravilhoso.

Quero passar o resto da minha vida ao lado desse homem. Quero construir uma vida com Eduardo, uma família com ele e os meninos. Acho que posso desejar isso. Nós nos amamos.

— Ah Alana. — ele sibilou, os olhos cheios de lágrimas. — Você é tão linda. — seus dedos acariciaram a minha bochecha. — Por que demorei tanto para te encontrar?

Ele me beijou e senti uma felicidade enorme dentro do peito. Aquela felicidade que vovô falava que eu iria sentir quando encontrasse a pessoa certa, a minha cara metade ele, falava.

Eduardo é a pessoa certa.


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