Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 20
Chapter #20


Notas iniciais do capítulo

Oii gente....
Trazendo um presentinho de páscoa para vcs, não é chocolate, mas é um cap super fogoso.
Espero que gostem.



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A sexta feira chegou e com ela um pouquinho da minha depressão. Eu sei que tinha que estar feliz, pulando de alegria, afinal é sexta feira, dia de curtir, mas eu não quero curtir e não tenho muitos motivos para sair pulando de alegria. A viagem de Eduardo se estendeu até amanhã de manhã, ou seja, tanto nosso jantar quanto nosso piquenique melou completamente.

 Os meninos ainda estão curtindo o resto da semana sem aula, somente até Carolina encontrar uma nova instituição de ensino ótimo para eles. Depois que Diego foi sequestrado pela tia louca, Eduardo tirou os filhos da escola, sem nem escutar os argumentos da diretora e ainda disse que ia processar a escola por antiética. A diretora surtou e quase se ajoelhou na frente dele. No entanto de nada adiantou.

Já é fim de tarde, logo Carolina vem buscá-los para passarem o fim de semana com ela. Como só vou vê-los na segunda feira, preparo um último passeio para nós. O sol está fraco e pinica nossas peles. Amendoim está balançando o rabo olhando o tumulto de pessoas. Como ainda vai demorar para escurecer, trouxe os três a praia depois que Diego insistiu para levar o cachorro para passear, então acabamos parando aqui.

Sento-me na areia e fico observando meus meninos brincarem com o cachorro. Eu amo tanto esses dois que não consigo imaginar o resto da minha vida sem eles por perto. Nós acabamos desenvolvendo um grande afeto. Sinto que sou a mãe que eles não tiveram, e sei que é assim que eles me veem, como uma mãe, e não estou falando isso porque estou me aproximando de Eduardo, pois meu convívio com os meninos começou bem antes de existir qualquer sentimento por ele.

— Naná, vem brincar com a gente. — grita Bruna, fazendo sinal com a mão.

Levanto-me e me junto aos dois. Eles estão jogando o frisbee para o Amendoim ir buscar. Diego me alcança o disco vermelho e eu jogo. Apesar de ainda ser um filhote, Amendoim já é grandinho, ele sai em disparada atrás do frisbee, arrancando gargalhadas de Bruno. Brincamos um monte de jogar o disco para o cachorro. Depois deixei os meninos entrarem na água por algum tempinho. Eles estavam realmente muito felizes e essa parte do dia compensou tudo.

Quando voltamos para a mansão eu me sentia bem melhor. Mas infelizmente, Carolina já estava lá para levar os garotos de mim. Ajudei os dois a se arrumarem e então Carolina os levou. Ela estava com pressa e isso me deixou bastante intrigada, Carolina sempre fala mais que o homem da cobra, sempre quer saber tudo e dessa vez ela apenas disse Oi e Tchau.

Depois que eles foram embora arrumei minhas coisas e voltei para meu apartamento. Ainda tinha a faculdade e só de pensar já me dá uma preguiça enorme. Mas toda sexta feira é assim, parece que todo o cansaço se acumula.

[...]

Minhas notas na faculdade melhoraram bastante. Mas ainda estou correndo atrás de trabalhos e provas. Os professores estão sempre me elogiando e isso é bom, eles estão apostando bastante em mim. No intervalo me encontro com Matheus e Emily no saguão. Estou com saudade deles, faz quase duas semanas que não nos encontramos. Sentamos em um banco e começamos a papear.

— Menina, fiquei sabendo do babado. — disse Matheus, segurando minha mão. — A agência toda sabe que você salvou a vida de um dos filhos do Eduardo. Todo mundo tá falando. Aliás, como você está?  Você se machucou?

— Eu estou bem e não me machuquei.

— E a vaca da tia dos meninos? — questionou.

— Ela vai ficar bem, infelizmente. — respondo. — Mas Eduardo está cuidando pra que ela fique presa por muito tempo.

O intervalo foi só isso, eles me pediram todos os detalhes do que tinha acontecido, contei tudo é claro. Depois nos despedimos e marcamos de nos encontrar qualquer dia para beber e colocar o papo em dia, então voltei para a sala. E fiquei lá até o fim.

Cheguei em casa depois da faculdade e fui direto tomar um banho, depois fiz um sanduiche e suco de laranja. Sentei-me no sofá e liguei a tevê. Não tinha nada de bom para assistir, mas acabei deixando em um canal que passava um filme com muitos tiros, morte e sangue. O tipo certo para assistir enquanto come. Estava atenta em uma parte que o chefão do crime negociava com outro bandido quando minha campainha tocou. Essas horas só podia ser a Jennifer que esqueceu as chaves.

Caminhei até a porta e quando a abri quase cai para trás ao ver que não era Jen e sim Eduardo. Ele usava uma calça jeans azul-escuro, uma camisa cinza e por cima uma jaqueta preta de couro, seu cabelo estava desarrumado como sempre, lhe dando aquela pose sexy. Fitei seus lábios curvados em um sorriso cínico. Estava feliz em vê-lo e agora sim tinha motivos para dar pulos de alegria.

Mas na verdade eu também estava com muita vergonha. Meu pijama era minúsculo, um conjunto baby-doll vermelho rendado que só coloco quando tenho certeza que não vou receber a visita do meu chefe super gostoso. E ainda estava sem sutiã, maldita hora que resolvi não escolher o pijama de girafas. O olhar de Eduardo não tinha nada de sutil, ao contrário, ele olhava ora para minhas coxas e ora para meus peitos. E confesso que ver seu olhar cheio de luxúria me deixou excitada.

— Acabei de chegar de São Paulo. — disse, fitando meus olhos. — Liguei para mamãe e ela disse que estava com os meninos. — continuou, percorrendo os olhos por todo meu corpo. — Eu até tentei ficar em casa, mas eu não consegui. Precisava te ver.

Suas palavras me fizeram derreter. Um homem desses dizendo isso na porta do meu apartamento não é muito saudável para minha sanidade. E confesso que queria me atirar em seus braços. Então, pra que mesmo ficar sentindo vontade? Eu sou adulta, sei fazer minhas próprias escolhas e puxar Eduardo para dentro do meu apartamento e beija-lo foi uma escolha da qual não me arrependo.

— Estava com saudades. — murmurou, colocando-me contra a parede.

Suas mãos desceram até minhas coxas e ele as puxou para cima, prendendo ao redor dos seus quadris tudo isso enquanto sua língua explorava minha boca. A posição fez nosso corpo entrar ainda mais em contato e eu pude sentir sua ereção dura roçar meu clitóris, soltei um gemido e afundei meus dedos em seus ombros fazendo-o retribuir o som.

— Essa roupa, ahh Alana. Essa roupa não deixa nada a desejar. — ele mordeu o lóbulo da minha orelha e sua mão entrou dentro da minha camisa, seguindo direto para meu seio que ele apertou com força. — Me diz que você tá querendo o mesmo que eu?

Seus lábios úmidos deslizaram por toda extensão do meu pescoço e ele apertou meu mamilo com o dedão fazendo-me delirar em sensações maravilhosas. Se apenas esse toque estava me deixando louca, imagina o que ele podia fazer comigo o resto da noite?

Eu estava perdida em sensações, meu corpo ardia de desejo e tremia de tanto tesão. Não sou nenhuma puritana e não posso negar meu corpo de sentir tudo que Eduardo está disposto a me dar.

— Eu quero. — disse em meio a gemidos. — Quero ser sua essa noite.

Eduardo sorriu e me beijou. Girou comigo ainda enroscada nele e andou até o sofá. Onde se sentou. Continuei na mesma posição, com as pernas presas ao redor dos seus quadris e os joelhos dobrados. Ainda sentia sua ereção contra meu sexo e aquilo era uma tortura para mim.

Afastamos nossos rostos, apenas para olhar um nos olhos do outro. O olhar de Eduardo continha desejo, luxúria e algo a mais, paixão, talvez fosse aquilo ou estou ficando maluca. Ele me olhou profundamente e suspirou. Seu olhar vagou por meu rosto e desceu para meus seios. Eu ainda estava completamente vestida, mas o fino tecido deixava meus mamilos duros quase expostos.

Seu olhar subiu novamente.

— É isso mesmo que você quer? — questionou, fitando meus olhos.

No momento aquela pergunta me parecia a pergunta mais idiota que alguém já tivera me feito e ao mesmo tempo ela era fofa e demonstrava o quanto Eduardo era um homem atencioso e preocupado. Mas eu não precisava nem pensar, meus instintos estavam gritando para dizer que sim e minha razão estava concordando completamente. Sim, eu queria mais do que tudo.

Segurei o tecido do baby-doll e ergui para cima, me deixando totalmente exposta da cintura para cima. Eduardo olhou para meus seios nus e engoliu em seco, seu olhar cheio de malicia fitou cada seio e ele sorriu, um sorriso sacana e cheio de segundas intenções. Eu não me senti envergonhada como já me senti com outros homens, naquele momento, com Eduardo eu só conseguia me sentir desejada.

Suas mãos subiram pelas minhas costas e ele me puxou para mais perto. Deu-me um beijo molhado no vale entre meus seios e fitou meus olhos mais uma vez antes de abocanhar um dos meus seios. Enquanto sua boca me fazia delirar uma de suas mãos brincava com meu mamilo livre fazendo-me grunhir manhosa sob seus toques e caricias.

 — Eduardo. — sussurrei, mordendo meus lábios. Minha pulsação batia freneticamente e eu só conseguia pensar no quanto sua língua deslizando ao redor do meu mamilo era fodidamente gostoso.

Eduardo deu uma mordida em meu seio, arrancando um grito da minha boca. Eu sabia que aquilo ia deixar uma marca, mas eu nem estava ligando. Ele continuou sua série de chupões e eu joguei minha cabeça para trás e comecei a rebolar sobre ele sentindo sua ereção contra minha entrada e isso só me fazia pensar no quanto tê-lo dentro de mim seria incrível. Por mais que sua boca estivesse fazendo maravilhas queria, desejava e ansiava por mais. Segurei seu rosto e o ergui, toquei seus lábios com os meus.

— Vamos para o meu quarto. — sussurrei, deslizando minha língua por seus lábios. — Agora.

— Seu pedido é uma ordem.

Levantei e puxei Eduardo pela mão. Ele nunca tinha estado dentro do meu apartamento, muito menos dentro do meu quarto, então fui na frente, guiando-o enquanto ele me abraçava por trás e beijava meu pescoço. Quando entramos em meu quarto e eu fechei a porta não deixei que ele tomasse a iniciativa, eu estava quase nua e ele ainda estava com muitas roupas e não era aquilo que queria. Tirei sua jaqueta e depois a camisa. Admirei o abdômen sarado de Eduardo, a pele lisa e sólida, ele é inteiramente delicioso.

Caramba, parece que a sorte resolveu jogar a meu favor. Obrigada.

— Sabe quantas vezes eu imaginei isso? — questionou, acariciando meu pescoço com a ponta dos dedos. Balancei a cabeça, negando. — Muitas vezes. — ele segurou meu queixo e ergueu meu rosto. — Permita-me lhe dar uma noite memorável. — ele me beijou vagarosamente e me fez deitar na cama, seu corpo caiu sobre o meu e Eduardo encarou meus olhos. — Você é tão linda. — acariciou minha bochecha.

Eu sorri, porque suas palavras faziam meu corpo vibrar de alegria e meu coração se encher de amor. Segurei sua nuca e puxei sua boca para a minha. Lhe beijei de forma urgente e quente, Eduardo gemeu e suas mãos agarraram o tecido do meu shorts, ele puxou a peça para baixo com presa e depois se livrou da calcinha me deixando totalmente nua.

Senti seus dedos subirem pelo interior da minha coxa e tocarem exatamente o ponto mais sensível do meu corpo, arquejei e escutei seu sorrisinho safado.

— Você gosta quando toco aqui? — ele pressionou o dedão contra o ponto sensível novamente e meu corpo inteiro se agitou, mostrando o quanto aquilo era bom.

Assim que lhe dei a resposta Eduardo Deslizou seus dedos na mesma região, começando em um ritmo curto que foi aumentando gradativamente até o momento em que eu gemia como uma alucinada. Aquela sensação era tão boa que me fazia perder o ar. Eu estava quase tendo um orgasmo quando ele deslizou um dedo longo para dentro de mim.

— Porra! — grunhi, apertando o edredom.

— Não vejo a hora de estar dentro de você. — Eduardo murmurou contra meu ouvido, dando uma mordida no lóbulo.

Eu já estava completamente perdida em sensações. Sentia o orgasmo cada vez mais perto. Então Eduardo penetrou seu dedo com força e estocou diversas vezes freneticamente, indo fundo e voltando. Estremeci e meu corpo pareceu flutuar quando gozei. Apertei minhas coxas a agarrei com força o braço dele.

Ele levou seus dedos até sua boca e chupou. — Você é deliciosa. — sussurrou, mordendo meu queixo.

Ele me beijou e subiu sobre mim, afastou minhas pernas e começou a abaixar a calça. Estiquei o braço e puxei a gaveta da cômoda, peguei umas das poucas camisinhas que tinha ali e enquanto Eduardo tirava a cueca abri a embalagem e retirei o preservativo. Lhe entreguei e observei-o deslizando a camisinha pela extensão longa do seu membro, ele estava completamente duro e aquilo me ligou no 220 novamente.

— Ele é grande. — murmurei. Eduardo sorriu cinicamente e subiu em cima de mim novamente, ele deslizou a glande pela minha entrada e eu gemi de expectativa.

— Tudo vai mudar depois disso Alana. — ele fitou meus olhos.

— Eu sei.

Ele me beijou e entrou dentro de mim vagarosamente e eu o senti grande e sólido dentro de mim, estocando profundamente, fazendo minha pulsação bater tão rápido quanto seu membro me invadia.

É claro que eu sabia que as coisas iam mudar depois dessa noite, mas eu sempre gostei de mudanças e tenho certeza que essa mudança vai ser para melhor.

[...]

— Quero falar com os meninos. — disse Eduardo. Eu acabara de ter mais um orgasmo maravilhoso, estávamos exaustos, suados e ofegantes. Eu estava deitada de bruços, sentindo seus dedos deslizarem pelas minhas costas quando ele tocou no assunto e confesso que fiquei surpresa. Não esperava que ele falasse sobre isso tão cedo.

— Falar com eles já? — perguntei, lhe encarando. — A gente apenas transou.

Ele colocou meu cabelo atrás da orelha e sorriu.

— Você pretende só transar comigo, Alana?

Foi a minha vez de sorrir. Arrastei-me para mais perto dele e me aninhei em seu peito.

— E o que você pretende, Eduardo? Só transar comigo?  

— Também. — disse sorrindo malicioso. — Transar. Fazer amor. Foder. Quero tudo isso com você. — acrescentou. — Mas também quero que seja sério.

— Sério tipo um relacionamento? — ele assentiu e me deu um selinho.

— Tipo um namoro, Alana. — falou. — Você topa?

— Não sei. — respondi, dando uma de difícil. — Eu posso pensar? Talvez — subi em cima dele e espalmei minhas mãos sobre seus ombros. — Mais um orgasmo me ajude a pensar direito.

Curvei meu corpo e beijei seus lábios, ele agarrou minha bunda e mordeu meu lábio inferior.

— Quantos você quiser. — sussurrou, agarrando meus cabelos atrás da nuca. — Mas não vou ser tão bonzinho agora.

— Não quero que seja.

[...]

Okay. Todo mundo acorda de bom humor depois de uma noite de sexo. E meu humor estava mais do que bom, ele estava dando piruetas de felicidade. Não acredito que minha vida tomou um rumo completamente maluco e ao mesmo tempo maravilhoso.

Meu chefe. Porra! Meu chefe está deitado completamente pelado ao meu lado depois de me proporcionar uma noite memorável e de me pedir em namoro. Sim, ele me pediu em namoro, eu ainda não aceitei, mas é claro que vou aceitar, não sou boba de perder um homão da porra desses.

Estou acordada, deitada sobre seu peito, sentindo seus braços ao meu redor e escutando o ritmo lento e calmo do seu coração. As vezes até penso que é um sonho então me dou um beliscão só para ter certeza que não é e se for a espécie de uma ilusão, espero que não acabe. Estou adorando isso.

Quero levantar e ir ver meu reflexo no espelho, tenho certeza que estou parecendo uma bruxa, mas não quero acordar Eduardo, ele parece tão bem, tão feliz, então fico quietinha do seu lado até ele começar a despertar. Ele se estica e boceja. Seus braços se afastam, mas logo voltam a me envolver neles. Eduardo pensa que ainda estou dormindo por isso para de se mexer e começa a acariciar meus cabelos. 

Fiquei um longo tempo me deliciando com seu carinho. Eu sentia tanta falta de ser tratada dessa forma, apenas Fábio me tratou com tanto carinho, Jonas era um machista mesquinho que nunca soube tratar uma mulher e os outros homens eram apenas rolos, mas Eduardo é diferente, de todos, até de Fábio, embora Fábio tenha sido meu primeiro amor, sempre foi aquela coisa de adolescência, já Eduardo, sinto que é algo maior, não sei explicar essa coisa que sinto, entretanto é algo muito bom.

Fingi estar acordando e me espreguicei. Depois ergui meu rosto para encarar Eduardo que tinha um sorriso encantador nos lábios, suspirei ainda mais apaixonada por ele e joguei meu rosto contra meu travesseiro, puxei o edredom até minhas orelhas, era injusto ele acordar tão lindo e charmoso e eu estar parecendo uma das bruxas do Abracadabra.

— Alana?

— O quê?!

— Por que está se escondendo de mim? — questionou, resmunguei apenas. — Já vi tudo que tinha que ver aí. — bufei com seu comentário. — E adorei cada curva, cada pedaço de pele. E tenho que te dizer. — ele puxou o edredom com força me deixando completamente exposta. — Seu traseiro é maravilhoso.

Eduardo começou a me fazer cócegas na barriga e eu gargalhei e me encolhi tentando me proteger, quando ele não parou comecei a gritar para que parasse foi um pouco depois disso que escutei um gritinho agudo irromper o cômodo e aquele grito não era nem meu e nem de Eduardo. Cheguei a conclusão de que só podia ser uma pessoa e logo puxei o lençol para me cobrir.

— Jen! — exclamei, olhando para minha amiga parada na soleira da porta, ela estava boquiaberta, parecia ter congelado ali. — O que está fazendo aqui?

— Ai meu Deus! — exclamou. — Eu pensei que você estava sendo atacada por alguém. Fiquei assustada. Corri para cá e acabei de ver o traseiro do

— Eduardo. — ele completou.

— Do Edu... Edu... EDUARDO!  — berrou, como se uma lâmpada tivesse acabado de se acender em cima da sua cabeça.

Encarei minha amiga e depois Eduardo.     

— Jen, esse é o Eduardo. — falei. — Eduardo, essa é a Jennifer, minha melhor amiga e uma pessoa muito importuna, diga-se de passagem.

Ela fez uma carranca.

— Desculpe se passou pela minha cabeça que você precisava de ajuda. — rebateu e olhou para Eduardo. — Oi, Eduardo.

— Olá.

Jennifer deu um sorrisinho amarelo, ela estava muito envergonhada, então não a culpo. Depois ela se virou e saiu, dizendo em seguida:

— Fiz café e bolo de laranja.

— Uau. — sussurrou Eduardo. — Isso foi constrangedor.

— Eu sei. — pulei para fora da cama. — Mas já foi. Vamos tomar café?

— Não vai dar. — arqueei as sobrancelhas. — Vou para casa da minha mãe, prometi que ia tomar café com ela e os meninos. — ele levantou-se todo gracioso e gostoso e eu não me contive, tive que olhar cada parte do seu corpo maravilhoso. — Mas nosso passeio ainda está de pé. Vou arrumar os meninos e passo te pegar as 9 hrs, esteja pronta.

Ele segura minha cintura e me puxa, pressiona os lábios contra os meus e me beija com calma, segurando-me junto a si. 

— E arrume uma pequena mala. — sussurra. — Vamos hoje e só voltamos no domingo de tardezinha.

— Você não vai mesmo me dizer para onde vamos?

— Não vou, mas prometo que você vai adorar.

Dito isso Eduardo me beijou uma última vez antes de ir embora. Vesti uma roupa e rezei um mantra antes de aparecer na cozinha para enfrentar um questionário de Jen, porque se bem a conheço ela vai me encher de perguntas.

Dito e feito, quando entro na cozinha ela já está sentada a mesa com uma xícara de café nas mãos e outra a sua frente me aguardando.

— Quando pretendia me dizer que está tendo um romance com se chefe?

— Calma aí. — sentei-me e tomei um gole de café. — As coisas aconteceram rápido demais, não tive muito tempo para te contar.  

— Então acho melhor começar a contar.

Então comecei, falei tudo que havia acontecido nas últimas horas, tudo que levou Eduardo bater na minha porta ontem a noite e o que nos levou para o meu quarto, não escondi absolutamente nada de Jen, porque ela é minha melhor amiga e eu tenho certeza que sempre irá me ajudar.

— Você deu sorte. — ela disse dando um gole em seu café. — O bunda dele é perfeita.

Começamos a dar risada. Ela tinha razão, a bunda dele é perfeita, como todo seu corpo que parece que foi esculpido com perfeição.

 Era bom dividir tudo que está acontecendo na minha vida com alguém. Depois disso fomos para meu quarto, arrumar minha mala para o passeio misterioso que Eduardo está tramando.


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Notas finais do capítulo

Comentem, se tiver pelo menos 5 comentários já posto cap amanhã. Bjooos.



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