Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 19
Chapter #19


Notas iniciais do capítulo

Olá...



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Eu estava sorrindo para meu reflexo, sorrindo e tocando meus lábios, embora minha aparência não fosse das melhores. Tinha acabado de acordar e parecia que estava carregando um ninho de pássaros no topo da cabeça, fora as olheiras abaixo dos meus olhos por não ter conseguido dormir direito. Era muito cedo e eu estava rindo para meu reflexo. Isso é ótimo Alana!

É besteira admitir que fiquei a noite inteira rolando de um lado para outro na cama enquanto lembrava tudo que havia acontecido. Mas sim, admito, não consegui dormir porque não conseguia tirar os beijos trocados com Eduardo da minha cabeça e nem conseguia esquecer todas as sensações que senti enquanto suas mãos me tocavam. Afinal, eu sou mulher, tenho necessidades e o mais importante, tenho hormônios que entram em combustão toda vez que vejo Eduardo.  

É totalmente normal eu me sentir assim. Tão atraída por um homem que me trata bem e diz coisas incríveis. E ontem, descobri que Eduardo sente algo por mim, não tenho certeza se é algo real e duradouro ou apenas de momento e é por isso que pretendo descobrir.

— Alana, você pretende sair de dentro desse banheiro hoje? — gritava Jen enquanto quase botava a porta do banheiro abaixo. — Puta merda, eu preciso fazer xixi.

— Já vai. — terminei de escovar os dentes e lavei meu rosto.

Quando abri a porta Jen estava com uma carranca que me deu medo. Ela entrou no banheiro e fechou a porta. Sem entender aquela cara de poucos amigos dela, caminhei em direção a cozinha, não tinha cheiro de café como sempre. Não tinha cheiro de nada. Quando adentrei a cozinha fiquei surpresa ao notar que Jennifer ainda não havia preparado nada de suas guloseimas.

 Ao contrário de mim, minha amiga estava bem estressada e nem com vontade de fazer xixi Jen é assim logo de manhã, ao contrário, ela adora acordar cedo e cozinhar, a gente até já brigou por ela ficar cantarolando enquanto cozinha em pleno sábado. Mas agora, Jen não parece Jen.

Fiz café, porque sei fazer café, não sou tão ruim assim na cozinha. Ao menos isso eu sei fazer. É simples, só colocar na cafeteira. Enchi uma xícara e me sentei. Esperei Jen sair do banheiro, algo estava errado, conheço minha amiga. Ela entrou na cozinha em silêncio, reparei que seus olhos estavam inchados. Apertei os lábios e esperei ela servir café e se sentar a minha frente.

— Você estava chorando? — questionei, observando ela levar a xícara aos lábios.

Jen ergueu o rosto e me encarou. Pude ver as engrenagens do seu cérebro começando a funcionar. Tinha certeza que ela estava pensando em uma mentira estupida da qual eu não acreditaria. Beberiquei meu café e esperei.

— Alergia. — respondeu. — Meus olhos coçaram a noite inteira.

— Você não tem alergia. — retruquei. Jen ficou quieta e eu fiquei muito magoada por ela estar mentindo para mim. Poxa, eu sempre conto tudo para ela. — Você é minha melhor amiga, Jennifer. A gente cresceu junto, então eu sempre vou saber quando você está triste ou quando algo está errado.

Levantei-me e larguei minha xícara na pia. Estava triste de verdade. Meu dia estava ótimo até Jen tentar esconder algo de mim. Mas não vou ficar insistindo. Estava na soleira da porta quando a escutei fungar.

— Terminei com Caio. — virei-me e cruzei meus braços. — Encontrei um anel escondido no meio das coisas dele. Foi errado, eu sei, mas foi sem querer.

— E qual o problema?

Jen mordeu o canto da bochecha e fitou meus olhos.

— Não estou preparada para algo sério, Alana. — respondeu. — A gente tá junto há tão pouco tempo.

— Eu não entendo. — resmunguei. — Você sempre sonhou com o dia do seu casamento.

— Eu sei. Mas isso quando eu tinha 16 anos. Agora eu tenho outros sonhos.

— E Caio não cabe neles?

— Claro que cabe. — disse sem nem mesmo pensar. — Eu o amo.

— Então?

— Amo o Caio, mas não quero me casar agora.

Balancei minha cabeça, mostrando que havia entendido seu lado. Sentei-me ao lado dela e segurei sua mão.

— Você poderia ter conversado sobre isso com Caio e não terminado com ele.

— Você acha? — assenti. — Fui uma babaca né? — assenti novamente. — Cacete! Eu sempre faço merda.

Queria ter conversado com minha amiga sobre o que aconteceu comigo ontem, mas ela estava precisando de mim mais do que eu dela, então preferi deixar meus problemas de lado e focar nos delas

Depois de mais alguns concelhos para minha amiga, ela acabou ligando para Caio e pedindo para encontrá-lo depois do almoço. Consegui deixá-la mais feliz e ganhei um omelete de presente, me deliciei e fui me arrumar. Estava calorzinho, escolhi uma saia plissada azul, que descia pouco para baixo dos joelhos, uma blusinha branca com botões e mangas longas e sapatilhas pretas. Fiz um coque nos cabelos e passei um batom rosa nos lábios, estava pronta para mais um dia de trabalho. E pronta para ver Eduardo.

Como vai ser vê-lo depois da noite de ontem. Só de pensar meu corpo inteiro se arrepia. Fico bastante eufórica, com o coração batendo forte e borboletas no estomago. Pego as chaves e minha bolsa, dou tchau para Jen e saio.

Como de praxe, estaciono minha picape nos fundo da mansão e entro na casa. Observo os meninos tomando café, Eduardo está levando a xícara de café aos lábios quando seus olhos batem em mim e me observam de cima a baixo. Sinto meus hormônios gritando e borbulhando. Um arrepio gostoso se alastra pela minha pele. Eduardo larga a xícara e esboça um sorriso, que eu retribuo de forma envergonhada. Eu sei fazer charme.

— Naná. — Diego pula da cadeira e corre me abraçar. Depois do dia de ontem aperto o pequeno nos meus braços e encho suas bochechas de beijos. — Você está bonita hoje. — diz, dando um beijo na minha bochecha.

Dou um sorrisinho e o largo no chão.

— E você, como sempre, um cavalheiro. — Diego abre um sorriso lindo no rosto e volta para a mesa. Abraço Bruno também.

Incrível como meu dia fica repleto de alegria depois que encontro esses dois pestinhas.

— Alana. — olho para Eduardo que acabara de levantar.

Ele está de tirar o fôlego. Usa uma camisa slim cinza, calça jeans preta e seu cabelo está desarrumado, deixando-o sexy pra cacete e deixando nada a desejar para minha imaginação super fértil. Quando percebo estou ofegante e com minha pulsação acelerada. Caramba, ou eu tenho muita sorte ou isso vai acabar logo. Tomara que seja a primeira opção.

— Pode me acompanhar até meu escritório? — indagou, agora com uma carranca séria que me fazia desejar ainda mais seus beijos e toques. — Agora?

Seu tom foi tão autoritário, que fez as palavras saltarem da minha boca quase automaticamente:

— Claro senhor. — ele disparou uma piscadela para mim e deu um sorriso rápido que eu podia jurar ser de segundas intenções. Percebi, que naquele momento ele gostou de ser chamado de senhor.

Ele foi na frente e eu pedi para os meninos subirem e escovarem os dentes. Eu não sabia o que ele queria comigo no seu escritório, mas eu podia imaginar diversas coisas que posso dizer ser proibido para menores de 18 anos. Porém, senti também que tinha que tirar meu cavalinho da chuva e parar de me sentir uma adolescente com os hormônios a flor da pele, pois Eduardo, talvez só quisesse falar sobre os filhos.

Subi a escada vagarosamente. Pensando em uma forma de não bancar uma tarada louca pelo chefe e agarrá-lo em seu escritório. Aliás, muita coisa pode acontecer dentro de um escritório além de reuniões e longas conversas pelo telefone.

Alana, é melhor tirar essas imagens do seu chefe gostosão lhe apertando contra a parede da cabeça. Tipo... Já! Agora mesmo!

Mal passei pela porta e Eduardo já a fechou com força. Eu pulei para longe, assustada com o estrondo que a porta fez. Ele me encarou e caminhou igual uma fera — prestes a devorar um pedaço de carne suculento — na minha direção. Seus olhos estavam transbordando desejo.

Mordi meu lábio inferior.

 Cacete, está quente aqui.

— Por que você demorou tanto? — disse a um palmo de distância.

Eu ofeguei com toda nossa proximidade. O canto dos seus lábios se curvaram em um sorriso cheio de malicia. Jesus, eu estava numa sauna ou no deserto? Todo meu corpo parecia salpicar de tanto calor que sentia. Não tinha nenhuma resposta, meu cérebro estava incapaz de formular uma.

Ele se aproximou mais e eu dei um passo para trás, sentindo a parede contra minhas costas. Aquele momento de predador e caça estava me deixando extremamente molhada. Suas mãos foram para minha cintura, apertando a região, fazendo-me parar de respirar por alguns segundos. Ele abaixou a cabeça e respirou forte contra minha orelha.

— Você está linda.  — disse, beijando meu pescoço. — Cheirosa também.

Ofeguei, sentindo a pressão que seus dedos faziam sobre minha pele e seus lábios deslizando pela minha pele. Ergui minhas mãos e segurei seus ombros. Joguei minha cabeça para o lado oposto dos seus lábios, lhe dando mais pele exposta.

— Senhor. — murmurei, com a voz rouca. Eduardo grunhiu e lambeu um ponto do meu pescoço.

— Céus. — murmurou. — Nunca percebi o quanto essa palavra fica sexy saindo da sua boca.

Eu sorri e fiquei ereta, fazendo ele se ajeitar também e olhar dentro dos meus olhos.

— Senhor. — seus olhos se iluminaram. — Nosso tempo é curto demais para gastar com palavras. 

Ele suspirou e me puxou para si com força. Soltei um gemido, sentindo seus lábios sobre os meus.

Meu Deus, eu estou muito perdida mesmo. Mas estou adorando isso.

 Meus pelos se eriçaram e ondas de arrepios percorreram sobre minha pele. Senti um frio gostoso na barriga e um arrepio na nuca. Eduardo sabia realmente como beijar e evoluir um simples beijo em algo gigantesco, sem explicação.

Agarrei seus cabelos e o puxei. Minha língua se enroscou na dele e eu gemi sentindo sua mão agarrar minha coxa e puxar para cima. Não consegui explicar aquilo, mas era intenso, profundo e quente pra cacete. Nos levava ao nosso limite e nos fazia querer muito mais do que beijos e toques inocentes.

Meus pulmões gritaram por ar e fui obrigada a me afastar de Eduardo. Ele fitou meus olhos e um sorriso bobo apareceu em seus lábios.

— Você está me deixando maluco. — sussurrou, me dando um selinho. — Não consigo explicar. Mas toda vez que te vejo eu tenho vontade de agarrar você e te levar para um lugar calmo onde eu te beijaria o dia todo.

Me beijou, dessa vez com calma e vagarosamente, suas mãos segurando meu rosto e me deixando presa aos seus lábios macios e com gosto de café amargo. Fechei meus olhos, sentindo o quão bom era estar ali com ele, em uma bolha só nossa.

— Eu nunca senti isso por ninguém depois da Nanda.

Fiquei paralisada ao escutar o nome dela. Não queria que Nanda estivesse presente nesse momento, ele ainda pensa nela, ele ainda a ama e isso me deixa desconfortável. Abaixei minha cabeça, demonstrando o quanto aquilo havia me afetado.

— Droga. — ele murmurou. Segurou meu queixo e ergueu meu rosto. — Me desculpe. Eu não queria trazer ela para esse momento.

— Eu entendo. — tirei suas mãos do meu rosto.

— Alana, eu não queria, me desculpe.

— Eu entendo, Eduardo. Mas agora eu preciso ir ajudar os meninos. — Tentei sair dali, mas ele não deixou, me manteve presa entre seu corpo e a parede.

— Não vou te deixar sair daqui. Não enquanto eu não terminar de falar. — disse autoritário. Droga, estou excitada de novo. — Além do mais, os meninos não vão para a escola hoje. Depois de ontem estou procurando outra escola para eles.

Ele se afastou, foi até a porta a abriu apenas uma fenda. Chamou por Diego e logo o pequeno estava na frente da porta.

— Filho, você cuida do Bruno um pouquinho? Eu preciso conversar com a Naná e você já é grande, pode cuidar do seu irmão né?

— Sim, papai.

— Ótimo. — disse e eu me deliciei com o momento dos dois. — Vocês podem assistir desenhos. Não vão para a escola hoje.

— Sério? — Eduardo assentiu. — Ebaaa!

Diego saiu correndo e Eduardo voltou a fechar a porta, dessa vez com chave. Droga, isso não é bom.

— Não queria falar o nome dela. — iniciou, mantendo certa distância entre nós. — Mas a verdade é que depois da Nanda eu não consegui sentir nada por outra mulher. Então você apareceu. — ele se calou. Parecia ser difícil para ele falar sobre aquilo, mas ele estava tentando, de verdade. — Alana você me surpreendia a cada momento. Eu comecei a sentir algo forte se apoderar de mim. Precisava te ver todos os dias, ver você sorrir, escutar sua voz. Eu preciso sabe? É como se tudo isso recarregasse minha energia.

Senti meu coração pular dentro do peito. Aquilo era uma declaração? Ele estava realmente se declarando para mim? Puta merda, ele estava sim. De verdade falando sobre seus sentimentos.

— Eu gosto de você. — eu não sabia se estava tendo um ataque cardíaco ou era apenas a felicidade que sentia ao ouvir cada palavra dita por ele. — E me sentir assim novamente é maravilhoso. Nanda sempre vai ser uma parte feliz da minha vida, uma parte que eu jamais terei de volta. Mas você é alguém que eu necessito para criar novos momentos de felicidade.

Não precisava de mais nada, aquilo era suficiente. Andei até Eduardo e joguei meus braços ao redor do seu pescoço. Seus lábios logo cobriram os meus e eu retribui suas palavras com um beijo de tirar o fôlego. Quando nos separamos, ainda ofegantes, ele me abraçou forte e beijou o topo da minha cabeça.

— É uma pena que tenha que ir para a agência agora. — sussurrou. — Ficaria o dia inteiro com vocês.

— Talvez. — ergui o rosto para olhar seus olhos. — No sábado a gente possa fazer um piquenique. Os meninos adoram piqueniques.

— Huum. — ele arqueou as sobrancelhas. — Eu sei um lugar perfeito. — Franzi o cenho. Eduardo sorriu e apertou a ponta do meu nariz. — Mas é segredo. — disse. Ele me deu um selinho e se afastou para pegar sua pasta de trabalho. — A gente sai no sábado de manhã.

— Você não vai mesmo me contar?

Eduardo se aproximou e enlaçou minha cintura com o braço, fitou meus olhos e me puxou para si. Pressionou os lábios contra os meus e me beijou suavemente, seus lábios firmes e experientes me faziam desejar mais, me dominavam e me deixavam completamente em êxtase.

— Não. — murmurou, contra meus lábios. — Eu preciso ir.

— Eu também.

Mais um beijo. E outro. E mais um. Um suspiro. Um apertão entre outro beijo quente. Um gemido. Duas pessoas ofegantes que se desejam.

— Ai droga. — ele resmungou. — É tão difícil me afastar de você.

— Acha que é fácil para mim? — retruquei. — Mas você precisa ir para a agência e eu preciso cuidar dos meninos. Eles são uns anjinhos, mas se deixar muito tempo sozinhos

— São capazes de quebrar alguma coisa. — completou minha frase. Sorri e lhe dei um último beijo antes de me afastar. Quando estava alcançando a porta ele disse: — Nosso jantar ainda está de pé?

— Totalmente de pé. — respondi com um sorrisinho.

Os olhos de Eduardo brilharam, então eu sai do seu escritório e fui para o quarto dos meninos. Fechei a porta e me encostei nela, sorrindo como uma adolescente apaixonada fechei meus olhos e toquei meus lábios com a ponta dos dedos.

— Ela está bem?

— Não sei. Será que pergunto?  

Abri meus olhos rapidamente e olhei para os meninos que me encaravam sem entender nada.

— Você machucou a boca Naná? — perguntou Diego.

Comecei a rir, com vontade de dizer que sim, que na verdade seu pai tinha machucado meus lábios, de forma boa, claro. Mas, Eduardo e eu nem tínhamos discutido sobre isso, sobre nada na verdade. E isso me deixa preocupada e desconfortável.

Será que ele vai querer esconder dos filhos? De todo mundo?

Ele é um homem influente na cidade, e em outras metrópoles. Seu nome sai em jornais e revistas de fofocas, ele participa de eventos grandes e cheio de luxo, frequenta festas de pessoas ricas e influentes e eu sou apenas a babá dos seus filhos, uma mulher fora dos padrões de beleza impostos pela sociedade e simples, ele pode querer me manter em segredo.

Ai meu Deus. Porque estou pensando nisso? Nós só nos damos uns beijos.

— Podemos jogar bola lá fora, Naná? — pergunta Bruno.

Não quero pensar no que me afligia momentos atrás, quero tirar essa questão da minha cabeça e ninguém melhor dos que os meninos para me ajudarem com isso. Acabo aceitando e saímos jogar bola no jardim, até Júlia informar que o almoço está pronto, então entramos e ajudo os meninos se limparem.

Como o dia estava infernal de tanto calor, depois do almoço os meninos saem para brincar na piscina. Observo os dois do lado de fora, lembrando-me do dia que Eduardo me jogou dentro da água, um dos melhores dias desde que comecei a trabalhar como babá dos filhos de Eduardo Ventura.

Meu celular toca, encaro o visor e vejo que é uma ligação de Eduardo, imediatamente um sorriso ganha meus lábios. Atendo. Escuto-o. Sua voz é firme e grossa, mas ele fala comigo com calma, como se ouvir minha voz fosse bom. Ele diz que vai precisar viajar para São Paulo para resolver uns assuntos. Disse que já ligou para Júlia para ela arrumar uma mala com tudo que vai precisar e que Ronaldo vai levar até a agência. Seu tom de voz fica triste e ele diz que nosso jantar vai ficar para outro dia. Fico triste também, mas entendo.

— Vou ligar mais tarde para dar boa noite para os meninos. — diz.

— Tudo bem.

— Vou sentir a falta deles. — comenta. — E a sua também. Muita falta.

Falo que vou sentir a falta dele também. Nos despedimos. Checo as horas e já são quase 17 hrs, levanto e mando os meninos saírem da piscina. Os dois tomam banho e lancham. Carolina vai ficar com eles enquanto eu ficar na faculdade, depois eu tomo conta deles.


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