- escrita por Blue Butterfly


Capítulo 22
Vinte e dois


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei o que pensar sobre esse cap, não sei se estou inteiramente satisfeita com ele, mas...



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'Maura?' Nada. 'Maura?!' Jane chamou mais uma vez estudando com atenção a mulher. Ela parecia estar presente apenas em corpo, sua mente certamente estava em um lugar bem distante.

'Sim?' Ela finalmente se virou para Jane, perturbada pela insistência dela.

'Nós já chegamos.' A morena anunciou baixinho, as mãos apertando o volante do carro. Aquilo tinha sido uma boa idéia mesmo? Ela deveria ter esperado mais? Quando Maura dissera que estava pronta para se encontrar com Melvin, ela tomou como verdadeiro, mas agora vendo a loira assim, um tanto quanto hesitante e perdida... Jane tinha dúvidas. Ela estudou a paisagem lá fora enquanto divagava. Havia um tanto de neve acumulada na beira da estrada, nos pés das árvores. O vento soprava frio, mas mesmo assim tinha uma criança brincando no balanço da árvore.

A morena se deu conta de que agora Maura observava a menina loira e pequena no balanço, indo e vindo. Aquela menina... Oh. Ela se deu conta de quem era, mas antes de que pudesse perguntar apenas para ter certeza...

'Aquela deve ser Maura.' A loira disse e olhou para ela, certo desespero estampado nos olhos.

Jane riu baixinho, concordou com a cabeça e deslizou sua mão para a da mulher. 'Eu tenho certeza que ela, assim como o Melvin, vai adorar sua visita, Maur.'

Pedindo por afirmação, ela segurou o olhar de Jane. Vão mesmo? É o que ela queria perguntar. Antes que pudesse, no entanto, a morena abriu a porta do carro e saiu de lá. Maura queria gritar para que ela se sentasse de novo, para que ligasse o carro mais uma vez e fossem embora. Elas poderiam voltar outro dia. No entanto, quase como em movimento combinado, tão logo Jane abrira a porta do seu lado, a menina pulara do balanço. Agora aquela pequena figura estava lá, obversando-as. Com sua presença sendo notada, Maura não podia mais voltar atrás. Ela respirou fundo e sentindo o corpo tremendo, segurou a mão da morena e finalmente saiu do carro trazendo com ela uma sacola de super mercado. Deus, ela se sentia ridícula agora. Aquilo tudo tinha sido uma terrível idéia.

'Jane.' Ela murmurou, apertando levemente a mão da outra para ter sua completa atenção.

'Não, você não vai desistir agora. Nós já chegamos até aqui, e se lembra? Eu estou com você o tempo todo.' Ela disse, parecendo ter lido os pensamentos da outra.

Os pés na calçada alcançaram o caminho que levava até a porta. Uma caminhada de talvez cinco metros até a varanda da casa. Maura soube que na primavera os vasos pendurados e descendo pelo telhado, assim como como aqueles que contornavam do começo ao fim a cerca branca de madeira em volta da varanda, estariam todos floridos, desenhando um ambiente amigável e receptivo - assim como Melvin demostrara ser. Aquilo lhe trouxe um pouco de conforto, mas então ela se virou para a criança que agora a estudava com sobrancelhas erguidas, uma mão na cintura e cabeça inclinada para o lado. Quantos anos ela tinha? Quatro? Talvez cinco?

'Eu conheço você.' De repente a pequena disse, apontando um dedo para Maura. 'Porque você tem o mesmo nome que eu, não é?' Ela complementou.

Maura de repente sentiu o coração bater mais rápido. Droga, aquela era apenas uma criança, mas de alguma forma ela a fazia se sentir tão nervosa. 'Eu, ahn... Me chamo Maura. Esse também é o seu nome?' Ela arriscou.

'É sim.' A menina disse e coloco o cabelo atrás da orelha, apontou para casa com o polegar algumas vezes, enfatizando o que diria a seguir. 'Eu moro ali com meu avô. É por isso que sei teu nome.'

'Oh.' Maura sorriu. 'É por ele mesmo que estamos aqui.' Maura sinalizou com a mão para que a menina se aproximasse. A outra o fez sem hesitar agora porque aparentemente. O cabelo claro caía-lhe sobre as costas um tanto quanto bagunçado, como se fizesse descaso do mundo. Os olhos sempre estavam um tanto quanto apertados, como se dsconfiasse de algo - melhor ainda, como se estudasse tudo com cuidado absoluto. 'Você pode entregar isso para ele e dizer que estamos aqui? Isso é, eu imagino que ele esteja em casa. Correto?' Ela disse quando a menina estava perto o suficiente, entregando-lhe a sacola.

'O que é isso?' A outra franziu o cenho e estudou o conteúdo lá dentro depois de perguntar. Ela arfou e olhou com tamanha supresa para Maura. 'É meu achocolatado favorito!' Ela segurou as alças da sacola junto ao peito, agradecida, como se nunca mais fosse soltar.

'Eu pensei que, você sabe, talvez você fosse gostar.' Maura sorriu para ela e não disse mais nada.

'Eu vou dizer que ele tem visita!' A menina disse empolgada e balançou uma mão para ela, correndo para dentro da casa. Abriu a porta com uma mão, esbarrou a sacola na parede, conferiu se estava tudo bem lá dentro, sorriu para Maura como se dissesse 'tudo inteiro' e fechou a porta em seguida.

Jane, que até então não tinha se manifestado, olhou para ela com um sorriso imenso nos lábios. 'Bem, isso foi melhor do que eu pensei.'

Os lábios da loira se partiram em um sorriso, e só então ela conseguiu respirar aliviada. Jane sabia que ela estava ansiosa, que vê-lo de novo despertaria lembranças que ela queria esquecer. Na madrugada quando ela se levantara para ir no banheiro, ela tinha notado que Maura ainda estava acordada. Tinha sido um daqueles dias em que a loira estava quieta, mas aparentemente serena. Em dias assim elas dormiam separadas. Em nenhum momento ela tinha mencionado como estava ansiosa e preocupada, não à toa Jane pensou que ela conseguiria fazer aquilo com sucesso. Até que no meio da noite lá estava ela: sentada na cama, a cabeça encostada na parede, olhando para cima como se respostas pudessem cair do céu, o cabelo loiro emoldurando suas suaves feições. Antes, Jane teria hesitado em perguntar se ela estava bem e queria companhia. Dessa vez a morena apenas entrou no quarto e se sentou do lado dela; elas já tinham passado da fase em que questionavam se a presença uma da outra era incômodo ou acréscimo. Nesse ponto elas já sabiam. Ela não precisou especular, Maura lhe contou tudo tão logo ela se dispôs à ouvir. O que Jane não entendia, entretanto, era a razão pela qual Maura se sentia ansiosa em vê-lo de novo. Será que ela temia que Melvin não fosse, afinal de contas, tão gentil e amável como ela se lembrava? Será que Maura se sentia envergonhada pelo modo como fora encontrada? Pensasse que a presença dela ali não era meramente importante e que ela desperdiçaria seu tempo? Fosse o que fosse, elas estavam prestes a descobrir porque Melvin tinha acabado de abrir a porta, a pequena Maura em sua frente.

'Lá estão elas!' A menina disse empolgada, apontando um dedo para as duas.

O senhor parou apenas por um instante para olhá-las. Quando ele sorriu e abriu os braços era como um pai orgulhoso e feliz de reencontrar uma filha que não via por anos - e o que ele fez em seguida foi exatamente paternal.

'Maura!' Ele indicou com a mão para que se aproximassem. 'Se eu soubesse que você vinha tinha preparado algo para você!' Ele exclamou então, abrindo os braços e andando em direção a ela, obviamente para abraçá-la.

Jane quase se antecipou e entrou em sua frente - ela não queria Maura perdendo a cabeça por conta do toque - mas foi com tamanha surpresa que ela viu a própria loira abrir os braços, sorrir docemente e abraçá-lo de volta. Ela piscou os olhos e respirou aliavada - quase emocionada - por ver o quanto Maura tinha trabalho e se esforçado para tornar aquele simples gesto de afeição possível. Querendo ou não, a loira mal o conhecia, e ela só permitia esse tipo de contato com pessoas que confiava muito.

'Você parece tão melhor do que nos jornais!' Ele exclamou ao se afastar, segurou seu rosto gentilmente e balançou a cabeça em sim. 'Oh, aí está. Melhor ainda com esse sorriso.' Ele se virou para Jane, então, e esticou a mão. 'Eu ainda não te conheço, moça.'

A morena esticou a mão e apertou a dele. 'Eu sou Jane, amiga de Maura.'

'E eu sou Maura também.' A menina adicionou alto, sentindo que fora deixada de fora.

'Oh, sim.' Ele segurou a pequena mão dela. 'Essa é a minha neta Maura. Vamos entrar, é mais quente dentro de casa.'

A casa, Maura e Jane descobrem, é pequena e confortável. Talvez dois quartos, um banheiro, sala e cozinha. É um tanto sufocante a princípio para as duas, porque tinha informação em toda parte. Fotos e mais fotos espalhadas e todo canto. Maura bebê, Maura brincando no balanço, Maura escrevendo com uma caneta, Maura e uma mulher (sua mãe, elas deduziram) sorrindo para a câmera, Melvin e Maura e de novo aquela outra mulher. Brinquedos no chão, no sofá, em cima da mesa. A julgar pelos móveis e aparência interna da casa, até mesmo sua localização, não era difícil adivinhar que eles não faziam muito dinheiro.

'Posso servir algo para vocês? Café, chá? Maura e eu fizemos um monte de cupcakes hoje, ela já comeu vários, mas ainda temos alguns.'

Ele ofereceu e Jane teve a impressão de que um não quebraria seu coração. 'Eu aceito um café.'

'Chá, por favor.' Maura adicionou.

'Tem mais uns cinco, se você quiserem.' A pequena menina adicionou em tom de defesa e depois esperança.

Maura sorriu para ela e balançou a cabeça em sim - quão desapontada ela ficaria se recebesse um não? Parecia desde cedo ter aprendido a repartir o que tinha com outras pessoas, mesmo que não tivesse muito. 'Eu adoraria experimentar o que você fez.' Ela disse e assistiu com satisfação quando a menina arrealou os olhos, empolgada ainda mais quando Jane disse que poderia comer um também, e correu para realizar a tarefa. Logo depois, as três estavam sentadas lado a lado, compartilhando a pequena refeição no sofá.

'Vocês gostam? Nós colocamos pó-mágico.' A menina disse apontando para o granulado colorido em cima do cupcake.

'Hum, é por isso que tem um gosto tão bom.' Jane disse e a garotinha estufou o peito.

'Não, não. Isso é porque a receita é do meu avô.' E agora era a mais pura forma do orgulho.

Maura riu e balançou a cabeça. 'Claro que é essa a razão, como você é boba, Jane.'

A morena revirou os olhos mas deixou morrer ali. Melvin então se sentou no outro sofá, uma caneca de café nas mãos.

'É tão bom ver você de novo, Maura.' Ele disse com a voz carregada muito perto de algo como... gratidão. Como se a visita dela o fizesse se sentir importante.

'Eu não poderia deixar de entrar em contato com você, Melvin. Foi graças à Jane que consegui seu endereço. Eu mal saberia como começar a te procurar, eu nem mesmo perguntei seu nome antes.' Ela disse envergonhada pela educação que lhe faltou na ocasião.

'Ora, não se preocupe com isso. Eu mal consigo acreditar que você se lembrou da exata marca do achocolatado. Aliás, muito obrigada.' E ele lançou um olhar para Maura - a mais nova - e ela rapidamente se virou para a mais velha e o imitou.

'Muito obrigada.' E era mais do que ser cobrada, era sincero.

'Não por isso.' Ela sorriu-lhe amigavelmente.

'Eu teria ficado no hospital, mas não me deixavam saber de você.' Ele disse lamentando e soou tão infeliz que Maura quase se levantou de novo e o abraçou mais uma vez. Agora, entrentanto, ela estava feliz que ele não pôde ficar. Ela não queria que ele a tivesse visto daquela forma, aterrorizada, reagindo mal na presença de qualquer um, empurrando enfermeiros e médicos e policiais.

'Melvin, hospistais tem uma política rígida em relação à não-membros familiares. Não se sinta mal por isso, você me ofereceu mais do que eu esperava.' Ela disse sinceramente, e cada vez que ele demonstrava se importar com ela, Maura gostava mais e mais dele.

'Você se machucou?' A menina se ajoelhou no sofá e colocou as mãozinhas em sua coxa. 'Uma vez eu tava balançando lá fora e cai de cabeça no chão, meu avô me levou no hospital também, mas tava tudo certo.' Ela bateu uma mão em punho de leve na própria cabeça. 'Nada quebrado. Ainda funciona bem.' Ela disse seriamente, e a inocência dela era tão grande que fez Maura rir.

'Você precisa cuidar muito bem da sua cabeça, Maura, é a parte mais importante do corpo e é meio difícil de consertar.' A loira disse e colocou uma mecha de cabelo - tão claro como milho novo - atrás da orelha da criança.

'Vou me lembrar disso. Você machucou sua cabeça também?' Ela agora só tinha olhos para Maura, a mais velha.

Ela respirou e considerou a questão. Numa maneira mais simples, ela respondeu. 'Não. Meus braços e pernas.'

E costas, e barriga, e tantos lugares, Jane pensou. Antes que a criança pudesse perguntar além, Jane se inclinou para ela e apontou para o balanço do lado de fora. 'Ei, será que nós podemos lá brincar um pouco? Eu costumava ter um daquele em casa.'

Com uma oferta que lhe interessava e alguém para lhe fazer companhia, a menina se levantou e agarrou rapidamente a mão da morena. Maura lançou um olhar de profundo agradecimento, e depois só sobrava ela e Melvin ali. Curiosa pela situação dos dois, ela não se deixou de perguntar.

'São só vocês dois?'

'Oh, não. Minha filha mora com a gente. Ela está no trabalho agora, chega em torno das 5:45h.' Ele deu de ombros e, como um velho amigo, continuou contando. 'O pai dela morreu quando ela tinha um ano e dois meses. Tempos difíceis para as duas. Desde então elas moram comigo, você sabe, família é para isso.' Ele parecia um homem cansado agora, quase vencido depois de batalhar toda uma vida.

'Eu sinto muito.' Ela murmurou enquanto ela pensava que ela mesma não sabia que família era para aquilo porque quem cuidava dela agora era Jane, e não sua família que estava quilômetros de distância.

'É a vida, Maura. Em contraponto, agora passo todos os dias com ela que é minha alegria.' Ele riu suavemente, como se achando graça de algo que tinha se lembrado.

Eles conversaram por mais algum tempo. Ela não sabia se era apenas minutos ou já em torno de uma hora. Ele lhe contara sobre Maggie - mãe de Maura, que escolhera o nome da pequena por começar com M, assim como o próprio nome e o de Melvin - contou sobre sua mulher que falecera de câncer dois anos atrás, contou sobre os anseios da neta em ter um cachorro ou hamster, contou sobre tantos aspectos de sua vida. Maura imaginou que talvez ele precisasse de alguém - um adulto - para conversar mais. Ele não era solitário, afinal tinha a neta e a filha morando na mesma casa, mas quem sabe precisasse de amigos. Depois de tudo, olhou para Maura e abriu um sorriso.

'Obrigado por ter vindo até aqui. Você não precisava ter se dado ao trabalho, você sabe, mas eu fiquei muito feliz.'

Ela sentiu as bochechas corarem quando se lembrou de que ainda não tinha feito o que deveria logo quando chegou. 'Melvin, você salvou a minha vida. Eu... Não importa quantas vezes eu diga, nunca vai ser o suficiente: muito obrigada.'

'Ah, Maura... Eu só fiz o que todo mundo faria.'

'Nem todo mundo.' Ela pontuou, lembrando ele e a si mesma do que ela estava fugindo.

'Justo.' Ele concordou.

Ela meneou a cabeça e seus olhos pararam sobre uma foto da menina e sua mãe. Elas pareciam tão felizes, tão vivas. Maura entendeu que, não importava quais batalhas eles tivessem que lutar por aquela criança, eles fariam sorrindo. E então algo lhe ocorreu.

'Melvin... Eu gostaria muito de retribuir o que você me fez.' Ela trocou de lugar e se sentou ao lado dele. 'Eu sou a Chefe do Hospital Geral de Boston. Eu gostaria... se você me permitir, eu gostaria de bancar seus gastos médicos - de vocês três, quero dizer.'

'Maura, você não precisa fazer isso.'

'Mas eu quero. Por favor, Melvin, você salvou a minha vida.' Ela insistiu e segurou sua mão. 'Aceite minha gratidão.'

Ele balançou a cabeça em sim, e apertou-lhe a mão também. 'Tudo bem, tudo bem... Mas você vem me visitar mais vezes?'

Maura quase gritou que sim, ela viria várias vezes, mas em vez disso ela sorriu satisfeita e balançou a cabeça em sim. Um momento depois, Jane e uma barulhenta Maura entravam de volta na casa.

'Eu voei tão alto. Jane me empurrou lá no céu!' Ela disse exageradamente e escalou o sofá de novo. 'Eu gosto de vocês duas. Vocês podem voltar sempre.' Ela deu seu veredicto depois de estudá-las seriamente.

'Nós vamos.' A loira disse para ela e entregou um cartão para Melvin. 'Você pode sempre me ligar nesse número. É do meu celular. E esse,' ela apontou com um dedo 'é o número da casa de Jane, eu estou ficando lá por enquanto. Agora você sabe como me encontrar.'

Não tinha durado mais do que uma hora e meia, mas o encontro fora significativamente importante para Maura. Quando ela acenou adeus para os dois mais novos amigos (era assim que a pequena menina tinha os rotulado) ela se sentia feliz. Feliz e mais segura de si mesma. Era como se várias partes de si tivessem se juntado e se curado. 

Ainda, com um adicional, depois que Jane se sentou no banco do carro, ela se inclinou e beijou sua bochecha. Espantada - admirada? - Maura riu e perguntou, 'qual o motivo?' 

Jane deu de ombros. 'Eu estou orgulhosa pelo modo como você encarou tudo isso. Eu sei que era importante para você.' E ela não estava sendo condescendente; ela só estava fazendo uma observação.

'Jane, eu quase implorei para voltar para casa antes de você me obrigar a sair do carro.' Ela retrucou.

'Mas você não implorou. Você foi mesmo com medo e insegurança, e é isso que conta.'

Ela meneou a cabeça em reconhecimento. Era de fato aquilo que contaria de agora para frente. Coragem. Especialmente agora que Jane voltaria a trabalhar longos períodos e ela ficaria em casa sozinha. Hoje, ela não tinha estremecido com o pensamento. Ela se sentia corajosa, de fato. Ela deslizou sua mão na de Jane e apertou.

'Nós podemos ir para casa agora?'

A morena balançou a cabeça. 'Sim, nós podemos voltar para casa. E Maura?'

'Uhum?' 

'Eu disse que eles iriam gostar de te ver. E o crédito disso é só teu.'

E teu, Maura pensou mas não disse nada, apenas sorriu, porque você se tornou minha referência para eu saber e me lembrar quem eu sou.


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