The Doctor. Doctor. Fun. escrita por birdiepoe


Capítulo 1
The Doctor. Doctor. Fun.


Notas iniciais do capítulo

Escrevi porque estava entendiada então, antes que começasse a atirar nas paredes, resolvi escrever, por isso não ficou muito bom, faltou criatividade, mas espero que gostem.



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THE DOCTOR.

Todos o chamavam assim, não havia motivo  para revelar o nome que, há tanto Tempo, havia sido coberto pela areia.

Às vezes, ele próprio esquecia seu nome, não sabia se isso era bom ou ruim. Há séculos não ouvia seu nome sendo proferido por alguém que não fosse sua própria memória.

Ele gostava de ser chamado assim, The Doctor, parecia importante, dependendo do planeta, um título incrível. Doctor.

Doctor.

Doctor.

Ele gostava de ser o Doctor.

 

DOCTOR.

Antiga palavra para “curandeiro”, “médico”, termo para “aquele que cura, que cuida”.

Ele havia escolhido bem, era um lindo título, mas também havia uma grande função, “o salvador de vidas”, ele falhava às vezes, e cada vida perdida, cada último suspiro que era obrigado a presenciar, levava junto uma parte de si. Um pequeno pedaço do curandeiro era levado junto do morto.

Mas também era triste, era muito triste, ele vivia para salvar vidas, mas quem o salvava? Quem o salvaria quando todos estivessem mortos? E se ele falhasse e perdesse mais amigos?

Então não haveria ninguém por ele.

E ele sentia medo.

Sabia que um dia todos morreriam, e ele ainda estaria vivo, então, seus corações se partiram, e, aos poucos, deixariam de bater.

 

FUN.

Era triste, absurdamente triste, e ele sempre acabava chorando, com os corações partidos e o cérebro corrompido. Ele chorou com Rose, com Jack, com Mikey, com Jackie, com Martha, com Donna, com Amy, com Rory, com Clara, com River, e ele sabia, que não importava quantos viessem, quantos se fossem, todos o deixariam quebrado no final.

Era tudo tão triste e tão doloroso.

Tão sofrido quando uma canção chegava ao fim.

Mas sempre havia outra canção, mais agitada e feliz que a anterior. E daí se o final era sempre a mesma melodia? E daí se a última nota era só o suspiro falho de um violino?

O Doctor, o Doctor, sabia que, o que verdadeiramente importava eram as guitarras, os pianos, as flautas, as baterias, os triângulos, os saxofones, os tambores, ah, ele gostava dos tambores! E do triângulo também! Ele já havia tocado com Beethoven afinal, longa história!

E cada canção o tocava de forma diferente, cada canção o fazia dançar de forma mais desajeitada que a anterior, e, cada tombo, tornava tudo mais divertido.

E o Doctor gostava de se divertir.

E ele ria alto, como uma criança, mexia braços e pernas, girava ao redor de si próprio enquanto puxava alavancas e pressionava botões, sempre esquecia os freios, ah, esse Doctor!

E ele se divertia, muito, cada vez mais.

E eram esses pequenos momentos, onde ele dançava a música que estava tocando, que ele notava quão bom era ser o Doctor.

O Doctor.

O Doctor.

Quão bom era ser ele mesmo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham aproveitado pelo menos um pouquinho, eu não gostei, mas, está aí, senti que devia postar.