O General e a Princesa do Olimpo (Hiatus) escrita por Nightmel28


Capítulo 25
Sleeping in the Air


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas....
Eu realmente não sei o q escrever aqui, pq eu nunca estive tão decepcionada comigo mesma como agora. Eu sinto muito por ter demorado tanto tempo para postar alguma coisa, e ainda por cima postar um capitulo meia boca como esse.
Esses últimos meses foram complicados para mim, eu comecei uma rotina nova, coisas novas e eu ainda estou me adaptando a tudo isso. Sei que esse não é um motivo muito bom, mas foi isso q fez eu demorar para escrever.
Essa fanfic saiu de uma época em q PJO era tudo para mim, e continua sendo, porém eu comecei a ler outras sagas, assistir outros filmes e ver séries e animes, e isso afeta bastante a minha criatividade, por que mtas vezes eu tenho q entrar de volta nesse universo e eu não consigo. Sem contar que eu comecei a escrever de uma maneira bem louca, eu não tinha um plano da história, ou um fim já programado, na vdd até hj eu não tenho. Sempre pensei q eu postaria alguns capítulos e ninguém iria gostar ou curtir, jamais imaginei q mais de cem pessoas gostariam da história.
Mas é isso...
Eu espero q vcs me perdoem e q não desistam de mim.
E por favor comentem, vcs não fazem ideia de como me deixa feliz uma notificação dizendo q alguém comentou.
Kissus e Bye



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Pov Autora

O helicóptero estava em silencio, tanto Pandora quanto Jason e Frank se deixaram levar pelo sono. Hazel foi a única que não conseguiu relaxar para fazer tal ato, ela tinha a sensação de que cada turbulência em que passavam, era um aviso de Júpiter para eles saírem de seus domínios.

—Tem alguém acordado? – Ela ouviu a voz de seu irmão pelos fones de ouvido preso em um gancho em sua frente. Ele era o único acordado ali, mas ele era porque tinha que pilotar um helicóptero.

—Eu estou. – Ela respondeu depois de colocar os fones na cabeça. Uma série de chiados se passaram pelos seus ouvidos antes que ela conseguisse ouvir novamente a voz de seu irmão.

—Sem sono? – questionou e Hazel suspirou, ela até estava com sono, mas jamais conseguiria dormir ali.

—Pode se dizer que sim – Hazel respondeu. – E você?

—Nem se eu não estivesse pilotando iria dormir aqui em cima. – Ele disse entre alguns chiados, fazendo Hazel sorrir. – Bem diferente de Pandora.

Hazel olhou para a frente e viu a amiga com a cabeça encostada na janela, em um sono profundo de dar inveja. Enquanto isso Jason e Frank, aparentemente, possuíam sonhos conturbados.

—Me pergunto como ela consegue dormir tão tranquila no território do maior rival do pai dela – falou a morena.

—Acho que Panda dormiria até no barco de Caronte. – O garoto respondeu, fazendo a garota rir ao imaginar tal cena, que ela não sabia que já havia acontecido centenas de vezes. De repente a menina ficou séria.

—Irmão – ruídos fizeram ela esperar um pouco para continuar. – por que você não quis participar do feitiço de Julian?

Os fones de ouvido ficaram em silencio por tanto tempo que ela duvidou que ele a tivesse ouvido. Porém a voz de seu irmão voltou, dessa vez parecendo muito mais séria do que antes.

­- O sangue é a coisa mais poderosa que nós temos, é nele que contêm tudo que somos, desde sempre os bruxos usam isso porque é melhor maneira de se ter informações sobre alguém. Dá-lo, nem que seja apenas algumas gotas, para um filho de Trivia é quase entregar todos seus segredos, habilidades, heranças e até pensamentos para ele. Não sei você, mas eu não quero ninguém sabendo de tudo sobre a minha vida.

—Você tem algum segredo que não queria que Julian descubrisse?  - Hazel questionou, apesar de já imaginar a resposta.

—Você não tem?

                                               ***+++***+++***+++***+++***

Pandora acordou com um movimento brusco, se sentindo meio desorientada enquanto olhava ao redor, vendo flocos de neve caindo envolta de si, só se lembrando onde estava ao ver Damon com um olhar debochado sobre si, enquanto pilotava. Ela teve que conter a vontade de voltar ao seu sono ao olhar para a cara do garoto.

—A bela adormecida acordou – ela ouviu a voz dele graças ao fones em sua frente que estavam no volume máximo. Colocando-os sobre as orelhas, ela ignorou a provocação.

—Alguma coisa aconteceu enquanto eu dormia? – perguntou.

—Não – Damon respondeu. – O céu está calmo e nenhum monstro deu as caras. – Alguns chiados entrecortaram a frase, mas ela conseguiu entende-lo.

—Estamos com um filho de Júpiter a bordo, o pai dele não iria querer trucida-lo – ela comentou, mas sua voz não continha a vivacidade ou petulância tão comuns. Por mais que ela tentasse manter um diálogo, sua mente traidora insistia em leva-la para longe. A preocupação com seu irmão, sua tia, os acampamentos, a situação do pai e do tio e por algum motivo com a mãe era muito maior do que qualquer conversa fútil que poderia ter com Damon.

—Como se Júpiter só não derrubasse o helicóptero por causa de Jason – ele disse com sarcasmo, acendendo uma pulga atrás da orelha de Pandora.

— O que quer dizer com isso? – ela perguntou, mais atenta.

—Que estamos indo salvar a esposa do cara, ele não vai querer nos matar antes disso. Ao menos eu acredito nisso – ele disse tentando fazer o clima ficar mais leve. Não funcionou. Pandora já tinha voltado para seu casulo de preocupação, e o filho de Plutão imaginava o porquê, mas achou que por hora não era bom comentar sobre suas suspeitas.

—Já estamos chegando, não é? – para a surpresa do garoto, alguns minutos depois ela começou uma conversa, ainda meio apática, mas ao menos falando.

—Sim, em meia hora estaremos no solo. – Ela assentiu, fechando os olhos.

Ela tentava se lembrar do seu sonho. As imagens estavam embaralhadas e difíceis de se reconhecerem. A única certeza que ela tinha era de que tinha visto o irmão e um ser de capuz. Mas a imagem estava tão ruim de se ver que ela não sabia dizer se eles estavam lado a lado ou se ela tinha invadido o sono do irmão. Antes ela saberia. Agora, não fazia ideia.

—Preocupada com seu irmão? – Damon a tirou de sua caixa interna, depois de conferir se todos estavam dormindo.

—Como você sabe que eu tenho um irmão? –Ela perguntou arisca e desconfiada, voltando seus olhos para o moreno.

—Você pediu para Julian avisar seu irmão sobre a guerra – ele respondeu, a olhando como se ela fosse maluca. Pandora suspirou, cansada. Com os últimos acontecimentos ela já estava se sentindo paranoica.

—Desculpe -  ela realmente estava exausta para pisar no seu orgulho com tamanha facilidade. – Sim, eu estou preocupada, mesmo sabendo que ele pode muito bem se virar sozinho, eu não consigo evitar. –Ela não sabia de onde vinha tanta sinceridade, mas sabia que gostava da sensação de poder confiar em alguém.

—Então ele também é um semideus? – ele perguntou sem olha-la, se concentrando no guidão do helicóptero. A morena brincou com o microfone de seus fones de ouvido antes de responder.

—Sim, na verdade somos gêmeos – respondeu por fim. E ele a olhou de supetão, quase virando o guidão completamente para a direita. Depois de se recuperar, ele falou:

—Gêmeos? Então ele também é... – não conseguiu terminar a frase, e Panda completou.

—Um filho de Netuno? Sim, obviamente – e o que mais preocupou Damon não foi a frase em si, mas a falta de vida na voz de Pandora. Aquela era a hora perfeita para ela debochar dele, mas os dois sabiam que ela não estava no clima para fazer isso.

—Mas afinal, porque está tão preocupada assim com ele? – ele disse, depois de um tempo assimilando a situação da amiga. Não gostando nenhum pouco do rastro de medo que viu no olhar dela ao mirá-lo.

—Por que ele está do outro lado do país. – Ela murmurou.

—E? – Ele sabia que tinha mais.

—Acho que ele vai liderar o exército que lutará contra o acampamento Júpiter. – Ela sussurrou, com os olhos arregalados voltados para ele.

Ninguém falou mais nada dentro daquele helicóptero.

                                                               ***+++***+++***+++***+++***

Minutos mais tarde eles estavam próximos a pousar, os delicados flocos de neve que Panda tinha notado antes, haviam se transformado em uma intensa tempestade de neve e granizo, fazendo eles não terem uma visão boa. Para agonia dos semideuses, sons de combates ficavam mais altos a cada difícil metro que Damon descia com o helicóptero, até que a máquina se fixasse no solo.

A neve fofa acumulada no chão chegava na canela de cada um deles e o frio cortante se assemelhava a navalhas ao bater contra os corpos mal agasalhados. Os sons se tornaram muito mais nítidos e aterrorizantes agora que eles estavam ali fora. E parecendo querer dar mais ênfase ao lugar uivos arrepiantes se faziam presentes.

Eles nem tiveram tempo de observarem o lugar, quando uma pedra de gelo, tão grande quanto um carrinho de supermercado venho em direção a eles em alta velocidade.

—Abaixem! – Gritou Jason e ele não precisou dizer duas vezes. Quando a pedra se chocou contra o helicóptero todos já estavam deitados sobre o chão fofo.

Logo Pandora encarava a bola de aço em que havia se transformado o brinquedinho de Julian, se perguntando quanto devia para o amigo.

—Acho que um granizo deste tamanho não é uma coisa muito normal, não é mesmo? – Perguntou Frank, tentando deixar o clima mais leve e falhando miseravelmente no resultado.

—Não. É um presente de boas-vindas – disse Panda seriamente, deixando os amigos incomodados.

—Não acho isso parecido com um presente. – murmurou Hazel, enquanto seguia os outros quatro que se aproximavam da mansão.

Um grunhido alto e metálico se fez presente ao lado deles. Ao se virarem eles deram de cara com um enorme monstro de gelo. Ele parecia um ogro de desenho infantil, mas cem vezes mais estranho. Sua cabeça tinha o formato de um triangulo invertido e ele possuía enormes espinhos sobre a cabeça e era ridiculamente magro e tinha mais de dois metros de altura. No lugar do que deveria ser mãos, havia espinhos alongados.

—O que é isso? – gritou Frank, arregalando os olhos ao ver a cena que se seguiu.

O ser investiu contra Hazel, que era a mais afastada do grupo. A morena reagiu rápido e se jogou no chão ao lado, vendo o espinho da “mão” do monstro afundar uns trinta centímetros para baixo onde ela estava antes.

Antes que Frank e Pandora pudessem puxar uma flecha ou Damon e Jason conseguissem sacar suas espadas, uma faca de caça dourada transpassou a cabeça de gelo do monstro, fazendo o se tornar uma mini nevasca de neve. A surpresa dos cinco, porém, se concentrou na figura desconhecida que se encontrava alguns metros à frente. Era uma garota de postura séria e com armadura romana completa. Ela possuía longos cabelos castanhos que estavam presos em um rabo de cavalo firme, os olhos castanhos atentos não deixavam um movimento passar. E pendendo em sua cintura estava o cinturão de Hipólita.

—Quem é você? – questionou Pandora, apesar de imaginar quem ela era, ou o que ela era

—Sou Hylla Ramirez, Rainha das amazonas –a voz séria da mulher não dava espaço para questionamentos. – E quem são vocês?

—Meu nome é Jason e esses são Pandora, Damon, Hazel e Frank. Somos do acampamento Júpiter.

—Vocês sabem o que são essas coisas? Estes seres estão dando uma terrível dor de cabeça em mim e em minhas amigas. – A garota olhava para a filha de Netuno, que segurava o arco e a flecha posicionada para baixo com firmeza.

—O que são, eu não sei – Panda disse, encarando o chão repleto de neve. – Mas quem os fez, eu tenho ideia.

—Você sempre tem certeza, não é Princesinha? – uma voz frívola se manifestou.

Pandora nem precisou olhar para trás para saber quem estava ali.

—Que bom que você sabe, Quione.


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