Herois e Vilões escrita por karollabele


Capítulo 60
O Ataque




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Donn sorria, observando o local. Doutor Octopus observava Donn.

— Em breve nós vamos ter o que queremos, Dr. Eu vou ter o que eu quero, e você também.

— É o que espero!

— Só falta aquele idiota do Stark nos entregar o dispositivo mas logo eu os terei em mãos e o entrego para o senhor.

— Será uma ótima experiência para os meus planos.

— Será mesmo.

— Você é muito ambicioso, Donn. É por isso que admiro você.

— Eu sei, minha ambição vai me levar para onde eu quero.

— Quando você pegar o dispositivo, sabe onde me encontrar.

— Não se preocupe. Agora, com licença.

— Você vai ver aquela mulher de novo? - Doutor Octopus sorriu

— A noite ainda não acabou. Eu posso muito bem me divertir.

Donn sorriu de lado e colocou as mãos no bolso do sobretudo, saindo do local.

Horas depois, já havia amanhecido. Melina bocejou e desceu as escadas. Tay estava em pé. Ele olhou para ela.

— Bom dia pra você. - Cumprimentou ele

— Bom dia pra você também.. Já está acordado? - Perguntou ela, olhando pra ele

— Já. Eu tenho que falar com o Detetive West. Mas tenho que ir para universidade para pegar um arquivo. E você?

— Eu tenho que começar minha pesquisa no laboratório..

— Se quiser eu levo você.

— Não precisa se incomodar, Tay.

— Não é incomodo nenhum.

— Espera eu trocar de roupa.

Melina subiu rapidamente as escadas. Tay se sentou no sofá, esperando por ela. Dez minutos depois, Melina desceu as escadas. Ela estava com um casaco branco, calças pretas, e uma bolsa preta, com seu cabelo loiro volumoso bem destacado. Tay olhou para ela, se levantando. Melina sorriu e se aproximou dele.

— Vamos, Tay?

— Vamos..

Tay saiu da suíte junto com Melina. Ele se aproximou do carro preto e abriu a porta para ela. Melina entrou no carro e ele caminhou até o banco de motorista e se sentou dirigindo até a universidade. Não demorou muito até chegarem. Tay estacionou o carro e saiu, abrindo a porta do carro para Melina. Ela sorriu para ele.

— Você é um cavalheiro, Tay.

— Que isso..

Melina começou a caminhar na direção da universidade, mas quase desequilibrou caindo no chão. Ela olhou para trás e sorriu desconcertada para Tay que sorriu para ela. Eles chegaram até o refeitório da universidade e Detetive West e Denise estavam no canto do refeitório. Denise estava com um copo de café na mão um pouco desconsertada, com a cabeça baixa.  Tay olhou surpreso para eles e se aproximou.

— Detetive West, eu preciso falar com o senhor. O que estão fazendo aqui?

— Eu vim trazer minha irmã. Ela precisava de um artigo no departamento de historia para uma reportagem qualquer.

— Obrigada Thomas..

— Oi Denise. Eu te levo. - Cumprimentou Melina, sorrindo gentilmente

— Obrigada..

— Obrigado. Eu não estava com saco de ir no departamento de historia. Além do mais estou atrasado para o trabalho.

— Eu preciso falar com o senhor.

— Entao venha andando e fale comigo lá.

Detetive West começou a caminhar saindo do refeitório. Tay suspirou e o seguiu.

Melina começou a caminhar com Denise até o departamento de historia. Denise caminhava com a cabeça baixa. Melina a olhou.

— Está tudo bem com você?

— Está.. Quero dizer.. Eu não sei.. Eu ando tendo sonhos ruins.. Eles estão cada vez piores, eu sou mais torturada, e afogada no lodo.

Denise quase desequilibrou, mas Melina a segurou. Melina viu umas marcas no pulso de Denise. Ela a olhou.

— O que é isso? - Perguntou ela

— Não sei. Isso apenas apareceu no meu corpo.. Eu não sei o que está acontecendo comigo..

— Denise, isso é serio..

— Eu estou escondendo essas marcas do Thomas, eu não sei o que são elas.. E eu não quero preocupa-lo. Talvez eu esteja fazendo isso comigo mesma. - Denise puxou a manga da blusa, escondendo as marcas

— Mas isso é serio Denise. Você passou por muita coisa com o Lotus aquele dia. Você devia procurar um especialista.

— Não! Eu não vou procurar nenhum especialista! Por que vocês acham isso? Eu não sou louca! Eu não sou louca!

Denise colocou as mãos na cabeça e saiu correndo. Melina olhou para aquilo surpresa.

Na cidade de gelo, Captain Shadow caminhava na frente deles, entre as pilastras de gelo. Snow olhou para Savannah.

— Que tal deixarmos ele aqui depois de ter nos deixado?

— Cale-se Snow! Eu estava fazendo algo importante.

— Você estava cuidando dos seus próprios interesses!

— O que importa é que eu salvei os dois idiotas no final, não foi?

— Ei! - Exasperou Savannah

— É.. Por que você mudou de opinião?

Captain Shadow olhou para o lado, desconsertado.

— Porque não seria conveniente para mim. Vamos logo.

Captain Shadow se aproximou de uma caverna de gelo, com varias pilastras que pareciam estacas, com varias repartições. Captain Shadow parou e olhou para Snow.

— Faça as honras.

Snow suspirou e se aproximou da pilastra colocando a mão na pilastra, abrindo uma gaveta de gelo. Ele esticou a mão para o Captain Shadow.

— Me de logo essa caixinha idiota.

— Eu acho bom ela estar em segurança.

— Foi você que quis vir aqui para guarda-la.

— Acho que você entendeu o que eu quis dizer.

— Não me interessa.

Snow pegou a caixinha e a guardou na gaveta. Captain Shadow sorriu.

— Foi muito engenhoso o que você criou. Tudo para manter longe dos olhos da sua mãe. Por que?

— Ela acabou mexendo com algo que era importante para mim. - Snow abaixou a cabeça, serio

— EI, o que é isso aqui?

Snow e Captain Shadow olharam para ela. Savannah tinha pegado uma pedra no chão. Rapidamente varias estacas vieram na direção dela de vários lados. Captain Shadow ficou na frente dela, sendo perfurado pelas estacas. Savannah arregalou os olhos surpresa. Snow também se surpreendeu. Captain Shadow caiu no chão. Savannah o segurou.

— Quantas vezes tem que atacar a gente para você entender que não pode mexer nas coisas aqui? - Resmungou Snow

— Isso foi minha culpa... Eu não devia.. Eu sinto muito.. Não era para você ter sido perfurado... Foi.. - Savannah fechou os olhos, as lagrimas caíram no Captain Shadow

— Não chore.. - Captain Shadow fez um esforço para limpar as lagrimas dela

— É incrível como você apronta.. E agora? - Perguntou Snow

— Cale-se!

— E agora, o que vamos fazer com ele? O cara foi perfurado.

— Eu vou cura-lo!

— Que ótimo, além de louca, você é medica..

— Cale a boca Snow!

— Olha, eu acredito em você. Quanto estávamos no laboratório e o Tay foi envenenado você conseguiu salva-lo. Eu sei que você consegue.

— Obrigada Snow.

— Além do mais, a culpa foi sua, você tem que conseguir.

— Eu não te mandei calar a boca?

— Eu não sou bom em obedecer. - Snow sorriu

Savannah revirou os olhos e colocou a mão no bolso pegando umas ervas. Ela colocou as ervas em cima do peito do Captain Shadow. Snow olhou para eles.

— Como você vai cura-lo com ervas?

— Minha mãe me ensinou botânica.. Mas eu me especializei na cura com as plantas, além da imunidade a venenos. Eu consigo curar qualquer ferimento com elas.

— Que interessante...

Savannah colocou as mãos em cima das ervas e fechou os olhos, se concentrando. Snow os observou. Savannah fez os ferimentos do Captain Shadow se fecharem. Captain Shadow a olhava.

— Que bom que você conseguiu. Agora vamos embora daqui. - Resmungou Snow

Captain Shadow se levantou levemente, ainda respirando. Ele se aproximou de Savannah.

— Obrigado por ter me curado.

— Obrigada, você salvou minha vida.

— Não foi nada. Agora estamos quites. - Captain Shadow a olhou com os olhos intensos. Savannah olhou para ele

— Vamos embora logo! - Resmungou Snow

— Por que quer você quer ir embora tão rápido?! - Perguntou Savannah exasperada e irritada

— Porque eu não suporto esse lugar. Quanto antes irmos para casa melhor.

— Ele tem razão. É melhor irmos embora agora. Já conseguimos o que queríamos. Os servos de Nevasca logo podem aparecer.

Captain Shadow se virou de costas e começou a caminhar com Snow. Savannah o olhou por uns segundos e os seguiu.

Enquanto isso, em Tecnocity, Melina correu na direção onde Denise tinha ido e a encontrou sentada no chão de um corredor da universidade, com a cabeça baixa. Melina se aproximou dela e se agachou.

— Eu não te acho louca, Denise.

— Por que não?! Eu sou só uma repórter idiota que foi atrás de um cara perigoso! Eu não sei o que está acontecendo comigo.

— Nós duas juntas vamos descobrir o que é. - Melina pegou na mão dela e viu as marcas no braço dela

— Eu não sei o que está acontecendo comigo! Eu acho que estou ficando louca! Eu estou ficando louca!

— Você não está ficando louca.. Vamos descobrir porque aparece essas marcas em você, mas eu vou atrás de Lotus.

Denise a olhou surpresa.

Enquanto isso, na delegacia, Detetive West caminhou até a sua sala e tirou o casaco, colocando em volta da cadeira, e se sentou na mesa suspirando.

— Muito bem, senhor Stark. O que você queria comigo?

— A prisão. Eu tenho um grande interesse nela. O Patrulheiro também. Eu preciso saber, quando ela vai ficar pronta. Nós temos muitos vilões nessa cidade que temos que pegar.

— Isso não depende só de mim, senhor Stark. Há varias pessoas envolvidas na construção da prisão. Eu tenho tanto interesse quanto você. Eu quero muito pegar esse Lotus. Ele não devia ter mexido com a minha irmã.

— Lotus é uma pessoa complicada de lidar.. Mas ele nem sempre foi assim..

— Você parece conhece-lo tão bem, senhor Stark. Ele é um monstro. E vai pagar por ter sequestrado minha irmã.

— Eu entendo..

— Mas tenho boas noticias. Ghotam ligou. Eles estão prontos para nos ajudar, mas querem um favor.

— Um favor? O que eles querem?

O Detetive West sorriu para ele, e Tay olhou para ele serio.

 

 

 

 

 

 

 


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