Herois e Vilões escrita por karollabele


Capítulo 42
Salvação


Notas iniciais do capítulo

Savannah, Tay, Melina. Credito da imagem: Renan



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Donn observou Lotus que sorria para ele. Donn estava com uma expressão firme.

 

— E então, vai me dizer tudo o que sabe sobre o Patrulheiro?

 

— Qual o seu preço? - Sorriu Lotus

 

— Como é que é?! Você está me devendo aqui!

 

— E dai? Nosso acordo se referia apenas a contaminação, não aos segredos do Patrulheiro! Ah ah ah!

 

— Escuta aqui sua meleca. Eu vou te amassar tanto que você vai virar uma meleca amassada!

 

— O lodo não escuta ameaças, ele apenas gruda em você, gruda em você!

 

— Eu já me adiantei caso você se negasse. Eu estou sempre um passo a frente. Acha que eu fiquei te espionando por você ser muito interessante?

 

— O lodo é um elemento superior! É por isso que você me espionou! Você reconhece isso!

 

— Não seja ridículo. Eu sei muito bem do seu passado como Ted. Então como se sentiria se o ursinho de pelúcia da sua mãe morta, a única coisa que ainda tem o cheiro dela durante todos esses anos, fosse queimado na frente dos seus olhos?

 

Donn pegou o ursinho marrom e com tentáculo fez uma labareda de fogo. Lotus arregalou seus olhos verdes brilhantes olhando para o ursinho.

 

— Pare! Você é um tronco firme para agarrar o lodo! Mas não por muito tempo!

 

— Fale logo o que sabe, meleca. Ou vai ver esse ursinho incinerado.

 

— Tudo o que eu sei sobre o Patrulheiro está nos registros! Há um registro sobre ele nas industrias Stark! Eu hackeiei o sistema uma vez! Ainda está tudo lá!

 

— Ótimo. Como deve ser pra você ser deixado de lado tantas vezes pelo Patrulheiro? Devia ser grato. Agora meleca cinza, volte para o fedor do seu pântano.

 

Donn se virou de costas e jogou o ursinho de pelúcia para Lotus e saiu do pântano.

 

— Acho que está na hora de me divertir. - Sorriu Lotus olhando para o ursinho

 

Enquanto isso, em Seattle, Tay e Savannah voltaram para casa. Hera venenosa estava esperando por eles.

 

— Sabe, eu tenho uma curiosidade. Assim como Stark, você também não envelheceu. Por que?

 

— Desenvolvi uma habilidade com as minhas plantas para me manter jovem. Da mesma forma, eu não podia engravidar. Se eu não tivesse desenvolvido um remédio que me permitisse engravidar, eu não teria tido você.

 

— Por que você queria tanto um filho?

 

— Eu sou uma boa mãe! A natureza sempre é! Mesmo que dura as vezes!

 

— Estou vendo. Levando Savannah a uma vida de crimes.

 

— Veio aqui me criticar é?!

 

— De forma nenhuma. Eu não sei o que esperar disso. As vezes acho que é um erro, eu sinto que precisava fazer isso.

 

— E você está certo, meu pequeno Tay. É por isso que tenho um comunicado a fazer: Eu vou passar uns dias em Tecnocity.

 

Savannah a olhou surpresa e a abraçou. Tay estava surpreso também e ficou serio.

 

— De jeito nenhum.

 

— Por que não? Eu quero conhecer melhor meu filho, posso?

 

— Tay.. É por isso que você veio aqui. Ela poderia ter te atacado, poderia nem querer mais saber, mas no entanto ela está pedindo uma chance.

 

— É. Você vai ver que não sou tão ruim.. - Sorriu Hera venenosa

 

— Certo. Mas se você cometer um delito na minha cidade, eu mesmo paro você.

 

— Ui.. - Ela sorriu mais

 

— Eu já estou voltando para Tecnocity. Se quiser nos acompanhar.

 

— Não. Eu vou depois. Tenho coisas a resolver por aqui ainda. Eu te encontro lá.

 

Tay se virou de costas saindo da cabana. Savannah abraçou novamente a mãe e o seguiu junto com Manley. Hera venenosa apenas sorria, observando eles.

 

Enquanto isso, em Tecnocity, Donn se aproximou do sombra assassina. Captain Shadow estava escorado em uma das cordas.

 

— Bem vindo a bordo, marujo. O que deseja?

 

— Só vim avisar que vou fazer uma viagem. Vou para Nova York. Divirta-se com a cidade enquanto isso.

 

— Ah, você pode ter certeza que vou me divertir. - Captain Shadow sorriu

 

— Tanto faz. Até a volta.

 

— Eu espero que você consiga seus objetivos. Até porque os meus não se limitam a essa cidade, diferente dos seus. Por isso trabalhamos bem juntos.

 

— Meu objetivo para essa cidade capitão, é grande.

 

Donn se virou de costas e saiu do navio, indo na direção do aeroporto.

 

— Ah, eu irei mesmo me divertir! Mas primeiro, uma bebida!

 

Captain Shadow saiu do barco e começou a caminhar na direção do bar, com a sua forma de pele humana. Captain Shadow caminhou um pouco incomodado com o numero de pessoas na rua. Ele entrou no bar e se dirigiu até o balcão. Ao olhar para o lado ele viu o Detetive West pedindo uma garrafa de cerveja. Captain Shadow pegou um copo de Whisky e prestou atenção na conversa do Detetive West, apertando os olhos.

 

— Não se preocupe, senhor. Nós iremos prender os dois assaltantes. Eu vou acha-los, e prende-los. Houve outra ocorrência? Eu estou indo.

 

Detetive West deixou o dinheiro no balcão e o Captain Shadow deu um gole na bebida.

 

— Esse detetive tem que ter uma lição. Essa cidade precisa sentir a força de um navio.

 

Captain Shadow colocou uma moeda antiga na mesa e se virou caminhando, mas o bartender gritou pra ele:

 

— Ei! Esse dinheiro aqui não vale!

 

— Problema seu! Ah ah ah!

 

Captain Shadow saiu do bar caminhando.

 

Um dia depois, já de manha, Melina estava esperando por Snow que ainda não tinha aparecido. Ela olhou para um relógio prateado no seu pulso.

 

— Droga.. Cadê o Snow? Eu ainda não conheço essa cidade muito bem.

 

— Seu namorado te deixou esperando. Que pena.

 

Ela olhou para trás e viu Lotus sorrindo para ela.

 

— Lotus! O que você..-

 

Lotus a interrompeu fazendo seu braço se esticar e golpeá-la. Quando ela ia cair no chão, Lotus a pegou e saltou segurando ela.

 

Uma hora depois, Tay tinha acabado de chegar na cidade. Ele havia deixado Savannah na entrada da cidade havia 30 minutos.  Ele se dirigia para suíte até ser surpreendido por Lotus parado na frente da suíte.

 

— Ted?

 

— Para de me chamar de Ted! Você sabe que me deixa irritado!

 

— Desculpe. O que faz aqui, Lotus?

 

— Devido as minhas tentativas furadas de fazer você ver que eu não sou o Ted, eu resolvi mostrar. Tomei a liberdade de mexer nas suas câmeras de segurança. Uma surpresa te espera.

 

Tay olhou para ele seriamente e correu na direção das câmeras de segurança. Nelas mostravam dois vídeos. Melina presa no alto de um prédio cheia de explosivos na parte leste da cidade, enquanto Savannah estava presa na parte oeste, também com explosivos. Tay arregalou os olhos surpreso e Lotus começou a rir insanamente.

 

— E agora? Há duas vidas a salvar. Eu estou te dando uma escolha. Você sempre foi péssimo para tomar decisões e pelo o que eu me lembre você não tem super velocidade. Não tem como salvar as duas ao mesmo tempo. Se salvar uma, quando ela sair de lá, a outra explode. E ai, qual das duas você vai escolher? Isso vai mudar tudo! Estou ansioso para descobrir!

 

Tay olhou para ele com um misto de decepção e seriedade e ativou a armadura voando na direção onde Snow estava. O Patrulheiro pegou Snow e começou a voar com ele.

 

— Socorro! Eu fui sequestrado por uma caixa de sardinhas voadora!

 

O Patrulheiro jogou Snow no laboratório trancado dele. Snow se levantou e olhou para ele furioso.

 

— Espero ter uma boa explicação para isso!

 

— E tem. Lotus sequestrou Melina e Savannah.

 

— Ótimo. Vamos nessa.

 

— Espera. Se você for lá, o Lotus vai acionar os explosivos. É tudo um jogo dele. Ele sabe que eu não posso salvar duas pessoas ao mesmo tempo e quer me torturar!

 

— Que ótimo, e como vamos fazer para sua caranca feia aparecer em dois locais ao mesmo tempo?

 

Tay gesticulou para a armadura de gelo. Snow passou a mão atrás da cabeça.

 

— Saco..

 

Enquanto isso, Melina estava presa de cabeça baixa em uma parte fina do alto do prédio. Até que o Patrulheiro sobrevoou na direção dela. Ela ficou surpresa e feliz ao vê-lo.

 

— Tay!

 

O Patrulheiro desamarrou ela e a pegou no colo. Ela colocou a mão no rosto dele, e a parte do rosto da armadura desativou.

 

— Eu disse que não suportaria se algo acontecesse a você.

 

— Você veio por mim.

 

Tay sorriu para ela. E ela se afagou no peito dele. Tay colocou ela no canto um pouco longe dos explosivos.

 

— Melina, fique aqui está bem, eu terei que salvar outra pessoa.

 

O Patrulheiro voou rapidamente, enquanto outro Patrulheiro de gelo apareceu. Melina olhou ele sem entender. O outro Patrulheiro segurou os braços dela e mandou ela se abaixar. Ela não entendeu mas se abaixou. Enquanto isso, o Patrulheiro voou para direção oeste da cidade e desamarrou Savannah.

 

— Se abaixe!

 

Savannah se abaixou e o local explodiu, quase sendo pega pela explosão. O Patrulheiro ficou por cima dela, e a explosão acertou as costas dele, porem a armadura tem proteção contra explosões. Na parte leste da cidade, o outro Patrulheiro fez um escudo de gelo protegendo ele e Melina da explosão. Ele pegou Melina no colo e a levou para um local seguro, enquanto foi para um beco. Snow desativou a armadura e respirou fundo.

 

Melina caminhou no centro da cidade, e Snow, sem armadura, correu na direção dela, até ver o Detetive West com uma arma apontada para praia de Tecnocity. Melina se aproximou dele.

 

— Detetive, aconteceu alguma coisa?

 

— Não sei, é o que estamos tentando descobrir. Um navio negro está atracando.

 

Captain Shadow desceu lentamente do navio, enquanto Tay e Savannah chegavam no local. Ele sorriu para todos.

 

— É assim que cumprimentam um capitão? Que modos são esses? Vamos marujos!

 

Captain Shadow esticou as mãos e vários policiais desceram do navio. Eles estavam escorrendo um liquido preto nos seus olhos. Captain Shadow levantou a mão para cima e os policiais apontaram as armas para eles. Detetive West ficou surpreso. Captain Shadow sorriu.

 

— Suas sombras agora são minhas. Ah ah ah!

 

Melina ficou surpresa e Tay apertou os punhos. Snow balançou a cabeça.

 

Enquanto isso, em Nova York, Donn caminhou em direção a uma grande empresa. Ele entrou na empresa e se aproximou da recepcionista.

 

— O senhor Hammer está?

 

— Ele está muito ocupado. Só está recebendo pessoas de extrema importância. Pode dizer sobre o que se trata?

 

— Mas é claro. Diga a ele que eu vim aqui porque quero destruir as industrias Stark.

 

A mulher pegou o telefone e Donn sorriu maliciosamente.


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