Herois e Vilões escrita por karollabele


Capítulo 19
O Ex




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Savannah ainda estava incrédula e estática pela forma que Tay havia a tratado. Ela olhou para a jarra que tinha quebrado no chão. Mesmo que ela não quisesse admitir, aquilo para ela foi como uma punhalada no peito. Savannah se encostou na porta e lentamente desceu se sentando no chão. As lagrimas, teimosas, ainda insistiam em vir, mesmo que ela não quisesse sentir nada.

No corredor, Tay abaixou a cabeça e colocou a mão no bolso. Ele pegou uma correntinha de coração de ouro que abria para colocar foto. Ele tinha pegado dias atrás para dar a Dark Aqua. Ele fechou os olhos e os apertou. Ele guardou o coração de ouro de novo no bolso e caminhou até o refeitório. Ele viu uma mesa vazia perto da maquina de bebidas e se sentou lá. Ele suspirou profundamente de cabeça baixa.

Ted, quando entrou no refeitório observou o amigo sentado de cabeça baixa. Ele caminhou até Tay e se sentou na mesa.

— Oi cara. O que você tem?

— Eu discuti com a Savannah.

— Serio? De novo? Já está ficando monótono vocês dois.

— Eu a quis expulsar da cidade. Mas parece que ela não vai. - Tay suspirou e olhou para cima

— Por que a expulsar da cidade?

— É complicado..

— Por que parece que tem algo que você não está me contando? - Perguntou Ted desconfiado

— Não é nada, Ted. Agora se me der licença, eu preciso voltar para o meu departamento.

Tay se levantou e saiu do refeitório. Ted viu a correntinha de coração de ouro caindo do bolso de Tay. Ele pegou a correntinha e a examinou. Por que ele estava daquele jeito por causa de Savannah? Não era só desconfiança de Tay, havia algo mais ali. Ele olhou na direção onde Tay foi e guardou a correntinha.

No departamento de Biologia, Savannah ainda estava sentada no chão do laboratório encostada na porta. Ela suspirou e se lembrou de uma parte do passado.

"Correndo em uma floresta, a noite, em Seattle, ela ria junto com outra pessoa. Ela corria na direção das arvores como se brincasse de pega pega com alguém. Ela se escondeu na arvore rindo até que ouviu alguém a puxando para si.

— Te peguei. Você é toda minha agora.

Ela sorriu, e olhou para o homem a sua frente. Ela colocou a mão no seu rosto com seus traços firmes. Ele a olhava intensamente. Seus olhos pretos faiscavam. Era Donn. Ele se aproximou do rosto dela e a beijou. Ela retribuiu o beijo com a mão no rosto dele, enquanto ele a segurava fortemente pela cintura.

— Eu te amo, Donn.

— Eu sou seu primeiro amor, não é? - Perguntou ele, sorrindo

— Você é. Você é o meu primeiro amor.

— Como eu tive sorte de trabalhar no laboratório de Paula Irving e descobrir sua identidade secreta de mestre do crime. Mais sorte ainda, ter conhecido sua filha, Savannah.

— Ah Donn... Você está me deixando sem jeito...

— Mas é verdade. Temos sorte de termos um ao outro. Sempre nos protegeremos.

— É serio isso? - Ela olhou em seus olhos

— Por que não? Você é minha metade. Você é minha parceira no crime.

Savannah sorriu e eles se beijaram de novo.

Dias mais tarde, Savannah e Donn planejaram um crime em um banco de uma cidade em que estavam. O crime foi bem sucedido, e Donn fugiu com vários sacos de dinheiro do banco e jogou os sacos dentro de um caminhão preto blindado que ele carregava com ele em operações como essa. Donn e Savannah conseguiram dominar muito bem os funcionários do banco, que ficaram aterrorizados com eles.

Um segurança correu atrás deles com uma arma, pronto para atirar. Donn guardava o dinheiro. Ele olhou para o segurança e voltou a olhar para o dinheiro.

— Querida, cuide deles por favor.

— Claro.

Savannah fez um tentáculo de escuridão pegar o pescoço do segurança. Donn a observou e balançou a cabeça.

— Não. Assim não. Temos que fazer o trabalho direito.

Donn se aproximou do segurança e fez um tentáculo robotizado perfurar o homem. Savannah arregalou os olhos, olhando aquilo horrorizada. Donn o jogou no chão.

— Não precisava fazer isso, Donn!

— Mas é claro que precisava. Ele iria atrás de nós, não importando onde nós fossemos. E isso iria arriscar todo o nosso plano. Não é uma vida juntos que você quer?

— Você sabe que eu quero.

— Então prove para mim. Você tem que me provar que é minha parceira. Que está comigo para o que der e vier. Em todos os momentos. Tem que acompanhar o meu ritmo, e não só acompanhar, gostar dele. Eu não fico com uma garota fraca, entende?

— Entendo... - Ela abaixou a cabeça

— Levante essa cabeça. Teremos uma festa para ir. Esteja a caráter.

Donn fechou as portas de trás do caminhão e sentou no caminhão dando partida saindo rapidamente dali.

Horas mais tarde, Savannah usava um vestido roxo de apenas uma manga e justo. Donn usava um terno preto. A festa tinha os maiores figurões da cidade que eles estavam. Mas para Donn, eram só mais vitimas. Savannah desfilava entre os convidados da festa procurando por Donn. Até que ela o avistou sentado em um sofá conversando com uma mulher loira de cabelos curtos. Ele aproximou o dedo no pescoço dela e o alisou.

— Você sabe o quanto você é linda, não é?

— Donn? - Perguntou Savannah, se aproximando atrás do sofá

— Desculpe. Eu conheço você? - Perguntou Donn olhando para Savannah

— Querida, por favor, vá embora. Você não ve que essa festa não é para gente suburbana? Da para ver nesses trajes. Faça o favor e volte para seu apartamento de segunda mão, isso se você tiver um, com essa cara mal lavada deve morar no lixo, ou em um mato qualquer.

— Prefiro o mato do que aqui.

— Faz muito bem.

— É. Faz mesmo. Não ve que está incomodando essa dama? Vá embora daqui. Eu te espero lá em cima. - Donn sorriu para a mulher que se afastou

— O que você está fazendo, Donn?

— Ela tem muito dinheiro, e o pai dela é um cientista. Ele tem um equipamento que eu preciso. São só negócios. Eu disse para você não ser fraca.

— Isso é demais. Eu não irei tolerar isso.

— Então vá embora. Eu acho alguém melhor que você. É só olhar em volta.

Savannah apertou os olhos, extremamente ofendida e saiu da festa. Aquela foi a vez em que tinham terminado. Savannah tinha voltado a morar com Hera Venenosa, até ser obrigada a trabalhar com Donn recentemente na missão de Tecnocity. E ela odiava isso. Donn sempre trazia o pior lado dela, mesmo quando ela não queria. Trabalhar com ele, depois de tudo, era uma tortura."

Savannah suspirou e limpou as lagrimas se levantando saindo do laboratório. Ela caminhou até o gramado do campus. Até que viu Donn com uma camisa lisa preta sorrindo para ela encostado na arvore. Ele se aproximou dela.

— Olá, minha querida.

— O que você quer aqui, Donn?

— É que eu estava pensando.. Eu tenho uma proposta para te fazer.

— Uma proposta? O que é?

— Por que não domina Tecnocity junto comigo?

Donn pegou a mão dela e beijou. Savannah olhou o gesto de Donn surpresa, enquanto ele segurava sua mão.


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