Tudo é sobre ela escrita por Camila J Pereira


Capítulo 6
A Garota Batizada


Notas iniciais do capítulo

Edward aprontou o suficiente, é hora de Carlisle dar um freio no filho.
Bella perdoará Edward algum dia?



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— Eu sinto muito. – Carlisle repetia seu lamento diante das duas.

Quando a senhora Bree lhe contou por alto o que Edward tinha feito e que Bella estava resfriada, não teve outra reação a não ser correr imediatamente para lá. Levou consigo a sua maleta médica e examinara Bella assim que chegou, verificou que não havia nada de errado com seu pulmão.

Os três estavam sentados na sala pequena. A tensão oprimindo Carlisle, ele estava desconcertado e muito decepcionado e envergonhado com o filho.

Bella ao seu lado estava inquieta e a senhora Bree desgostosa, mas ele estava ainda mais. Tinha ouvido da senhora Bree o que seu filho tinha andado aprontando contra Bella.

— Bella, porque não me falou sobre isso? - Ela quase não tinha aberto a boca. As acusações partiram todas da sua avó. – Porque ainda não fala nada?

— Não sei o que dizer. – Bella amuou-se ainda mais debaixo da manta que a sua avó pôs em seus ombros. Ela ainda estava um tanto febril.

— Você foi vítima de bullying durante a sua primeira semana de aula na escola nova. Esse tipo de violência.... Pelo meu filho.  – Carlisle ficou vermelho, estava bastante envergonhado.

— Vamos resolver isso entre nós. Não precisamos reportar a escola. – Bella pediu.

— Mas foi algo que aconteceu na escola. Eu tenho que resolver isso com ele, mas sei também que a escola deve tomar suas providências.

— Podemos esquecer isso, por favor? Se eu sou a vítima, a minha escolha deve valer de alguma coisa. – Teimou.

— Menina, você não tem escolha nenhuma, ouviu? Também acredito que a escola precisa fazer algo. Não podem permitir esse tipo de coisa. – Sua avó ainda estava irritada.

— Se fizerem isso, eu não volto aquela escola.

— E você está pensando em voltar? Por mim você não pisa mais os pés nessa maldita escola.

— Senhora Bree. Acalme-se. – Carlisle pediu. – É algo muito sério a considerar. Eu garanto que meu filho não agirá mais assim. Eu mesmo me certificarei disso. Deixe Bella continuar na escola se é isso que ela quer.

— É o que eu quero. – Bella afirmou. – E quero também resolver isso apenas entre nós. Sei que o Carlisle dará um basta nisso.

— Bella...

— Carlisle, não precisa passar esse tipo de constrangimento com a escola. Por favor, eu estou bem, vamos deixar passar dessa vez.

— Isso é só para não me deixar desconfortável?

— Por favor, aceite isso. – Bella não queria que o seu benfeitor passasse por tal situação. Queria protege-lo daquilo. – Edward veio mais cedo pedir desculpas, ele se arrependeu. – Seu coração ainda magoado, apertou ao falar sobre aquilo. Bella não o tinha perdoado, mas não precisava falar esse detalhe.

— Quando? - A avó repassou todo o dia tentando lembrar em que momento ele poderia ter ido ali.

— Quando foi a farmácia.

— Você não me disse. – A senhora Bree parecia menos irritada naquele momento.

— Bella, vamos ao hospital. Só por garantia fazer exames completos.

— É só um pequeno resfriado. Eu sei que estarei bem melhor amanhã.

— Tudo bem. Não hesite em me ligar, agora mais do que nunca. Esme sabe sobre você e aceitou bem.

— E a outra pessoa envolvida, a outra mulher? - Carlisle pensou antes de responder a avó de Bella, não estava nada bem. As notícias que tinha sobre ela, era um pouco assustadora.

— Ela...

— Porque não conversamos em outro momento? - Bella o interrompeu pressentindo algo ruim.

— Voltarei para casa agora, conversarei com o Edward. Prometo que não será fácil para ele. – Carlisle acariciou o topo de sua cabeça como faz a uma criança.

— Desculpe pela ligação da minha avó assim que você voltou de viagem.

— Ela fez bem. – Carlisle beijou o rosto dela e despediu-se das duas.

Carlisle voltou para casa mais aliviado por ter visto Bella. Se cuidasse bem aquele resfriado seria apenas lembrança em breve, nada comparado ao que poderia mesmo acontecer. Aquela situação o deixava muito aborrecido, não imaginava que o filho fosse capaz de tal atitude. Ele teria que ser duro com Edward naquele momento.

— Ela está bem? - Esme estava esperando o marido e o recebeu um pouco aflita.

— Ela está resfriada, mas bem.

— Edward chegou, está no quarto.

— Falarei com ele agora. – Esme segurou a mão do marido para que ele olhasse para ele por um momento.

— Seja firme com ele.  – Carlisle pressionou a mão da esposa na sua para lhe passar confiança e conforto.

— Tudo voltará ao normal. – Ele se afastou dela e seguiu para o quarto do filho mais novo. – Edward. – Disse ao entrar. Edward estava deitado em sua cama olhando para o teto. Uma mão pousava em sua testa, a palma virada para cima e uma perna flexionada e a outra por cima dela, em um 4. – Sente-se. – Carlisle pediu.Edward o obedeceu, sentou e pôs os pés no chão olhando para o pai. – Eu já sei de toda a história, então só quero perguntar porque fez isso. Porque continuar a persegui-la tão violentamente dessa maneira?

— Minha mãe não merece que uma garota feito ela a faça infeliz. Você não deveria fazer esse tipo de coisa.

— Está me julgando novamente e de maneira cruel assim como fez com a Bella. Eu já te disse que Bella não é a minha amante. E se parasse para ver melhor, notaria o quanto ela é uma boa pessoa. – Carlisle estava se segurando, mas a insistência do seu filho naquele julgamento prematuro mostrava que talvez ele tivesse errado muito seriamente em algum aspecto da educação dele.

— Como posso pensar que são outra coisa se não amantes se vi vocês juntos daquela forma?

— Eu pensei que você fosse mais esperto. Ou isso é você querendo uma desculpa para ter um escape de toda essa energia e agressividade?- - Carlisle puxou a cadeira ao lado e sentou de frente para o filho. – Você nos viu juntos e julgou que nos tratávamos como amantes, mas se pensar direito, não seria como pai e filha? - Edward piscou repetidas vezes, estava querendo entender se era mesmo aquilo que o pai estava tentando lhe dizer.

— Isabella é a sua filha?

— Então ela seria uma filha fora do casamento... Não, de novo não é isso. Embora eu tenha lhe dito que parecíamos como pai e filha não quer dizer que sou seu pai biológico. Bella é a minha afilhada.

— Afilhada? Mas porque nunca soubemos de uma afilhada?

— É uma história bem difícil e contarei quando a Rosie estiver presente. Para acalmar o seu coração e as suas atitudes vândalas, te adiantei isso. Bella não é a minha amante, ela é a filha de um grande amigo, ela é a minha adorada afilhada. – Carlisle fez silêncio deixando o seu filho absorver a informação, era visível que caia em si e estava envergonhado.

Edward escondeu o rosto entre as mãos. As palavras do pai ecoavam em sua mente. Ele tinha se precipitado e sido um idiota. Estava completamente errado naquela história.

— Merda... – Balbuciou.

— Mesmo que ela fosse a minha amante... Acha que foi humano as coisas que aprontou? Vocês a acertaram com uma bola e quase quebraram o nariz dela. Não bastou, trancou-a no terraço de baixo de uma chuva torrencial.

— Não quis deixa-la por tanto tempo lá. Eu apenas... Não deu para tirá-la logo.

— Você a esqueceu? - Carlisle imaginou o motivo. Edward engoliu a verdade. – Você sabe que não posso deixar isso passar.

— Eu sei. – Um pouco do seu senso estava voltando.

— Você sabe que está errado, sabe o que fez?

— Sim. Eu sinto muito. – Carlisle sustentou o olhar do filho, queria sentir se ele estava sendo mesmo sincero.

— Que bom. Quero que reúna todos os seus jogos, todas as mídias com jogos, todos os seus aparelhos eletrônicos, também quero todos os seus catões de crédito.

— Ah cara...

— Eu vou querer a chave do seu carro.

— Mas pai como vou a escola?

— Te darei dinheiro suficiente para o transporte. Tomarei um banho e quando eu voltar quero tudo reunido. – Carlisle levantou-se, mas lembrou-se de mais um detalhe. – Não adianta, mesmo que eu pense muito e tente fazer como a Bella quer, preciso ir com você até a escola, acredito que eles têm que ficar mais atentos a esse tipo de coisa. Espero que você tome uma medida disciplinar deles também. – Edward permaneceu calado. - Bella ainda pensa em nossa família mesmo depois de tudo. Essa é a pessoa que você vem machucando todo esse tempo.  

Carlisle deixou o filho no quarto cabisbaixo e pensativo. Edward já estava arrependido de ter deixado Bella no terraço e estava mesmo preocupado com a sua saúde, mas depois de ouvir tudo do seu pai, sentia-se um lixo. O remorso estava batendo fundo em seu peito, sua mente não deixava que ele se distraísse com outras coisas. Estava prestes a enlouquecer.

Quando seu pai voltou ao quarto carregando uma caixa onde pretendia manter todo o material de divertimento do filho, Edward estava ainda mais arrasado. Todos aqueles minutos só serviram para ele querer sumir por um tempo. Não sabia como olhar novamente para Isabella.

— Pai, eu sinto muito. – Repetiu quando ele estava saindo.

— Eu sei. – Carlisle viu na expressão do filho que ele tinha caído em sim, mas ainda precisava de uma lição, por isso ele fechou a porta as suas costas depois que saiu.

***

Antes mesmo de abrir os olhos, deu-se de conta da dor em suas têmporas. Na madruga enquanto se debatia de baixo do cobertor, Edward teve a certeza de que ao amanhecer estaria com péssima disposição, mas não lembrou da possível dor de cabeça. Demorou para pegar no sono e agora acordava com o som do despertador.

Sentindo-se pra baixo e com olheiras, desceu já pronto para ir à escola. Na mesa do café da manhã, á estavam todos presentes, até mesmo a Rosie. Edward cumprimentou a sua família com uma voz sumida. Sentou-se e mal conseguia olhar para seus pais.

— Bem, agora que estão todos aqui, devo contar algo que precisam saber. -  Carlisle olhou cada um deles, tomando coragem para admitir que havia omitido algo da sua vida para eles. – Eu lamento não ter dito a vocês antes, mas foi o que pensei ser o mais certo no momento, o que na verdade nos causou uma dor de cabeça, porque Edward descobriu uma porcentagem da história e imaginou todo o resto de modo errôneo.

— Mas que coisa é essa que omitiu, pai? - Rosie perguntou curiosa, mas ainda mais desconfiada. Sentia que seu irmão ao seu lado estava calado demais.

— Eu tenho uma afilhada, o nome dela é Isabella. Ela é filha de um grande amigo meu. – Deixou que sua filha digerisse aquela informação. – Neste ponto, espero que compreendam a situação e que mantenha o assunto dentro da nossa família. Bella, ela é filha fora do casamento. Apesar de muitos obstáculos, ele pelo menos conseguiu registrá-la. No entanto, nunca pôde introduzi-la em sua família. A começar, seus pais não o haviam perdoado por essa vergonha e sua esposa... Bem... ela era o problema maior.

— De quem ela é filha?

— De Charlie Swan, Rosie. – Edward enfim olhou para o pai como se algo fizesse um pouco de sentido diante daquela história. – Sim, o meu grande amigo que faleceu a poucos meses.

— Então ela é prima da Alice? - Edward perguntou.

— Sim, é.

— Ainda não entendo porque não dizer para nós.

— Edward, como eu disse, a esposa dele era o problema. Ela nunca pôde ter um filho e estava completamente transtornada por saber que seu marido a havia traído e que ainda teria um filho desse relacionamento. Charlie descobriu depois que ela estava tramando coisas ruins contra Bella se a encontrasse. Assim, ele me pediu para guardar segredo, como ele mesmo nunca revelou o nome da filha para ninguém mais. Esse segredo tenho que manter até que Bella complete a maior idade quando deverá receber a sua herança.

— Bella não morava na cidade. Vergonhosamente devo admitir que não tinha contato quase algum com ela antes disso. Renée conseguiu um emprego fora daqui e levou a filha. Julgava ser melhor criar a filha longe do Charlie e sua esposa. Bella voltou quando soube da morte do pai, desde então mora com a avó. Matriculou-se em uma escola perto de sua casa e começou a trabalhar em um café.

— Parece um drama televisivo. – Rosie pensou alto. – Quando vou conhecê-la?

— Bem... acho que diante das novas circunstâncias, logo que possível.

— Quero convida-la para vir jantar, assim Edward poderá pedir desculpas para ela e a sua avó.

— Eu já pedi desculpas, mãe. – Edward rebateu.

— Pedirá novamente da maneira correta. – Esme falou firme.

— Pedir desculpas? - Rosie olhou para Edward e para a mãe.

— Pai, preciso ir à escola. – Edward estava querendo desviar do assunto, sabia que a sua irmã iria pegar em seu pé depois que soubesse o que tinha aprontado com a Bella.

— Você ainda nem comeu. – Esme sinalizou.

— Faço isso depois. – Levantou para ver se assim fazia seu pai segui-lo também.

Os dois foram para a escola. Poucos alunos estavam por ali então a presença de um pai não despertou tanta atenção. Esperaram pela diretora até que a diretora chegasse. Edward parecia estar vivendo num pesadelo, seu pai o delatava a diretoria de sua escola.

— Vim até aqui relatar e admitir o erro do meu filho, pois imagino que assim como ele, pode existir outros alunos que andam praticando bullying na escola. De qualquer forma, ele também precisa receber uma punição da escola já que desobedeceu algumas regras e passou dos limites.

— Isso foi bem inesperado vindo do Edward Cullen. – Cora Burke admitiu estar surpresa. – Ele sempre foi um aluno exemplar até um tempo atrás. Notei que as suas notas estavam baixando e alguns professores comentaram a sua falta de atenção, estava prestes a chamar o Edward para conversar, então o senhor veio até aqui e me diz tudo isso.

— A partir de agora, Edward se comprometerá a melhorar as notas e o comportamento. Se isso não ocorrer, ele sabe que continuará com seus direitos limitados. – Carlisle olhou para o filho duramente. – Não sabe, Edward?

— Sim.

— Mas e a vítima? Ela não veio até aqui.

— Conversei com ela pessoalmente. Sabe que fui eu que a coloquei aqui, sou o padrinho dela. Acho que por isso ela não fez reclamação, mesmo assim ele está sendo disciplinado em casa e deverá ser aqui também.

— Lamento tudo isso e por não percebemos. Vamos discipliná-lo corretamente. Falarei com a orientadora, ele deverá passar um tempo com ela e ficará responsável pela limpeza e organização da quadra esportiva todos os dias ao final da aula por uma semana.

— Ah! – Edward lamentou fechando os olhos com força.

— Melhor do que uma suspensão em seu currículo, não acha? - Cora perguntou. – Vamos encaixar seus encontros com a orientadora durante a semana também.

***   

— Então é isso? Bella não é amante do seu pai e sim afilhada?

— Sim, Jacob. – Edward falava ao seu lado, ainda achando que estava em um pesadelo. Segurava-se para não se beliscar e ter a certeza de que estava dormindo.

— Você está acabado, Edward. – Jacob não precisava lembra-lo disso. – Eu avisei para ter certeza antes de tudo e que estava pegando pesado com ela.

— “Eu avisei” não é o que quero ouvir agora.

— Você está de castigo por quanto tempo?

— O da escola parece que por uma semana e de casa talvez eternamente.

— A sua sorte foi ela não ter ido delatar você. Talvez a punição pudesse ter sido ainda pior. Agora está na hora de você parar de ser cretino e voltar ao seu normal. Aliás, está prejudicando também o time. Volte a focar no que importa.  – Edward abriu o seu armário e deixou alguns dos seus livros lá dentro.

— Bom dia, meninos! – Irina cumprimentou os dois olhando para Edward atrevidamente. Ainda não tinha esquecido da última noite com ele.

— Bom dia. – Jacob respondeu.

— Sua festa estava tão boa, Ed. Porque terminou tão cedo e sumiu tão de repente? - Edward mau ouviu o que ela estava dizendo porque viu Isabella caminhado em sua direção.

Irina e Jacob olharam na direção que o amigo insistia em olhar. Viram Bella, cabelos presos num rabo de cavalo alto, o uniforme posto de qualquer maneira, os sapatos Oxford. Ela olhou para os três por um momento quando estava bem próxima.

— Isabella, eu preci... – Edward começou a falar, mas Bella apenas desviou-se dele o ignorando e indo para o seu armário.

— Mas que vaca! O que ela pensa que é para te ignorar assim? - Irina com ar desafiador estava prestes a ir em direção a novata, mas Edward a segurou firme pelo pulso.

— Deixe-a em paz. – Edward falou.

— Mas... Você disse antes que...

— Eu sei o que eu disse e estou lhe dizendo agora para deixar Isabella em paz. – Edward deixou os dois e foi para a sala de aula. Irina estava espumando quando se afastou de Jacob, foi a oportunidade dele se aproximar de Bella.

— Olá.

— Olá. – Bella o olhou desconfiada, na verdade não queria falar com ele e por isso fechou o armário depressa para sair dali.

— Espere. – Ele notou que ela estava indo, retirou um pequeno saco de dentro da bolsa e entregou para ela. – Espero que fique cem por cento depressa. – Jacob mostrou a Bella aquele sorriso largo da primeira vez que esbarram e ela vacilou um pouco. Não estava acreditando que realmente poderia ter uma queda pelo melhor amigo do Edward.

— Obrigada. – É claro que ele sabia que estava resfriada.

Bella foi para a sua sala de aula e curiosa abriu o saco. Lá dentro tinha um frasco com vitaminas. Ela ficou confusa, poderia esperar aquilo de outra pessoa, mas não do Jacob Black. Ele estava preocupado?

***

No intervalo de tanto Alice lhe perguntar o que aconteceu com ela durante o final de semana que não atendia o celular, Bella teve que dize que estava sem o aparelho e que ficou resfriada. Alice era muito perspicaz e percebendo que havia mais naquela história, continuou com as perguntas. Quando estavam sentando para almoçar, Alice já estava por dentro de tudo e demonstrava irritação.

— Se eu vê-lo na minha frente vou mata-lo! – Foi quando Edward se aproximou da mesa delas.

— Olá, Alice. – Ele foi educado, mas Alice não respondeu. – Isabella por favor, preciso falar com você.

— Você ousa? Saia daqui Edward Cullen. Eu não acredito que foi capaz de fazer... – Alice o estava ameaçando quando Jasper se aproximou.

— Estou atrasado. – Ele beijou a namorada, mas percebeu a tensão no ar. – O que está acontecendo?

— Olha, eu sei que errei e estou querendo me desculpar.

— Como se fosse fácil assim, Edward. – Alice rebateu.

— Vá embora, Edward. – Bela pediu. Ele pôs uma pequena sacola diante dela e se foi. – Hey! Leve isso de volta. – Mas ele não parou mesmo escutando o seu protesto. Algumas pessoas viram a cena e estavam comentando. Edward Cullen estava dando presentes a novata?

— O que será isso? - O lado curioso de Alice não resistiu. – Abre Bella.

— Se ele acha que um presente pode compensar o que ele fez, está muito enganado.

— Mesmo assim, deveríamos ver.

— Não Alice, vou devolver. – Bella pegou o presente e caminhou até a mesa em que Edward estava com Jacob e o pessoal de sempre. Ela fez o mesmo que ele, pôs a sacola diante dele.

— Apenas aceite.

— Nem pensar. – Protestou.

— Aceite o meu pedido de desculpas então. – Bella sorriu um tanto perversa.

— Edward Cullen, eu gostaria muito de vê-lo apodrecendo com o seu remorso e mesmo assim não perdoarei. – Diante dos olhares curiosos e dos ouvidos atentos aquela cena história no refeitório, Bella virou-se para voltar para seus amigos.

— Você precisa me ouvir. Eu realmente gostaria que aceitasse o presente e os meus sentimentos. – Edward segurando o presente agora puxava Bella pelo braço até fora do campo de visão dos alunos.

— Solta o meu braço. – Bella naquele momento poderia esbofeteá-lo, mas ele não a soltou e logo os dois não eram vistos pelos seus amigos.


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