Tudo é sobre ela escrita por Camila J Pereira


Capítulo 26
A Garota Refém


Notas iniciais do capítulo

Surpresa 2



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Bella pôs seu celular no modo silencioso e saiu de casa logo cedo, dizendo a avó que encontraria com os amigos. A verdade era que foi direto encontrar com Benjamin, assim que ele respondeu a sua mensagem de texto pedindo pelo encontro.

Chegou a um café discreto, sabia que aquele horário teria poucas pessoas. Benjamin já estava lá e sorriu inocentemente como se nada tivesse acontecido no dia anterior. Bella suspirou e caminhou até ele. De onde estavam dava para ver os transeuntes, pois a mesa localizava-se próximo a parede de vidro.

— Eles também tem o seu preferido. Atrevi-me a pedi-lo. Chegou na hora certa. – Benjamin sorria enquanto falava do café diante de Bella.

— Benjamin, eu vim atrás de um pedido de desculpas. Decidi que passarei por cima disso, fingirei que não aconteceu, você possivelmente estava emotivo no momento e talvez notou alguma abertura em mim que não existiu.

— Ficou mesmo ofendida com os meus sentimentos?

— Fiquei ofendida com a sua atitude. – Benjamin cruzou as pernas e esticou o seu blazer, alinhando-o.

— Foi um beijo inocente que demonstra meus sentimentos inocentes.

— Se não parar, se não se desculpar, terei que acabar com isso eu mesma. Falarei com meu padrinho, mudaremos de empresário.  – Ele riu alto. – Acha que não farei isso?

— Não Bella, pelo contrário, acho que faria sim. – Ele tomou um gole do seu café. – Vamos com calma. Por favor me acompanhe. – Ele indicou com curto gesto de cabeça o café diante dela. Bella hesitou um pouco, mas bebeu um grande gole. Repetiu ao sentir o sabor doce da bebida. Benjamin sorriu de lado. – Não precisa passar por todo esse inconveniente e levar a banda toda para essa situação.

— Então...? – Ele bebeu mais um pouco e Bella o acompanhou.

— Claro que pedirei desculpas. – Ele olhou bem nos olhos dela de maneira séria. – Bella, desculpe-me por beijar você e por todas as coisas que eu disse.

— Assim parece melhor. Aceitarei as suas desculpas com a condição de que não se repetirá.

— Sim. 

— Isso é tudo. Agora irei embora.

— Espere um pouco. Por favor, termine a bebida. – Ele pediu ainda sério. Bella pensou um pouco e decidiu ficar. Bebeu  mais rápido que pôde, mas ao tentar levantar sentiu forte vertigem. Benjamin levantou e a sustentou. - Desculpe por isso também. – Sussurrou.

Ele a levou até o seu carro. Bella cada vez mais grogue não conseguia se livrar dos braços dele, não conseguia protestar. Viu alguém se aproximar da janela do motorista quando Benjamin já estava sentado lá.

— E agora? – Uma voz masculina grave perguntou de fora.

— Siga o plano B. Nos fotografe quando chegarmos em minha casa também. Faça parecer que estamos grudados e apaixonados. Em seguida, envie as fotos para aquele numero e poste o artigo em todas as redes. Faça circular o mais rápido possível. Não esqueça de dizer para os outros fotógrafos onde estamos.

Algum tempo depois ele ouviu o celular de Bella vibrar desesperadamente. Julgou que o plano estava indo bem. Ligou seu computador e verificou as notícias, lá estava, em fofocas as fotos dos dois e artigos tendenciosos e maldosos. Mais tarde, Bella começou a suspirar e a se mexer. Ela estava prestes a acordar.

Benjamin sentou ao seu lado na cama e viu quando seus olhos abriram. Bella ao vê-lo arregalou os olhos e sentou apressadamente na cama. Ela olhos ao redor, não conhecia aquele lugar, não sabia como tinha parado ali com o Benjamin.

— O que aconteceu? O que você fez? – Ele sorriu tranquilo.

— O seu mundo acabou, Bella.

— O que?

— Pessoalmente não tinha nada contra você. Mas eu recebi essa missão... – Ele suspirou. - Eu estava querendo mesmo te seduzir, seria mais fácil, você estaria apaixonada e cega, mas tive que usar o plano B, já que parecia não estar funcionando.

— Do que está falando? – Bella ergueu uma sobrancelha, a maneira doce de falar dele mudou completamente. Agora ele era sério e um pouco assustador.

— Estou falando que a partir de agora você viverá um inferno.  

— O que você fez? Porque me trouxe aqui? Você... Você não ousou tocar em mim, não é mesmo?

— Não toquei em você. Eu te trouxe aqui depois de batizar a sua bebida como já deve ter imaginado, para reforçar a história do nosso romance.

— Romance?

— Levante-se e vá até a sala. Olhe pela janela. – Bella ficou por meio minuto olhando para ele como se estivesse ainda em um sonho. Era confuso e assustador aquele momento. Resolveu verificar o que ele estava falando. Benjamin a acompanhou até a janela e abriu um pouco a uma das cortinas cerradas, o suficiente para ela olhar através. – Lá em baixo. – Bella notou que estava em um apartamento. Lá em baixo havia um aglomerado de pessoas.

— O que esta acontecendo lá em baixo?

— São repórteres. Estão aqui por nós. Sabem que estamos aqui.

— Não entendo...

— Bella... – Ele passou o seu celular para ela. Nele aparecia um artigo denegrindo  a sua imagem. Uma jovem que estava iniciando na carreira artística, vive um romance com seu empresário que a estava tornando famosa. Falava também sobre a sua origem, cruelmente dizia que ela era filha de uma amante.  – Muitos destes estão circulando. – Bella não acreditava naquelas palavras escritas, nem nas fotos... O beijo dos dois parecia consentido e romântico.

— Você fez isso.

— Estou dizendo que sim. – Confirmou. – Me pergunto como o resto da banda está reagindo, melhor... como Edward Cullen está reagindo. Acho que ele teve seu coração partido. Inclusive, você recebeu muitas ligações durante seu sono.

Bella correu novamente para o quarto e pegou a sua bolsa que estava do seu lado na cama. Seu celular estava repleto de mensagens e chamadas de todos da banda, de seu Carlisle e Esme e ... Muitas de Edward. Benjamin parou na soleira da porta olhando para ela.

— Eu posso apenas falar a verdade para eles, acreditarão em mim.

— Eles podem acreditar, mas e o resto da cidade? – Ele riu sinistramente.

— Você também será afetado.

— Ora, estou bem resguardado. A minha querida prima... Ah... Você a conhece, Jane.

— Jane? Então isso tudo foi por causa dela?

— Então, Bella? O que fará agora? Vai descer e dizer que é tudo mentira? Que constrangimento...

E era assim que ela estava se sentindo. A raiva estava dando lugar a vergonha. Bella estava imaginando todas as pessoas que a conheciam falando sobre isso. Estava envergonhada ainda mais com seus amigos e os Cullen, principalmente, estava envergonhada por Edward. O que ele estaria pensando? Estaria mesmo triste?

— Eu posso levá-la em casa. – Sugeriu.

— Eu não aceitaria isso nem se eu estivesse morrendo. – Bella respirou, tentando não entrar em pânico. – Você pode ser preso por isso. Além de calúnia, você me sequestrou.

— Eu gostaria muito que você não fosse tão esperta, está começando a me irritar. – Ele disse sem humor, como uma ameaça. Bella sentiu seus joelhos tremerem, seu coração estava disparado sentindo o perigo. Ele poderia fazer algo pior com ela? – Ele sem falar nada, discou em seu celular. Logo estava respondendo alguém do outro lado da linha. – Tive que fazer isso, já que não resolvia, mas agora ela esta ameaçando me denunciar. Hmmm... Tudo bem. – Ele desligou sorrindo. – Só preciso que fique aqui por mais um tempo para que você não tenha nenhum vestígio da droga que te dei. Assim, terá menos evidencias. Ficará difícil para você.

— Ainda assim, a polícia irá investigar.

— Uma briga de casal? Posso muito bem fazer você parecer histérica porque brigamos. – Ele piscou, Bella estava perdendo a sua convicção. Mas sabia que tinha que sair dali o mais rápido possível. Guardou o seu celular na bolsa e a apertou entre as mãos. Com um impulso correu empurrando-o para fora do caminho, dando-lhe passagem para a sala.

Benjamin tentou pegá-la, sem sucesso. Quando passou pelo sofá ele lançou seu corpo contra o dela, derrubando-a com o móvel e tudo. O barulho foi estrondoso, ele levantou dolorido, tinham caído enroscados. Bella grunhiu de dor e segurou a perna esquerda. Por um momento ouviu um zunido no ouvido e pensou que estava prestes a desmaiar. Aquela dor estava fora de alcance de qualquer outra que sentiu.

— Você não pode sair, desculpe. – Bella não respondeu. Com dificuldade sentou sentindo a perna. – O que há de errado?

— Acho que quebrou. – Falou ofegante.

— Merda! – Ele a levantou com cuidado e a sentou em uma poltrona. – Eu sinto muito. Eu só quis te parar. Porque é tão teimosa?

— Benjamin, deixe-me ir. Preciso...preciso mesmo de um médico. – Ele olhou para Bella que parecia pálida.

— Eu não posso deixar que vá.

Benjamin confiscou o celular de Bella. Quando a via tão pálida, dizia para ela aguentar um pouco mais, mas pelo que ele falava com alguém, que possivelmente era a Jane ao telefone, ele só a deixaria ir no dia seguinte. Bella não sabia se suportaria até lá. Sentia que estava ficando gelada. Seu estomago começava a embrulhar.

Além da Jane, notou que ele estava ignorando as outras ligações. Em dado momento, Benjamin foi até a janela e olhou para baixo. “Eles já foram”, foi o que disse. Anoiteceu, Bella não comeu nada o que ele ofereceu e estava cada vez mais fraca.

— Benjamin... por favor... – A sua voz soou quase inaudível. Ele estava sentado no sofá que colocou novamente no lugar. Seus dedos tamborilavam em suas pernas, mostrando que ele não estava tranquilo. Também tinha trancado a porta de entrada e confiscado o celular de Bella desligando-o.

— Vou tomar um banho. Isso me fez suar tanto. Não se preocupe, logo irá embora.

— Acha que eu ficarei quieta?

— Acho que está assustada e envergonhada o suficiente. Não ousará chamar mais atenção. – Levantou-se e foi ao banheiro.

Bella olhou em volta buscando um meio de escapar daquela situação. Não poderia arrombar a porta e ela não conseguiria ir tão silenciosamente até Benjamin enquanto ele se banhava e pegar as chaves. Para a sua surpresa a companhia soou. Usando toda a força que lhe restava ela ergueu o corpo sufocando um grito de dor e foi pulando e se apoiando nos móveis até a porta. Benjamin já banhado e vestido a alcançou quando ela bateu na porta. Ele a afastou com um empurrão.

— Benjamin, você está aí? – Ele olhou para Bella colocando um dedo em seus lábios para que não gritasse. Sua respiração estava acelerada, seu coração novamente batia apressado. Benjamin olhava para ela ameaçadoramente, mas Bella não suportaria mais.

— Maggie! Maggie! Ele me prendeu aqui! Me tira daqui, Maggie! – Ela tentou gritar sem sucesso, mas era suficiente para a pessoa do outro lado da porta escutar.

— Calada! – Benjamin tapou a sua boca com a mão.

— Benjamin? O que está acontecendo? Abra, por favor! – Maggie também falava mais alto e um pouco assustada.

— Não é nada, Maggie. É só uma briguinha de casal?

— Briguinha de casal? Benjamin, abra essa porta. – Ele xingou baixinho e soltou Bella. – Desde quando vocês são um casal? Precisamos conversar sobre isso.

— Volte depois e conversaremos.

— Maggie! Estou presa aqui.

— Eu já mandei você ficar quieta! – Desta vez, Maggie ouviu Benjamin e teve certeza de que algo estava realmente errado.

— Benjamin, deixe-me entrar. Os vizinhos ficarão chateados. – Tentou com uma voz mais branda ao mesmo tempo que discava para a polícia. Bella parecia mesmo estar sendo mantida sem a sua vontade ali e pelo que sabia ela estava completamente apaixonada pelo seu namorado Edward Cullen.

— Amanhã conversaremos o quanto quiser. Agora vá, Maggie.

— Tudo bem. Até amanhã. – Ela disse afastando-se da porta para que ele não a visse ao telefone.

— Maggie! – Bella tentou mais uma vez, sentindo que a sua tábua de salvação estava lhe escapando das mãos.

— Bella para o seu próprio bem, fique quieta. Terei que inventar alguma história para a Maggie agora.  – Desolada ela encostou-se na porta e escorregou até o chão sentando-se ali mesmo. – Mesmo que fique aí, não sairá. Não deixarei.

Benjamin preparou alguns sanduiches e suco e voltou para perto de Bella que continuava na mesma posição.

— Venha comer. – Ele se sobressaltou quando a companhia soou novamente. Benjamin pensou que fosse a Maggie novamente e rolou os olhos já irritado. Insistiram e ele foi olhar pelo olho mágico. Benjamin não esperava por aquilo e ficou apavorado.

— Polícia, abra a porta. – Bella pareceu reagir e começou a bater na porta.

— Por favor... por favor... – Ela pediu fraca.

— Abra a porta!

— Maggie. – Benjamin concluiu que não tinha enganado a sócia. Ele pegou Bella em seus braços, enquanto ela se debatia e a levou para o seu quarto. – Bella, fique quieta.

— Sabemos que está aí, abra a porta. – Eles ouviram de fora.

— Benjamin, me deixe ir.

— Te deixo ir se me ajudar agora. Vamos sustentar a história da briga de casal. Eu te deixo ir em seguida. – Ele pediu voltando a usar o seu costumeiro tom lisonjeador.

— Tudo bem. – Ela garantiu diante de uma pessoa totalmente desequilibrada.

— Tudo bem. – Olhou para ela para confirmar.

Ao abrir a porta, dois oficiais de polícia e Maggie entraram.

— Maggie, eu sei que te assustei, mas não é nada além do que já contei. Eu briguei com a minha namorada e só.

— Onde ela está? – Um dos policiais perguntou olhando ao redor como o outro.

— No nosso quarto. – Ele teve a rapidez de dizer.

— Vou vê-la. – Maggie apressou-se. Encontrou Bella de olhos arregalados sentada na cama, pálida como se não tivesse nenhum sangue em seu corpo. – Você está bem?

— Não. Maggie... Ele está mentindo. Leve-me...

— Bella, isso é muito sério. Você diz a verdade? – Bella grunhiu ao tentar levantar. – Bella?

— Por favor, é tudo mentira dele.

— Esta machucada?

— Sim. Eu tentei...tentei sair...

— Desgraçado. – Soltou sem pensar. Maggie ajudou Bella a levantar e caminhou com ela até a sala. – Ela diz que é mentira. Eu nunca pensei que faria esse tipo de coisa, Benjamin.

— Querida, você está exagerando. – Ela disse aproximando-se de Bella.

— Afaste-se. – O policial o segurou pelo braço para não avançar mais em direção as duas.

— Bella esta machucada, tentou sair e ele a manteve aqui.

— Pode confirmar isso?

— Sim. – Bella respondeu ao policial.

— Isso é um flagrante. Peça uma ambulância, parece que ela não está nada bem. – Pediu para o seu companheiro. – E você, vai com a gente. – Ele retirou as algemas e Benjamin assustado tentou balbuciar algumas desculpas.

— Isso não é necessário. É um mal entendido. – Insistiu enquanto era algemado.

Minutos depois Bella era levada para um hospital acompanhada por Maggie, enquanto Benjamin era detido. Por sorte, era o hospital em que Rosalie e Carlisle trabalhavam e a Rosie estava de plantão naquele momento. Seu pai ligou avisando o que estava acontecendo depois de receber uma ligação de Maggie. Pediu que a filha ficasse perto de Bella até ele chegar.

— Bella! – Rosie a chamou quando a viu na sala de emergência. Maggie estava ao lado dela parecendo preocupada. – Você está bem? – Bella não respondeu, estava confusa e cansada.

— Deram-lhe uma medicação para a dor e fizeram um raio-x da perna. Estamos esperando o resultado.

— Dói em algum outro lugar? Está com um galo bem aqui. – Rosie tocou de leva a testa dela. – Bella? – Seus olhos se encontraram enfim. Bella estava esgotada.

— Pode me dar algo para dormir? – Rosie pegou o seu prontuário da cabeceira e leu rapidamente a medicação que lhe deram.

— Assim que o resultado do raio-x sair, posso ver.

— Obrigada. – Bella deitou na maca e ficou quieta. Rosie sabia o que estava acontecendo e como os outros tinha ficado preocupada e horrorizada com o que estava acontecendo com a Bella. Decidiu não perguntar nada sobre aquilo, ela parecia em choque.

— Podemos conversar? – Rosie pediu a Maggie e as duas saíram para o corredor. – Então, Benjamin armou tudo?

— Parece que sim. Eu não notei as intenções dele.

— Quais as vantagens que ele ganharia com isso?

— Esse é problema. Com isso tudo, ele também seria atingido negativamente. – Maggie disse.

— Ah, eles chegaram. – Rosie via sua família quase correndo e com o mesmo semblante de angustia.

— Onde ela esta? – Edward perguntou primeiro.

— Lá dentro. Espere... – Mas ele entrou sem ouvir o que ela tinha para dizer.

— Maggie, pode nos dizer exatamente o que aconteceu? – Carlisle pediu.

— Bella! – Edward correu para ela e a abraçou desajeitadamente, pois ela ainda estava deitada. – Eu quase morri durante todo o dia. Meu coração... eu quase perdi a cabeça. Você está bem?

— Estou bem. – Disse baixinho.

Seu olhar não o encontrou mesmo quando ele se afastou e segurou o seu rosto para verificá-lo.

— Onde esta machucada?

— Edward, não se preocupe. Estou bem. – Sua voz vacilou, mas ela se manteve firme.

— Eu passei o dia todo te ligando e quando vi que ninguém sabia sobre você... Procurei por você... Eu... Sinto muito.

— Porque sente muito? Eu que sinto... – Bella calou-se.

— Olhe para mim. – Bella não ouviu o seu pedido. – Bella... – Edward iria dizer mais alguma coisa, mas Rosie aproximou-se dos dois.

— Vamos te levar para engessar a perna. Você está com uma fratura. Depois te levarei até um quarto e poderá dormir.

— Não posso ir para casa?

— Como o seu caso é especial, terá que passar por alguns procedimentos. Estamos te dando um descanso antes disso.

— É muito grave a fratura dela?

— Não, Edward. Possivelmente Bella se recuperará em breve. Vamos, nosso pais querem vê-la também.

Bella foi levada para imobilizar a perna e em seguida Carlisle a alojou em um quarto. Mesmo pedindo para que Edward fosse embora, ele continuou ao seu lado. Quando acordou, sua avó estava com ela. Bella não conseguiu conter as lágrimas quando a abraçou. Mesmo com os questionamentos, Bella não podia ainda falar sobre o que aconteceu tranquilamente, então a avó deixou para depois.

Foi levada para assistente social e quando Carlisle a levou para casa com Edward acompanhando, lhes avisou que ela seria chamada para depor logo. Quando acontecesse, ofereceu-se para ir com ela. Edward a ajudou a descer do carro e a levou até seu quarto.

— Não precisa... – Ela protestou, mas ele a ajudou a deitar-se.

— Deixarei que descanse um pouco, mas voltarei.

— Não volte.

— Não quer que eu volte? – Bella ficou calada. Ele olhava para o seu rosto esperando encontrar os seus olhos como antes, mas desde da noite passada, percebia que ela não o encarava. – Voltarei.

— Não faça isso.

— Porque? – Quis saber.

— Ligarei quando quiser te ver. – Edward sentiu que algo não estava certo, mas calou-se. Deu-lhe um selinho rápido e a deixou sozinha.


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