A ação intempestiva de Jacob, não foi o único incomodo daquele final de semana que prometia ser no mínimo agradável. Jéssica estava chateada ao saber que Embry tinha ido sem ao menos se despedir, privando-a de uma possível conquista e a volta para casa enroscada em um lindo garoto. Dina também de péssimo humor, bateu pé querendo voltar para casa quando foi totalmente ignorada por Edward que só tinha olhos para a Bella.

Diante do clima tenso, Rosie decidiu organizar a partida. Em poucas horas suas bagagens estavam prontas e um carro na porta para levá-los de volta. Edward sentou ao lado de Bella no carro para desgosto total de Dina. Percebeu que Edward sempre que podia tocava a garota ao seu lado. Quando a deixaram em frente a sua casa, ela nem se despediu.

Agora somente com os mais íntimos, Edward segurou a mão de sua garota e novamente entrelaçou seus dedos nos dela. Bella sorriu levemente, aceitando com grande prazer aquele gesto.

— Vocês estão namorando? – Alice perguntou maliciosa para que a prima ficasse vermelha como ficou. Até Rosie que estava na frente parou de conversar para ouvir o desenrolar da cena.

— Não sei bem o que ela pensa, mas me pareceu que existe uma reserva quanto a isso. Eu também nunca namorei, então vamos continuar deste ponto... – Ele ergueu a sua mão com a dela e a beijou ali, depois beijou o rosto vermelho ao seu lado que pareceu ainda mais corado em seguida. – E ver o que nos reserva. – Ele piscou para Bella.

— Pare de tentar conquistar todas as garotas a sua volta com esse charme. Olhe só para a Alice, ela está babando. – A prima de Bella escondeu o rosto no ombro do seu namorado rindo daquilo.

— Só um pouco. – Confessou. – Mas escolho você ainda. – Ela disse para ele que a beijou nos lábios demoradamente sem se importar com os dois ali.

— Olha só quem fala, esse Dom Juan. – Edward resmungou divertido.

***

— Não seria eu que deveria ligar primeiro? – Edward atendeu a ligação apressadamente assim que viu o nome de Bella no visor do aparelho.

— Você se importa com esse tipo de clichê em um romance?

— Romance? – Edward sorriu largamente.

— É... – Bella ficou um pouco apreensiva achando que tinha falado bobagem.

— Ah sim, nós estamos vivendo um romance. Já que concordamos com isso, falta apenas me dizer que tipo de romance prefere. Aqueles água com açúcar, modernos ou com uma pegada mais adulta?

— Está mesmo me perguntando isso? – Bella achou que ele estivesse brincando.

— Sim, gostaria de uma resposta verdadeira.

— Então... Por favor, desça e te direi.

— Descer? – Ele levantou da cama e foi até a janela do seu quarto. Quando olhou para baixo, pôde ver metade da cabeça de Bella. – É você aí fora?

— Sim. Terei que pedir novamente?

— De jeito nenhum! – Ele apressou-se em descer e passou despercebido pela sala até o lado de fora onde a encontrou. – Céus, está fazendo tudo que eu deveria fazer. Isso não faz sentido algum.

— Eu estava na minha casa e de repente percebi que os únicos beijos que trocamos estávamos muito bêbados. Eu quero beijá-lo estando sem efeito do álcool, quero...

— Você quer ter certeza do que sente? – Ele entendeu.

— É... eu preciso saber se é real... – Bella foi beijada com impiedade. Seus lábios foram esmagados e seu corpo estava sendo conduzido para mais e mais perto do dele. Edward segurou forte nos cabelos dela e invadiu a sua boca com uma língua sensual.

Bella não pôde evitar sentir-se quente, seu coração disparou e ela esquecendo-se de tudo novamente retribuiu o beijo com a mesma profundidade e intensidade. Sua mão pareceu ganhar vida própria ao percorrer o peitoral firme e a barriga de Edward. Ele interrompeu o beijo, mas ainda a manteve muito colada ao seu corpo.

— No inicio parecia que você preferia um romance moderno, porque me ligou e veio até aqui tomando totalmente o controle. Vendo como reage agora e lembrando-me bem dos momentos na espreguiçadeira... – Ele gemeu baixinho para ela. – Afinal parece que minha garota é como eu. Teremos um romance adulto então.

— Eu não respondi. – Protestou.

— Não precisou. – Edward deu-lhe um selinho. – Agora, tem certeza do que sente?

— Sim.

— Estou feliz.

— Preciso ir para casa agora. – Ela o abraçou forte.

— Já? Não vai entrar?

— Não, ainda preciso saber como lidar com seus pais depois disso. E... saí tão depressa que devo ter assustado a minha avó.

— Eu te levo para casa.

Edward avisou a mãe que sairia, mas que voltaria logo. Pegou o carro e levou Bella para casa.

— Edward, você teve notícias do Jacob? Eu pensei em ligar para ele, mas... – Bella perguntou antes de despedir-se dele aquela noite.

— Na verdade eu liguei muitas vezes, até que ele desligou o celular. Amanhã ele deve ir a escola e então conversaremos. – Bella olhou com dó para os ferimentos no rosto dele e os tocou com delicadeza.

— E se ele for violento novamente?

— Tomarei cuidado. – Respondeu dando de ombros.

— O que disse aos seus pais sobre isso?

— Que briguei com o Jacob então eles mesmo deduziram que foi porque eu fiz algo errado novamente. – Ele riu divertido. – Não precisei dizer muito. – Bella fez uma careta de incredulidade. – Não os culpo, eu aprontei este último ano. Eu realmente fui tão estúpido algumas vezes que eu queria esquecer.

— Edward...

— O que? – Ele perguntou já preso no olhar doce e magnético a sua frente.

— Podemos...

— O que?

— Ter mais provas? – Bella sussurrou convidativa.

— Tantas quanto forem necessárias. – Eles se beijaram novamente, repetidas vezes até que o celular de Bella os despertou com a ligação de sua avô perguntando o seu paradeiro.

— Tenho que ir. – Disse após desligar a ligação.

— Eu entendo. Vejo você amanhã.

Ela entrou em casa tentando se recompor, foi pega no caminho do quarto pela avó.

— Estava por perto já que chegou tão rápido.

— Sim. – Ela pulou levando um pequeno susto.

— Apresse-se e vá dormir. Amanhã você tem aula. – Bella assentiu e queria entrar em seu quarto ficando longe das vistas analisadoras de sua avó. – O que há com seu rosto? Estava frio lá fora? E seus lábios estão inchados.

— O que? – Bella pôs as mãos no rosto e depois nos lábios. – Estão?

— Estão sim.

— Ahhh... Está mesmo frio lá fora. – Bella fingiu um bocejo. – Estou cansada vó, vou dormir agora. – Bella a beijou. – Boa noite.

— Boa noite.

***

— Oi, gatinha. – A voz animada de Edward preencheu todo o seu ser.

— Oi. – Ela não conseguia parar de sorri. O que era aquilo?

— Dormiu bem?

— Sim, e você.

— Muito bem. – Era verdade. Edward estava feliz por finalmente poder estar com Bella.

— Conseguiu falar com  Jacob?

— Ele não veio a escola. Eu deveria ter pensado nessa possibilidade. Talvez decida faltar amanhã também, mas em todo o caso, continuarei ligando. Jacob é responsável e não ficará muitos dias longe da escola.

— Espero que não. Odiaria vê-lo se prejudicando por nossa causa.

— Não sofra antes da hora. – Edward bagunçou o cabelo dela que já estava desalinhado.

— Edward! – Ela afastou as mechas do rosto.

— Linda...

— Uau... – Alice os encontrou parados na frente do armário de Bella. – Lindos são vocês juntos. Juro, que fofura de casal. – Ela apertou uma bochecha de cada. – Vamos comer, estou com fome e Jasper já está nos esperando no refeitório.

— Edward, eu posso falar com você? – Dina se aproximou do grupo.

— Podem ir na frente. – Disse para as meninas que seguiram imaginando o que se passaria ali. – Eu te devo desculpas pelo final de semana. Sei que foi com expectativas e admito que as alimentei, mas as coisas saíram do combinado. Eu... Eu não sei o que dizer, apenas me desculpar.

— Deveria ter dito antes que estava interessado ainda em Bella. No momento em que aceitou sair comigo, pensei que você tivesse mudado de direção. – Disse visivelmente chateada.

— Tive meus motivos, acredite.

— Ok, Edward. Não há mais remédio mesmo. Só quero ter certeza de que não fez isso como algum tipo de vingança por eu não ter aceitado sair com você antes.

— É claro que não, isso está fora de cogitação, Dina. – Edward apressou-se em negar. – Por Deus, não tem nada a ver.

— Tudo bem. Parece que mesmo relutando, cai nas estatísticas do Edward Cullen. Bella, sabe sobre isso?

— O que?

— O maior pegador, não é isso? Tem qualquer garota que quiser. – Disse amarga.

— Dina, você está enganada.

— Bella quem está. – Ela deu as costas a ele sem lhe dar direito de resposta.

***  

— Então está combinado. Te esperamos no sábado no endereço que enviamos. Nós que agradecemos. – Jasper desligou com um sorriso de orelha a orelha.

— Nem acredito no que esta acontecendo. Que sorte tivemos, é quase um milagre aparecer uma pessoa interessada em ver nosso trabalho. – Bella os servia com mais bebida.

— Acho que foi você Bella quem nos trouxe sorte. Tudo foi depois de você. – Alice bebericou a sua bebida e gemeu satisfeita. – Vou acabar engordando se continuar vindo aqui.

— Logo você sai, não é? Podemos te dar uma carona. – Jasper ofereceu.

— Na verdade... – Bella parecia uma garota levada naquele momento ao olhar para os dois sentados. – Edward acabou de me mandar mensagem dizendo que vem me buscar.

— Olha... Esse relacionamento tá progredindo de uma forma surpreendente. E você parece tão feliz! – Alice cutucou o namorado. – Depois Jas, ela não queria dar uma oportunidade ao coitado do Edward. Agora tá assim toda derretida.

— É realmente impressionante como ela mudou. – Jasper analisou.

— Por favor, parem. – Bella pediu envergonhada.

Mas ela sentia-se mudada. Era preenchida por um sentimento diferente que só aumentava desde o primeiro beijo deles na espreguiçadeira. O que Bella sentia por Edward, era completamente diferente do que tinha experimentado com o Jacob, embora as duas experiências tenham sido boas.

Edward chegou minutos antes de sair. Dentro do carro ele a beijou e seguiram para a casa dela.

— Ontem você também veio. Continuará vindo todos os dias?

— Sempre que for possível. – Respondeu ele.

— É tão perto da minha casa que não demoramos nem 5 minutos no trajeto.

— Vale a pena. – Ele continuou olhando para a estrada sem perder a resposta na ponta da língua.

— Não tem medo de me acostumar mau? – Provocou.

— Não, é o meu objetivo mimá-la. – Ela estalou a língua divertida.

— Fala isso porque sabe que não sou de ser mimada.

— Por isso meus esforços terão que ser redobrados. – Eles chegaram e então pôde admirá-la longamente.

— O que está fazendo agora?

— Estou guardando a sua imagem na minha cabeça para antes de dormir.

— Jasper tem razão, você tem que parar de ser tão charmoso. Se não for para o seu próprio bem, que seja para o meu. Sinto que estou perdendo algo...

— O que?

— O meu coração. – Edward sorriu com a revelação.

— Quem está sendo charmoso agora? – Ele a beijou com doçura.

— Porque estamos assim? Isso é normal? Me sinto derreter com você... É tão rápido, tão estranho.

— Acredito que seja único.

— Embora não pudesse ser tão falante com outros garotos, muito menos sobre os meus sentimentos. Porque não sou assim com você? Não depois de ficarmos juntos.

— Eu não quero que se cale e também não quero que pare de sentir.

— Então não farei nenhum dos dois. – Ela sussurrou perto dele.

— Ótimo.

***

— Estou começando a ficar preocupado. Já estamos quase no final da semana e Jacob não retornou assim como não voltou a ligar o celular ou acessar alguma rede social. – Edward estava apreensivo e mau tinha se alimentado aquele dia.

— Não ajuda muito o Embry não dizer nada. – Alice resmungou olhando para o irmão de Jacob ao longe. Ele parecia estar evitando o grupo naqueles momentos já que não podia falar sobre o irmão.

— Embry me contou que o Jacob o fez prometer que não falaria sobre ele com a gente. – Bella o defendeu. – Não dá para ir contra isso. No entanto, acredito que ele esteja bem, apenas magoado e não queira contato.

— Eu não sei Bella. Se continuar perdendo os treinos é capaz de ser eliminado do time e Jacob ama estar no time. – Edward rebateu.

— Talvez seja bom então você ir até a casa dele. – Jasper sugeriu.

— Pensei nisso, mas não sei se ele não quiser me atender, terá que falar sobre isso com os pais. Não quero envolvê-los. – Bella soube com isso que Edward conhecia a personalidade incomoda dos pais do amigo.

— Eles já devem saber de algo, já que o filho anda faltando tantos dias. – Jasper insistiu. – Vale a pena tentar, Edward.

***

— Nada Bella. Não consegui falar com ele. Parece que Jacob está passando uns dias fora de casa e pediu para não dizerem onde foi. Ele pode estar em qualquer lugar. – Bella sentia o seu namorado começar a ficar assustado, ela mesma sentia algo querendo se alojar em seu coração, um temor.

— Vamos tentar ficar calmos primeiro. Você o conhece melhor do que ninguém, sei que descobrirá onde foi. Temos que saber se ele está bem e se depois disso ele quiser continuar longe, é o que devemos fazer.

— Ás vezes me sinto um pouco... – Bella não sentada em um banquinho atrás do balcão, um pouco escondida, não viu a pessoa que entrava silenciosamente.

— Diga Edward. – Incentivou.

— De alguma forma sou culpado. Eu amei você primeiro e fiz você considerar isso. Vocês estavam bem antes. Agora eu tenho você, posso ouvi-la me dizer palavras de incentivo, palavras doces. Eu olho para você de perto e me sinto vivo, posso estar com você quando eu quero e ele...

— Você não tem culpa. – Bella sentiu seus olhos marejarem. – Não temos culpa se aconteceu assim. Eu me sinto diferente com você. Dá para entender?

— Sim, claro.

— Edward, eu não consigo controlar o que sinto agora. Eu já te falei antes. Tudo me impulsiona à você.

— Você está quase admitindo que está apaixonada. – Ele queria muito que ela dissesse, mas sabia que teria que esperar um pouco mais.

— Não é uma quase, Edward. Estou afirmando todo o tempo isso. – Ele não poderia ficar mais feliz com aquela afirmativa tão inesperada.

— Então diga com todas as letras. – Ela sorriu tímida. – Só uma vez. – Pediu.

— Estou apaixonada por você.

— Isabella Swan, você com certeza vai direto para o céu porque acabou de fazer a vida de um humano valer totalmente a pena. Eu amo você. – Bella gargalhou e quando jogou o rosto para cima viu Jacob Black de pé do outro lado do balcão olhando para ela como se tivesse levado um soco.

— Tenho que desligar agora. Tem... Tem um cliente. – Antes mesmo de ouvir a resposta de Edward ela desligou e apressou-se a dar a volta no balcão. De frente para Jacob, ele parecia pálido e apático. Completamente diferente do garoto alto astral que conhecia. Havia olheiras também, o que por si só deixava claro como ele estava levando as cosias a níveis extremos. – Jacob! Estávamos muito preocupados com você. – Ele não olhou para ela, quase não se moveu quando se aproximou ficando mais virado para o balcão do que para a garota que lhe falava.

— Podemos conversar lá fora?

— Sim, claro. – Não havia clientes pedindo, então ela saiu com ele.

— Parece que eu tenho um timing terrível. – Ele disse pondo as mãos dentro dos bolsos da bermuda. – Não importa como, sempre fico sabendo sobre você e o Edward. Parece que estão juntos mesmo e acabei de ouvir que está apaixonada. – Bella não respondeu, na verdade não sabia o que poderia dizer sem provocar o pior nele agora que tinha voltado. – O que aconteceu? Foram meus pais? Foi ali que decidiu parar de gostar de mim? Eu entendo, entendo também que Edward estava perto, sempre demonstrando que gostava de você mesmo quando dizia que não. E é claro, os pais dele amam você como se fosse filha deles. Só que eu ainda não consigo aceitar, porque eu ainda vejo você quando estava interessada em mim.

— Sim, eu estava muito interessada em você. Não foram seus pais, algo aconteceu gradativamente. Eu não sabia o que sentia até que... – Bella abraçou a si mesma. Vendo o estado de Jacob ela lamentava muito que ele estivesse daquela forma. – Aconteceu, Jacob. – Os dois ficaram calados, Bella sentia o frio penetrando em seu coração.

— Sabe porque vim aqui? - Perguntou depois de um tempo. – Para mais uma tentativa. Eu sou teimoso assim. E não preciso de uma resposta melhor do que a que ouvi você dizer a poucos minutos ao telefone com o Edward. No entanto, preciso de algo. – Ele a encarou, havia clamor em seus olhos escuros. E passo a passo ele se aproximou dela, ficando tão perto que a incomodou. – Preciso de um beijo. – Depois de dizer isso, ele a segurou pelos braços que ela ainda mantinha abraçada a si mesma. Quando investiu contra ela, Bella entrou em pânico e o empurrou com toda a força, mas não imaginou que Jacob iria cambalear e cair. Ele também pareceu surpreso e quando estava levantando, algo estranho aconteceu. Jacob caiu inerte no chão frio da calçada.

— Jacob! – Bella debruçou-se sobre ele chamando-o. – Jacob, abra os olhos! Jacob o que aconteceu? – Ela deu batidinhas no rosto dele com suas mãos trêmulas. Com alívio viu os olhos dele abrirem.

— Eu desmaiei? – Jacob parecia zonzo.

— Sim. Desculpe, eu devo ter te machucado quando te empurrei. Eu sinto muito, sinto muito, Jacob. – Bella estava quase chorando, mas Jacob segurou a sua mão ainda deitado. Alguns poucos transeuntes estavam se aproximando e o gerente de Bella saiu para ver o que estava acontecendo.

— O que houve, Bella?

— Ele desmaiou.

— Consegue levantar? – Perguntou a Jacob.

— Acho que não.

— Jacob, o que eu fiz com você? – Bella estava desesperada e ele pressionou mais a sua mão.

— Pare com isso, não foi sua culpa. Não é tão forte assim, eu que estou fraco.

— Tem um hospital aqui perto. Quer que o leve para lá? – O gerente perguntou solicito.

— Bella pode fazer isso? Meu carro está ali. – Ele apontou vagamente para uma direção.

— Eu faço! Cuidarei de você. – Em meio a tontura, ele sorriu.