Este era um daqueles momentos que se estendem em um infinito dentro de alguns poucos segundos. Estava extremamente silencioso e para os mais atentos e sensíveis, era possível ouvir as três respirações. Edward estava quase convencido de que os dois a sua frente podiam ouvir pelo menos os seus batimentos cardíacos. Sem saber o que fazer a seguir, ele apenas esperou o próximo passo do seu amigo que a medida que os segundos corriam, parecia cada vez mais magoado.

— Repete o que você disse. – Jacob deu um passo para o amigo e Irina se afastou deles. Algo grande estava acontecendo, mas mesmo que uma parte sua estivesse com medo a outra queria que Edward sofresse um pouco, então ela ficou. – Se outra pessoa tivesse contado sobre o que acabou de dizer eu não acreditaria, mas eu ouvi, não ouvi? - Edward apertou a bola entre as suas mãos, tudo parecia estar prestes a ficar fora de controle. Embora ele pudesse mentir, dizer que só estava provocando a Irina, não estaria sendo sincero com o amigo. No entanto, confirmar aquilo, poderia acabar de vez com a amizade deles.

— Sim, você ouviu certo. – Por mais que fosse difícil, sustentou o olhar de Jacob.

— Eu me pergunto porquê. Porque você diria que viraria um canalha e a roubaria de mim? Está mesmo apaixonado por ela?

— Sim. – Jacob passou as mãos nos cabelos tentando a todo custo se controlar, mas foi em vão. Ele deu mais um passo na direção do amigo.

— Então repita tudo o que disse antes na minha cara.

— Talvez não seja uma boa ideia.

— Porque? Porque! – Ele gritou fazendo eco. – Diga tudo o que queria dizer diretamente para mim! Diga agora!

— Prepare-se para o treino. – Edward virou o corpo para lançar a bola que estava em sua mão.

— Você está apaixonado por ela e nos disse para namorarmos. Que tipo de idiotice é essa? - Edward parou para ouvi-lo.

— O que importa como eu pareço ser, se vocês dois estão saindo?

— Dissemos que nunca agiríamos feito esses idiotas brigando por causa de uma garota.

— Não estamos brigando.

— Mas eu quero brigar! – Jacob segurou o amigo pela camisa e o virou de frente para ele. Edward não reagiu, muito menos em sua defesa.

— Então você está sendo um idiota como os outros.

— Você também! Não disse a pouco que a roubaria?

— Meu histórico de idiotices é maior que o seu, permita-me continuar alimentando-o. – Edward retirou a mão de Jacob da sua camisa e se afastou um pouco.

— Eu não consigo pensar direito, eu só quero te socar. – Jacob abria e fechava a sua mão, flexionando bem seus dedos. Ele queria dispersar aquele impulso de bater no amigo. Edward apenas esperava.

— Faça isso se te acha que fará bem. – Jacob sorriu com irritação querendo mesmo desferir alguns socos.

— Vamos esquecer isso, afinal nada aconteceu. Não foi como se você tivesse tentado algo realmente.

— Não posso fingir que não aconteceu. Eu já decidi.

— Porque?!

— Eu me apaixonei por Bella e eu quero ficar com ela.

— Você é o meu irmão, cara. Como pôde...?

— Porque sou uma pessoa miserável assim. Por isso me apaixonei mesmo sabendo que o meu melhor amigo já estava com ela. E eu não consigo parar de querer estar com ela, por isso eu estava no Café, não foi a primeira vez e não posso dizer que será a última.

— De todas as pessoa, eu nunca esperaria... Você só pode estar de sacanagem com a minha cara. É isso ou ficou louco.  – Jacob agarrou-o novamente pela camisa e desta vez o manteve ameaçadoramente próximo.

— Só posso estar louco por querer a Bella sem me importar com a nossa amizade. – Jacob se irritou ainda mais ao ouvi-lo confirmando e para não socar o amigo ele o empurrou para longe com força. Edward tombeou e voltou a se equilibrar.

— Eu espero que volte a sua sã consciência antes que eu resolva quebrar a sua cara. – Jacob deixou os dois. Irina ainda estava hiperventilando depois de ver a cena a sua frente.

— Eu acho que acabou de se tornar um canalha aos olhos do seu melhor amigo. – Disse sorrindo um pouco mesmo aparentando nervosismo.

Jacob andou até a sala de música onde Bella por mensagem havia dito estar a poucos minutos. Ele entrou na sala sem cumprimentar ninguém, embora todos o olhassem assim que apareceu.

— Irmão? - Embry pareceu notar a fisionomia carregada do irmão mais velho.

— Bella, podemos falar por um momento?

— Claro. – Trocando olhares interrogativos com Alice ela foi até o corredor com o Jacob. – O que aconteceu?

— Eu decidi falar antes de você. Eu estou apaixonado por você. – Mesmo confusa, ela sorriu diante da confissão. Era a primeira vez que um garoto dizia algo assim para ela e sentiu certa alegria. – Eu sei que você ainda quer descobrir se vai dar certo, mas a única maneira de sabermos é namorando. – Ele sabia que estava se precipitando depois de dizer que esperaria o tempo dela, mas a verdade é que se sentiu ameaçado por Edward. Seu amigo sempre conseguia as garotas que queria e mesmo Bella sendo diferente, não pôde deixar de notar que entre os dois parecia haver um tipo de áurea densa e contínua que ele não entendia bem e que poderia ser algo que ele não gostaria de saber. – Vamos namorar, vamos ficar juntos de verdade. – Ele a beijou sem se importar de serem pegos ali.

— Ei, não podemos fazer isso aqui. – Bella se afastou e viu Edward parado diante deles. Ela deu um salto com o susto e se afastou de Jacob.

— O que está fazendo aqui? - Jacob perguntou ríspido.

— Acho que o mesmo que você. – O seu sangue não tinha parado de correr rapidamente por seu corpo desde o momento que foi confrontado pelo amigo e o seu lado impulsivo e rebelde tinha novamente aflorado. – Inicialmente eu iria te dizer antes a minha intenção, mas já que os dois estão aqui, vamos fazer isso assim. Eu vim dizer a Bella que estou apaixonado por ela. Assim como meu amigo, eu vim me confessar e dizer que esperarei por ela a partir de agora.

— Já chega dessa brincadeira, cara! - Jacob estava no seu limite sobre Edward.

— Bella, eu acabei de dizer que estou apaixonado por você. Não vai dizer nada?

— Eu... – Bella olhava para os dois perdida. Para ela parecia mais uma brincadeira do Edward, uma de muito mal gosto. – Pare de brincadeira, Edward. Isso pode realmente ser entendido errado.

— Não é brincadeira e não há forma errada de entender. Você me perguntou antes se eu estava tendo uma crise de personalidade, a verdade é que eu estava tentando manter isso apenas para mim.

— Edward, talvez seja uma pegadinha que esteja fazendo...

— Eu já disse que não é brincadeira. – Repetiu.

O que Bella viu em seguida, ela não estava preparada. Em um momento, Jacob estava ao seu lado para em seguida estar em cima do amigo desferindo socos e desviando de outros. Eles fizeram uma grande confusão e logo muita gente estava perto, não para ajudar a separá-los, mas intrigados com os inseparáveis amigos brigando e incentivando.

Nem mesmo Embry e Jasper que saíram após ouvirem Bella chamando-os conseguiram separar os dois. Os quatro garotos de repente pareciam uma massa só. Alice que quicava ao lado de Bella, pulou para a briga tentando proteger o seu namorado que foi surpreendido por um soco errante. Bella vendo aquilo, também se juntou a massa tentando proteger a pequena e frágil amiga daqueles garotos brutamontes. Ninguém conseguirá desfazer aquilo a menos alguém mais velho e influente e Bella sentiu alivio quando os adultos chegaram.

***

Sentados um do lado do outro completamente descabelados e com roupas desgrenhadas: Bella, Alice, Jasper, Edward e Embry ouviam o sermão dos seus responsáveis e dos professores. Bella lamentava ter envolvido os amigos naquela situação, mas ainda culpava Edward por aquilo. A sua brincadeira de mal gosto tanto poderia destruir a amizade dele com o Jacob como também os colocou de castigo.

— Lamentamos muito o corrido. – Carlisle desculpou-se a diretora.

— Tenha certeza de teremos uma conversinha quando chegarmos em casa. – O pai de Jacob e Embry não estava nada contente.

— Ela nunca se evolveu em algo parecido. – A mãe de Alice olhou para cada um dos amigos da sua filha em busca de um culpado. Pelo menos Bella pôde conhecer a sua tia, a mãe do seu pai falecido.

— Amanhã cada um deles ficará após a aula para a punição. E assim espero que aprendam a não usar violência dentro da escola. – A diretora olhou diretamente para Edward. – Edward, este é o seu último ano e a frequência que está se envolvendo em situações nada favoráveis a sua graduação nessa escola está cada vez maior. Tenha cuidado.

A Diretora os dispensou e os membros da banda seguiram com seus pais. Jacob não olhou para Bella nem para Edward quando saiu e aquilo a chateou um pouco. Queria lhe pergunta como ele estava, viu que ele tinha se machucado no supercílio direito, mas ele apenas se afastou com seu pai depois deste trocar poucas palavras com Carlisle.

— Entrem. – Carlisle abriu a porta de trás do carro para eles. Bella entrou seguida por Edward. - Pedi para a sua avó não vir, mas terei que conversar com ela sobre isso. – Carlisle disse já em seu assento.

— Tudo bem. – Não tinha o que se fazer, ela entendia.

— Ainda estou querendo entender a situação. Edward? - Carlisle perguntou ao filho que se manteve em silencio. Bella estava terrivelmente constrangida, não queria que seu padrinho soubesse o motivo bobo daquela briga e nem ficasse chateado pelo filho rude que tem. – Não sairemos daqui até que eu fique a par de tudo. Bella, porque estão envolvidos em uma briga? Não são todos amigos ali? - Bella coçou a nuca e sorriu sem graça para o tio. Ela arriscou um olha para Edward, mas ele olhava para fora carrancudo.

— Padrinho, a verdade é que Jacob não reagiu muito bem a uma brincadeira sem graça do Edward.

— Jacob é sempre tão tranquilo. Isso quer dizer que disse algo para o seu melhor amigo que o ofendeu a ponto de fazê-lo reagir fisicamente. O que quer que tenha sido, Edward, você tem que repensar. Desculpe-se com ele. Vocês têm uma amizade de muitos anos, apesar de serem jovens. – Carlisle direcionou-se a Bella em seguida. – Porque você estava também envolvida?

— Estava conversando com os dois quando aconteceu. Só isso. – Bella queria que o padrinho ficasse satisfeito com aquilo.

— Eles estão saindo. – Edward revelou para o pai ainda olhando para fora.

— Mas que droga, Edward! – Bella soltou ao seu lado.

— Vocês estão saindo? - Carlisle perguntou.

— Você é mesmo demais. Da para você ficar fora dos meus assuntos? A sua personalidade, você pode trocar toda. Você ao menos é racional? – Bella está mesmo irritada com ele e não se importou com o padrinho ouvindo tudo.

— Dá para você calar a boca? - Edward explodiu olhando para ela.

— Mas o que...?

— Eu estou cansado de você me recriminando como se fosse a Madre Teresa enquanto é incapaz de me perdoar embora eu todos os dias tente me redimir sinceramente. Até fiz o que o Jacob me pediu, fiquei ao lado dele, tentei juntar vocês dois, mas para você eu só sou um inseto incomodo.

— Você age as vezes como um inseto incomodo. Mas eu já deixei para lá o fato de você me perseguir quando entrei nessa escola. Só que você parece ter gostado de me prejudicar porque o que você fez hoje... E ele é o seu amigo.

— Acha que fiz isso por diversão?

— Então está me dizendo que é verdade o que disse? - A verdade a oprimiu e a fez encolher um pouco no banco, fazendo-a deixar totalmente as suas maneiras defensivas de antes.

— É o que estou tentando dizer. – Os dois calaram. Bella tentando absorver o que lhe foi dito e Edward querendo muito que ela o entendesse. Aquilo se tornou importante para ele.

Então algumas coisas que pareciam estar deslocadas para ela nos últimos tempos, tornaram-se mais racionais. Edward tentando ajuda-la, desculpando-se repetidas vezes, indo até o Café e chamando-a de Bella carinhosamente. De repente, a expressão irritada dele quando se instalou no seu primeiro encontro com o Jacob ficou gravada em sua mente, a sua atitude estranha agora parecia muito com atitudes de alguém com ciúmes.

— Você está de brincadeira. – Ela soltou aturdida e ele sorriu de maneira irônica para ela, percebendo que enfim ela entendia.

— Bem... Agora que expuseram seus pensamentos, imagino que devam encontrar uma solução. – Carlisle que tinha deixado eles falarem até que se entendessem, interviu. – E por favor, deixem de brigas.

***

— Você gosta da Bella? - Carlisle estava no quarto do filho, sentado ao lado dele na cama. Edward não respondeu, permaneceu olhando para um ponto invisível na parede a frente. – Edward, eu quero ajudar você. Não se envergonhe por gostar dela.

— Então não devo me envergonhar por gostar da mesma garota que o meu amigo gosta?

— Definitivamente, não. – Carlisle foi veemente. – Você só poderá se envergonhar de como lidará com isso.

— Então posso continuar me envergonhando.

— Está sendo um pouco duro consigo mesmo.

— Pai. – Edward olhou para pai buscando sinceridade. – Eu disse que a roubaria dele. Disse isso e falei com ela o que sinto diante dele. E não é como se eu sentisse que mereço uma chance, mas eu quero. Eu fui totalmente irracional com ela no início, mas Bella sempre me desconcertou e... Não é como se ela um dia viesse a gostar de mim.

— A coisa mais importante que pode fazer é não permitir que a amizade de vocês dois se transforme em algo ruim. Ela poderá ficar um pouco abalada depois disso, mas se continuar sendo sincero e não jogar sujo, depois agradecerão por não romperem. Agora, lutar por Bella ou não, será uma escolha sua. Só não se magoem.

***

Aquele seria um longo dia. Ela tinha mandado mensagem para Jacob a noite passada e ele apenas respondeu que estava cansado e que conversariam depois. Não dormiu direito pensando em como ele deveria estar, e no pouco que dormiu, seus sonhos foram povoados por um Edward exaltado que a mandava calar a boca e a beijava. Quando acordou, aquela sensação diferente que a preenchia do estômago ao peito estava vivaz. E durante a manhã seus pensamentos estavam divididos entre os dois amigos.

Na escola, todos já sabiam que os melhores amigos haviam brigado, mas não circulava apenas um motivo para a briga. Todos pareciam querer adivinhar e inventaram várias teorias que se transformaram em boatos. Bella tentava ignorar todos.

Ficou contente quando Alice revelou que seus pais não a colocaram de castigo, apenas levou mais um longo sermão em casa. Jasper teve apenas a tv e a internet negados durante a noite e um pouco de sermão. Eles ainda não sabiam sobre o Embry e o Jacob.

“Te espero no banco ao lado da fonte na hora do almoço. ” A mensagem de Jacob chegou na última aula antes do almoço. No horário combinado, despediu-se dos amigos e foi até a parte externa da escola. Sentia que teria um pequeno confronto com Jacob, ele naturalmente ou a dispensaria pondo a sua amizade a cima de tudo ou exigiria um posicionamento dela. Bella esteve inclinada a uma resposta durante toda a manhã. Não poderia dizer que pensou seriamente sobre aquilo, mas era a maneira mais fácil de sair daquilo que poderia ser um problema ainda maior.

Logo que o banco mencionado por Jacob entrou em seu campo de visão, o viu sentado com Edward de pé a sua frente. Mesmo com as mãos nos bolsos, ele não parecia nada relaxado. Suas sobrancelhas estavam tencionadas, fazendo com que seu olhar ficasse em fenda. Seus lábios estavam curvados para baixo em uma expressão angustiada. Ela se aproximou sem que fosse notada, mantendo-se um pouco atrás de pequenas árvores que havia ao redor.

— Você nunca se apaixonou por ninguém, Edward. Quer mesmo que eu acredite nisso? - Jacob não parecia tão zangado como no dia anterior, mas estava sério.

— Por eu nunca ter me apaixonado, sei que é diferente agora. Você, no entanto, é o mestre da paixão.

— Você não para de falar besteira.

— Você se apaixonará por outra em seguida. Sempre foi assim. – Era mesmo verdade o que ele dizia¿ Bella ficou ainda mais curiosa e manteve-se em silêncio para continuar ouvindo. Sabia que estava errada, mas diante das caraminholas que rondava a sua mente por causa daqueles dois, era o mínimo que eles a deviam.

— Está dizendo que sou fútil? - Jacob agora voltou ao tom irritadiço.

— Instável.

— Já chega disso. Faça como eu te pedi. Mantenha-se longe dela, vamos todos agir como se tivéssemos tido o mesmo terrível pesadelo.

— Eu já te disse, eu tentei ficar longe.

— Tente mais.

— Eu não quero. – Edward rebateu.

— É bom saber que a nossa amizade significa tão pouco para você.

— Estou querendo apenas ter uma chance.

— Desista! – Parecia que os dois estavam num impasse, Bella achou melhor se pronunciar e caminhou até eles. Ela olhou para Jacob, viu que o machucado em seu rosto parecia ter sido tratado e quando mirou o rosto de Edward surpreendeu-se com a mancha rocha nos seus lábios.

— Você se machucou também. - Ela foi até Edward e quando quase o tocou no rosto recuou. Não sabia porque tinha feito aquilo, mas o seu ato a desconcertou.

— Eu estou bem.

— Que bom. – Bella disse timidamente ficando ao lado de Jacob. Ele passou o braço por sua cintura.

— Preciso falar com ela a sós. – Edward ficou na mesma posição olhando para os dois por um momento.

— Ok, mas saiba que depois eu a procurarei.

— Você... – Jacob começou relutante.

— Porque me procuraria, Edward? - Bella perguntou.

— Parece que está com dificuldade para entender, mas eu repito: Eu quero uma chance com você.

— Isso é impossível. – Ela foi taxativa.

— Ótimo, vê, ela já está decidida. Bella não te dará chance alguma e continuaremos saindo. – Jacob quase cantarolou para o amigo.

— Só porque ela não quer me dar uma chance agora, não quer dizer que ela não possa mudar de ideia. – Edward rebateu.

— A sua atitude já está me dando nos nervos.

— Parece que você não suporta um pouco de competição.

— Você quer que eu te acerte novamente? - Jacob soltou Bella e posicionou-se ameaçadoramente para Edward. A atitude dos dois a fez ter certeza da sua saída para a situação.

— Chega, parem com isso. – Ela pediu. – Seu pai nos disse para acharmos uma conclusão para o nosso problema e eu já a tenho. – Os dois amigos imediatamente ficaram atentos a Bella. Em suspense, eles esperaram que ela respirasse fundo antes de dizer. – Eu decidi continuar sendo apenas uma fiel e gentil amiga para os dois.

— O que?! – Jacob estava decepcionado.

— Estou respondendo a sua pergunta sobre ser a sua namorada. Eu não posso ser. – Falou para Jacob e direcionou-se para Edward. – E estou respondendo sobre te dar uma chance, não posso.

— Como assim não pode? - Edward perguntou. – Você não pode me dispensar antes de me dar uma chance.

— E você não pode me dispensar depois de me dar esperanças. – Jacob completou.

— Me desculpe.

— Eu não estou acreditando que você está nos dando um fora de uma vez só. – Edward pareceu perplexo.