I found escrita por Lily


Capítulo 1
One




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I found

A última coisa Barry esperava depois de levar um pé na bunda da namorada e cair na estrada era encontrar aquela morena misteriosa usando um vestido de noiva no meio do nada. Obviamente ele teve que parar, seus pais haviam lhe ensinado a ser educado e ajudar o próximo, mas ele também esperava entender exatamente o que aquela linda mulher estava fazendo no meio da estrada.

Encostou o carro apenas para perguntar se ela estava bem, mas não esperava que ela entrasse e gritasse para ele correr. Ela tinha o olhar desesperado e estava nervosa, embora quisesse muito saber porque diabos ela estava ali, teve que segurar a curiosidade e meter o pé no acelerador. Não sabia bem o porquê fez aquilo, mas o olhar que ela o lançava era inebriante.

—Ai meu Deus, obrigado. – ela sussurrou um pouco mais calma, se jogando contra o banco do carona.

—Ok. – disse incerto. Deu uma boa olhado na mulher ao seu lado, cabelos castanho-avermelhado, olhos castanhos que estavam levemente avermelhados, seu rosto eram tão encantador e sua aparência tão frágil que Barry sorriu, mesmo sem saber o porquê. – Então eu vou ter que passar para pegar seu noivo ou não? – perguntou apenas para quebrar o clima gelado.

A morena colocou as mãos sobre o rosto vermelho.

—Porra, me desculpa. Sinto muito mesmo, não era para isso acontecer. – ela se inclinou para frente. – Não mesmo.

—Não se preocupe, está tudo bem. Nem sempre temos os melhores dias. – o sol começou a se por. - Além do mais eu já estou acostumado com noivas entrando de repente no meu carro.

—Sério? – ela levantou a cabeça.

—Na verdade não, você é primeira, então se sinta privilegiada.

Ela sorriu e Barry pode perceber o quanto o seu sorriso era lindo.

—Sinto muito mesmo, sério. Se você quiser pode me deixar no posto mais próximo, eu não me importo.

—Pra onde você vai?

Ela mordeu o lábio inferior.

—Não tenho a menor ideia. – admitiu. – Apenas queria sair dali.

—Eu posso saber o porquê? – perguntou. – Se não for muito intrometimento.

—Não é, acabei de fugir do meu casamento, o que é meio obvio. – ela riu de si mesma. – Acho que ainda não estava pronta pra isso.

—Minha namorada me trocou por outro. – Barry falou sem saber exatamente o porquê, talvez ele apenas não quisesse que ela fosse a única a se sentir humilhada naquele carro. – Ele era meu melhor amigo.

A morena jogou a cabeça para o lado.

—Sinto muito.

—Tudo bem, agora eu posso ao menos saber seu nome.

—Caitlin Snow.

—Barry Allen.

Eles sorriram um para o outro.

—Para onde você está indo Barry?

—Não sei, apenas peguei o carro, pedi licença do meu trabalho e cai na estrada. – explicou. Os raios de sol começaram a se despedir. – E você?

—Também não sei, acho que acabei indo mais longe do que planejava. – Caitlin apoiou o braço na janela e mordeu o lábio inferior. – Acho que devia apenas ter falado com ele e acabado com tudo, antes disso ter se transformado em uma imensa bola de neve.

—Escolhas erradas feitas nos piores momentos.

—Acho que devia ter pensado um pouco.

Barry dirigiu mais alguns quilômetros, até um posto de gasolina.

—Tem certeza que você quer ficar aqui? – ele perguntou quando Caitlin fez menção de sair do carro.

—Vou ligar pra minha amiga e pedir para ela vir me pegar.

—Estamos a quilômetros da cidade, vai demorar muito para ela chegar e além do mais quando você voltar pra lá ainda vai dar de cara com seu noivo. – ele fez uma pausa para ela assimilar as coisas. – Ele precisa de um tempo e você também.

—Está insinuando que eu vá com você, senhor Allen? – ela arqueou a sobrancelha e Barry ficou instantaneamente vermelho.

—Não...quer dizer...talvez. – ele deu de ombros. – A estrada é longa.

Caitlin se encostou no banco, parecia realmente ponderar a situação.

—O que te faz pensar que eu vou ficar nesse carro com você, viajando sem destino, por um tempo indeterminado, sem dinheiro ou roupas limpas?

—Você entrou no meu carro sem nem ao menos perguntar meu nome, você me contou que fugiu do seu casamento e você ainda está aqui, mesmo que tenhamos chegado aonde você pediu. E como eu disse, a estrada é longa, Caitlin. E eu não quero ficar sozinho por muito tempo.

Ela mordeu o lábio inferior e suspirou se dando por vencida.

—Ok, mas eu preciso de roupas e um kit de higiene.

Barry sorriu e saiu do carro, Caitlin o acompanhou arrastando a cauda de seu vestido. Eles provavelmente eram a dupla mais estranha do mundo, o cara que acabou de levar um pé na bunda da namorada de infância e a noiva que acabou de fugir do próprio casamento.

Mas com o passar das horas eles acabaram se conhecendo, Barry descobriu que Caitlin era medica em um consultório particular e que seu noivo, Ronald Raymond, trabalhava na empresa do pai. Em contraponto, ela descobriu que ele era cientista florence e que sua antiga namorada, Íris, se apaixonou pelo colega de trabalho dele. A noite passou em um piscar de olhos, nenhum dos dois estava com sono, chegaram a uma pequena cidade as seis da manhã, ele parou em um brechó e ambos desceram do carro.

—Vamos comprar algumas roupas para você.

—Será que aceitam trocar alguma roupa por um vestido de noiva semi utilizado? – ela perguntou assim que Barry abriu a porta.

—Não sei, mas vamos perguntar.

Antes de qualquer coisa, algumas vezes deixar uma mulher a vontade para escolher roupas pode até ser divertido, Caitlin havia apresentado a Barry um novo jeito de negociar roupas, ela barganhava como ninguém, ele ficou completamente impressionado quando os dois saíram de lá com uma mochila amarrotada de roupas e alguns pares de sapatos que foram jogados no bagageiro.

Depois disso eles param apenas em um posto para reabastecer e comprar mantimentos. Caitlin se tornado uma companheira de viagem muito interessante, ela contou várias histórias para ele, contou que quando tinha seis anos ganhou um peixinho dourado, mas acabou jogando ele pela descarga quando seu irmão disse que ele viraria uma sereia depois de uma semana, mas como ele não virou a Caitlin criança o jogou descarga abaixo.

Ele contou dá vez que foi ao parque de diversões, andou na montanha-russa e vomitou no casal que estava a sua frente, foram várias histórias trocadas e risos leves. A manhã passou correndo.

Olhou para o lado, Caitlin tinha a cabeça encostada na janela e o cabelo lhe cobria o rosto, ela estava encolhida no banco e o moletom que havia comprado era maior do que seus braços pequenos. Ela parecia tão delicada, sentiu o coração se aquecer. Era um novo recomeço, não era?

Eles passaram a noite em motel de beira de estrada que estava caindo aos pedaços. Caitlin não reclamou, era uma das coisas que ele estava começando a gostar nela, ele não dormiu a noite toda, pois quando estava preste a cochilar ouviu Caitlin chorar baixinho, queria tanto poder ajuda-la, mas não sabia o que falar.

Na manhã seguinte eles decidiram seguira para o sul, acabaram em um acampamento que fazia excursões para as cachoeiras mais belas de todo o estado.

—Agora eu sei que não sirvo para esse tipo de coisa. – Caitlin reclamou. Barry riu e lhe entrou o protetor solar. – Eu não sirvo para a natureza Barry, eu sirvo para viver no ar-condicionado. Bora voltar pro carro.

—Caitlin já estamos chegando. – ele afirmou, o grupo já estava muito a frente deles, suspirou.

—Eu não consigo mais andar.

—Ok. Eu te levo, sobe ai. – como já estava de costas se assustou quando Caitlin pulou nas suas costas. – Você é pesada, sabia?

—Calado e anda que a gente já está pra trás.

—Me responde uma coisa Caitlin, como é que você foi parar lá?

—Como assim? – ela apoiou o queixo sobre a cabeça dele.

—Naquele fim de mundo que eu te achei.

—Primeiramente, aquele lugar não é o “fim do mundo” é apenas a saída da cidade, e depois, eu roubei um carro para fugir do casamento, só que o carro deu prego e eu acabei tendo que caminhar. – ele gemeu com a lembrança. – E como você pode ver, eu não gosto de caminhar.

—É, estou sabendo.

A caminhada acabou em uma cachoeira magnifica, Caitlin pulou das costas de Barry, o guia explicou algumas coisas sobre o lugar e liberou o grupa para banhar no lago de água cristalina em que a cachoeira se transformava. Várias pessoas começaram a correr em direção ao lago, Barry deixou a mochila que havia levado debaixo de uma arvore frondosa, se virou para Caitlin que já tirava a blusa, revelando a parte de cima do biquíni que havia comprado. Ele arfou. Merda ela era linda.

—Juntos ou não? – Caitlin estendeu a mão, Barry tirou a blusa e segurou a mão dela.

—Juntos.

Já passava das três da tarde quando eles saíram do acampamento, Barry ligou o rádio em uma estação qualquer.

—I am not good at being alone.— cantarolou baixinho. – Para onde vamos agora?

—Não sei, estamos no deserto de Nevada, que tal Las Vegas? Nunca fui lá. – Caitlin mordeu a almofada do polegar antes de cantar. - I need a reason, a vision of somebody.

—Já fui em Las Vegas uma vez, também já fui preso lá uma vez.

—Jura? – perguntou surpresa. – Você não tem cara de quem arruma confusão.

—Não fui eu, foi o meu amigo Oliver, a namorada dele acabou bebendo demais e transou com outro amigo nosso, o Tommy, eles saíram no soco no meio do casino. Ficamos apenas algumas horas, mas foi o suficiente para sujar a minha ficha.

Caitlin riu, o riso dela era tão doce.

—Minha amiga, Felicity, e eu resolvemos ir para um parque aquático junto com alguns amigos nossos, só que quando chegamos lá o parque estava fechado. E Cisco, um louco que eu chamo de amigo, acho que devíamos entrar pelos fundos.

—Vocês arrombaram o parque?!

—Sim, mas alguém acionou a polícia antes de conseguirmos andar em qualquer brinquedo. – ela jogou as mãos para cima inconformada.

—Você foi presa?

—Nem a pau, eu e Feli nos escondemos e deixamos os outros se ferrarem sozinhos, Cisco não falou comigo por duas semanas.

—Você é louca, Snow.

—E você azarado, Allen.

Ele estacionou o carro em um posto abandonado para passarem a noite, abriu o teto solar e dormiram sobre as estrelas. Na manhã seguinte ele acordou com a mão de Caitlin envolta na dele. Abriu a porta do carro e puxou o celular do bolso.

Você ligou para Joe West, provavelmente estou na delegacia, então lhe retornarei mais tarde.— a voz do seu pai adotivo avisou.

—Hey, Joe é o Barry, sei que deve estar preocupado por não ter dado notícia ontem, mas houve um pequeno imprevisto e acabei encontrando uma noiva no meio da estrada, é uma história complicada, então me liga quando puder. Tchau. – desligou o celular e pensou por um instante, decidiu ligar para a única pessoa que provavelmente não estava fazendo nada na segunda de manhã.

Barry?— a voz sonolenta Oliver soou do outro lado da linha.

—Bom dia bela adormecida. Acordei você?

Não, imagina. – ele falou secamente. – Não baby, volte a dormir.

—Desculpa, mas acho que já dormir de mais. – Barry brincou.

Não estou falando com você, idiota. — Oliver resmungou.

—Eu sei, babaca. – se encostou em uma das bombas de gasolina abandonada. – Quem é a garota desta vez?

—. Conheci ela em um bar a algumas noites, estava meio bêbada. Saímos algumas vezes. Ela é extremamente engraçada

—Você está gostando dela?

O que? Não! Apenas estou apreciando a companhia de uma mulher extremamente atraente e divertida.

—Você está se explicando demais. – Barry observou rindo.

Vai tomar no cu, Allen!

—Olha eu so te liguei para dizer que estou indo pra Las Vegas, queria saber se voce quer alguma lembrancinha?

Não pode enviar umas striper pelo correio, não é? – eles gargalharam.

—Não Oliver, não pode.

—Pelo menos eu tentei.— alguém resmungou do outro lado. — Agora me deixa ir, porque tem uma loira insaciável me esperando.

Tchau Oliver.

—Se cuida.

 Barry colocou o celular no bolso e voltou para o carro, Caitlin ainda dormia, voltou o banco do motorista para a posição normal e ligou o carro. Saiu pela estrada em direção a Las Vegas.

Caitlin acordou quando estavam na entrada da cidade do pecado, eles alugaram um quarto em um hotelzinho barato, pegaram suas melhores roupas e saíram pela cidade que nunca dorme. Ainda era meio dia mais já havia muitas pessoas bêbadas por todo os lugares, escolheram um restaurante de meia classe para um almoço rápido, depois correram de bar em bar tomando quantas fosse necessário, estranhamente Barry não ficou tão bêbado quanto Caitlin.

—Acho que devíamos voltar para o hotel. – a puxou pelo braço para fora daquele ultimo bar.

—Não, Bar. – ela falou com a voz arrastada. – Vamos curtir! – gritou e o bar todo foi à loucura.

—Cait. Você vai me matar se eu a deixar cometer alguma loucura. – passou o braço pela cintura dela e caminhou para fora do bar, já estava escuro e Las Vegas nunca pareceu tão iluminada como agora.

—Você é sempre chato ou essa coisa so é comigo? – Caitlin se soltou do aperto de Barry. – Sabe Allen, você até que seria mais bonito se não fosse tão chato. Mas você é bem gato, sabia?

—Você está completamente bêbada. – ele murmurou sentindo o rosto ficar vermelho.

—Você ainda vai se apaixonar por mim. – ela começou a tentar andar em linha reta, um pé atrás do outro. – É o meu carma, todo o cara que e conheço se apaixona por mim, so que nunca é reciproco. Eu tenho fobia de relacionamento, Allen.

—E eu me apego muito rápido.

—Pelo menos você conseguiu amar alguém. – Caitlin parou e se virou para ele, ela não parecia preste a chorar, mas parecia triste. – Eu nunca amei ninguém, mas você já. Então me diz, como é amar? Como você sabe que está amando?

—Cait, meu doce Cait. Esse é uma das perguntas mais antigas do universo. – Barry colocou as mãos nos bolsos. – Quando amamos perdemos um pouco da noção do mundo, acabamos nos tornando frágeis e desprotegidos, podemos quebrar a qualquer instante. Nós perdemos e nós encontramos.

—O amor parece um saco. – ela resmungou e se jogou nos braços dele. – Me leva pro hotel, honey.

—O que você quiser, pretty.

Ela dormiu como uma pedra naquela noite, Barry apenas a observou, o cabelo sobre o rosto e a boca entreaberta. Mesmo bagunçada e cheirando a álcool, Caitlin era uma das mulheres mais lindas que ele já vira.

De Las Vegas ele seguiram Boulder City, pararam em uma pequena lanchonete, mesmo depois de horas dormindo Caitlin ainda estava com ressaca, ela estava encolhida no banco no fundo da lanchonete e tinha um par de óculos escuros sobre seus olhos castanhos.

—Você não devia ter me deixado beber tanto. – resmungou tomando um gole do seu café e fazendo uma careta em seguida.

—Desculpa, mas eu não consigo controlar você, pretty.

Caitlin franziu o nariz e sorriu pra Barry.

—Acho que fui um pé no saco ontem.

—Não, até que você foi uma bêbada legal.

—Para onde vamos agora?

Barry deixou o café de lado e puxou um mapa que havia comprado na saída do hotel, esticou o mapa sobre a mesa. Caitlin se curvou para frente, seu dedo pairou sobre o mapa, fechou os olhos e apontou.

Nova Orleans? Tem certeza? – ele arqueou a sobrancelha.

—Foi o destino que escolheu. – ela deu de ombros. – Nova Orleans, parece ser legal.

—Isso é do outro lado do mundo.

—Não exagera, Bar. – Caitlin mordeu o dedão.

—Que tal Sacramento? É mais perto que Nova Orleans. – ele sorriu e Caitlin não pode deixar de sorrir.

—Ok. Sacramento, lá vamos nós.

Eles não chegaram em Sacramento no tempo previsto, em cada parada, cada cidade, cada posto, eles haviam deixado uma pequena história ou sussurro. Barry nunca imaginou um viajem de carro como aquela, Caitlin era uma ótima companhia, quando não estava implicando do calor ou dos mosquitos. E quase redundantemente ele se viu apaixonado por ela, apaixonado pela sua beleza, pelo seu senso de humor, suas conversar que não faziam o menor sentindo quando ela estava sonolenta, se viu apaixonado pelo seu jeito sincero e prático de ver as coisas.

Se viu apaixonado pela mulher que ele aprendeu a conviver e a lidar. Tudo bem que ela era um pouco chata e neurótica, mas na maior parte do tempo, Caitlin era uma pessoa simples e bem fácil de lidar.

Mas foi em Santa Barbara que as coisas começaram a desandar, eles haviam se beijado, embora estivesse um pouco fora de si, era uma festa com muito álcool. Caitlin fingia não se lembrar e ele fingiu aceitar numa boa o novo estado.

—Por que estamos voltando para Las Vegas? – ela perguntou olhando para GPS.

—Não estamos indo para Las Vegas, estamos indo para Phoenex. – ele girou o volante, saindo do posto de gasolina. Barry passou a mão pela nuca, Caitlin mordeu o dedão, coisa que fazia quando estava nervosa ou levemente irritada, estavam estressados a algum tempo, mas depois do beijo, algo na dinâmica funcional da dupla pareceu se romper.

Caitlin baixou o olhar para as próprias mãos e sacudiu a cabeça se livrando dos pensamentos. Barry suspirou antes de diminuir a velocidade e parar no acostamento.

—Precisamos conversar. – disse firme para ela. Caitlin engoliu seco antes de assentir com a cabeça e sair do carro, Barry seguiu seu gesto.

—Você não devia ter me beijado. - Barry arqueou as sobrancelhas diante de tal acusação. – Se você não tivesse me beijado, não estaríamos deste jeito.

—Desculpa, Cait. Mas para um beijo acontecer, as duas pessoas devem entrar em consenso. Você retribuiu o beijo porque quis. – ela virou o rosto, Barry pegou a sua mão. – A gente não devia brigar.

—Eu sei, mas eu não quero que isso acabe. Eu não quero que você se apaixone por mim, porque ai eu vou me apaixonar por você, então quando a coisa começar a ficar seria, eu vou cair fora e te deixar com o coração partido. – ela murmurou baixinho, não querendo que aquilo se concretizasse.

—Hey, pretty. Acho que seus planos foram por água abaixo. – ele tocou o rosto dela com as pontas dos dedos. – Eu estou completamente apaixonado por você. – sussurrou baixinho antes de beija-la.

Um beijo calmo e alucinante.

—Eu não quero acabar com isso Barry. – ela revelou.

—Então vamos deixar rolar e ver o que acontece. Se no final quisermos continuar juntos, nós ficamos, se não...- ele deixou a frase no ar. Caitlin deu um meio sorriso antes de perguntar:

—Juntos ou não?

—Juntos.


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