The Eight Guardians of the Universe escrita por Violet Snow Frost
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora.
Eu não tava legal ultimamente, por isso me atrasei. Mas estou de volta.
Esse cap é, digamos, uma parte 2 do cap anterior. espero que gostem.
Boa leitura!
Pov’s Anna
Continuamos em silêncio enquanto andávamos. Já estávamos próximos de casa.
Por suas vibrações neurais, ele parecia incomodado.
— Anna, me desculpe! – declarou por fim.
— O quê? – murmurei confusa.
Paramos na calçada em frente de casa.
Ele suspirou pondo as mãos no bolso e se aproximou de mim
— Acho que te passei uma impressão nada legal quando você supôs outro passeio! Eu deveria ter ficado feliz, mas... – hesitou pensativo.
“Eu fiquei nervoso ao perceber que você gosta de mim.”
Arregalei os olhos ao ouvir seus pensamentos. Mas ignorei ao lembrar do que ele tinha dito antes.
— Não, tá tudo bem. Não se preocupe. – neguei desviando o olhar – Você foi sincero.
— Não, não fui! E Não foi legal. – declarou um pouco aflito – Eu quero pedir desculpas.
— Você já pediu. – murmurei rindo - Eu...
— Não é esse tipo de desculpas. – explicou.
Franzi a testa lhe encarando.
— Posso concertar isso te convidando pro baile da escola? – questionou me pegando de surpresa.
Pov’s Jack
— Acho que agora tá bom! – confessou.
Eu e Elsa havíamos terminado a música.
— Realmente ficou muito boa! Você tem uma voz espetacular. – elogiei.
Elsa desviou o olhar com as bochechas coradas.
Ela fica tão linda com o rostinho vermelho!
— Obrigada! – murmurou – Você também!
— Eu faço o que eu posso! – dei de ombros, rindo.
— Já que terminamos, eu vou indo! – declarou se levantando.
— Tem certeza? – me levantei.
Elsa me encarou confusa pondo uma alça da mochila no ombro.
— Acho que sim. Temos mais alguma coisa? – questionou.
Engoli a seco.
— Não. – disse por fim – Não tem!
(N/V: Jack Frost! Seu Trouxa! Fala com ela!)
— Vamos, eu te acompanho! – declarei.
(...)
Fechei a porta ao sairmos.
— Podemos organizar a ordem no colégio. – sugeri caminhando com Elsa – Sabe, que parte cada um vai cantar.
— Boa ideia! – concordou – O instrumental da música deixa comigo.
— Beleza! – dei de ombros – Aí! - chamei fazendo-a me encarar – Com quem você vai ao baile do colégio?
Elsa desviou o olhar, pensativa.
— Eu não vou dançar. – afirmou.
— Ué, por que não? – questionei.
— Eu não gosto muito dessas coisas. – confessou – Depois da apresentação eu vou pra casa! Você com certeza vai ficar pra dançar com a Heather!
Franzi a testa, intrigado.
— Heather? – perguntei incrédulo.
— A Sulleven, sua namorada. – comentou me deixando em choque.
— A Heather não... – minha voz morreu quando entendi a jogada.
A Heather deve ter inventado essa história pra me afastar da Elsa. Mas que garota abusada! Eu fiquei com ela uma vez e... Fiquei nada! A gente só se beijou e já achou que a gente namorou.
(N/V: É! E também você já beijou outras. Disso eu não tenho dúvidas!)
— A Heather não o quê? – Elsa perguntou.
A encarei sem palavras, mas me recompus com um sorriso.
— A Heather não... – hesitei – Não quis ir... No baile! – menti – Ela disse que ia fazer uma viagem importante e por isso não ia.
Sorri amarelo.
A Snow me encarou com a testa franzida. Não parecia convencida.
— Okay! – falou dando de ombros – Até segunda! – sorriu já se afastando.
Mantive um sorriso enquanto eu a observava ir embora.
— Droga! – resmunguei irritado quando ela sumiu.
Preciso dar um jeito nesse mal entendido! Caso o contrário, eu não teria chance de chamá-la pro baile.
Pov’s Elsa
Desviei a atenção do celular e apertei meu comunicador quando recebi uma chamada. Era o Jarvis.
— “Protocolo de reconstrução executada. Aparelho concertado com sucesso”. — disse meu computador.
Ergui o olhar ao ouvir vozes perto de casa.
Eram o Kristoff e Anna. Estavam conversando alegremente.
— Excelente! – exclamei com um sorriso – Obrigada Jarvis! Diga para o Sebastian levá-lo até a sala. – encerrei a chamada.
Guardei o celular enquanto caminhava.
Pov’s Anna
— Você aceita me acompanhar no baile? – insistiu esperançoso.
Engoli a seco me recompondo e deixei escapar um sorriso devido à empolgação.
— Claro! – confessei com um sorriso – Eu adoraria ir ao baile com você!
Ele suspirou dando um belo sorriso.
— Perfeito! Ah, a Elsa está? – perguntou.
— Não sei. – respondi dando uma olhada na casa e depois o encarei novamente – Acho que ela... Ah, oi Elsa! – sorri quando minha irmã se aproximou.
— Oi Kristoff! – o cumprimentou – Que bom que está aqui! Seu celular já está pronto.
— Ah, ótimo! – declarou.
Elsa fez um movimento discreto com a cabeça indicando a casa.
— Vem! – o convidei.
Pov’s Kristoff
Elsa abriu a porta e entramos.
— Uau! – deixei escapar – Essa é casa é um máximo!
— Obrigada! – disse Elsa.
— Senhoritas! – um homem gorducho muito bem vestido declarou sorridente ao ver as irmãs Snow – Ah, seja bem vindo meu caro senhor! Aqui está Elsa. – murmurou lhe dando uma caixa, que mais parecia uma pequena maleta.
— Obrigada! – a loira disse pegando uma pequena caixa e abriu.
O homem saiu indo para outro cômodo. Deduzi ser a cozinha.
Elsa pareceu digitar algo na caixa.
— Senhor? – indaguei confuso – Por que ele me chamou assim?
— Ele é nosso mordomo, Kristoff! – Anna respondeu – Ele trata todos assim.
— É um empregado? – questionei e ela deu uma risadinha.
— Digamos que sim, mas ele é um grande amigo da família. – comentou.
Elsa se aproximou.
— Aqui! – disse tirando um celular da caixa e a fechou em seguida – Ele teve um pequeno problema de funcionamento devido à queda, mas consegui concertar! Não foi nada grave.
Peguei o aparelho, analisando-o. Estava novinho em folha! Parecia que eu tinha acabado de comprar.
— Ficou ótimo! – confessei – Obrigado Elsa! Quanto eu te devo?
As irmãs se encaram e riram em seguida.
Franzi a testa, confuso.
— Ela não vai te cobrar nada! – Anna falou rindo.
Encarou a Snow mais velha.
— Fica tranquilo. – murmurou – Foi um prazer ajudar! – sorriu.
— Valeu. – murmurei – Até logo Anna!
Me aproximei de Anna dando um beijo em sua bochecha.
Pov’s Anna
Elsa arqueou a sobrancelha me encarando maliciosa.
Pov’s Elsa
— Tchau Elsa! – me entendeu a mão e eu a apertei em cumprimento.
Arregalei os olhos em choque.
Flashback On
Um rapaz loiro, montado em uma rena de pelagem marrom, desceu uma ladeira coberta de neve chegando a um rio congelado.
Uma ventania se opôs contra o rapaz, mas ele persistiu resistindo à brisa forte esbranquiçada que fechava sua visão com a neve.
Logo à frente, um navio começou a desmoronar e ele agarrou com força os pelos da rena firmando apoio para não cair. A embarcação foi caindo lentamente quase acertando o rapaz, mas por sorte, ele escapa por poucos centímetros.
O caminho percorrido pela rena começou a criar rachaduras. O animal percebeu uma grande rachadura à frente e parou imediatamente impulsionando seu amigo para o outro lado.
O loiro gritou no ar antes de chegar ao outro lado, mas voltou sua visão.
— SVEN! - gritou desesperado pelo amigo enquanto olhava o buraco no gelo.
A rena se ergueu das águas, subindo em um bloco de gelo, e mugiu como se incentivasse o loiro a continuar.
Flashback Off
Imediatamente, soltei sua mão e toquei as têmporas tentando assimilar tudo aquilo.
Kristoff pareceu confuso, e um pouco assustado.
— Elsa, tudo bem? – Anna perguntou preocupada enquanto tocava rapidamente meu ombro.
A encarei. Minha irmã estava curiosa e confusa.
— Tá... – respondi automaticamente – Tá sim.
Engoli a seco tentando conter a dor de cabeça.
— Acho que sei o que está acontecendo! – Anna declarou me deixando aflita por dentro – Você precisa descansar um pouco! Você estuda demais!
Suspirei aliviada.
— Tem razão! Ela tá certa. – Kristoff concordou – Ah, acho que é melhor eu ir. Tenho umas coisas pra fazer em casa.
— Tudo bem! – disse minha irmã - Sebastian, pode abrir a porta enquanto eu levo a Elsa pro quarto?
Nosso mordomo saiu da cozinha e foi até a porta acompanhando Kristoff.
— Ah, Elsa – o loiro me fitou – obrigado! E descansa, tá? – assenti com um sorriso – Até mais!
— Até! – Anna falou enquanto eu acenava.
Sebastian fechou a porta quando Kristoff saiu.
— Acho melhor você comer alguma coisa. – Anna sugeriu.
— Sua refeição já está pronta. – declarou Sebastian – Por favor, sentem-se.
Murmurei um “obrigado” e me sentei à mesa com minha irmã.
Sebastian serviu nossos pratos e Anna pediu que nos deixassem a sós. Logo ele se retirou.
Anna tocou minha mão, o que me fez encará-la.
— Ei, me conta o que houve! – pediu solidária e preocupada.
Suspirei desviando o olhar, indiferente.
— Elsa... – murmurou me fazendo encará-la – O que aconteceu?
Eu não podia esconder. Tinha que contar.
— Anna... – comecei – Acho que eu tô tendo outra daquelas mudanças. Você sentiu algo diferente ultimamente?
Minha irmã ficou em choque.
— Minhas habilidades telepáticas estão um pouco mais fortes. – confessou me deixando surpresa. É, tem alguma coisa acontecendo.
— Por favor, não diz nada pro papai com a mamãe...
— Fica tranquila! – me cortou – Eu não vou dizer nada. E mesmo que eu dissesse, eles iriam te entender.
— Tem certeza? – murmurei duvidosa.
— Absoluta! – afirmou sorridente.
Apenas sorri agradecida.
— Agora, coma. – ordenou fingindo estar zangada, o que me fez rir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O mistério sobre as "visões" está quase para ser revelado. Logo, logo!
Até o próximo!