The Eight Guardians of the Universe escrita por Violet Snow Frost


Capítulo 8
Passeio


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem mesmo a demora.
Foi tantos problemas que... Ah! Que confusão danada!
Eu tenho três provas importantíssimas e tô estudando. Ando tão ocupada que quase não tenho tempo.
O caps do tipo snb só abrem pelo celular, e pra piorar, meu irmão o levou. Mas eu consegui escrever bastante.
O próximo cap será postado talvez com um semana. Esse aqui tá bem grande. espero que gostem.
Além disso, teve um pequeno trecho na fic que modifiquei, pois precisei de um intervalo de uma semana na linha do tempo da fanfic.
Agradeço por esperarem e por compreenderem.
Boa leitura!



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Pov’s Anna

Dei o último trançado no meu cabelo e ajeitei minha roupa. Hoje o clima estava razoável.

Encarei meu reflexo no espelho e sorri, mas deixei escapar um suspiro de preocupação.

Será que eu estava levando isso sério demais? Não! Relaxa... Relaxa! É só um passeio de amigos.

Peguei meu celular, pondo-o na bolsa, e saí do quarto fechando a porta.

Pov’s Elsa

Bebi outra vez meu chocolate sem tirar os olhos da caderneta. Estava escrevendo algumas possíveis letras de música para levar para o Jack.

Winter estava no chão pintando uma folha branca com a pata suja de tinta. O Trio Dinâmico estava jogando videogame.

Ouvi passos na escada, mas não lhe direcionei o olhar.

— Como estou?

Ergui o olhar vendo Anna indicar a si mesma.

Sorri arqueando a sobrancelha.

— Está ótima. – comentei – Simples, porém muito bem apresentável.

— Obrigada! – sorriu – Você não ia na casa do Jack hoje?

— Vou daqui a pouco. – respondi.

Sebastian chegou à sala.

— Senhorita Anna – declarou – sua visita a espera.

Indicou, gentilmente, a porta.

Lancei um sorriso encorajador para Anna antes de sair acompanhada pelo nosso mordomo até a porta.

Assim que Sebastian fechou a porta quando Anna saiu, suspirei incomodada.

— “Tudo bem?” – Winter indagou docemente.

— Espero que sim. – murmurei.

— “Suas vibrações sentimentais parecem perturbadas!” – comentou – “Me conta!”

Sorri gentilmente.

Winter podia não apenas me entender, mas também sentir minhas emoções. É um laço místico que temos desde que eu me lembro.

— Está tudo bem, Winter. – murmurei – Não se preocupe.

— Precisa de alguma coisa, Elsa? – indagou o mordomo.

— Apenas mais um caneca de chocolate. – pedi educadamente.

 Sebastian assentiu antes de sair.

Espero que dê tudo certo com Anna!

Pov’s Anna

Kristoff já me esperava em frente à porta de casa.

Ao me encarar, tirou os óculos e sorriu.

— Está excepcionalmente linda, Srta. Snow. – declarou educadamente.

Sorri, um pouco constrangida.

— Valeu! – comentei.

— Vamos! – chamou animado enquanto íamos em direção ao carro estacionado à frente da calçada de casa.

(...)

Acompanhei Kristoff até uma lanchonete simples com portas de vidro.

— Damas primeiro! – pediu abrindo a porta indicando-a.

Sorri minimamente entrando. Kristoff entrou logo depois.

Nos sentamos em uma mesa próxima à janela e uma garçonete veio nos atender.

— Bom dia! – declarou sorridente – O que desejam?

— Dois milkshakes de morango – Kristoff disse à garçonete - e duas fatias de bolo de cenoura com cauda de chocolate! – fiz uma careta discreta.

A moça anotou em sua caderneta e sorriu.

— Aguardem um instante! Com licença! – pediu se retirando.

Kristoff me encarou.

— Sem querer ser chata e mal educada – comecei – mas eu não curto bolo de cenoura.

Ele riu.

— Não se preocupe, você vai gostar! – afirmou confiante.

Com mínimos minutos a garçonete voltou com nossos pedidos em uma bandeja e os colocou na mesa.

— Aproveitem! – desejou gentilmente se afastando.

Kristoff arqueou as sobrancelhas, sorridente.

— Tem certeza? – conferi – Você pode ficar chateado! E eu já tomei café!

— Tudo bem Srta. Snow – falou calmamente – então por que aceitou sair com um cara tão inconveniente até uma simples lanchonete apenas para comer um bolo o qual não lhe agrada?

Hesitei em responder.

— Honestamente eu pensei nisso! - declarei por fim - Até por que você disse “sorvete”, então aceitei. Mas não acha que eu seria rude e completamente grosseira ao agir dessa forma?

Tô falando igual à Elsa!

— Ótimo! Pensei a mesma resposta, e é a resposta certa! – comentou – Mas isso é um sinal de que estamos conectados. Além disse eu não menti. Agora, por favor. – indicou o bolo.

Hesitante, tirei um pequeno pedaço com o garfo.

Pov’s Elsa

Entrei no quarto e fechei a porta.

Pus uma roupa e arrumei meu cabelo. A mesma trança de sempre.

— Jarvis! – chamei pegando meu dispositivo de NanoMas.

Uma tela de holograma surgiu na minha frente e começei a digitar entre ela.

— Olá Elsa! – declarou com a voz robótica e superficial.

— Ative o modo de segurança da casa para manter os meninos sob controle! – ordenei – Mantenha eles na linha de comportamento até eu voltar. E não me decepcione! Pois estarei vigiando. – alertei pondo um pequeno comunicador da orelha – Ah, mas uma coisa: aprimore a reconstrução nano molecular da tela do celular do Kristoff. Que esteja pronto até eu voltar.

— Entendido! – Jarvis afirmou antes de sumir.

(...)

Desci às escadas indo até a porta.

— Eu volto em uma hora! – falei – Cuide deles Sebastian!

— Não se preocupe Srta. Elsa! – murmurou indicando o sofá.

Winter e os Minions estavam jogando banco imobiliário na mesinha.

Sorri.

— Obrigada! – declarei – Até mais!

Saí fechando a porta.

Caminhei pela calçada de casa indo até a calçada da rua.

Segui calmamente até a casa ao lado onde era a casa do Jack.

Pov’s Jack

— Ela já tá vindo! – alertei em pânico.

Riley e Jamie estavam me empurrando para fora do quarto.

— Relaxa! – Riley rebateu irritada – Apenas aja naturalmente!

— Mas... – me calei quando minha irmã bateu a porta na minha cara.

Resmunguei aborrecido.

Tá legal! Relaxa!

Suspirei me tranquilizando.

Desci as escadas indo até a sala, onde minha estava minha mãe.

— Mãe – falei - eu chamei uma amiga pra vir aqui em casa pra fazer uma tarefa da escola, tudo bem?

— Claro filho! – respondeu arrumando umas pastas – Quando ela virá?

A campainha tocou interrompendo minha resposta.

Minha mãe me encarou confusa.

— Agora. – declarei e ela sorriu.

Fui até a porta, abrindo-a.

Não pude evitar um sorriso.

— Oi Jack! – Elsa declarou sorridente. Mas que belo sorriso!

— Oi! Entra! – convidei me afastando um pouco para que ela pudesse passar.

Assim que Elsa entrou, fechei a porta.

Pov’s Elsa

Entrei calmamente na casa e observei uma mulher sentada à mesa arrumando alguns papéis.

— Mãe! – Jack chamou enquanto nos aproximávamos – Essa é minha amiga da escola, Elsa.

A mulher me encarou, visivelmente surpresa. O quê?

— Olá! – cumprimentei gentilmente, mas intrigada.

— Oi! – sorriu.

— Elsa, essa é minha mãe Mary! – apresentou.

Sorri gesticulando um cumprimento com a cabeça.

— É um prazer senhora Overland! – comentei educadamente.

— Por favor, me chame de Mary! – pediu e sorri – Jack me disse que vão fazer um trabalho de escola, bom, fique à vontade!

— Obrigada! – comentei.

— Vamos? – Jack convidou.

Assenti.

— Com licença. – murmurei subindo as escadas com Jack.

Pov’s Mary

Apoiei os cotovelos na mesa cruzando os dedos próximos à boca, pensativa.

Será? Pode ser mesmo ela? Ela tem os mesmo olhos!

Pov’s Kristoff

Anna pôs o garfo na boca e mastigou o bolo.

— E então? – perguntei esperançoso.

Ela engoliu.

Anna me encarou com cautela.

Suprimi os lábios esperando sua reclamação, mas:

— Eu adorei! – declarou sorridente.

— É mesmo? – murmurei.

— Mas é claro! É delicioso! – comentou pondo outro pedaço na boca.

— Ufa! – suspirei – Você quase me mata de ansiedade!

Anna soltou uma risada.

Não pude evitar de me encantar por seu rosto feliz.

— Mas e aí? – questionou depois de tomar um pouco do milkshake.

— E aí?! – indaguei confuso – E aí o quê?

Anna riu.

— O que mais você gosta de fazer – explicou – além de skate, futebol e bolo de cenoura.

Rimos ao mesmo tempo.

— Acho que é melhor terminarmos antes que eu responda! – sugeri.

Pov’s Elsa

— Caso não se importe – falei – cadê seu pai?

— Ele saiu com meu tio Billy. – respondeu – Jamie deve estar jogando com a Riley! Espero que não estejam brigando de novo!

Ri ao imaginá-la irritada. Deve ser hilário.

Pulei em um susto quando Jack se meteu na minha frente.

— Tá... Tudo bem? – questionei confusa.

— Hum... – resmungou hesitante.

Pov’s Jack

— E então? – puxei assunto – A Riley deve estar jogando com o Jamie, né?

Elsa franziu a testa, confusa.

— Tá... – confirmou ainda confusa – Você já disse isso.

Sorri amarelo.

— Tudo bem com você, Jack? – questionou.

Suprimir os lábios.

— Claro! – quase gaguejei – Por que não estaria? Vamos cantar juntos, né?

— Sim! Vamos! – declarou indo na direção da porta, mas a impedi.

— O que tá acontecendo? – Droga! Ela se irritou!

Arregalei os olhos quando vi Riley escondida na escada.

Ela ergueu o polegar gesticulando um “legal” e sorri.

Elsa olhou para trás, mas Riley se abaixou.

Ufa! Ela não foi vista!

Elsa me encarou novamente.

— Tá olhando o quê? – indagou me despertando.

— Nada! – neguei – Vamos?

Pov’s Jack

Jack e abriu a porta e entramos.

Analisei o cômodo.  Tinha apenas alguns gibis em cima da cama. Era bem organizado comparado ao meu quarto.

— Desculpa por estar bagunçado! – declarou – Eu não sou um cara organizado!

— Comparado ao meu quarto, você tá de parabéns! – declarei.

— Mas você é uma garota! – alertou intrigado – Seria bem estranho existir uma garota desorganizada! Isso não é normal.

Normal... Quem me dera se fosse verdade! Nada do que tenho é normal.

Suspirei tentando afastar esses pensamentos.

— Vamos começar? – sugeri.

Jack sorriu de lado.

Confesso que o admirei.

Tirei minha caderneta da mochila.

— Eu escrevi algumas idéias! – comentei abrindo e lhe entregando caderno.

Uma hora depois...

— Não! – falei – Ainda não tá bom!

Jack resmungou aborrecido.

— Nós revisamos todas as músicas e nada! – rebateu – Então o que faremos? O que mais você quer?

— Temos que fazer algo bom! – insisti – Não tão exagerado!

— É um baile! – Jack rebateu – A galera gosta de bastante som e diversão! Afinal é uma festa, né? É um ótimo momento!

Rolei os olhos, mas franzi a testa me tocando sobre uma idéia.

— Diversão... – murmurei pensativa - Festa é uma ótimo momento...

Arfei rindo.

Encarei Jack com um sorriso significativo.

Ao me entender, ele arregalou os olhos e sorriu maroto.

Pov’s Anna

Após passar algumas ruas, Kristoff dobrou em uma esquina e parou.

Ele estacionou em frente a uma casa e saímos.

— Essa é minha casa onde moro com meu avô. – comentou indo até a garagem.

Esperei um instante.

Observei Kristoff sair da garagem com duas bicicletas.

Abri um largo sorriso.

— Espero que saiba pedalar! – comentou.

Sorri empolgada.

Era um dos meus esportes favoritos que eu e Elsa fazíamos.

Que saudade daqueles tempos...

Tudo isso mudou quando Elsa começou a se retrair. Se afastar de todos. Parou de conversar mais e sempre parecia preocupada. O que houve com minha irmã?

— Aqui! – Kristoff me entregou equipamentos de segurança como capacete, cotoveleira, entre outros.

Nos equipamos e seguimos pedalando calmamente pela rua.

(...)

— Aí eu tentei descer uma ladeira e acabei levando um grande tombo! – comentei aos risos com Kristoff.

— Você chorou? – perguntou maroto.

— Nem tanto. – respondi rindo – Elsa cuidou de mim depois disso! Às vezes sinto falta desses momentos. Ela não tem sido mais a mesma.

Kristoff pareceu pensativo.

— Deviam ser muito próximas. – deduziu.

Sorri minimamente sem encará-lo enquanto pedalava.

— Ainda somos, mas nem tanto quanto antes. – confessei dolorosa.

— Sinto muito. – lamentou me fazendo encará-lo.

Assenti e um silêncio se instalou. Até que:

— Chegamos! – declarou e paramos - Bem vinda ao The Battery Park!

Bem próximo aos grandes prédios da cidade, o parque era bem espaçoso, coberto por um grande gramado verde e repleto de árvores médias e robustas. As pessoas passeavam sorridentes e falantes, tiravam fotos, andavam de patins, entre outras atividades.

Detalhe: o parque ficava apenas alguns quarteirões de casa. Não era tão longe.

Deixei escapar um fôlego. Era admirável.

— Eu sempre costumo vir aqui com meu cachorro! – comentou.

— Como ele se chama? – perguntei curiosa.

— Sven! – respondeu – Vamos! Tenho umas coisas pra te mostrar.

Continuamos de bicicleta por alguns minutos.

Passamos por várias trilhas. Observamos árvores, e Kristoff me contava um pouco do que ele conhecia do parque, tais como histórias dos monumentos ou das próprias árvores. Até mesmo das vezes que ele vinha aqui quando era criança. Foi muito engraçado!

Após minutos de tanto pedalar, parei descendo da bicicleta.

Kristoff parou e veio até mim, pois havia parado mais à frente.

— Você tá legal? – perguntou preocupado.

— Tô! – respondi um pouco ofegante – Só estou um pouco cansada!

Ele riu.

— Que tal uma pausa? – sugeriu.

Colocamos nossas bicicletas em um local apropriado e seguimos calmamente por uma trilha de pedra entre as árvores.

Não deixei de analisar cada detalhe.

— O que achou? – Kristoff questionou andando.

— É incrível! – confessei com um sorriso – Nunca pensei que houvesse tantas árvores assim em New York!

— É tanto concreto, né? – comentou risonho – Aí, que tal um sorvete? – perguntou apontando um cara que andava com um carrinho de sorvete.

Sorri assentindo.

Kristoff pagou o sorveteiro e voltou com os potinhos de sorvete na mão.

Eu estava sentada em um banquinho ali próximo.

— Seu favorito. – declarou me entregando o de chocolate.

— Obrigada! – murmurei pegando o sorvete.

— Como eu havia dito, Srta. Snow – falou – eu não menti sobre o sorvete!

Não pude evitar um riso.

— Tem razão! – concordei pondo um pouco do sorvete na boca com a colherzinha.

(...)

Paramos as bicicletas e as levamos para a garagem.

— Foi muito divertido! – confessei encostando a bicicleta – A gente podia fazer isso mais vezes!

— Outras vezes? – questionou me deixando um pouco constrangida.

Não respondi, o que o fez me encarar, talvez, arrependido.

Suprimi os lábios sentindo uma sensação estranha.

Arquejei de leve, ao ouvir seus pensamentos.

Pareciam confusos e, se posso dizer, constrangidos.

Olhei meu relógio, para retrair um pouco.

— Olha! – declarei – Já são 11 horas! Acho melhor eu ir. – dei um passo me afastando.

— Ei, pera aí! – chamou me fazendo parar – Deixa que eu te dou uma carona pra casa!

— Obrigada, mas eu vou andando. – afirmei – Até mais Kristoff!

Pov’s Kristoff

Percebi uma leve tristeza em seu olhar, o que me incomodou.

Será que eu disse alguma coisa errada?

— Espera, Anna! – chamei me aproximando – Eu te acompanho até em casa.

— Não precisa... – murmurou.

— Pega mal se você for sozinha! – alertei – O que Elsa vai pensar? Afinal, não é tão longe!

Anna suspirou pensativa, mas assentiu cedendo.

— Vamos! – falei andando ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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