Emily escrita por Vick Queen


Capítulo 24
Capítulo 23 - Uma mão lava a outra


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!


Demorei, mas cheguei com o capítulo novo.
Gente uma coisa que eu queria fazer faz tempo é dar uma outra possível paixão para Emily.
Eu imagino o Tritão sendo matthew daddario.

Boa leitura!



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Pov’   Autora

Ares   sentiu como se tivesse levado um tiro no  peito.  O mesmo nunca  havia se sentido  assim antes.  O Arrependimento   e  Desilusão tomava  conta  de todo o seu ser.         Ele entrou feito um  furação em seu quarto.     Quebrando  tudo o que encontrava pela frente.    Em sua cabeça coisa como: “ Eu sou  tão  ruim, assim?” ou “  Eu jamais deveria ter admitido isso para ela.”  Muitas desses questionamentos  pipocavam sua cabeça.

Então, sua personalidade falou mais alto.  Se ela não o queria e nem estava disposta a tentar, dana-se ele  não iria   se lamentar mais  por isso.   Pegando sua  jaqueta de couro o  mesmo se preparou   para ir  no mundo mortal e  sim ele iria tentar afogar  todas as suas magoas e tentar  tirar  aquele  gosto de  decepção de  sua língua.   Era tão amargo.

(...)

Pov’  Emily

 

Dia seguinte...

 

 

Se sentir  culpada  é um sentimento  horrível.     Ainda  posso me lembrar da cara de dor e decepção de  Ares.        O mesmo  realmente estava começando a se apaixonar por mim  e eu  sinto como  se eu tivesse pisoteado seu coração sem nenhum pudor.       Isso  fazia a culpa  crescer ainda mais em mim.

Pensei em ir até ele  hoje e tentar conversar com  ele com mais calma.   Quem sabe  fazer ele entender meu lado,  mas  isso não  é uma boa ideia.    Ares estava ferido e  mexer  em sua ferida  agora iria acarretar mais problemas.

Resolvi  por fim, deixar ele esfriar a cabeça.   Eu posso falar com ele  á noite ou  no  dia seguinte.    Não!   Não estou evitando ele por que quero ou  por que  não me importo,  mas eu conheço Ares e sua teimosia  e  falta de sensibilidade.    Ele estava como  uma fera ferida  que mesmo assim estava pronta para te atacar assim que  você estivesse perto  o suficiente.    

Sou desperta de meus pensamento por batidas  hesitantes  na  porta.    Abro  a porta e me surpreendo ao ver  Tritão.      Eu ergo minhas sobrancelhas  não entendendo  o por que dele estar aqui,  já que ele  havia deixado bem claro que  não  queria  saber  de  amizade.

— Oi... – Cumprimentei.    -  Posso ajudar?  -   Pergunto sem saber o que fazer.

— Olá Emily!  - Ele cumprimentou de volta dando um sorriso mínimo.

Tritão não me cumprimentou   calorosamente como  eu estava  acostumada,  tudo se  resumiu  a um aperto de  mão e dois sorrisos sem graça.

—Eu vim aqui, pois  você parece ser uma garota legal. – Ele  diz  embaraçado, me seguro para  não rir de sua  timidez   repentina.

—    Certo, parece  que estamos um pouco  tímidos, hum? -    Eu indaguei apenas para  provoca-lo. 

Tritão parece  ter levado um choque ao ouvir isso.  Ele endireitou a postura e colocou um olhar desinteressado no  rosto.   -  Tenho   que lhe buscar  também para um trabalho.  -  Ele  informou.

— Trabalho?  -  Questiono.   – Bem não  a nada na  minha lista de afazeres e  nem na que eu compartilho  com  Eros e  Afrodite.    E além do mais  hoje  é  tipo  meu dia de folga.   -        Cruzo  os  braços e  o encaro desconfiada.

—  Acho  que terá que fazer  hora extra.   -  Ele disse dando de ombros.     -  Minha  mãe precisa de seus serviços.

— É Anfitrite,    a  esposa de  Poseidon.   -  Afirmo.   -  O que ela quer?

— Ela precisa que faça  com que meu pai se encante por ela novamente.   -      Tritão revela e  eu crispo os  lábios pensando  em  Poseidon e  Atena.

Desde que vi os dois juntos, eu notei que  havia uma pequena chama. Eles tinham um potencial e eu queria dar um empurrãozinho para ver aonde iria dar.   Eu sei que  Poseidon  era casado, mas eu sou  a deusa da  paixão  e  eu ignoro completamente fidelidade em casamentos as vezes, ainda mais  quando o casamento  já durou  o que tinha que dar.

Anfitrite   não percebeu mas ela  já perdeu   Poseidon  a milênios para muitas outras  mulheres.  Certamente,  o melhor a se fazer era  a separação, mas ...

— Eu tenho  que avaliar a situação.   -   Digo   um pouco mais séria.  – Tenho  que ver se vale a pena devolver a paixão ao casamento deles.   Eu simplesmente  não posso fazer isso por causa de  um capricho  dela. 

—    Tudo que tem que  fazer  é sua  magia e  depois acabou.   -  Tritão argumentou.

—   Por que sua  mãe quer  que a  paixão volte? Ela ainda sente algo por seu pai ou o  motivo é  outro?   - Questionei.

Pela cara azeda  que ele fez ficou  obvio  que o motivo  era outro. Soltei um suspiro pesado  e neguei com  a cabeça.

— Ela quer garantir o trono no fundo do oceano.   Quer garantir  continuar sendo a  esposa de  um  dos três grandes.   - Ele confessou.

— Eu posso até avaliar, mas acho que a resposta é  não.     – Falo  e  saio do meu quarto.

Caminho  até a sala de estar do templo  e  sento no  sofá.   Tritão vem atrás de  mim  com uma  expressão furiosa, mas então  seu semblante mudo  como  se o mesmo  tivesse acabado de se lembrar de algo importante.

— Minha mãe tem algo  para você.   – Ele disse.  – E eu também. 

—     O que vocês dois possuem que pode  me interessar?   -  Pergunto.

—  Gema da  Vida.   Temos a localização de  uma delas.  -   Tritão  diz e  eu sinto o  ar  sumir de meus  pulmões.

—  M-meu  p-pai procurou  por essa gema, desde que me criou.   -  Eu   comento nervosa e   gaguejando.   – Como  vocês  dois podem possuir algo desse tipo?   -    Praticamente gritei.

—   E  o que eu tenho a oferecer minha queria  é  uma causa.   -     Ele voltou  a dizer,  mas  minha mente   tinha travado na parte  gema da vida.

—   Eu faço  o trabalho.  Eu faço!   -   Rapidamente concordei.

— Bem,  então venha comigo e conversaremos sobre os tramites do contrato.  -  Ele disse  estendendo a  mão  para  mim.   

— Contrato?  - Repeti sem entender.

—   Vamos falar mais disso, quando  estivermos  no  palácio de Poseidon.    -   Tritão  diz   sorrindo.

— Certo, mas eu não consigo respirar de baixo da água...  – Antes que eu pudesse terminar de falar, senti  os lábios de tritão  batendo nos meus.   Foi um selinho  mais foi o suficiente para encarar ele mortificada.

— Mas, o que...

Ele puxa minha mão e  uma forte luz branca preenche  tudo ao redor. Quando ela se vai, posso notar que estamos em outro lugar.   Num porto.

— Depois disso  você irá conseguir respirar normalmente.    -  Tritão explicou.

— Como  um beijo  roubado, vai  me ajudar a prender a respiração!  - Berrei.

— Pula  na água e veja  por si mesma.  -   O moreno deu de ombros.

 Revirando os  olhos eu pulo de roupa e tudo na água.  Eu só  não  contava  com  que iria acontecer a seguir.


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Notas finais do capítulo

Gente então me contem o que acharam?

E esse acordo agora?

Gema da Vida?

E rolou beijo roubado!

Prometo tentar fazer o próximo bem louco para vocês.

Comentem ai o que acharam! :)

Muitos beijos de luz e abraços ♥ ;)