Hugo escrita por Rossetti


Capítulo 8
Oito


Notas iniciais do capítulo

Hey! Estou de volta!
Queria muito agradecer a Eu-Pamy, que escreveu um comentário e uma recomendação que me levaram às lagrimas. A força pra continuar escrevendo vem de coisas assim. Queria escrever mais rápido, com mais frequência e qualidade, sempre acabo chateada por não me sentir boa o bastante, mas sei que tenho feito tudo o que posso e me esforçado, então... Sei lá, boa leitura. :)



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Logo no dia seguinte ele terminou com a tal garota. Fiquei imediatamente melhor humorado quando li a mensagem que ele me mandou, contando. Senti um pouco de pena da moça, mas não pude evitar o sentimento de satisfação que tomou conta de mim.

— Você tá muito alegrinho para “o dia depois do Hugo ir embora”. – Adassa comentou comigo. Foi perceptível um pouco de ironia na frase dela, mas não chegou a me incomodar. – Geralmente você passa esse dia parecendo um vegetal.

— Incrível, não? – Falei, sarcástico, enfiando um pedaço grande de pão na boca.

Ela ficou me olhando, enquanto eu mastigava. Depois puxou uma cadeira e sentou de frente para mim.

— Vocês dois... Hum. Então vocês meio que...?

Suspirei e passei a mão na nuca, desconfortável.

— Não sei o que você tá perguntando, mas a resposta é não, Adassa. – Respondi, sem olhar diretamente para ela.

— Mas vocês falaram sobre...?

— Não. Por favor, Adassa.

— Eu só não entendo por que...

— Adassa. – Finalmente olhei para ela. E me senti mal por acabar sendo grosso, assim que vi sua expressão. Ela estava mesmo preocupada. – Eu já cansei de falar que...

— Vocês não se abrem por que são homens ou por que são burros? – Soou como uma irritação meio desesperada. – A solução para isso parece tão fácil.

Eu sorri, mesmo que me sentisse triste.

— Não tem absolutamente nada de fácil, ‘Dassa. Nada.




“Acho que você devia vir conhecer meu apartamento”, Hugo falou numa ligação, uma madrugada qualquer. Eu estava quase dormindo, então apenas resmunguei. Era bom ouvir sua voz antes de dormir, o estado sonolento me permitia imaginar com perfeição que ele estava ao meu lado. “É sério, Greg. Acorda aí.”

— Eu vou. – Prometi, com um sussurro.

“Vem mesmo?” Ele parecia feliz, então me senti feliz também. Cochilei por uns segundos e acordei quando ele voltou a falar. “Greg, não dorme.”

— Eu vou. – Repeti. – Não sei quando, vamos... Marcar.

“Nos próximos três feriados longos eu já combinei de ir aí, acho que no quarto você pode vir.”

Fiquei imaginando o apartamento de Hugo. Eu já tinha visto por vídeos e chamadas com câmera, mas conhecer pessoalmente era diferente. Era bem minúsculo, pra uma pessoa só, mas arrumadinho. E mesmo assim imaginei como seria viver lá com ele, só nós dois. A rotina e tudo mais. Só tinha espaço pra uma cama, então teríamos que dormir juntos de novo, então eu poderia acordar sentindo sua respiração em minha pele e... Logo eu estava cochilando de novo, sonhando com um apartamento de nós dois.

“Você dormiu de vez, né?” Ouvi sua voz sussurrando no sonho, apesar de não fazer muito sentido. “Boa noite, amor.”



Já citei anteriormente a diferença entre mudança e evolução. E posso dizer, com certeza, que as coisas estavam mudando na minha família.

 Eu percebi, alguns dias depois, e comecei a cultivar a teoria de que eles tinham conversado sobre Hugo e eu. Pensar nisso me fazia ter calafrios, já que nem Hugo e eu conversávamos sobre... Hugo e eu.

Não era nada realmente grande, mas pequenos detalhes, como frases supostamente inocentes, faziam mais diferença do que gritar na minha cara.

A primeira vez que admiti para mim mesmo que tinha algo diferente foi uma noite em que a bateria do meu celular tinha acabado. O celular de Sonia tocou, ela olhou o número de quem ligava e me passou o aparelho imediatamente. Claro, era o Hugo.

— Ué? – Perguntei.

— Não é pra falar comigo que ele tá ligando, Greg. – Ela voltou para perto do fogão, muito calma.

Fiquei inquieto uns segundos, então atendi. (E era para mim, mesmo.) Pode parecer corriqueiro, mas aconteceu de novo e de novo. A cada dia, cada semana e mês que passavam, todos parecia apenas agir com naturalidade, como se fossemos namorados.

Era estranho e sufocante. Eu entendia que estavam tentando ajudar e podia ver que isso exigia um esforço muito grande, principalmente dos mais velhos, agir como se aquilo fosse normal. Porque não era. Nem mesmo eu podia entender muito bem como essa situação aconteceu. Só que nós não éramos um casal, não tínhamos chance de ser, e cada vez que diziam “seu Hugo” com o mesmo tom de quem diria “seu namorado”, doía e a ansiedade tomava conta de mim, me massacrava. Estavam fazendo o total oposto do que Hugo e eu estávamos tentando.

Até mesmo minha avó, com seus santos e terços, um dia apenas me segurou pelo braço, enquanto eu varria a sala dela, e me olhou séria demais.

— Você não anda mais tão triste, né? A vó fica feliz de ver assim. – Ela disse baixinho.

— Eu estou bem, vó. – Garanti, arrumando o laço em seu cabelo.

— A gente cria os filhos e os netos pra eles estarem felizes, Gregório. Essa é a felicidade da gente, ver vocês felizes. Eu, seus pais... A gente te ama. E ama seus irmãos. Você sabe, disso, né? – Perguntou baixinho.

— Claro, vó. – Respondi, meio surpreso por estar de repente em uma conversa inesperada. – E a gente ama vocês.

— Sim, sim. – Ela colocou as mãos no meu rosto e sorriu. – Eu amo você, Gregório. E tenho muito orgulho de você, você é um homem muito bom. – Não consegui responder. De repente minha visão estava embaçada pelas lagrimas e tudo o que pude fazer foi balançar minha cabeça. – E eu amo tudo o que você é, quem você é, mesmo que não seja do jeito que eu pensava que ia ser. A gente não muda quem a gente é, Gregório. Por isso temos família, pra amar a gente do jeito que a gente é.

Eu não consegui dizer nada, então a abracei e chorei em seu ombro, com o coração apertado.


Acho que a gota d’agua que marcou o fim do que eu podia aguentar sem dizer nada foi no dia que Sonia bateu na porta do meu quarto, falar sobre meu aniversário.

— Greg, o Hugo vem no fim de semana do seu aniversário, né?

— Sim. – Deixei o celular de lado para falar com ela.

— Hum. – Sonia encostou no batente e cruzou os braços. – Estou pensando no que vou te dar de presente. Você prefere uma festinha com todo mundo aqui em casa ou sair pra jantar com ele?

— Seria legal se a gente fosse comer pizza ou coisa assim. – Comentei, meio na inocência. Ela abriu a boca para falar algo, mas hesitou, então percebi a jogada. – “A gente” que eu disse, quis dizer todo mundo. Nós dois não vamos sair sozinhos no meu aniversário, Sonia.

— Vocês gostam de sair sozinhos.

— É verdade, mas... Eu quero comemorar com todo mundo. E o Hugo também quer passar o tempo dele com o resto da família. Eu não posso monopolizar ele.

— É, mas... Ninguém vai ficar chateado por vocês quererem ficar sozinhos. Vocês podem ir num restaurante legal, ou coisa assim. Acho que vocês não tiveram muita chance assim. – Ela encolheu os ombros. – Podiam ir num lugar mais elegante, seria meu presente pra você.

Cobri o rosto com as mãos e respirei fundo, sentindo a sensação de estar sufocando.

— Sonia... Olha. – Levantei e me aproximei. – Não faz isso.

— Querer te dar um presente? Porque eu...

— Para. ­– Pedi, segurando suas mãos. – Não vai acontecer.

Ela ficou me olhando, a tristeza crescendo em seu olhar, cada vez mais e mais.

— Por que não? – Ela me perguntou, em voz baixa. – Você sabe que nós...

— Não é só isso. Antes fosse só isso. Queria que todas as pessoas do mundo fossem como vocês, mas elas não são, Sonia. – Era a primeira vez que eu verbalizava aquele tema e cada palavra deixava um rastro amargo em minha boca. – Ninguém, além de vocês, lidaria bem com isso. E não dá pra viver isolado do mundo ao redor, não para sempre.

Quando foi que eu tinha refletido sobre isso? Eu nem sabia. Era só algo que eu entendi no momento em que olhei para Hugo e percebi que gostaria de dormir a vida toda a seu lado, que gostaria de toca-lo e ser tocado por ele, que queria poder trocar um beijo com ele, mas ainda dividir a mesa num jantar de família, ainda ser o irmão mais velho. Não tinha como dar certo, não tinha como não sair perdendo alguma parte preciosa de nós mesmos. E eu odiava ter que pensar nesse assunto, odiava mesmo pensar sobre pensar nisso.

— Vocês podem ir morar juntos. – Sonia apertou minhas mãos. – Ninguém precisa saber.

— Então nunca poder contar para nossos amigos, nunca poder ir nos lugares como um casal, nunca poder explicar porque estamos solteiros... Quanto tempo até desconfiarem?

— Se mudem! – Agora ela parecia desesperada por uma solução. – Vão pra onde ninguém conhece vocês e vivam como um casal!

— Não dá pra esconder que você é irmão de alguém, por muito tempo. – Ela abriu a boca para protestar, mas continuei falando. – Os mesmo sobrenome, o mesmo nome dos pais... Somos dois adultos, precisamos trabalhar, pagar contas, nosso nome vai em tudo. Isso nem é uma possibilidade, Sonia.

Ela ficou quieta, pensando, tentando encontrar uma solução.

— Vocês vão passar vida toda se machucando por isso?

— Qual a nossa opção, Sonia? – Sussurrei. – Não existe saída. Nós sempre vamos ter que abrir mão de alguma coisa.

Ela se encolheu um pouco. Tentei imaginar como seria estar em seu lugar. Criar dois garotos, ama-los como seus próprios filhos, ter que lidar com todas as peculiaridades do comportamento quase obsessivo um pelo outro... Entender que eles se amavam de uma forma errada, perceber que estavam e provavelmente sempre estariam infelizes, escondendo algo do mundo. Ser uma mãe ou um pai amoroso era um fardo pesadíssimo. Lindo e quase cruel.

Percebi, tristemente, que eu nem teria filhos.

— Me desculpa falar tudo isso, mãe. – Sussurrei para ela. Sonia passou os braços pela minha cintura e me abraçou com força. Logo senti suas lagrimas molhando meu ombro. – Obrigado por tentar. Eu amo você e sou tão grato por tudo.

Sonia soluçou.

— Eu também te amo, Greg.



Fizemos uma festinha no dia do meu aniversário de vinte e quatro anos. Até porque a gente nem precisava chegar a ter um motivo para querer fazer festa.

Hugo veio e estava mais lindo do que eu achei que ele pudesse ficar. Quando o vi, na rodoviária, meu coração pulou uma batida. Sua barba estava crescendo, o cabelo parcialmente preso. Parecia mais adulto do que nunca. Aliás, dava até para dizer que ele é o mais velho.

— Greg. – Ele me deu aquele abraço sufocante, típico de cada reencontro, e perdi um pouco a noção da realidade, perdido apenas no quanto era bom estar com ele.

— Oi. – Passei a mão em suas costas, depois segurei seu cabelo macio. Hugo virou o rosto, fazendo cocegas no meu. – Não vendem gilette onde você mora, é?

— Achei que seria legal tentar deixar crescer. – Ele passou o rosto no meu de novo e dessa vez causou um certo arrepio. – Você adorou, não foi?

— Não. – Menti. Hugo afastou um pouco o rosto para me encarar, com o sorriso confiante de quem sabia que eu estava mentindo. – Você tá mais lindo ainda.

Ele pareceu muito satisfeito. Então se lembrou que ainda estávamos colados um no outro, no meio da rodoviária e se afastou.

A noite tinha um monte de comida em casa e todo mundo estava absurdamente animado. Eu me senti exausto só de tentar acompanhar o ritmo deles. Em um determinado momento, sentei no sofá e fiquei assistindo Hugo e Nina competirem um jogo de dança. Os dois eram muito bons nisso, então a disputa era justa.

Em poucos minutos eu estava prestando atenção apenas nele.

Uma coisa importante sobre a vida: Se você nunca viu Hugo dançando uma música pop, ainda não sabe o significado da palavra quente. Tive que desviar o olhar, pelo menos até aquela música acabar.

— Hey. – Ele sentou do meu lado, minutos depois, meio suado e ofegante, com um pirulito na boca. – Você ta quietinho aí.

— Vocês são hiperativos demais. Eu sou apenas um pobre idoso. – Respondi. Hugo riu e encostou a cabeça no meu ombro. A barba roçou na minha pele e senti um arrepio percorrer todo meu corpo. Passei as unhas no tecido do sofá e fechei os olhos.

— Tá afim de ir lá no gramado mais tarde? – Ele perguntou baixinho.

— Mas tarde é de madrugada, Hugo. – Informei, sem me mexer um centímetro. Hugo tirou o pirulito de sua boca e colocou na minha. Arranhei mais um pouco o tecido do sofá.

— Sim, vamos ficar lá à toa. – Eu podia senti-lo sorrindo perto do meu pescoço.

— Certo, vamos. – Falei baixinho, meio desesperado para que ele saísse do meu lado. – Hugo, tem mais sofá pra lá, cara.

— E daí? – Ele virou um pouco o rosto, ficando com os lábios no meu pescoço, e acho que deixei cair uma lagrima de desespero.

Você está sendo excitante, Hugo. – Sussurrei, tão baixo e rápido, que no segundo seguinte eu não podia acreditar que tinha dito aquilo.

Ele sentou muito rápido e ficou tão constrangido que senti dó. E dó de mim mesmo. Eu queria morrer. Ao menos eu conseguia respirar novamente.

— Vou pegar uma cerveja pra você. – Ele informou, sem conseguir olhar pra mim.

— Grato. – sussurrei.


Já era madrugada quando escapamos lá para fora e deitamos na grama.

Eu estava morto de sono, mas Hugo falava sem parar, um pouco animado por causa das cervejas que bebeu. Então fiquei quieto, ouvindo sua voz.

— Será que acordamos cheios de formiga, se dormirmos aqui? – Ele perguntou, quase cantarolando.

— Não sei, mas minha coluna jamais seria a mesma.

Ele se virou de lado para me olhar. Estava uma noite clara e havia um poste na entrada do prédio, mas ainda assim não dava para enxergar a cor de seus olhos. Senti uma vontade quase incontrolável de toca-lo de alguma forma. E acho que Hugo sentiu também, porque colocou uma mão em meu pulso e voltou a virar de barriga pra cima. Ficamos olhando as estrelas, nos espaços entre um galho e outro da arvore.

— Você pensa no futuro, Greg? – Ele perguntou baixinho, alguns minutos depois.

— Não gosto de pensar. – Admiti.

— Mas pensa?

Olhei para ele. Para seu peito subindo e descendo, conforme respirava. Para os cachos cheios de grama. Para a mão com que ele apertava meu pulso.

Era difícil pensar em Hugo como alguém que não era meu, apenas meu. Às vezes eu sentia que ele tinha nascido para me completar, assim como eu nasci antes para que ele nunca estivesse sozinho. Alguma parte de mim apenas assimilava a ideia de que ele era meu, até a menor das suas pintinhas (e ele tinha muitas). Ao mesmo tempo, estava inacessível, mesmo ali ao meu lado. Eu me sentia exilado, sem poder voltar para casa.

Ele se sentia assim também; eu podia afirmar até pela simples forma que ele segurava meu pulso.

— Penso o tempo todo. – Respondi.

— E o que você vai fazer?

Eu não queria nem tinha a intenção de responder sua pergunta.

— O que você vai fazer?

— Eu... – Ele hesitou. – Estou cansado, Greg. Acha que vou me sentir cansado pra sempre? – Sua voz não foi mais do que um sussurro, mas consegui ouvi-la se repetindo muitas e muitas vezes na minha cabeça, dizendo essa mesma frase. Hugo estava machucado. E vê-lo sofrer era o que mais me fazia questionar.

— Vamos. – Respondi. Não tinha porque mentir. Não tinha porque fingir que um dia seria mais fácil ou que iria passar. Meu irmão já era um adulto e não iria se iludir com uma mentira bonitinha. Eu também não estava disposto a me fazer falsamente de otimista.

— O que... – Ele deixou a frase no ar. “O que vai acontecer com a gente?”, ia perguntar, eu sabia. – Nós vamos continuar tentando...?

Eu não tinha uma resposta imediata para isso. Não estava esperando nada como essa pergunta. De repente minhas mãos suavam, meu coração batia rápido demais. Quis gritar não, quis desistir da distância, quis beija-lo ali mesmo, no gramado.

— Vamos, Hugo. – Meu coração se contorceu de dor e engoli em seco. Senti raiva de mim mesmo, eu era nojento e insensível. Estava fazendo ele sofrer, quando eu deveria ser a pessoa a deixa-lo mais feliz, deveria protege-lo de tudo de ruim. Mesmo tentando ser seu irmão, estava falhando em ser um bom irmão mais velho. Estava falhando em ser o que quer mais que eu fosse, também. Tentei me acalmar, lembrar que ele tinha ido embora por conta própria, mas o que é um fato racional contra uma avalanche emocional?

— Não chora, Greg. – Ele pediu, baixinho, de repente seus braços quentes me envolvendo e me acolhendo para perto dele. Engraçado. Achei que ele choraria, mas acabei sendo eu. – Por favor, me desculpa.

— Desculpar o que?

— Eu não sei. – Ele me segurou com força, as posições invertidas. Eu estava com o rosto contra seu peito, podia ouvir seu coração bater, rápido, forte. – Eu não devia falar disso. Eu não devia... Falar.

Respirei fundo. Seu calor me acalmou mais rápido do que imaginei. Era como estar vivo de novo.

— Não podemos não falar para sempre. – Era estranho que fosse eu a admitir isso.

— Vamos adiar, então. – Hugo beijou minha testa. – Vamos até onde pudermos.

— E depois?

— Depois... – Ele pensou, pensou e pensou mais. – Pulamos de cabeça, nadamos contra a corrente.

Concordei. Eu já não conseguiria fazer qualquer coisa além de concordar com ele.


Na última noite antes de voltar para casa, Hugo sentou na minha cama, quando eu já estava deitado. Ficamos em silencio, apenas. Não um desses silêncios constrangedores, mas não foi exatamente agradável. O ar parecia carregado de tristeza. Depois de quase uma hora, ele foi para sua própria cama.


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Notas finais do capítulo

Já sabe, né? Pldds comenta, vai ganhar um abreijo quem comentar



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