Pequeno Anjo escrita por Karine PotterCullen


Capítulo 5
Capítulo 4 - O Encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!
Em primeiro lugar eu queria pedir mil desculpas pela demora, eu tive alguns problemas com o meu not e também fiquei com um pouco de bloqueio. Mas finalmente consegui terminar o capítulo.
Espero que vocês gostem!!
Boa leitura!!
Beijos!!



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No domingo Jasper se encontrou para almoçar com a irmã e contar como tinha sido a visita ao abrigo:

— Como foi ontem? — Rosalie perguntou depois de se sentar em frente ao irmão.

— Foi tudo bem. — Jasper respondeu sem olhar para a irmã. — As crianças são muito bem tratadas.

— Você gostou de alguma criança? — Perguntou.

— Gostei de todas. — Ele respondeu. — Se pudesse adotaria todas elas...

— Eu sei que sim, mas você não pode. — Rosalie falou bondosamente, como poucas vezes fazia. — Mas o que eu quero saber é se você se conectou com alguma delas? — Perguntou. Mas antes que ele pudesse responder, o garçom chegou e eles fizeram o seus pedidos rapidamente. — E então? — Rose voltou a perguntar, quando o garçom se afastou.

— Bom, eu conheci uma garotinha, e senti alguma coisa diferente por ela, mas ainda não tenho certeza. — Ele respondeu e pode ver a irmã abrir um sorriso feliz.

— Me conta como ela é? — Rose pediu ansiosa.

E Jasper passou a descrever a pequena Angel.

— E como ela se chama? — Ela perguntou enquanto o garçom os servia.

— Angel. Mas eu não sei se ela está pronta para ser adotada. — Ele completou quando o garçom se afastou.

— Por quê? — Ela perguntou começando a comer.

— Ela não fala, sofreu algum tipo de trauma. Não sei direito. — Ele respondeu. — Não sei se poderia ajudá-la.

— Mas você não pode descobrir mais sobre ela? — Rose perguntou, ficando interessada na história da criança.

— Eu tentei descobrir alguma coisa com a diretora do abrigo, mas ela não me disse nada. — Jasper falou e depois acrescentou. — Mas uma das voluntárias está disposta a me contar.

— Uma voluntária? — Rose perguntou com uma das sobrancelhas levantada. — E ela tem que idade?

— Isso não importa. — Jasper respondeu desviando o olhar, pois sabia que a irmã teria todas as suas perguntas respondidas se a olhasse nos olhos.

— Você gostou dela. — Rose afirmou surpresa.

— Isso não tem nada a ver, Rosalie. Ela só vai me ajudar a entender a história de Angel.

— Vou fingir que acredito em você, Jasper Hale. — Rose falou com desdém.

— Acredite no que quiser. — Ele disse dando de ombros. — Que tal mudarmos de assunto? Como anda o trabalho? — Perguntou.

 E assim os dois mudaram de assunto, mas Rose não se deixou enganar, mais cedo ou mais tarde ela descobria a verdade.

Mais tarde naquele dia, quando voltou para casa, Jasper não se agüentou mais e ligou para Alice.

— Alô? — Ela atendeu depois do segundo toque e torcia internamente para que fosse Jasper.

— Alice? — Jasper perguntou um pouco inseguro com o que falaria. — É Jasper Hale. Nos conhecemos ontem.

— Sim, oi Jasper, eu me lembro. — Alice falou e Jasper tinha a impressão de que ela estava sorrindo, e isso o fez sorrir também.

— Oi Alice. Tudo bem com você? — Perguntou.

— Sim. Tudo ótimo e com você? — Ela devolveu a pergunta.

— Tudo bem. — Ele respondeu e os dois caíram em um silencio constrangido. — Eu queria saber que você poderia encontrar comigo na sexta-feira que vem, para podermos conversar? — Jasper perguntou quando não agüentava mais o silencio dela.

— Claro, eu adoraria. — Alice respondeu feliz. — Onde nos encontramos e que horas?

— Hum... Eu poderia te buscar. — Ele tentou. — Se você se sentir confortável com isso, é claro. — Acrescentou rapidamente, quando ela nada respondeu.

— Claro, eu adoraria que você viesse me buscar. — Alice respondeu depois de pensar um pouco. — Pode ser as 19:00 hs? — Perguntou.

— Por mim está ótimo. — Jasper concordou. — Me passe o seu endereço por mensagem depois. — Pediu.

— Passo sim. — Ela respondeu. — Nos vemos na sexta. — Se despediu.

— Até sexta. — Ele falou antes dela desligar.

Poucos minutos depois Alice lhe mandou uma mensagem com o seu endereço e Jasper não conseguia tirar o sorriso do rosto. Estava ansioso para encontrá-la na sexta-feira, e não era só por causa da pequena Angel.

A semana passou voando para Jasper, que não conseguia tira a pequena mulher de cabelos escuros de sua cabeça. E por isso, quando a sexta-feira chegou não conseguiu se concertar em seu trabalho.

Depois que saiu da empresa ele foi rapidamente para casa, onde se arrumou apressadamente e seguiu para o endereço que Alice havia lhe dado. Quando chegou em frente a casa dela, ficou impressionado com a sua beleza, mas saiu rapidamente do carro e seguiu até a porta, e tocou a campainha.

Depois de um tempo a porta foi aberta por um homem louro mais velho.

— Pois não? — O homem perguntou sério.

— Sou Jasper Hale. — Ele se apresentou. — Vim buscar a Alice.

— Carlisle Cullen. — O homem se apresentou. — Pai da Alice. — Acrescentou o olhando sério.

— É um prazer, Sr. Cullen. — Jasper falou lhe estendendo a mão.

— O prazer é meu. — Carlisle respondeu. — Pode entrar rapaz, ela ainda está se arrumando. — Disse se afastando um pouco da porta, para deixá-lo entrar.

Jasper entrou e foi guiado até a sala de estar, onde foi apresentado ao irmão e a mãe de Alice.

— Então Jasper, em que você trabalha? — Carlisle perguntou se sentando em uma poltrona em frente a ele.

— Eu trabalho na empresa da minha família, sou um dos diretores. — Respondeu tentando se manter calmo.

Carlisle concordou com a cabeça, mas antes que pudesse fazer outras perguntas, eles ouviram passos nas escadas e pouco tempo depois Alice apareceu na sala. Deixando Jasper totalmente sem fôlego.

— Oi. — Ela o cumprimentou com um pequeno sorriso no rosto.

— Oi. — Ele respondeu, ainda admirado. — Você está linda. — Falou baixinho.

— Obrigada. — Alice agradeceu abrindo o sorriso.

Jasper finalmente conseguiu se recuperar e se aproximou de Alice.

— Podemos ir? — Perguntou lhe estendendo o braço.

— Claro. — Ela respondeu sorrindo e aceitando o braço dele. — Tchau família.

— Tchau filha. — Esme se despediu, dando um beijo no rosto dela. — Se for chegar muito tarde, me ligue. — Pediu. — Jasper, foi um prazer conhecê-lo. — Disse o pegando de surpresa em um abraço.

— O prazer foi meu Sra. Cullen. — Ele falou, e gostou realmente o abraço dela, pois era um abraço de mãe e há muito tempo ele não o sentia.

— Esme querido, me chame de Esme. — Ela pediu bondosamente.

— Esme. — Ele concordou e se virou para os dois homens na sala. — Foi um prazer conhecê-los também.

Carlisle apenas assentiu e apertou a mão de Jasper, mas Emmett o puxou para perto de si, quando lhe apertou a mão, e falou:

— É bom minha irmã não chegar tarde e muito menos de manhã, se não eu vou atrás de você, estamos entendidos? — Perguntou flexionando os grandes músculos.

— Estamos. — Jasper respondeu prontamente. — Eu nunca faria nada para desrespeitar a Alice. — Acrescentou.

— Acho bom.

— Emmett, deixa de besteira. Eu não sou nenhuma adolescente em seu primeiro encontro. — Alice falou revirando os olhos. — Vamos Jasper, se não perderemos a reserva. — Disse já o arrastando para a porta.

Os dois logo entraram no carro de Jasper, que seguiu para o restaurante aonde ele tinha feito a reserva para aquela noite.

Quando chegaram ao restaurante foram logo levados até uma mesa, que ficava em frente a janela, que dava para o lago atrás do restaurante.

— Que lugar lindo. — Alice elogiou a escolha. — Como você o descobriu? — Perguntou.

— Minha irmã que recomendou. — Jasper respondeu com um leve sorriso no rosto.

Logo um garçom veio anotar os seus pedidos e quando foram deixados sozinhos novamente, Alice comentou:

— Eu não sabia que você tinha uma irmã.

— Sim, eu tenho. — Ele respondeu com um sorriso feliz. — Ela se chama Rosalie e é minha irmã gêmea.

— Gêmea? Que legal! — Ela exclamou animada. — Eu sempre quis ter uma irmã, mas no lugar ganhei dois irmãos super protetores.

— Então você tem outro irmão além do Emmett?

— Sim. Emmett é o meu irmão mais velho e depois tem o Edward. Ele já se casou mora com a esposa, Bella, a uns dez minutos lá de casa.

— Vocês parecem uma família muito unida. — Jasper comentou depois que o garçom os serviu e se retirou.

— Sim, somos. Eu não poderia ter pedido uma família melhor. — Ela respondeu com um sorriso feliz.

Os dois comeram em silencio por um tempo, até Jasper fazer a pergunta que os tinham levado aquele jantar.

— Você pode me contar sobre a Angel?

Alice se ajeitou na cadeira, antes de começar a contar:

— Eu não sei muito bem como aconteceu, nem como Angel era antes de perder os pais. — Ela começou. — O que eu sei é que durante um final de semana, eles voltavam para casa depois de um passeio e sofreram um acidente de carro. Os pais dela morreram no acidente e ela só acordou dois dias depois, no hospital.

— Foi quando ela parou de falar? — Perguntou.

— Sim, depois que ela recebeu a noticia que os pais tinham morrido, ela parou de falar. — Alice detalhou o que tinha acontecido.

— Então ela ficou traumatizada. — Jasper comentou.

— Sim, mas não deixe que isso o impeça de adotá-la. O que ela mais precisa nesse momento é de amor e compreensão. — Ela falou rapidamente. — Eu tento ajudá-la, mas o tempo que passo com ela é muito pequeno para ter qualquer efeito. — Completou com um suspiro desanimado.

— Pelo que eu vi no final de semana passado, acho que o efeito que você tem sobre ela é muito maior do que você pensa. Não só em Angel, mas em todo mundo a sua volta. — Ele falou, segurando a mão dela sobre a mesa e a olhando nos olhos.

— Obrigada, eu acho. — Ela agradeceu fazendo uma careta, que Jasper achou a coisa mais fofa do mundo.

— Só digo o que eu vejo. — Ele falou soltando a mão dela, mesmo querendo segurá-la com mais força. — Mas Angel está recebendo algum tipo de tratamento? — Perguntou, voltando ao assunto principal daquela noite.

— Ela teve que parar o tratamento quando saiu do hospital, o médico era muito longe e o abrigo não recebe dinheiro suficiente para pagar o tratamento. — Ela falou triste. — Eu tentei pagar, mas não posso, pois não sou responsável por ela. Às vezes eu odeio toda essa burocracia. — Comentou olhando para baixo.

— Eu sei, também não gosto de toda essa burocracia. — Ele concordou.

No restante do jantar os dois conversaram mais sobre Angel e como ela precisava de um tratamento adequado para voltar a ser uma criança, como qualquer outra.

Mas tarde Jasper levou-a de volta para casa e antes de sair do carro ela agradeceu o jantar:

— Eu gostei muito da noite. — Ela sorriu.

— Eu também gostei. — Jasper falou também sorrindo. Os dois ficaram em silencio por um tempo, até que Alice finalmente falou:

— Espero realmente que você a adote, pois eu sei o quanto isso pode mudar a vida de uma criança.

— Sim, eu espero que sejamos o certo um para o outro. — Ele falou.

— Eu sei que serão. — Ela falou convicta. — Boa noite, Jasper. — Ela disse e deu um beijo no rosto dele antes de sair do carro.

Jasper ficou parado em frente à casa dela até ela abrir a porta e se virar para ele, lhe dando tchau, que ele correspondeu prontamente,antes de ligar o carro e seguir para a sua casa.

Quando chegou em casa Jasper tinha duas certezas: primeira; ele iria fazer de tudo para adotar Angel e segunda; não conseguiria tirar Alice tão cedo de sua cabeça.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Espero não demorar tanto para postar o próximo capítulo e também que vocês tenham gostado.
Até o próximo!!
Beijos!!



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