Pequeno Anjo escrita por Karine PotterCullen
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal!!!
Em primeiro lugar eu queria pedir mil desculpas pela demora, eu tive alguns problemas com o meu not e também fiquei com um pouco de bloqueio. Mas finalmente consegui terminar o capítulo.
Espero que vocês gostem!!
Boa leitura!!
Beijos!!
No domingo Jasper se encontrou para almoçar com a irmã e contar como tinha sido a visita ao abrigo:
— Como foi ontem? — Rosalie perguntou depois de se sentar em frente ao irmão.
— Foi tudo bem. — Jasper respondeu sem olhar para a irmã. — As crianças são muito bem tratadas.
— Você gostou de alguma criança? — Perguntou.
— Gostei de todas. — Ele respondeu. — Se pudesse adotaria todas elas...
— Eu sei que sim, mas você não pode. — Rosalie falou bondosamente, como poucas vezes fazia. — Mas o que eu quero saber é se você se conectou com alguma delas? — Perguntou. Mas antes que ele pudesse responder, o garçom chegou e eles fizeram o seus pedidos rapidamente. — E então? — Rose voltou a perguntar, quando o garçom se afastou.
— Bom, eu conheci uma garotinha, e senti alguma coisa diferente por ela, mas ainda não tenho certeza. — Ele respondeu e pode ver a irmã abrir um sorriso feliz.
— Me conta como ela é? — Rose pediu ansiosa.
E Jasper passou a descrever a pequena Angel.
— E como ela se chama? — Ela perguntou enquanto o garçom os servia.
— Angel. Mas eu não sei se ela está pronta para ser adotada. — Ele completou quando o garçom se afastou.
— Por quê? — Ela perguntou começando a comer.
— Ela não fala, sofreu algum tipo de trauma. Não sei direito. — Ele respondeu. — Não sei se poderia ajudá-la.
— Mas você não pode descobrir mais sobre ela? — Rose perguntou, ficando interessada na história da criança.
— Eu tentei descobrir alguma coisa com a diretora do abrigo, mas ela não me disse nada. — Jasper falou e depois acrescentou. — Mas uma das voluntárias está disposta a me contar.
— Uma voluntária? — Rose perguntou com uma das sobrancelhas levantada. — E ela tem que idade?
— Isso não importa. — Jasper respondeu desviando o olhar, pois sabia que a irmã teria todas as suas perguntas respondidas se a olhasse nos olhos.
— Você gostou dela. — Rose afirmou surpresa.
— Isso não tem nada a ver, Rosalie. Ela só vai me ajudar a entender a história de Angel.
— Vou fingir que acredito em você, Jasper Hale. — Rose falou com desdém.
— Acredite no que quiser. — Ele disse dando de ombros. — Que tal mudarmos de assunto? Como anda o trabalho? — Perguntou.
E assim os dois mudaram de assunto, mas Rose não se deixou enganar, mais cedo ou mais tarde ela descobria a verdade.
Mais tarde naquele dia, quando voltou para casa, Jasper não se agüentou mais e ligou para Alice.
— Alô? — Ela atendeu depois do segundo toque e torcia internamente para que fosse Jasper.
— Alice? — Jasper perguntou um pouco inseguro com o que falaria. — É Jasper Hale. Nos conhecemos ontem.
— Sim, oi Jasper, eu me lembro. — Alice falou e Jasper tinha a impressão de que ela estava sorrindo, e isso o fez sorrir também.
— Oi Alice. Tudo bem com você? — Perguntou.
— Sim. Tudo ótimo e com você? — Ela devolveu a pergunta.
— Tudo bem. — Ele respondeu e os dois caíram em um silencio constrangido. — Eu queria saber que você poderia encontrar comigo na sexta-feira que vem, para podermos conversar? — Jasper perguntou quando não agüentava mais o silencio dela.
— Claro, eu adoraria. — Alice respondeu feliz. — Onde nos encontramos e que horas?
— Hum... Eu poderia te buscar. — Ele tentou. — Se você se sentir confortável com isso, é claro. — Acrescentou rapidamente, quando ela nada respondeu.
— Claro, eu adoraria que você viesse me buscar. — Alice respondeu depois de pensar um pouco. — Pode ser as 19:00 hs? — Perguntou.
— Por mim está ótimo. — Jasper concordou. — Me passe o seu endereço por mensagem depois. — Pediu.
— Passo sim. — Ela respondeu. — Nos vemos na sexta. — Se despediu.
— Até sexta. — Ele falou antes dela desligar.
Poucos minutos depois Alice lhe mandou uma mensagem com o seu endereço e Jasper não conseguia tirar o sorriso do rosto. Estava ansioso para encontrá-la na sexta-feira, e não era só por causa da pequena Angel.
A semana passou voando para Jasper, que não conseguia tira a pequena mulher de cabelos escuros de sua cabeça. E por isso, quando a sexta-feira chegou não conseguiu se concertar em seu trabalho.
Depois que saiu da empresa ele foi rapidamente para casa, onde se arrumou apressadamente e seguiu para o endereço que Alice havia lhe dado. Quando chegou em frente a casa dela, ficou impressionado com a sua beleza, mas saiu rapidamente do carro e seguiu até a porta, e tocou a campainha.
Depois de um tempo a porta foi aberta por um homem louro mais velho.
— Pois não? — O homem perguntou sério.
— Sou Jasper Hale. — Ele se apresentou. — Vim buscar a Alice.
— Carlisle Cullen. — O homem se apresentou. — Pai da Alice. — Acrescentou o olhando sério.
— É um prazer, Sr. Cullen. — Jasper falou lhe estendendo a mão.
— O prazer é meu. — Carlisle respondeu. — Pode entrar rapaz, ela ainda está se arrumando. — Disse se afastando um pouco da porta, para deixá-lo entrar.
Jasper entrou e foi guiado até a sala de estar, onde foi apresentado ao irmão e a mãe de Alice.
— Então Jasper, em que você trabalha? — Carlisle perguntou se sentando em uma poltrona em frente a ele.
— Eu trabalho na empresa da minha família, sou um dos diretores. — Respondeu tentando se manter calmo.
Carlisle concordou com a cabeça, mas antes que pudesse fazer outras perguntas, eles ouviram passos nas escadas e pouco tempo depois Alice apareceu na sala. Deixando Jasper totalmente sem fôlego.
— Oi. — Ela o cumprimentou com um pequeno sorriso no rosto.
— Oi. — Ele respondeu, ainda admirado. — Você está linda. — Falou baixinho.
— Obrigada. — Alice agradeceu abrindo o sorriso.
Jasper finalmente conseguiu se recuperar e se aproximou de Alice.
— Podemos ir? — Perguntou lhe estendendo o braço.
— Claro. — Ela respondeu sorrindo e aceitando o braço dele. — Tchau família.
— Tchau filha. — Esme se despediu, dando um beijo no rosto dela. — Se for chegar muito tarde, me ligue. — Pediu. — Jasper, foi um prazer conhecê-lo. — Disse o pegando de surpresa em um abraço.
— O prazer foi meu Sra. Cullen. — Ele falou, e gostou realmente o abraço dela, pois era um abraço de mãe e há muito tempo ele não o sentia.
— Esme querido, me chame de Esme. — Ela pediu bondosamente.
— Esme. — Ele concordou e se virou para os dois homens na sala. — Foi um prazer conhecê-los também.
Carlisle apenas assentiu e apertou a mão de Jasper, mas Emmett o puxou para perto de si, quando lhe apertou a mão, e falou:
— É bom minha irmã não chegar tarde e muito menos de manhã, se não eu vou atrás de você, estamos entendidos? — Perguntou flexionando os grandes músculos.
— Estamos. — Jasper respondeu prontamente. — Eu nunca faria nada para desrespeitar a Alice. — Acrescentou.
— Acho bom.
— Emmett, deixa de besteira. Eu não sou nenhuma adolescente em seu primeiro encontro. — Alice falou revirando os olhos. — Vamos Jasper, se não perderemos a reserva. — Disse já o arrastando para a porta.
Os dois logo entraram no carro de Jasper, que seguiu para o restaurante aonde ele tinha feito a reserva para aquela noite.
Quando chegaram ao restaurante foram logo levados até uma mesa, que ficava em frente a janela, que dava para o lago atrás do restaurante.
— Que lugar lindo. — Alice elogiou a escolha. — Como você o descobriu? — Perguntou.
— Minha irmã que recomendou. — Jasper respondeu com um leve sorriso no rosto.
Logo um garçom veio anotar os seus pedidos e quando foram deixados sozinhos novamente, Alice comentou:
— Eu não sabia que você tinha uma irmã.
— Sim, eu tenho. — Ele respondeu com um sorriso feliz. — Ela se chama Rosalie e é minha irmã gêmea.
— Gêmea? Que legal! — Ela exclamou animada. — Eu sempre quis ter uma irmã, mas no lugar ganhei dois irmãos super protetores.
— Então você tem outro irmão além do Emmett?
— Sim. Emmett é o meu irmão mais velho e depois tem o Edward. Ele já se casou mora com a esposa, Bella, a uns dez minutos lá de casa.
— Vocês parecem uma família muito unida. — Jasper comentou depois que o garçom os serviu e se retirou.
— Sim, somos. Eu não poderia ter pedido uma família melhor. — Ela respondeu com um sorriso feliz.
Os dois comeram em silencio por um tempo, até Jasper fazer a pergunta que os tinham levado aquele jantar.
— Você pode me contar sobre a Angel?
Alice se ajeitou na cadeira, antes de começar a contar:
— Eu não sei muito bem como aconteceu, nem como Angel era antes de perder os pais. — Ela começou. — O que eu sei é que durante um final de semana, eles voltavam para casa depois de um passeio e sofreram um acidente de carro. Os pais dela morreram no acidente e ela só acordou dois dias depois, no hospital.
— Foi quando ela parou de falar? — Perguntou.
— Sim, depois que ela recebeu a noticia que os pais tinham morrido, ela parou de falar. — Alice detalhou o que tinha acontecido.
— Então ela ficou traumatizada. — Jasper comentou.
— Sim, mas não deixe que isso o impeça de adotá-la. O que ela mais precisa nesse momento é de amor e compreensão. — Ela falou rapidamente. — Eu tento ajudá-la, mas o tempo que passo com ela é muito pequeno para ter qualquer efeito. — Completou com um suspiro desanimado.
— Pelo que eu vi no final de semana passado, acho que o efeito que você tem sobre ela é muito maior do que você pensa. Não só em Angel, mas em todo mundo a sua volta. — Ele falou, segurando a mão dela sobre a mesa e a olhando nos olhos.
— Obrigada, eu acho. — Ela agradeceu fazendo uma careta, que Jasper achou a coisa mais fofa do mundo.
— Só digo o que eu vejo. — Ele falou soltando a mão dela, mesmo querendo segurá-la com mais força. — Mas Angel está recebendo algum tipo de tratamento? — Perguntou, voltando ao assunto principal daquela noite.
— Ela teve que parar o tratamento quando saiu do hospital, o médico era muito longe e o abrigo não recebe dinheiro suficiente para pagar o tratamento. — Ela falou triste. — Eu tentei pagar, mas não posso, pois não sou responsável por ela. Às vezes eu odeio toda essa burocracia. — Comentou olhando para baixo.
— Eu sei, também não gosto de toda essa burocracia. — Ele concordou.
No restante do jantar os dois conversaram mais sobre Angel e como ela precisava de um tratamento adequado para voltar a ser uma criança, como qualquer outra.
Mas tarde Jasper levou-a de volta para casa e antes de sair do carro ela agradeceu o jantar:
— Eu gostei muito da noite. — Ela sorriu.
— Eu também gostei. — Jasper falou também sorrindo. Os dois ficaram em silencio por um tempo, até que Alice finalmente falou:
— Espero realmente que você a adote, pois eu sei o quanto isso pode mudar a vida de uma criança.
— Sim, eu espero que sejamos o certo um para o outro. — Ele falou.
— Eu sei que serão. — Ela falou convicta. — Boa noite, Jasper. — Ela disse e deu um beijo no rosto dele antes de sair do carro.
Jasper ficou parado em frente à casa dela até ela abrir a porta e se virar para ele, lhe dando tchau, que ele correspondeu prontamente,antes de ligar o carro e seguir para a sua casa.
Quando chegou em casa Jasper tinha duas certezas: primeira; ele iria fazer de tudo para adotar Angel e segunda; não conseguiria tirar Alice tão cedo de sua cabeça.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam?
Espero não demorar tanto para postar o próximo capítulo e também que vocês tenham gostado.
Até o próximo!!
Beijos!!