Damned escrita por IS Maria


Capítulo 3
A Caçada


Notas iniciais do capítulo

Eu não tenho nem ideia do tamanho que esses capítulos estão ficando para falar a verdade, mas estou tentando deixar cada um deles o mais completo o possível.
Lembrando que, se algo não ficar claro, podem me mandar perguntas, eu juro que tenho todo o tempo livre para responder...isso é se eu não estiver dormindo, já que são 5:00 da manhã e eu ainda não parei.
I.S Oliveira



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—  Vamos nos divertir —  Emmett sorriu.

Era ele quem costumava a acompanhar, já que ele era forte o suficiente para a conter, caso precisasse.

Não dava para saber o que esperar quando decidiam que iam caçar.

Nunca tiveram o azar de encontrar humanos na trilha, mas, era uma possibilidade.

Ela tinha surtos de empatia quando pensava em matar para se alimentar e confessava estar tendo dificuldade para se acostumar com o cheiro.

Às vezes, não parecia ser o suficiente e não parecia ser o que a ardência em sua garganta pedia. Mas, ela vinha tentando se acostumar.

Cada caçada, era mais um passo a ser dado.

A sede era um pesadelo.

Quando a noite caiu, ele já a esperava do lado de fora. Impaciente. Kate nem tinha tido tempo para vestir algo apropriado.

Emmett era um caçador. Todos eles eram. Parte de sua adaptação, consistia em assistir os movimentos dele e aprender.

Era como ser criança de novo e eles precisavam a ensinar a andar, a falar...e a comer.

— Ouviu isso? - Emmett a puxou de seus pensamentos. — Acho que tivemos a sorte de encontrar algo grande.

— Certo.

Imitando os movimentos de Emmett, escondeu-se próxima a uma das árvores. Logo ela também pode escutar e saber do que ele falava.

Os passos contra a terra eram pesados e o coração batia em estado de alerta. Não era uma presa, era um predador.

E agora viraria presa.

Ela agora era a predadora mais perigosa do mundo.

 

"É uma camuflagem, eu sou o predador mais perigoso do mundo mundo, pois tudo o que há em mim é convidativo,minha voz meu rosto, até o meu cheiro. Como se eu precisasse de tudo isso"

                                                                                                              Edward Cullen  

 

— Se quiser eu posso pegar para você...

Mas, ela não se deu o trabalho de parar para o escutar.

A predação possuía um efeito importante na seleção natural, tanto no predador, quanto na presa.

Para o predador, seus instintos se voltavam completamente a seu alvo e cada parte de si, foi designada para o tornar letal. Seus sentidos, seus movimentos e sua percepção.

Para a presa, mecanismos são desenvolvidos para que consiga sobreviver ao ataque. Colorações de aviso, sons de alarme, camuflagem. A natureza regia-se contra si e cada organismo vivo, buscava a mesma coisa. Sobreviver.

Nada era páreo para ela.

Ali estava o que ela precisava para acabar com a dor e seu corpo reconhecia.

O instinto de sobrevivência era incontrolável, avassalador. Ouviu o coração de sua presa bater e o resto todo ficou mudo. Todos os seus sentidos amplificados, se voltaram a apenas um alvo singular.

Era letal.

E então, foi como se ela não fosse nada além de sua própria sede. Nada além de suas necessidades. Seus olhos, tão concentrados que ardiam, com o veneno a fluir ainda mais por suas pupilas.

Já podia sentir as fibras da carne a se desfazerem sob seus dedos e o resto de seu corpo todo, pegava fogo.

Sua garganta abria e fechava, seca como se ela houvesse caminhado em um deserto escaldante a dias, arranhando, quase ferindo, clamando por qualquer coisa que estivesse bem ali.

O cheiro que, antes não lhe parecia tão apelativo, era tudo do que ela tinha tinha consciência.

Seus dentes rangiam e um grunhido pôde ser ouvido ao deixar o que restava de seus pulmões.

Sem precisar calcular ou raciocinar, deixou que seu corpo agisse. Ele era capaz de fazer coisas que ela ainda tinha dificuldade de compreender.

No próximo instante, já estava atracada à jugular daquele animal que parecia ter o dobro de seu tamanho e mesmo assim, não conseguia se mover agora que foi dominado.

O animal não pôde sentir sua presença ou a ouvir chegar. Ela era mais rápida e ágil do que suas percepções. Escapar também não era uma opção, ela era mais forte.

Seria rápida, causar dor não era o seu objetivo.

A questão sobre o sangue e vampiros é que vai além do se alimentar! O sangue para um vampiro, é a droga para um viciado.

Recebe energia e êxtase e em algum ponto, é o suficiente para que pare e espere… mas não se quer realmente parar e não acredita-se estar satisfeito.

Era a melhor coisa que ela já havia provado em toda a sua vida. O sabor não podia ser descrevido, era tudo ao mesmo tempo.

Era doce, era salgado, amargo, picante e doce de novo. Era como ela gostaria de acreditar que seria o sabor da felicidade.

E não chegava nem perto de como o sangue humano cheirava.

— Ou...eu posso simplesmente deixar você fazer isso. - Ouviu Emmett dizer ao longe.

Soltou a presa quando parecia ter terminado. Seu corpo nunca esteve melhor e ela nunca se sentiu melhor. A sensação nunca ficava velha.

Não queria ser esquisita, mas mal podia esperar para fazer de novo. E tinha plena consciência de que estava em problemas, ao notar o estado de sua roupa.

— Alice vai me matar.

— Eu estou orgulhoso. — Emmett a alcançou. — Claro que, você teve um bom professor.

— Claro. — Ela deixou que ele passasse os braços pelo seu ombro.

— Não deixou nem um pouco para mim hein.

— Se não tomar cuidado, a próxima presa também é minha. - Ela brincou.

— Vamos apostar corrida, sobrinha? - A dirigiu um sorriso torto.

Emmett era um competidor nato. Kate também.

— Se você acha que consegue acompanhar…- Kate provocou e saiu disparada na frente.

                                                                    ***

 

— Ahm...tinha neve e os olhos dela estavam vermelhos, mais escuros do que estão agora e...eu não sei… a sensação foi estranha.

Alice não conseguia afastar o pressentimento ruim que, tinha a atingido desde a manhã. Tinha ido ao Shopping e parado suas compras no meio do caminho. Uma singular imagem, nada que pudesse interpretar, mas não parecia ser bom.

Viu o rosto de Kate, em meio a neblina. Não pode dizer se era em um futuro distante ou próximo.

Seus olhos ainda estavam vermelhos, porém, lhe pareceram vazios.

O rosto dela estava pálido, mais do que o normal.

E ela lhe pareceu, completamente horrorizada.

Ou talvez estivesse sentindo dor.

Alice não conseguiu ir além.

Edward tinha lido seus pensamentos e ela tinha contado a Carlisle e Jasper. Ela não costumava ter visões tão confusas ou tanta dificuldade para ver.

Não tinha tido problemas em ver o futuro de Kate antes. Meses antes de sua transformação, ela já tinha previsto que ela se juntaria a eles, mas, nos últimos dias, as imagens eram cada vez mais inconsistentes.

— É difícil saber o que poderia fazer isso acontecer. — Carlisle analisava o que tinha acabado de ouvir.

— Ainda temos algum tempo antes de começarmos a ver neve. — Edward lembrou. — Os olhos dela já deveriam ter mudado de cor até lá.

— Isso não é tão preocupante, Kate não tem tido problemas em caçar. — Carlisle descartou a ideia. — Nos avise se ver mais alguma coisa.

Alice já tinha errado antes e não havia motivo para que houvesse extrema preocupação.

Kate vinha se adaptando tão bem quanto qualquer outro recém-criado poderia, com grande força de vontade e curiosidade pelo mundo que tinha pela frente.

Ela tinha uma vontade de viver inebriante.

E não havia razão para a preocupar com algo que não tinham certeza e que poderia terminar nem acontecendo.



                                                            ***

Horas depois, nem Kate, nem Emmett pareciam terem se cansado do jogo que começaram, na verdade, ficava mais e mais divertido.

Ganhando com dois animais em vantagem, Kate mal podia esperar para chegar em casa e contar para Rosalie que ela tinha dado uma surra em Emmett.

Tudo bem que ela deveria ser mais forte de qualquer maneira, mas ele havia insinuado que ela nem sabia caçar.

Não fazia nem ideia do quão longe de casa estava. Imersa na caça, era tudo no que conseguia pensar.

Sentiu uma presença conhecida.

Mais intensa.

O Calor de seu corpo emanava em tamanha força que, era difícil não o sentir por perto.

Não! Não era humano. E pretendia atacar, ela podia dizer pela maneira como seu coração batia e seu sangue fluía nas veias.

Ele não poderia fazer se ela atacasse primeiro.

Ouviu uma folha se amassar a alguns quilômetros dela e, no próximo instante, havia apanhado o seu agressor, prendendo-o em uma violenta chave de braço, uma das primeiras coisas que Jasper havia a ensinado para se defender.

Ele acreditava que poderia vir a ser útil caso ela viesse a ser atacada na cidade e não pudesse agir "sobrenaturalmente", contra o seu atacante, porém, ainda que suas "manobras" fossem aparentemente humanas, ela ainda não sabia como controlar sua velocidade ou qualquer um de seus outros instintos, como a força que agora parecia sufocar seu agressor.

Ela era mais “forte” e mais “rápida” agora e seria assim até que a vitalidade humana fosse embora por completo, o sangue em suas veias terminasse de secar e ela se tornasse uma vampira “normal.”

Mas ela tinha agido com força e rapidez de propósito. Ela conhecia aquele cheiro e sabia que Emmett também reconhecia. Não precisou nem ver a nuvem de cabelos negros ou a pele morena para saber quem era. Lobo.

Seth tinha cometido o erro de atacar uma vampira que caçava.

Kate tinha tanto sangue em seu organismo que mal continha toda a energia.

— Até quando pretende tentar me atacar? - Ela sussurrou em seu ouvido, soltando-o contra a terra em seguida.

— Não seja tão confiante, na semana passada a vantagem estava comigo. - Ele se levantou, batendo alguns grãos de terra para longe de sua camiseta branca. Ao menos agora ele estava vestido.

— Você sonha. - Kate revirou os olhos, o fazendo sorrir. - Você tem mesmo um desejo de morte não é, Senhor Clearwater ? - Arqueou uma sobrancelha.

— Algo por entre caçar e quebrar o pescoço de uma certa cara pálida, Senhorita Cullen. - Ele a divertiu.

—  Você só pode ter ficado maluco. - Revirou os olhos.

— Estão a um limite da reserva...pensei em avisar. - Ele apontou para as árvores em frente. Ela sabia que não podia cruzar o limite.

— Se Emmett pegar você…- Kate não queria nem pensar.

— Temos uma convivência amigável com os Cullen, você sabe...Jacob e Nessie...Eu e…

— Amigável é um pequeno erro de interpretação da sua parte. - Kate o interrompeu. - Tolerável é o que eu diria.

— Kate? - Ouviram Emmett se aproximar.

— Seth…- Kate se mostrou ainda mais preocupada. Mas ela sabia que o lobo era teimoso. - Me encontra no lago? - Ele pareceu relutante, mas segundos depois ele desapareceu em meio às árvores, bem a tempo de Emmett chegar.

— Eu….vi a trilha de um animal grande. - Kate tentou disfarçar. — Pode voltar para a casa se quiser...vou tentar rastrear e depois eu volto.

— Aham…- Ele se virou para ir embora. — E quando encontrar o tal “animal,” diga a Seth aparecer lá em casa para que tenhamos uma conversinha. - Kate teria sentido suas bochechas arderem de vergonha, se ela tivesse algum sangue que corresse nas veias.

— Não…

— Relaxa! - Emmett deu de ombros antes a deixar sozinha.

Seth e Kate se conheceram assim que ela foi apresentada aos Quileutes como nova “aquisição,” do clã.

Kate tinha odiado o cheiro dele, mas Seth estava hipnotizado assim que colocou os olhos nela. Tudo mudou quando ambos mostraram ter certa atração pela floresta.

Ele não a esperou. Assim que ela chegou perto o suficiente, ele se lançou sobre ela, jogando-os na água. Kate não iria para baixo sem lutar e na água, ela era melhor nadadora do que o cachorro. Ela não precisava respirar e se movia tão bem debaixo da água quando se movia na terra, mas Seth tentava bem.

O corpo de Seth posicionou-se sobre o de Kate. Ele era enorme. Em meio a ele, conseguia sumir e, ainda que fosse capaz de tudo o que conseguia fazer, ali, parecia-se incrivelmente vulnerável e frágil uma vez que ele colocava seus braços em torno dela.

Quase como se ele pudesse a quebrar ao meio se desejasse. Sorrindo, Kate enfiou seus dedos em meio à massa de cabelos negros de Seth que, agora molhados, emolduravam o rosto do homem.

Ele fechou os olhos, como se apreciasse o toque como um verdadeiro filhote. Para ela, ele realmente se parecia com um filhotinho.

Mas, lobos não eram animais de estimação.

E vampiros eram venenosos.

Kate correu suas mãos por entre suas bochechas, contornando suas perfeitas maçãs do rosto, até que a ponta de seus pequenos dedos, encontrassem os lábios dele.

Não demorou muito para que o lobo tornasse a abrir os olhos, trazendo consigo, um olhar diferente do brincalhão que antes ele carregava.

Não havia qualquer sombra de homem. Era puro instinto animal.

Ele parecia ainda maior agora e seu olhar, muito mais intenso. Não deu qualquer aviso. Tomou-a em um beijo.

— Você é muito gelada. - Comentou, assim que se separaram, deixando em seguida que seu corpo caísse ao lado do dela.

Ela não precisava respirar, mas ele precisava.

— Então não me beije mais, Senhor Clearwater. - Ela sorriu, fingindo-se ofendida.

Era ela quem tinha de suportar os quarenta graus de temperatura dele.

— Como se isso fosse possível.

— Emmett mandou você ir lá em casa para conversarem.

— Não é como se houvessem nos proibido. - Ele fez o mesmo, envolvendo-a pela cintura com um de seus braços.

— Não é como se houvessem permitido. - Ela se aninhou ao peito dele. A água os abraçava com cuidado.

— Por mim, todo mundo já sabia.

— Nessie sabe...e agora acho que Carlisle e Emmett também sabem. — Kate ainda podia sentir o constrangimento.

Sentiram a presença de outros vampiros.

Mergulhando antes que os outros vampiros chegassem à borda do lago, Kate nadou para longe de Seth. Pelo menos a melhor mergulhadora por entre os outros, ela sabia que era.

— Eu precisava lavar o sangue da roupa... - Kate sorriu ao sair da água e dar de cara com Jasper.

— Sério? Não entendo exatamente como Seth Clearwater pode te ajudar a se lavar. - Jasper cruzou os braços. - Se eu fosse você, evitaria Rosalie pelos próximos...cento e cinquenta anos?- Jasper disse a Seth.

— Oi para você também. - Seth sorriu, seus dentes brancos o suficiente para cegar qualquer um. Maldito gene de lobo.

— E você...sentimos humanos perto da floresta. - Jasper disse a garota que a essa altura, não sabia onde se esconder.

— Entendido. - Kate não precisou perguntar nada! No próximo instante, ela já estava longe.

Ao menos Kate tinha de admitir que a noite tinha sido bem sucedida. Não queria nem pensar no que poderia dar errado depois, para falar a verdade.

Alice e Esme a esperavam na porta e por um segundo, Kate evitou seus olhos, até se dar conta de que aquela maneira era a forma mais óbvia de deixar claro que estava fazendo algo errado.

Esme estava bem, mas era Alice quem chamou a sua atenção. A vampira mantinha seus olhos presos em Kate e a tensão a fez se sentir estranha.

— Não tinha percebido humanos por perto. — Kate se desculpou.

— O cheiro de Seth deve ter camuflado. — Jasper a provocou.

— Clearwater? O que Seth fazia com Kate? — Kate ainda nem tinha notado a presença de Rosalie por perto.

— Eles são...amigos. — Emmett zombou.

Se o sangue ainda corresse em suas bochechas, Kate estaria em problemas agora.

— Amigos? — Rosalie pareceu desconfiada.

E os olhos de Alice continuavam sobre ela.

Kate queria saber o que se passava na cabeça dela. Queria a perguntar o que tinha acontecido ou se ela tinha feito algo de errado.

Quando olhou Alice nos olhos, ela não quis fazer nada.

Nem soube que conseguia fazer.

Kate sentiu ser sugada para dentro dos olhos de Alice. No começo não teve certeza do que estava vendo ou do que estava acontecendo.

Sua consciência tinha se deslocado para dentro dela e Kate não fazia a menor ideia de como sairia dali.

Não sabia como parar.

Enfiou as mãos em seu cabelo como se desejasse segurar a própria cabeça. Os pensamentos eram altos demais, desorganizados e sem ordem. As imagens era vívidas e passavam rápido demais.

“FAÇA PARAR.”

Kate gritou, mas sua voz não ecoou do lado de fora. Na verdade, os lábios de Kate nem sequer tinham se movido.

Alice pode a ouvir gritar dentro de sua cabeça.

                                                                ***

 

Tudo o que Alice pode sentir, foi uma segunda presença dentro de sua cabeça. Começando como um leve incômodo e então se tornando tão forte que as duas não poderiam ficar juntas.

Alice cedeu e a presença foi tomando conta...até que ela fez com que a própria Alice começasse a ver coisas sobre si que não lembrava mais.

Era como se Kate estivesse destruindo as barreiras de sua mente, avançando mais e mais afundo, em partes que nem a consciência normalmente alcança.

A sensação não era boa. Era como ter a cabeça revirada por uma escavadeira. Trazia um zumbido quase ensurdecedor que parecia ser capaz de a inibir de qualquer outro sentido.

Estava completamente sob a influência de Kate...e sabia que era Kate...já que podia ver o rosto dela em cada uma de suas memórias, como se ela estivesse e não estivesse ali ao mesmo tempo, como uma terceira telespectadora.

Ouviu o grito dela e ele ecoava por cada uma das paredes de sua mente. Foi o que ajudou Alice e tomar consciência de sua mente, mais uma vez.

— Faça...parar…- murmurou com dificuldade, finalmente se lembrando que tinha língua, levando as mãos à cabeça como se desejasse arrancar a força a garota de dentro dela.

E então ela pode voltar a respirar direito.

Kate estava curvada ao chão, mãos perfurando a terra como se a garota desejasse se segurar ao chão. Os olhos dela estavam fechados.

Alice tinha a expulsado de sua cabeça.

Tinha acontecido novamente.


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