Medicine 2° Temporada escrita por Stargeryana


Capítulo 10
Capítulo 10: Merry Christmas!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos !
Eu sei que sumi, e estou aqui humildemente pedindo desculpas mas eu estava doente, e estava sem meu notebook, havia escrito um capitulo especial de natal para postar a meia noite mas foi impossível e peço perdão por toda essa demora, mas aqui está o especial de natal super atrasado mas que está enorme como forma de recompensar vocês :) Espero de coração que gostem do capítulo e que me perdoem.

Look Elena :

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Look Lexi :

http://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=214379903

Look Rebekah:

http://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=214380576

Look Caroline :

http://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=214381149

Boa Leitura>



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Quando entrei na faculdade, já possuía bastante noção de práticas, termos e conteúdos que me seriam dado, eu vivi entre galerias observando meu pai ser brilhante com o bisturi. Eu cresci sabendo que aquilo era pra mim também, mas no primeiro dia de aula eu era apenas mais um aluno, e meu sobrenome me fez notável e quando professor me perguntou por que eu havia escolhido a medicina, minha voz não saia, eu sabia a resposta, mas eu não soube expressar, todos me olhavam naquela sala enquanto o professor em seu pequeno palco me observava e após um sorriso presunçoso ele disse. 

 

Viu? Aos perdidos que escolheram medicina por obrigação, estão na sala errada e garanto que não tornarei a vida de vocês nenhum pouco fácil afinal  é pra isso que eu sou pago 

 

Alguns alunos riram da sua piada e eu me senti um completo idiota, naquele mesmo dia eu liguei para o minha mãe e perguntei se ela me odiaria por abandonar a faculdade, e ela disse que não, sem exitar ela respondeu que não, mas apenas não entendia o motivo disso, se eu havia escolhido aquilo, sempre afirmei querer medicina e perguntou oque havia acontecido, e eu respondi sem querer mentir pra ela, e ela riu e disse o seguinte. 

 

Você sempre quis a medicina, eu disse que não o odiaria por abandonar a faculdade mas eu com toda certeza vou me decepcionar se fizer isso por que um professor presunçoso quis pisar em você por que seu pai é quem é, ele quer testar você filho, justamente por seu pai ser quem ele é ... Não vai desistir de seu sonho, você estudou muito pra isso e chegou até aqui, mostre a ele por que escolheu a medicina .. por que a medicina lhe escolheu 

 

No dia seguinte eu retornei a aula, sentei na fileira da frente e antes que ele começasse sua aula, eu levantei a mão e foi me concedido a palavra, eu havia passado horas da noite anterior pensando no que ele disse, e precisava falar aquilo, com a voz tranquila e moderadamente elevada para os alunos escutarem eu apenas comecei, falei a ele que a medicina me escolheu, meu pai era medico mas isso não me fez escolher a profissão, se eu houvesse escolhido musica ou advocacia, ele não iria me impedir, por que ele e eu eramos pessoas diferentes, eu simplesmente cresci no meio daquilo e me encantei, quando me perguntaram o que eu queria ser, respondi de primeira que não queria, eu seria médico e ali estava eu, na classe dele por mérito, minhas notas e minha força de vontade, e não pelo sobrenome do meu pai ou por obrigação até por que ninguém me obrigava a nada e inclui que se ele iria pegar no meu pé por meu pai ser um homem conhecido na medicina, eu não me importava por que isso me daria mais vontade de esfregar minhas notas na cara dele. Acredite ou não, eu era o aluno predileto dele, um dos melhores e mais destacáveis. Por que estou falando isso? Por que cheguei longe demais para desistir, eu perdi muitas coisas no decorrer desse caminho, pedaços importantes da minha história, pessoas que faziam parte de quem eu me tornei, cada pedacinho importante, mas eu continuei, ignorando a dor e resistindo a vontade de me entregar, por que quando você se rende de verdade, desiste de tudo, esquece o por que um dia resistiu .. esquece seus valores e sonhos, então eu continuo a cada dia, não na esperança de que algo bom vá acontecer, eu já me rendi a realidade, apenas me recuso a entregar-me, eu perco a batalha, mas há sempre outra a suceder. 

 

Bom dia -- elena cumprimenta educadamente a recepcionista do consultório da Dra. Adams 

 

Bom dia, a Doutora está a espera -- respondeu e apontou para a sala, seguimos para a mesma e abri a porta elena entrou primeiro e eu entrei em seguida fechando a porta atrás de mim, Doutora Adams estava sentada em sua cadeira, mexendo no computador e nos pediu um segundo com um gesto de dedo, elena concordou e sentou ja familiarizada com o lugar, era 8:00 pm e estávamos aqui pra começar '' bem'' o dia. 

 

Olá -- Doutora Adams sorriu levantando de sua mesa e enquanto caminhava ate nós para sentar-se em sua poltrona, ela parou e nos analisou, virando a cabeça e a inclinando pro lado, seu sorriso se desmanchou e ela disparou -- Vocês transaram 

 

O que ? -- elena perguntou nervosa 

 

Transaram sim -- afirmou 

 

Agora eu acredito que ela é bom -- comento e ela suspira pesadamente e senta em sua poltrona e nos encara 

 

Por que ? -- perguntou 

 

Por que estamos aqui? por que marcamos nesse horário .. nossa consulta -- brinco e elena me belisca --  Ouch .. 

 

Me digam, como ? -- quis saber 

 

Nós brigamos e acabamos na cama -- elena comentou 

 

No sofá -- a corrijo e ela me belisca novamente -- Só estou informando 

 

Entendo.. teremos que recomeçar o acompanhamento, devem passar um mês sem relações por que só assim a mente de vocês estarão limpa o suficiente para encontrarem uma saída -- ela falou calma -- Hoje não falaremos mais, veremos um novo horário e recomeçaremos, o que acham? -- nos encarou esperando uma resposta. 

 

Que não, eu me recuso -- respondi de imediato e elena me encarou -- Não .. se quiser venha sozinha 

 

é terapia de casal -- ela explicou 

 

chama a caroline -- zombo -- Eu estou fora dessa canoa 

 

......... 

 

Não acredito que ela quer recomeçar as consultas -- Lexi falou rindo 

 

Ela quer nos falir,eu não vou já deixei bem claro a elena que não vou -- resmungo mexendo com a borda da tampa do meu café 

 

O sexo ja esta dando certo não precisam de mais nada -- comentou balançando os ombros -- Não vá 

 

Estou sendo chamado na emergência -- Falo ao ver meu telefone e Lexi levanta e me segue falando sobre as coisas que a estavam virando a mente. Ela parecia bem chateada, quem não a conhece bem notaria mas eu percebo, quando Enzo passou ela virou os olhos e eu percebi que ele era o causador. 

 

ELENA: 

 Desde a minha volta, eu ainda não havia entrado na pediatria, estavam fazendo a troca de internos e eu nunca fui interna da Rebekah. Hoje não foi um dos dias, não havia como fugir e eu decidir encarar, coloquei meu uniforme, tomei café com meus amigos, afirmei que estava numa boa em estar na pediatria hoje e dei meu melhor sorriso. Precisava provar que sou tão boa quanto outros. Encontrei Rebekah no andar da pediatria e a segui para a ronda matinal, algumas crianças maiores em seus quartos com os pais enquanto Rebekah verificava e eu a ajudava, eram adoráveis e sorridente, bom um deles estava mal humorado mas logo melhorou seu estado de espírito quando Rebekah fez piadas. 

 

Pode preparar essa alta pra mim ?-- pediu me entregando o prontuário e eu balanço a cabeça afirmando e agilizo os documentos de alta da garotinha que havíamos acabado de visitar. 

 

Dra. Mikaelson, a paciente já recebeu alta e está se preparando pra ir -- comunico após fazer o que ele pediu 

 

Obrigado Elena -- agradeceu — tenho um bebê para verificar o pós operatório 

 

Rebekah me olhava através dos longos cílios e eu sorri enquanto observava ela mexer com a garotinha no berçário e verificava sua sutura por baixo do curativo enorme na barriga. 

 

Tão pequena e tão forte -- sussurro 

 

Sim, é sim -- concordou e o telefone dela apitou — temos uma emergência 

 

Paciente grávida de 8 meses, caiu da escada , ela não sabia que estava grávida .. Está em estado de pânico, pressão arterial 8/10 batimentos a 130 — alguns dados nos foi passado e amarrei meu avental ao entrar no leito logo atrás de Rebekah, encarei abismada a grávida que era como eu, não havia volume na barriga, como um bebê estava ali? 

 

Olá .. Como se chama ?-- Rebekah perguntou avaliando sua consciência 

 

Ester -- respondeu chorando — Falaram que eu estou grávida, eu não estou grávida não posso estar 

 

Nós vamos nos certificar de tirarmos essa dúvida Ester -- Rebekah afirmou — Dra. Gilbert poderia preparar o ultrassom portátil ? 

 

Sim -- afirmo me aproximando dos armários e procurando o gel para usarmos nela, o ultrassom estava em minhas mãos e assim que entreguei o gel a Rebekah ela o espalhou na barriga da paciente que aparentava uns 19 anos no máximo — Bom Ester, você está grávida sim 

 

Como? Olha pra mim -- ela gritou nervosa 

 

Eu posso explicar, seu corpo está negando a gravidez e você não apresentou nenhum sintoma ou evoluiu mas seu bebê está sim aí -- explicou — É mais comum do que você pensa, mais comum que gravidez de trigêmeos 

 

Eu ganhei algum peso mas olha pra mim? Como há um bebê aqui? Eu achei que esse volume pequeno embaixo fosse falta de exercício, minha menstruação vem todo mês .. Eu vou morrer -- começou a chorar nervosamente 

 

Preciso que se acalme, sua queda causou algumas lesões e podem levar a um parto prematuro, levaremos você para fazer um TC e saberemos se seu caso é cirúrgico ou não, tem família ? -- perguntou 

 

Sim, meus pais moram numa cidade aqui próxima, são umas horas de viagem e acho que já ligaram para eles, eu to morando com uma amiga, estava fazendo cursos e conheci um cara, saímos algumas vezes e acho que é dele .. Não falo mais com ele, tem namorada aquele maldito, me enganou e me engravidou, eu to morta meus pais vão surtar -- chorava fortemente e eu olhei para Rebekah meio alarmada e com pena da garota. 

 

Seus pais não vão matar você -- ela alegou calma enquanto empurrava a maçã comigo e sorriu — Vamos só pensar em você e no bebê no momento tá ? 

 

Aham -- concordou chorando e mexeu o braço soltando uma reclamação baixa por puxar a mangueira do soro, o elevador abriu nós entramos com a maca. A posicionamos corretamente na máquina e Rebekah a ligou da cabine, sentei ao lado dela e esperei alguns segundos até as imagens surgirem nas telas. 

 

Chame a Lexi, há uma fratura na pélvis dela, não acho que devemos operar no estado dela, a gravidez avançada desse jeito, quero apenas consultar a perita em ossos -- sorriu e eu sair atrás de Lexi a encontrando no meio de uma consulta e tive que esperar. Lexi examinou os exames da nossa paciente e concordou com o parecer de Rebekah, acomodamos a paciente em um dos quartos e Rebekah me deixou ordens de vigiar seu estado o tempo todo. 

 

Como se chama ?-- perguntou curiosa enquanto eu mexia em seus aparelhos anotando os resultados para atualizamos após meia hora 

 

Elena -- respondi olhando seu rosto por alguns segundos 

 

Nome bonito -- comentou e eu agradeci e devolvi ao elogio — Sabe me dizer se contaram aos meus pais que estou grávida ? 

 

Creio que sim, devem ter ligado falando que você estava aqui após ter caído de uma escada e sobre seu estado -- comento verificando seus batimentos e digitei no iPad o mesmo e em seguida sua pressão, anotando também no prontuário comum o pendurando aos pés da cama como de costume. Ela suspirou e começou a chorar em seguida falando que os pais a matariam e que iria decepcionar ambos. 

 

Ester eles não irão crucificar você -- nego o que ela disse — Os pais podem se decepcionar mas sempre vão nos apoiar e perdoar 

 

Não, eles eu irei decepcionar eles por que vim aqui para fazer cursos e estudar e agora estou grávida de alguém que me enganou e está com outra pessoa, alguém que fui aumente sem saber .. Sou uma vergonha -- começou a soluçar — Eu não queria, não queria engravidar, eu não sabia se eu soubesse teria .. 

 

Tirado ?-- questiono e ela afirma — Isso sim decepcionaria seus pais, te perseguiria pra sempre afinal teria matado seu filho, se soubesse antes quando ainda havia tempo, você tiraria? 

 

Não .. Espera eu não sei -- resmungou ainda chorando e eu balancei a cabeça voltando ao meu trabalho e verifiquei o gotejamento de seu soro — Eu só não queria estragar minha vida 

 

Tivesse usado preservativo ou fechado às pernas -- resmungo e ela ri 

 

Talvez, eu não sou essa pessoa estérica eu to com medo, eu .. aqui há assistência social ? -- perguntou 

 

Quer doar o bebê para a adoção ?-- pergunto quando ela pergunta novamente e ela balança os ombros sem saber — Quer mesmo dar seu filho a um estranho? 

 

Eu não sei, eu descobri a pouco menos de duas horas que serei mãe e estou apavorada, quero pensar em todas as possibilidades -- respondeu altamente 

 

Sorte da criança que aborto não é mais uma delas -- resmungo a deixando indignada 

 

Quem pensa que é pra falar assim? Sou uma paciente -- exclamou petulante — Não pode me obrigar a querer manter esse bebê comigo, aborto já não é opção nesse estágio mas .. Adoção é uma boa opção 

 

Ester eu vou .. Vou lhe falar algo e quero que pense bem nisso, sua mãe se preocupa com você não é ?-- pergunto é ela afirma a minha pergunta — Nessas horas que descobriu que há um bebê aí, não pensou nele ou nela? 

 

Não sei acho que sim -- respondeu suspirando 

 

Se der para adoção sabe que não há mais volta não é ? Que depois disso haverá sempre o fantasma da culpa pairando sua vida, e você vaí se perguntar se ele ou ela é bem tratado, se passa fome ou frio, se não é maltratado pelos novos pais ou se realmente foi adotado ou vive em abrigos e orfanatos, se é amado como seria se estivesse com a mãe de verdade -- falo a encarando e ela começa a lágrimar mas prende a emoção olhando para as laterais — É assustador eu sei, você começa a se perguntar se é o suficiente para esse ser pequeno que está aí dentro, se será uma boa mãe ou um bom exemplo ou se irá arruinar tudo .. É apavorante mas é de certa forma amor, tem medo por ele ou por ela e esse medo e um reflexo dos seus sentimentos ainda adormecidos... Não entregue esse presente que recebeu, apenas faça seu melhor e seus pais irão lhe ajudar. 

 

Tá -- concordou e Rebekah entrou para se atualizar do estado da paciente sorrindo tranquila ao ver que estava bem 

 

Continue assim e manteremos seu bebê aí por mais algumas semanas -- sorriu — Quer ir tomar alguma coisa Elena ? 

 

Eu vou pegar um café mas já retorno -- respondi e saio do quarto e Rebekah sai junto para ver seus outros pacientes, pego um café rapidamente e retorno para o quarto. Ester estava acordada alisando a barriga distraída é isso me fez sorrir. 

 

Você possui filhos ?-- perguntou — 

 

Sim -- respondi 

 

Pareceu saber muito sobre isso, como se já estivesse passado por isso, você parece ser uma boa mãe, como se chama ele ou ela ?  -- comentou sorrindo 

 

 

Meu bebê morreu -- respondi sentada na cadeira de acompanhante e ela fica surpresa — Mas de certa forma ainda sou mãe, por isso eu disse que sim, por que ainda me sinto mãe 

 

Sinto muito -- sussurrou 

 

Obrigado -- agradeço gentilmente e ela suspira 

 

Como foi ?-- perguntou 

 

Horrível .. Não quero falar disso -- resmungo e ela balança a cabeça  — Mas respondendo à sua antiga pergunta  ele se chamava Nicholas 

 

Bonito nome -- sorriu sem jeito e eu concordei — Eu não sei o sexo do meu bebê .. 

 

Espera a surpresa, é mais emocionante -- comento e ela concorda 

 

Quando minha mãe chegar ela vai pirar e ter um ataque Depois de me dar um sermão isso eu tenho certeza, mas pelo menos já estamos no hospital -- me fez rir 

 

A assistência social foi notificada, podem aparecer a qualquer momento -- falo a lembrando e ela concorda e peço para ela descansar por estar em observação e ela novamente concorda e fecha os olhos para dormir um pouco, após mais alguns minutos verifico os batimentos do bebê e os dela e a pressão e anoto novamente. Rebekah estava enrolada com o bebê do pós operatório mas sempre dava uma passada, quando meu café acabou eu novamente fui pegar outro. 

 

O que há de errado ? -- pergunto quando retorno e a enfermeira estava tentando manter as mãos de Ester paradas e ela estava nervosa demais tentando buscar ar pela boca. 

 

 ela esta com falta de ar .. -- explicou e eu verifiquei os batimentos dela e do feto 

 

Calma Ester -- pedi segurado as mãos dela e coloquei a máscara de oxigênio na mesma para ajudá-la 

 

Cheguei -- Rebekah anunciou 

 

Os batimentos do feto caíram -- anunciei e ela suspirou 

 

Reservem uma sala faremos uma cesariana de emergência e avisem ao Klaus ou a Lexi que preciso de alguém para estabilizar a pélvis dela -- pediu rapidamente e nós começamos a mover a cama de Ester que tentava a todo momento puxar a máscara de oxigênio da boca. 

 

Para Ester, precisa menter ela aí -- briguei quando ela a arrancou da boca no elevador e ela agarrou minha mão 

 

Meu bebê -- pediu nervosa 

 

Vai ficar tudo bem -- Rebekah assegurou 

 

Elena -- chamou apertando minha mão e eu senti a mesma tremer fortemente e senti pena dela, havia acabado de descobrir a gravidez e agora estava ali prestes a entrar numa sala de operações para uma cesariana de emergência. Nos preparamos enquanto a arrumavam na mesa de cirurgia e Klaus apareceu falando que Lexi estava com um paciente acidentado e não poderia aparecer. Rebekah foi rápida entrou, ordenou e assim que o bisturi estava em suas mãos ela abriu, retirando o bebê agilmente e cortando o cordão umbilical, me entregando o mesmo numa toalha. 

 

Ele não está respirando -- falo óbvia 

 

A coloração está péssima -- Reelah falou quando percebeu que ele estava com a cor mais pálida que o normal, caminhei até o berçário logo atrás dela e o posicionei ali abaixo da luz —Estimule e comece a sucção Elena faça -o respirar por favor 

 

Sim -- concordo fazendo o que ela ordenou e mais duas enfermeiras me ajudaram, usando o sugador para retirar o abcesso de suas vias respiratórias e e eu comecei a massagem cardíaca com os dedos em seu tórax. 

 

Sem resposta -- comunico e ouço ela pediu a Klaus mais uma pinça falando que Ester estava com um pequeno sangramento. 

 

Continue a sucção e injete 9Cc de oximetazolina e 5Cc de epinefrina -- ordeno usando o meu estetoscópio para verificar seus batimentos e a enfermeira a minha direita injeta o que eu pedi seus batimentos retornam quando eu continua a estimar seu tórax e elas sorriem aliviadas. 

 

Não chora -- comentou nervosa e Rebekah disse que algo ainda podia estar obstruindo suas vias, mas eu me certifico que não há e após um breve lampejo eu levanto o bebê acertando uma palmadinha em sua bunda desnuda e ainda suja fazendo seu choro ecoar por toda a sala.

 

Vou limpar ele -- a enfermeira a esquerda falou levando o mesmo para exames e só aí eu percebo que é um menino, encaro a porta se fechar e só após ouvir a voz de Rebekah falando que o sangramento estava sob controle eu acordo dos meus desvaneios e pergunto se ela precisa de ajuda. 

 

Não Elena, você foi muito bem com o bebê pode sair, nós só iremos imobilizar a pélvis dela e fecha-lá e mandar a mesma de volta ao quarto -- respondeu e eu saiu da sala retirando minha touca em um puxão e saiu daquele lugar, deixando a sala pra trás e tudo, caminhando pelos corredores rapidamente e troco de roupa após passar para ver o bebê que estava sob exames ainda e cuidados. Ele chorava e esticava os bracinhos pra cima e eu apenas observava encostada na porta através do vidro da pequena janela, duas enfermeiras passaram por mim e sorriram seguindo o corredor e eu continuo a andar e entro no elevador apertando no botão do meu andar, coloco uma calça jeans após trocar de roupa e fecho meu casaco por cima da minha blusa do hospital, pego as chaves de casa e do carro de Damon em suas coisas na sala que estava vazia e saiu dali rapidamente sem olhar pra trás. 

 

Passei pela igreja onde me casei com Damon e sentei em um dos bancos. Observando o altar a minha frente e as velas acesas na lateral do salão, após alguns minutos encarando a minha frente levanto-me e sigo até o suporte onde as velas estavam, acendendo uma  em nome do meu bebe, talvez para diminuir minha dor. Após isso me retiro do lugar de cabeça baixa, entrando no carro e soco o volante com raiva, eu estava me sentindo mal por que odiei Ester, ela não queria um bebê e tem um lindo e saudável menino é o meu .. O meu não passa de memória, uma memória dolorosa e cheia de saudade. E após isso eu me odiei, por odiar aquela garota perdida e assustada, por me perguntar o motivo de ter salvo aquele bebê se ela não queria até então, é me senti um lixo por isso estava ali chorando no estacionamento da igreja e batendo no volante do carro como se ele fosse o culpado, descanso minha cabeça sob o mesmo e ligo o carro após alguns segundos, limpando as lágrimas e observando pelo retrovisor se havia algo ou alguém antes de dar a ré e sair dali. 

 

Minha mão estava parada sob a marcaneta da porta e eu criava coragem para abrir a mesma. Já não chorava mais, meu momento de raiva havia passado e agora eu apenas criava coragem para fazer o que havia pensado ainda no estacionamento da igreja. Empurro a porta devagar e entro no quarto cheio de vida de Anna, e em cima da cama estava a caixa com as coisas do meu filho, caminhei até a mesma e sentei ao seu lado, abrindo a caixa e pegando o conjuntinho vermelho o cheirando mas não havia cheiro familiar, não havia pois ele nunca usou nada disso, não havia por que meu filho não tinha cheiro, ele não tinha nada além de alguns fios de cabelos que estavam nascendo ainda quando veio ao mundo, meu pequeno príncipe que nunca foi meu realmente, eu não o curti, eu não o segurei por muito tempo.  Dentro da caixa havia outras peças de roupa e eu escolhi uma branca com detalhes amarelos, com luvas e meias da cor amarela, e peguei um par de meias vermelhas que minha mãe tricotou para meu bebê, e uma manta branca com um laço amarelo grande como único detalhe além do bordado lateral que era branco, um carrinho de brinquedo vermelho e coloquei na minha bolsa, fechando a porta após guardar as coisas sob a cama, não poderia dar tudo, ainda eram do meu menino, peguei também no meu armário um dos conjuntos que minha mãe me deu para usar após o parto e uma escova de dentes nova para Ester usar, além de roupas íntimas sem usar, com tudo pronto, saio novamente de casa. 

 

No caminho passei em uma farmácia e comprei uma chupeta com detalhes de carrinho e pago junto com o shampoo e creme que comprei para Ester usar no hospital. Retorno ao hospital cerca de uma hora depois de ter saído, e entrego a enfermeira a roupinha para vestir no bebê que ainda estava apenas de fralda enrolado em um manto e sigo para trocar de roupa, coloco minha calça de uniforme e sigo até o quarto de Ester. 

 

Hey -- ela sorriu ao acordar -- Como está o meu bebê ? 

 

Bem,é um menino forte -- respondi analisando seus dados mais uma vez e ela sorriu — Você foi bem hoje 

 

Obrigado -- Agradeceu 

 

Trouxe uma roupa de maternidade e uma escova de dentes, creme e shampoo para você usar depois -- Respondi apontando para a bolsa na poltrona e ela balança a cabeça e agradece mais uma vez — Como se sente? 

 

Minha barriga dói -- comentou 

 

É normal, não se mova pois sua pélvis está imobilizada -- respondi e ela tocou o metal que estava mantendo a mesma imobilizada e ficava totalmente exposto sob a cintura. Uma batidinha na porta e a enfermeira entrou com o berço móvel transparente onde o bebê estava e Ester sorriu ao ver ela, a mesma era rodovalhos sorridente e falava calmamente com Ester, lhe entregando o bebê. 

 

Que roupinha linda -- Ela comentou — Quem doou ? 

 

Dra. Gilbert que trouxe -- respondeu e Ester me olhou surpresa 

 

Não precisava gastar com a gente -- resmungou sem jeito e eu sorri 

 

Pode ir Lyn, eu cuido da Ester e do bebê e por favor entregue os novos dados dela a Doutora Mikaelson -- pedi lhe entregando o prontuário preso a prancha e ela concorda e sai do quarto — Ele ainda não tinha nada, e .. Bom Meu filho nunca usou 

 

Era do seu bebê ? Eu não poderia aceitar isso -- comentou baixinho e eu ri sem achar graça alguma ou fazer barulho 

 

Ficou boa nele, e ele não vai passar frio -- comento balançando os ombros — De toda forma já está usando 

 

Obrigado, por tudo -- agradeceu — Estou segurando ele certo? 

 

Sim -- afirmo e aceno com a cabeça e ela sorriu olhando para o bebê nos braços — Parabéns

 

Quem diria que algo bom e lindo sairia de mim um dia -- brincou tocou nele — Quer segurar ele ? 

 

Não... Eu não .. Sei -- respondi olhando para os lados e ela me ofereceu o bebê com um gesto rápido e eu a repreendi por fazer isso e poder ter movido seu corpo tão forte e por poder derrubar a criança e ela se desculpa. Me entrega o bebê e tento não tremer e não pensar em nada, encaro aquele pequeno ser humano e respirava calmamente enquanto dormia em meus braços, tão sereno e inocente, tão lindo, tinha o nariz fino como a mãe e os cabelos escuros, pele clara e cheirava a sabão, as mãos pequenas dentro da luva próximas ao rosto, as bochechas cheias como Ester, havia tantos traços dela nele. 

 

Ele morreu nos meus braços -- sussurro sentando na borda da cama e ela me encara — Desde aquele dia eu não vi e nem cheguei perto de nenhuma criança .. Evitava fortemente 

 

Sinto muito -- sussurrou 

 

Eu tive que segurar ele nos braços e esperar ele morrer, eu estava com a mão sob o peito dele quando deu o último suspiro -- explico -- Foi o momento mais doloroso da minha vida 

 

Nem sei o que significa isso, eu não .. Não .. Obrigado por me fazer mudar de ideia Elena, eu devo isso e a vida dele a você -- agradeceu mais uma vez e eu sorri ainda com seu filho nos braços e ele moveu-se devagar entre meus braços se espremendo me fazendo sorrir. 

 

Ester de Deus -- Uma senhora entrou no quarto nos assustando e em seguida um homem entrou e Rebekah fechou a porta ao entrar e ela sorriu pra mim ao me ver com o bebê nos braços. A mulher abraçou Ester do pescoço pra cima nervosamente e começou a chorar ao ver o estado da filha enquanto Ester dizia que estava bem e que havia corrido tudo bem, o homem me encara com o bebê nos braços sem falar nada, bastante surpreso por ver o neto, pelo menos acho que é isso. 

 

Esse é o netinho de vocês -- Ester falou segurando o choro e prendeu o soluço apontando para o bebê em meus braços — Ele ainda não tem nome, eu estava esperando vocês chegarem para me ajudar com algum nome é essa é a Doutora Gilbert, ela o salvou e me convenceu a não fazer besteira 

 

Obrigado querida -- o pai dela agradeceu e eu apenas sorri sem jeito entregando o bebê para a avó babar um pouco e ela sorriu em meio às lágrimas. 

 

Ela também me deu um presente e o presenteou com esse carrinho e a roupinha e chupeta -- mostrou os dois itens sob a mesinha e o pai dela me abraçou me surpreendendo com isso mas eu retribuo batendo em suas costas levemente. Rebekah apenas observava a cena calada e quando ele me soltou ela se pôs a explicar o quadro de Ester aos pais enquanto eles a ouviam atentamente e por alguns segundos olhavam o neto que agora retornou aos braços da mãe. 

 

Agora que seus pais estão aqui, posso me retirar mas antes que meu torno acabe eu retornarei para ver você é o bebê e pedirei que uma enfermeira venha troca-la que coloque  o conjunto que eu trouxe e para lhe auxiliar na primeira amamentação -- comunico e ela balança a cabeça afirmando e sorri agradecendo mais uma vez e eu deixo a família curtir seu momento. Caminhando pelos corredores eu pego uma maçã no refeitório e sigo novamente sem nada a fazer. 

 

Mandou muito bem hoje Elena -- Rebekah falou me assustando e eu sorri para ela parando de caminhar e ela sorri do meu susto — Está bem ? 

 

Sim estou sim .. Obrigado -- respondi 

 

Se precisar de algo -- sugeriu e eu neguei e ela seguiu su caminho mais uma vez me parabenizando e eu perdi a conta de quantas vezes respondi que estava bem hoje, nenhuma delas foi verdade mas eu mostrei exatamente o contrário. Sento um dos assentos da galeria onde Webber e Damon comandavam uma cirurgia e Lexi e Bailey estavam ali também, havia sido uma batida de caminhando e o Motorista estava muito mal. 

 

A coisa tá feia ?-- pergunto mordendo minha maçã ainda intacta e Stefan balança a cabeça afirmando 

 

Perdeu o baço e estão tentando salvar o fígado dele? Há um hemorragia na abdominal devido isso é uma fratura exposta no pé --respondeu 

 

Eu daria tudo para estar nessa sala de cirurgia -- Liam resmunga 

 

Eu tambem -- Stefan concorda 

 

Bonnie e Tyler sortudos  -- resmungo observando os dois ali no meio dos quatros residentes mais velhos enquanto eles citavam ordens e mais ordens pedindo pinças e exigindo um do outro. Termino minha maçã ainda enquanto observo a cirurgia e ela não estava nem na metade, era gases e mais gases que saiam daquele tórax aberto e cobertas de sangue, entravam brancas e saiam encharcadas é totalmente vermelhas sendo jogadas no chão rapidamente, A única pessoa sentada naquela corrigia além do anestesista era Lexi que estava cuidando do pé do paciente sem pressa ou sem problema algum. 

 

Essa sala tá exalando tensão -- Lexi comentou focada no pé no paciente 

 

Um paciente tá sangrando, jorrando sangue e .. O que queria Lexi ?-- Damon perguntou óbvio 

 

Estão tensos demais, sei lá -- resmungou 

 

Vamos retirar parte do fígado que não deu pra salvar e parar de vez o sangramento -- Bailey mandou logo em seguida e eles concordaram e retiraram 

 

Lexi tem razão esse lugar está tenso -- Webber reclamou depois que a hemorragia havia passado. 

 

Em seguida eles começaram a relaxar e contar piadas e o interfone foi totalmente cortado, nos impedindo de escutar sua conversa e tudo que eu via era Lexi jogar a cabeça pra trás e rir assim como os outros já relaxados. 

 

Quando a cirurgia acabou eu me retirei e passei pelos corredores, fui ao banheiro e lavei as mãos e o rosto após esvaziar a bexiga e continuei andando, seguindo até a passarela para observar o início da noite. 

 

Gilbert .. Você está bem ?-- Richard perguntou parando ao meu lado e ele estav feliz afinal o paciente saiu vivo 

 

Sabe quantas vezes me perguntam isso hoje ? -- pergunto e ele nega -- Muitas, e eu disse que sim todas elas, não foi verdade em nenhuma delas .. Me sinto péssima 

 

Há dias assim, para qualquer um de nós -- tocou meu ombro e apertou numa tentativa de consolo — Seu turno esta acabando, pode ir pra casa descansar 

 

Obrigado, dá um abraço em Adele por mim e diz que estou com saudades -- peço me despedindo dele por hoje é sigo até a sala trocando de roupa após uma rápida chuveirada e espero por Damon. 

 

Oi, o que faz aqui ?-- pergunto quando encontro com Damon no andar da pediatria e ele essa com sua roupa normal, pronto para ir pra casa 

 

A Rebekah me chamou -- respondeu balançando o telefone e eu vejo a figura loira surgir com uma camisa de seda toda e casaco preto com calça apertada e pronta para ir pra casa com um sorriso enorme na nossa direção. 

 

Ester pediu para chamar você e seu marido -- explicou nos levando até o quarto dela e bateu na porta antes de entrar nos dois entramos em seguida e ficamos parados lado a lado quando Ester parou de amamentar o bebê o entregou a mãe para ir para arrotar. 

 

Eu pedi para Dra.Mikaelson chamar voce e e seu marido e que gato de marido -- falou sorrindo e ouvir a mãe dela a repreender enquanto Rebekah ria e Damon se achava mais ainda — Bom .. Voltando ao assunto ele é cardiologista por que To com palpitação 

 

Ester fala pelo amor de Deus -- a mãe a reprendeu e dessa vez quem riu fui eu junto com Rebekah — Ela é assanhada com homens bonitos, desculpa 

 

Sem problemas -- asseguro 

 

Eu chamei vocês dois por que quero agradecer a Elena pelos conselhos, por que graças a eles eu não dei meu bebê a adoção, e pelos presentes que me deu e deu ao meu bebê, o carrinho de brinquedo e a roupinha linda que significava muito a você é isso significa muito pra mim e para os meus pais -- falou se emocionando e eu sorri para eles, Rebekah estava parada próxima a Ester sorrindo alegremente e Ester limpou as lágrimas tornando a falar — E eu também queria falar que, sinto muito pela perde de vocês, de verdade, então eu conversei com meus pais e ... Decidir chamar meu filho de Nicholas 

 

Sério ?-- Damon perguntou 

 

Sim, se vocês não se importarem -- a mãe dela respondeu balançando o neto e eu olhei para Damon tentando não chorar com isso — É uma forma de agradecer a Doutora por tudo e de manter com a gente a memória do bebê de vocês e de vocês 

 

Obrigado -- agradeci abraçando Damon para esconder minhas lágrimas e abafar meu choro -- Eu .. Eu nem sei o que dizer, obrigado mesmo 

 

Eu que agradeço querida -- o pai dela falou -- Nos agradecemos 

 

Quer segurar ele ?-- A mãe de Ester perguntou me oferecendo e eu aceitei pegado o bebê, Nicholas nos braços e ele estava com os olhinhos abertos e eram cor de mel.  Me aproximei de Damon para ele ver o bebê e o mesmo sorriu para ele parabenizando Ester pelo lindo menino e Rebekah tirou uma foto. 

 

Vai pro mural -- Sorriu balançando o telefone e eu limpei meu rosto ainda molhado pelas lágrimas e após um beijinho na testa dele o devolvi a mãe — Agora mamãe e bebê precisam descansar bastante, se sentir algo Ester avise as enfermeiras e elas sabem o que fazer 

 

Obrigado Elena -- agradeceu me abraçando de mal jeito é eu devolvi ao abraço me despedindo dos pais dela e Damon também, Rebekah saiu do quarto fechando a porta dando alguns minutos a mais aos pais e nos despedimos dela. 

 

Um dia será seu bebê no Mural Elena, haverá um lugar esperando por essa foto sua -- Falou me abraçando -- Tem certeza que está bem ? 

 

Pela primeira vez no dia o meu sim será de verdade -- respondi a fazendo sorrir e me abraçar mais uma vez me liberando e a Damon também para irmos embora. O caminho de volta para casa foi silencioso, Damon dirigia concentrado sem se importar com o silêncio é eu observava pelo retrovisor o casal no banco de trás afastados e se ignorando completamente. 

 

O que vamos jantar ?-- pergunto tentando iniciar uma conversa — Alguém quer escolher ? 

 

Tanto faz -- Lexi respondeu atrás do banco de Damon olhando pela janela seriamente e fingindo que Enzo não estava a meio metro dela também a ignorando. 

 

Por mim também -- Enzo resmungou 

 

Escolhe você -- Damon respondeu me olhando por alguns segundos e depois voltou a prestar atenção no trânsito e eu passei a imaginar o que poderíamos jantar, talvez salmão com alguns legumes assados no forno. 

 

Quero sushi -- Lexi falou quando chegamos em casa 

 

Você disse que não tinha preferência -- Enzo reclamou 

 

Quem é você mesmo ?-- perguntou 

 

Pelo amor de Deus -- ele gritou 

 

Quero sushi -- repetiu 

 

Liga e pede sushi para jantarmos então, simples assim Lexi -- Damon respondeu subindo as escadas e eu fui logo atrás já que agora não faríamos jantar. 

 

Preparo o banho ?-- pergunto 

 

Não,vou de chuveiro mesmo -- ele responde tirando a blusa por sua cabeça em apenas um puxão rápido. O sigo até o banheiro e ele abre o novo box que era idêntico ao outro, sentei sob a pia retirado meus sapatos e os jogando no chão do banheiro enquanto observava ele despir-se. 

 

O que há de errado entre Lenzo ?-- Pergunto 

 

Lenzo ?-- questionou perdido já molhado embaixo do chuveiro e eu retirei minha calça e balanço a cabeça. 

 

Lexi e Enzo .. Lenzo -- explico -- Chamam eles assim no hospital e nos chamam de Delena 

 

Delena ?-- perguntou rindo 

 

Sim, Delena e eu acho que super combina -- Respondi mostrando a língua a ele e por ultimo retirei minha blusa ficando de roupa íntima e ele me puxou fazendo me molhar completamente — Damon, ainda estou vestida .. Meu cabelo 

 

Gosto dele molhado, de você toda molhada -- respondeu beijando neu pescoço e um suspiro involuntário escapa de mim. 

 

Toda ?-- pergunto abalada enquanto suas mãos sobem por minhas costas e param no fecho do meu sutiã 

 

Toda molhada -- enfatizou a respostas

 

Eu tô -- comento baixinho e ele sorri 

 

Toda ?-- perguntou 

 

Completamente -- afirmo e balanço a cabeça o fazendo sorrir mais ainda e me puxar para um beijo. Um banho nunca ficou tão quente, havia fumaça no box fechado pela temperatura da água e havia o fogo entre nós, havia paixão em toques e carícias quentes, havia lábios e língua, era tão quente  que eu sentia como se meu corpo entrasse em combustão. 

 

Levanta a perna -- Damon mandou puxando minha perna pela coxa e a encaixou em sua cintura fazendo assim seu acesso tornar-se livre a mim, e ele escorregou por entre minhas pernas, ao ápice delas me tornando completa e não segurei meu gemido, a cascata de água caia sob nos quente é tão libertadora, tornando ainda melhor a sensação dos nossos corpos enquanto eu apoiava-me com as mãos entre a parede e box para me segurar firme, e ele movia-se entrando e saindo de mim, beijando minha boca é minha mandíbula a mordendo ora ou outra. 

 

Terminamos nosso banho e coloquei uma camisola e o robe da mesma por cima a fechando, enrolei mês cabelos em uma toalha e desci quando Damon já estava de pijama e esperou por mim, ao descermos e entrarmos na cozinha o casal estava discutindo. 

 

Você é irritante -- Enzo falou a encarando -- E ronca 

 

Seu pau e torto -- Lexi falou cruzando os braços -- E não trabalha direito 

 

Eita -- Damon riu chamando atenção e eles perceberam que estávamos ali entrei na cozinha sem saber se ria ou se continuava de cabeça baixa,o nosso jantar estava sob a mesa a nossa espera e sentamos todos -- Vamos jantar 

 

Deve tá faminto depois da rapidinha no banho -- Enzo comentou rindo 

 

Pelo menos ele tem alguém para transar .. Você pelo contrário -- Lexi soltou a indireta -- Tem que bater muito não? 

 

Cadê Stefan ?-- pergunto mudo de assunto 

 

Eu não faço ideia deve tá com a Rebekah -- Damon respondeu sem se importar e começou a servir-se dando brecha aos outros dois e eu fiz o mesmo e comecei a jantar. 

 

Por que estão brigando ?-- pergunto olhando para Lexi 

 

Ele é um imbecil -- Lexi respondeu de boca cheia 

 

Ela é uma chata -- Enzo rebateu 

 

Ele fez toda cena é tanta questão de nós assumimos como casal e agora .. Briga comigo quando atendo o telefone dele e falo com a mãe dele pela primeira vez na vida .. Como se eu fizesse algo muito errado -- Lexi explicou 

 

Já disse que minha mãe não sabia de você e foi surpresa pra ela -- Enzo explicou 

 

Supresa? Estamos juntos a meses e nem falou a ela? Viu ele é um imbecil -- afirmou -- Espero que se perca no caminho até a casa da sua mãe 

 

Viaja amanhã não é ?-- pergunto 

 

Sim, amanhã e retorno antes do Natal -- respondeu 

 

Não precisa retornar, fica lá -- Lexi falou mostrando a língua a ele e ele devolveu -- E quando estiver lá não fale a ela sobre mim, diga que a voz feminina que ela escutou foi da secretaria eletrônica e esqueça que eu durmo no quarto próximo ao seu 

 

Lexi deixa de ser chata por favor -- ele aumentou o tom de voz 

 

Seu inútil -- ela gritou levantando -- Perdi a fome, podem comer minha parte, menos o inútil do lorenzo 

 

Pisando fortemente ela se retirou da cozinha reclamando e o xingando e observei ele se calar e abaixar a cabeça para continuar a comer. Pergunto se ele não vai atrás dela se desculpar e ele diz que não, que já tentou e ela acertou a porta na cara dele quando chegaram, eu não ouvir mas estava ocupada de certo modo com Damon no box. 

 

Eu vou ver ela -- Damon anunciou pegando seu jantar e o dela e subiu me deixando com Enzo. 

 

Vai dizer que homens são imbecís e eu devo me desculpar com ela ?-- Enzo resmungou me encarando e eu nego -- Não ? 

 

Não, você não me xingou quando eu estava brigando com seu melhor amigo -- respondi sem me importar e continuei a comer ao seu lado lhe fazendo companhia 

 

Obrigado -- agradeceu meio sem jeito creio eu, nos mao tinhamos esse tipo de aproximação mas ele não escolheu lados quando eu estava em pé de guerra com Damon. 

 

Ela está terminando de jantar no quarto -- Damon comentou ao descer após alguns minutos e sentou na mesa com seu prato já vazio — Vocês dois se amam .. Vão se acertar 

 

Você mesmo disse que amor não era o suficiente em uma relação -- Enzo comentou me deixando surpresa 

 

Você disse ?-- pergunto o olhando 

 

Disse ? Disse -- ele respondeu depois que Enzo afirmou com um aceno de cabeça e Damon balançou os ombros mostrando não se importar com isso. 

 

Quer dizer que nossos sentimentos não são a coisa importantes no casamento? -- pergunto entrando no quarto logo atrás dele quando decidimos por deitar 

 

Eu disse que não era a única coisa importante mas não disse que não era importante -- ele explicou entrando no banheiro para escovar os dentes e eu o segui para fazer o mesmo -- Eu disse isso há dias atrás Elena 

 

Mas eu só soube agora -- resmungo -- Por que não acha o amor a coisa mais importante ? 

 

Eu disse isso? Eu não disse isso -- respondeu lavando a boca e saiu do banheiro, terminei de escovar meus dentes e passo a escova no cabelo e ao sair do mesmo Damon já estava deitado na cama -- Elena pelo amor de qualquer coisa .. Esquece isso 

 

Eu to tentando entender por que você disse isso Damon -- explico deitada na cama meio escorada na cabeceira e o encaro -- Por que ? 

 

O que você quer pra se calar  e esquecer ? -- perguntou exaltado virando pra mim irritado e eu o encarei por alguns segundos me convencendo de que ele não falaria nada mais sobre isso e após considerar eu me esquivo por baixo da coberta deixando meu corpo sob o seu -- Isso eu posso dar sem problemas .. 

 

 

 

..... 

 

Faltava exatamente dois dias para a noite de natal, meus pais estavam viajando e não passariam o natal conosco, o pai de Damon também acabou cancelando sua viajem por ser completamente cansativa e ele precisava se programar para uma possível conferencia. Nossa ceia seria composta apenas por nós e nossos amigos, sem familiares de fato já que Alex não estava bem para vir e Damon e Stefan optaram por deixa-la passar com os amigos do asilo. 

 

Levamos frutas ?-- Lexi pergunta parada no meio do corredor do supermercado me encarando 

 

Damon  colocou na lista -- falo após verificar a lista feita pelo meu marido 

 

Mas vamos levar então  -- sugeriu empurrando o --carrinho -- Enquanto estamos aqui, comprando o seu marido esta lá operando alguém 

 

Eu sei, não é nada justo -- concordo e ela ri 

 

Pelo menos temos o cartão de credito dele -- piscou apontando para o bolso da calça azul dela, estávamos de uniforme e usávamos apenas nossos casacos por cima do mesmo devido o frio de inverno que havia começado a mais ou menos uma semana, e há três dias começou a nevar. 

 

Estamos trabalhando .. somos médicas -- falo a uma senhora que esta a nos encarar enquanto lexi selecionava algumas cenouras e eu segurava o carrinho -- Devemos mesmo levar tanta maça ? 

 

Maça faz muito bem, vamos levar mais batatas também, e pega algumas uvas e morangos -- apontou pra mim e eu fui fazer o que ela pediu, riscando os itens da lista de compras de natal 

 

Me diga para quê alvejante ? é uma ceia natalina ou uma limpeza de casa ?-- Lexi resmungou quando ja estávamos na parte de material de limpeza 

 

Talvez para limpar a casa antes -- comento jogando na cesta de limpeza o material que estava na lista e ao terminamos nos encaminhamos para o caixa mais próximo afim de despacharmos logo nossas compras e retornamos ao hospital.

 

 

As compras de natal estão todas no carro -- comunico a damon ao encontra-lo no refeitório do hospital, Lexi sentou a sua frente e eu ao seu lado, ele estava abrindo uma pequena caixa de plástico transparente , com salada dentro e havia um copo de suco a sua frente. 

 

Bom.. agora que vocês já compraram eu quero dizer que são as compras do mês e não do natal, cada convidado levará um prato, eu farei o peru , a salada e o arroz, todo o resto será levado por convidados -- sorriu 

 

Esse mês era você que faria .. damon seu trapaceiro -- resmungo 

 

Desculpa, eu não queria perder minha cirurgia -- se desculpou e me ofereceu salada mas eu recusei 

 

.... 

 

Vocês viram Damon? -- Stefan perguntou me agarrando pelos braços e eu balanço a cabeça negando, ele estava sem a farda e parecia bastante nervoso -- Ele mandou uma mensagem, por um enfermeiro e eu estava auxiliando Bailey na cirurgia, ele disse que minha mãe não estava bem e que estava indo que ela mas não o encontro 

 

 

Eu estava procurando por você -- Damon falou parando e sacudindo stefan e ele também estava sem uniforme 

 

O que houve com a mamãe ?-- stefan perguntou 

 

Ela pirou, teve um novo ataque e disse que nos quer com ela no natal,e eu falei com ela ao telefone e prometi que passaríamos com ela e levaríamos presentes e ela disse que arrumaria a nossa árvore .. só há uma arvore lá Stefan e ela entrou em uma briga por isso, ela quer nossos enfeites de familia da infãncia e você é o unico que mexe naquele porão e vai saber em que maldita caixa esta aqueles trecos -- damon falou nervoso 

 

Ela pirou? -- stefan perguntou entendendo tudo e damon confirmou -- Nosso natal será na casa de repouso da mãe, com ela ? 

 

Quer que eu desenhe ?-- damon perguntou -- Stefan não seja besta, eu vou buscá-la agora e quero que encontrem os enfeites, preparem a arvore para ela enfeitar quando chegarmos e compre presentes para por embaixo da árvore 

 

Terei que formar uma equipe de buscas naquele sotão, sabe a quantidade de caixas que há ali? -- ele resmungou 

 

eu não ligo, agora vá -- Damon respondeu

 

To começando a me arrepender de ter me oferecido -- resmungo a stefan enquanto estávamos naquele sotão enfurnados a quase uma hora remexendo nas caixas a procura dos enfeites de natal antigo da família, Stefan me encarou indignado e tornou a procurar pelos enfeites, estávamos ali há uma hora talvez, eu não sei perdi a noção de tempo. 

 

Achei.. achei -- stefan festejou e eu larguei a caixa que estava a abrir -- Preciso de um suco geladinho 

 

eu vou preparar, e você desce as caixas e saímos para comprar a arvore de natal -- comunico saindo do sotão e primeiramente lavo minhas mãos, cheia de poeira no meu banheiro e desço, procurando algo na geladeira para me distrair enquanto preparava o suco para stefan e eu. 

 

Acabei -- stefan comunicou ao descer a ultima caixa e lhe entrego o copo com suco geladinho de limão que havia acabado de preparar -- Limonada 

 

Podemos ir comprar a arvore? talvez nem tenha mais, e teremos que usar a artificial ... e eu terei que subir e procurar pela caixa e montar a arvore .. vamos logo elena -- me puxou fazendo eu derramar um pouco de suco no tapete -- Seca depois 

 

 

... 

 

Aquela arvore parece ótima -- aponto para um pinheiro na loja, verde escuro e grande o suficiente para fazer Alex feliz e usar todos os enfeites da família -- Eu voto naquele 

 

Que tal aquele ?-- sugeriu e eu neguei ao ver a cor das folhas verde clara, o que eu escolhi estava bem melhor e eu neguei a cada sugestão do stefan, ainda querendo que eu eu vi após rodarmos pelo terreno -- Vai ser aquela ali por favor 

 

Oba -- festejei e o atendendo foi recolher nossa arvore de natal 

 

São um belo casal --- sorriu e eu olhei para Stefan e comecei a rir -- O que foi ? 

 

Ela é esposa do meu irmão -- stefan comentou rindo -- E eu tenho alguém 

 

Oh.. desculpas mas pela formam que se tratam e como estavam interagindo pareciam um casal de namorados ou noivos -- sorriu sem jeito -- de todo modo me desculpe pela intromissão 

 

Não há problema -- afirmo e pago pela arvore que Stefan segurava -- Feliz natal 

 

Feliz natal -- ele devolveu a gentileza e após colocarmos a arvore no carro, stefan passou a guiar o mesmo ate a casa novamente, retiramos a árvore e a colocamos na casa 

 

Esquerda, cuidado com a mesinha -- stefan fala quando me bato na mesinha e minha batata da perna começa a latejar pela batida xingo baixinho e continuo a andar de costas o ajudando com a arvore -- Você ta bem ? 

 

 

Sim, estou --- afirmo no chão após cair de bunda ao tropeçar nas caixas de enfeites natalinos e Stefan coloca a árvore no chão e me ajuda a levantar com um puxão enquanto ri da minha cara 

 

Desastrada -- riu de mim e eu fiquei o encarando mas não conseguir ficar séria e acabei rindo também 

 

Olá -- a voz de Damon nos assustou e logo em seguida Alexandra entrou na casa enquanto ele segurava a porta para ela e nos encarava com a mala da mãe em mãos -- Chegamos em uma má hora ? 

 

Elena caiu, foi engraçado -- Stefan falou caminhando até Alex e a abraçando fortemente -- Oi mãe 

 

Oi querido -- ela respondeu durante o abraço e Damon colocou a mala dela sob o sofá, me aproximei dela quando a mesma liberou stefan do abraço e fui recebida por um abraço carinhoso seu -- Oi querida, como está ? 

 

Bem, e você ?-- pergunto 

 

Bem, acordei muito bem hoje e decidir que o natal deveria ser com vocês -- sorriu animada -- Podemos começar ? 

 

Eu estou faminto, quero preparar algo e Lexi está a caminho e nos ajudará, que tal prepararmos uma macarronada para jantarmos pois a noite esta caindo -- Damon sugeriu largado no sofá ao lado da mala dela 

 

Vou levar sua mala para o quarto, e já desço -- stefan comunicou pegando a mala e subindo as escadas, nós três seguimos para a cozinha e Damon separou o material da macarronada, lavando os legumes para o molho, e colocando a água do macarrão no fogo, me preparei para cortar o material que ele separou. 

 

Posso fazer ?-- Alex pediu quando peguei a faca e Damon concordou quando ela o olhou, lhe entreguei a faca e o material e ela sentou na cadeira ao lado da minha após lavar as mãos e começou a cortar -- Há quanto tempo não preparo algo para você e seu irmão ? 

 

Uns anos, a ultima vez que cozinhou foi antes do falacimento de Anna -- damon respondeu 

 

Mas hoje eu estou bem, e vou fazer o que quiserem e amanhã deixem o peru por minha conta e qualquer outra comida -- comentou animada e Damon sorriu, sorri também a vendo bem daquele jeito -- Vai ver com quem esses meninos aprenderam a cozinha elena 

 

Exibida -- Damon resmungou a fazendo rir -- Papai também sabe cozinhar 

 

Ele se vira bem -- se gabou piscando pra mim e continuou a cortar, Stefan apareceu já tomado banho e se surpreendeu ao ver a mãe preparar o jantar, o macarrão ja estava na água fervente e Alex cortava tudo com calma, sabendo seu tempo extao, ao terminar despejou tudo em uma forma e colocou no forno, faria legumes assados para acompanhar, e ao terminar de cozinhar o macarrão fez um molho branco rapidamente, preparando nosso prato principal e esperamos pelos legumes, Stefan e Damon colocaram a mesa conforme ela havia mandado e eu apenas observei -- Só falta os legumes, e Lexi chegar 

 

Olá familia -- lexi gritou 

 

Não falta mais -- comento e logo a loira aparece na cozinha -- O cheiro me guiou .. bem vinda para nosso natal Alex 

 

Também senti sua falta -- alex a abraçou -- Oi rebekah

 

Oi Alex -- Rebekah a cumprimentou logo que lexi a soltou -- Stefan me chamou para jantar e ajudar a arrumar a casa para a ceia de natal 

 

Vamos jantar primeiro, depois arrumamos tudo -- stefan puxou a cadeira para a namorada e sentou ao lado dela, damon sentou ao meu lado já que eu estava sentada desde o momento em que alex cortava e Alex sentou ao lado dele, Lexi sentou ao lado de stefan e rebekah estava ao meu lado, faltava apenas Enzo mas ele estava viajando e retornaria apenas na noite de natal. Jantamos todos enquanto conversávamos e Alex queria saber tudo que estava acontecendo com todos nós, muito prestativa principalmente com Damon e Stefan e ela quase pirou ao saber que damon e eu estávamos a um fio do divórcio, recebeu elogios, pois seu jantar estava uma delicia, realmente ela tinha um talento na cozinha. 

 

O segredo é amor -- piscou quando Rebekah perguntou o que ela havia colocado de diferente no jantar 

 

Ingrediente sagrado -- lexi comentou terminando seu vinho -- Vamos arrumar a casa ou velhinho noel nem passará aqui amanhã—- levantou da mesa 

 

Deixa a louça pra depois mãe -- damon a puxou para a sala e Lexi nos trouxe o resto do vinho para bebermos, sentei no chão e abri uma das caixas. 

 

 

Olha só as fotos de vocês -- Alex falou bem nostálgica e emocionada e eu peguei um dos adornos,havia uma foto de um menino, e ao redor da bola de vidro havia um contorno com algodão. 

 

Damon era tão fofo -- comento vendo a foto 

 

Esse é o stefan -- damon resmunga 

 

Então esse é você -- Rebekah mostrou a foto que segurava 

 

Sim, esse é o damon -- stefan comentou -- E obrigado elena pelo elogio 

 

Esse também é Damon -- Alex me mostrou o que havia retirado da caixa e eu peguei o mesmo vendo o garotinho todo agasalhado de vermelho em um treno sob a neve -- Estávamos passando natal no canadá pois meu marido tinha uma semana de trabalhos em um hospital de lá, nosso natal na neve .. foi mágico 

 

 

Eu resfriei -- stefan resmungou 

 

Foi um resfriado mágico -- damon zombou recebendo uma das bolinhas de enfeitar árvore em sua cabeça 

 

Minha menina -- Alex tocou um novo enfeite sorrindo e primeiramente passou para rebekah ver a imagem e assim que ela viu, me passou e eu pude ver Anna pequena, rodeadas de presentes de natal sorrindo com um pijama rosa, conforme íamos pegando os enfeites e adornos, os espalhávamos pela arvore a enchendo, Lexi e Damon começaram a enfeitar o corrimão da escada e a proteção da mesma com fitas vermelhas envoltas na madeira, Stefan pendurou a guirlanda na porta e foi enfeitar a lareira da sala e depois da cozinha. 

 

Preciso de ajuda com o visco -- Rebekah anunciou parada no meio da porta de entrada da casa

 

Eu ajudo -- Damon levantou do degrau da escada onde estava parado descansando e enquanto Rebekah segurava o visco, Damon pendurou o pequeno gancho e o prendeu ao chancho, a pequena fita do visco o deixou balançar quando Damon o tocou e Rebekah agradeceu. 

 

Estão embaixo do visco -- Lexi comentou largada no degrau 

 

Não .. Só o Damon está -- rebekah deu um passo atrás 

 

Não seja tola, é tradição -- Lexi revirou os olhos e eu olhei novamente para Damon e Rebekah -- Só um selinho 

 

Um selinho -- Rebekah aceitou 

 

Stefan sua namorada vai beijar seu irmão -- Alex gritou chamando atenção de stefan e quando ele apareceu na porta em disparada Rebekah e Damon estavam encostando os lábios de olhos fechados, encarei a cena e  os sete segundos mais demorados da minha vida foi esse em que eu tive que ver Damon e Rebekah beijarem um ao outro após saber que eles já estiveram na mesma cama juntos. Rebekah deu um tapinha em Damon após isso e retornou até nós para terminamos com a árvore, stefan retornou a cozinha meio perplexo e não disse nada enquanto Lexi dava risada. 

 

Ao terminamos a árvore, Lexi havia terminado com o corrimão e Damon já havia colocado o anjo no topo da árvore, Stefan havia ornamentado as duas lareiras da casa, faltava apenas a do quarto de Damon que não seria necessário. Faltava meia hora para a meia noite, e amanhã já seria vespera de natal, subi as escadas cansada por todo esse trabalho minimo de ornamentar toda a casa, precisava de um banho e da minha cama apenas. 

 

Minha mãe está bem feliz -- Damon comentou entrando no quarto 

 

Percebi -- comento ainda enrolada na minha toalha, e pego uma camisola para vestir 

 

O que houve ?-- Perguntou me encarando 

 

Nada, estou cansada -- resmungo vestindo a camisola após colocar uma peça intima e me deito na cama me enrolando de lado, escuto o barulho do chuveiro e espero deitada, tentando dormir mas não consegui, quando o banho de Damon acabou, ele saiu com uma tolha enrolada na cintura, assobiando uma canção que eu nem reconheceria se quisesse não estava focada nisso. 

 

Pensei que ja estava dormindo -- comentou vestindo-se na minha frente 

 

Eu não gostei -- solto de uma vez e ele me encara com a toalha em mãos ao pega-la do chão -- Não gostei do beijo que deu na Rebekah 

 

Beijo? foi um selinho bobo -- riu 

 

Bobo? Vocês já transaram -- falo contendo minha voz para que ninguém escutasse ao passar no corredor 

 

Nós dois .. é tradição de natal elena -- resmungou revirando os olhos 

 

Bem conveniente você se oferecer para ajudar ela -- comento 

 

Se fosse a Lexi você não acharia nada ruim -- rebateu deitando na cama e cobrindo-se ate a cintura 

 

Sim, eu acharia estranho.. provavelmente não ligaria ou ficaria calada mas .. Não quero que beije ninguém mais, nem Lexi, nem Rebekah... ninguém mais por que você é meu -- falo sentando sobre ele, com uma perna de cada lado -- Ou não é ? 

 

Sim eu sou -- afirmou me arrancando um sorriso 

 

Diz de novo -- pedi colando minha testa a dele totalmente extasiada por ele ter dito isso em voz alta -- Por favor ..

 

 

Eu sou seu -- repetiu baixinho fazendo o hálito de menta soprar em meu rosto -- E você é minha 

 

sim.. toda sua -- afirmo mexendo meu rosto na direção da sua mão que estava em minha bochecha 

 

Toda minha -- repetiu e eu apenas balanço a cabeça afirmando e seus dentes prenderam meus lábios em uma mordida deliciosa e lenta, liberando a carne aos poucos enquanto escorregava para fora de sua boca, para longe dos seus dentes e ao liberá-la ele beijou-me fortemente, segurando-me pela nuca, e a outra mão em minha bunda, enquanto eu apoiava minhas mãos abertas sob o colchão, ao lado dos seus braços e meus braços tremiam pela força que eu fazia para não desabar sob ele e acabar com esse beijo. 

 

.... 

 

Não quer mesmo que eu fique e ajude ?-- pergunto a Alex durante o café da manhã e ela nega 

 

Adele está a caminho, faremos uma ceia de natal tremenda para essa noite -- sorriu piscando e eu acabei deixando de lado e continuei meu café da manhã ao lado de stefan e Rebecka que comiam calados. 

 

Se precisar de algo, é só ligar -- Stefan assegurou 

 

Você já está de saída :-- pergunto levantando e ele afirma com um aceno de cabeça 

 

Quer carona?-- perguntou 

 

Mas a Rebecka .. -- ela me interompeu 

 

Vou de carro, tenho algo a fazer antes de ir ao trabalho -- explicou e sorriu tampando o mesmo com a xícara ao por na boca e beber mais café 

 

Então sim, eu quero uma carona -- concordo pegando minha bolsa e o seguindo -- Até mais tarde Alex 

 

Até mais querida, bom trabalho -- ela respondeu focada na pia da cozinha já cheia de legumes lavados para serem cortados e eu sai de casa, pegando um capacete de stefan e pondo o mesmo na cabeça, subi na moto depois dele e segurei sua cintura quando ele acelerou para o trabalho. 

 

Elena, você veio me ver -- Ester falou sorrindo com o bebe nos braços o amamentando e estava sozinha no quarto 

 

Sim, e seus pais ?-- pergunto 

 

Foram comprar algumas coisas para o bebe e pra mim, nós só temos o que você nos deu -- sorriu alisando o cabelinho do filho -- Não vou receber alta, só amanhã e eles passarão o natal aqui comigo, abriremos os presentes do bebe aqui, enfim... não posso culpá-lo pelo natal arruinado que teremos 

 

Ele é o melhor presente -- sussurro por perceber que o bebe dormia 

 

Você realmente se sente bem por chamarmos o meu filho da mesma forma que se chamaria o seu filho?-- perguntou curiosa 

 

sim, é um presente de natal e tanto esse que nos deu, a memória do meu filho -- sorri agradecida e prendi as lágrimas que ameaçavam fluir -- Ester? 

 

sim -- me olhou esperando que eu falasse 

 

Cuide dele como se fosse a coisa mais preciosa da sua vida -- aconselhei -- Proteja ele, ame ele, e o ensine desde as coisas mais bobas até as mais importantes, esteja presente a todo momento por que cada segundo é de extrema importância.. algumas mães não conseguem mais que alguns minutos ao lado do seu bebe, e você tem mais que isso -- explico e ela sorri 

 

eu prometo -- confirmou -- Ele é um anjo 

 

é sim -- concordo observando o pequeno menino em seus braços 

 

Digo o seu filho, ele é um anjo -- sorriu docemente -- Não sei se acredita nisso mas eu fui criada para acreditar, meus pais são fiéis a igreja e .. eu fui criada assim, acredito no paraíso e sei que seu filho é um anjo -- explicou balançando os ombros 

 

Eu também -- concordo 

 

eu penso que, há razões para vivermos, há uma meta de vida e de felicidade a alcançarmos e só então morremos, quando alcançamos os planos de Deus aqui nessa terra, talvez não devesse ser daquele jeito mas quem mais saberá disso além de Deus? ele tem suas razões e .. devemos aprender a aceitar sem questionar, e esperar por algo melhor pois não é só de coisas ruins que vivemos, sempre há o sol depois da chuva -- explicou e me ofereceu a mão a apertando quando a segurei -- Você não pode desistir, lute pela sua felicidade, corra atrás dos seus sonhos 

 

Damon é minha felicidade -- sussurro -- O resto não importa tanto quanto ele 

 

Ele é um partidão-- comentou 

 

sim ele é, é meu amor -- comento apaixonada ao falar dele -- Mas ele me irrita muito em alguns momentos 

 

homens -- riu revirando os olhos -- Meu amor não será assim não é? será um bom menino para as mulheres de sua vida,será um menino de ouro -- acariciou o filho 

 

tenho que ir trabalhar, mas fico muito feliz em ver que estão bem -- me despeço dela e corro para começar meu turno, natal é época para a emergência lotar, pais caem do telhado ao tentarem arrumar a decoração externa, mães e avós se machucam na cozinha e crianças caem na neve e se machucam seriamente, deixando nosso trabalho bastante corrido. Após horas correndo de um lado pro outro entre os leitos da emergência, e fazer três procedimentos cirúrgicos, eu finalmente poderia ir pra casa aproveitar meu natal, me despedi de Ester e desejei a ela e aos seus pais um feliz natal, acenei para alguns conhecidos no hospital, desejando feliz natal a quem eu via a minha frente e deixei o hospital, pegando um táxi até a igreja onde Damon e eu nos casamos, e sentei sob um dos bancos. 

 

Elena -- reverendo me cumprimentou ao me ver, ele havia terminado de arrumar o altar com a ajuda de uma senhora e se aproximou de mim e sentou ao meu lado -- Como está ? 

 

bem, muito bem -- respondi sorrindo 

 

O que a trás aqui ?-- perguntou 

 

Nada, eu só queria conversar com Deus, sei que não preciso vir aqui para isso mas... eu quis vir -- explico balançando os ombros -- é natal, e eu levantei achando que seria um dia péssimo por que seria meu primeiro natal com meu filho, mas não vai acontecer.. e então eu ajudei muitas pessoas hoje, e depois de muito pensar e depois de meses com essa dor eu finalmente percebi por que eu o perdi 

 

Por que ?-- perguntou curioso 

 

Por que o Céu não poderia esperar por ele -- respondi simplesmente -- Não há razão além dessa para um bebe ir daquela maneira, eu não consigo pensar em nada melhor, e pra mim essa é a coisa certa, o pensamento certo afinal o céu não podia esperar por um anjo puro como era meu Nicholas 

 

Não mesmo, ele não podia -- concordou me abraçando de lado -- Faz parte da vida 

 

sim, eu sei -- concordei e após conversarmos um pouco e ele me aconselhar,acendo uma vela a Anna e outra ao meu filho e saio da igreja, seguindo para casa em um outro táxi,pago pela corrida e entro em casa, deixando minhas chaves e meu casaco sob a mesinha sem vontade de guardá-lo. 

 

Onde estava ?-- Stefan perguntou na sala me encarando 

 

Eu estava dando uma volta -- respondi 

 

estavamos preocupados .. não atendia o celular -- explicou -- Seus pais ligaram a pouco para falar com você 

 

eu retorno para eles depois -- balanço os ombros levemente -- Vou subir e me preparar para o jantar 

 

..... 

 

Onde estava, eu estava preocupado com você -- Damon falou vindo na minha direção quando eu entrei no quarto 

 

 

eu to bem -- respondi 

 

Caroline ta uma pilha, acha que foi sequestrada ou coisa assim -- explicou bagunçando os cabelos -- ela me enlouqueceu na ultima hora 

 

não deviam ter ligado pra ela -- resmungo obvia -- só estava dando uma volta, está tudo bem, de verdade, eu preciso de um banho urgentemente, os convidados estão prestes a chegar e nós precisamos nos arrumar 

 

A banheira está a nossa espera -- me ofereceu a mão e eu o acompanhei,foi um banho rápido e eu rapidamente faço uma maquiagem leve, coloco um jeans e um suéter de natal branco com detalhes prateados, uma bota curta  com pele clara ao redor do cano, e arrumo meu cabelo o deixando solto livremente após secá-lo. 

 

Como eu estou ?-- pergunto dando uma volta 

 

perfeita -- meu marido respondeu sorrindo e me abraçando e nós descemos encontrando já alguns convidados na sala socializando e bebendo vinho, me aproximo de Adele e a cumprimento com um abraço caloroso e ela retribui a altura me apertando fortemente. Falei com meus pais ao telefone, os assegurando de que eu estava bem e lhes desejei um feliz natal, tentei não parecer triste por eles estarem longe e encerrei a ligação largando meu telefone em algum canto, Damon estava ao telefone com o pai, e sua mãe estava ao seu lado, stefan fazia batidas na cozinha com Rebekah, Lexi estava sentada próxima a Richard e Adele jogando conversa fora e a campainha tocou, corri para abrir e dei de cara com Caroline toda produzida ao lado de Klaus que segurava uma torta em mãos e sorria ao lado da namorada. 

 

Amiga, cê ta linda -- falo a abraçando 

 

eu sei, ganhei esse vestido do Klaus -- me apertou animada e retirou o casaco de pele dela, e eu o pendurei junto aos outros, cumprimentei Klaus e ele entrou rapidamente para guardar a torta, diferente de Caroline eu não estava tão arrumada, a festa era na minha casa e eu não tive tempo de me produzir, e nem de sair e comprar algo mais de acordo com o jantar, Carol deu uma voltinha em seu vestido vermelho com renda preta na parte dos seios. meia calça preta e uma bota de cano curto preto -- Onde estava quando Damon procurava

por você mais cedo? 

 

Estava dando uma volta -- respondi -- Precisava pensar 

 

Está bem ?-- perguntou baixinho me seguindo até a sala 

 

Mais ou menos -- respondi na mesma altura e Alex veio cumprimentá-la, Rebekah saiu da cozinha ao lado do irmão com uma bandeja cheia de taças 

 

Espanhola para todo mundo -- saiu entregando as taças e eu peguei uma -- É uma mistura feita com vinho, polpa de fruta e leite condensado 

 

É gostoso -- Caroline falou após provar 

 

Stefan está fazendo margueritas -- anunciou Lexi sorri 

 

Me aproximei de Damon e ele me abraçou pela cintura enquanto eu permanecia em pé ao seu lado, bebendo a mistura que Rebekah havia dito a poucos minutos, e ele estava a base de vinho branco, bebendo aos poucos, afinal era sua noite de plantão, e a qualquer momento ele poderia ser chamado. Olho no relógio após um tempo de conversas entre amigos e percebo que já estamos nessa a quase duas horas, enquanto ao fundo músicas natalinas tocavam baixo deixando o clima ainda mais confortável, Damon e Richard acenderam a lareira da sala para nos manter quentes e assamos alguns mashmallows  ali, havia alguns aperitivos disponiveis sobre a mesa da sala, onde estávamos em volta já provando da marguerita que stefan fez, após acabarmos com a tal de espanhola e a campainha tocou. 

 

Falta 2 minutos para a meia noite -- Stefan anunciou indo abrir a porta -- Chegou a tempo 

 

Achei que não chegaria a tempo -- ele murmurou largando a mala na entrada da sala, proximo a escada e abraçou Alex e Adele as cumprimentando primeiramente, Damon lhe ofereceu uma taça de vinho branco 

 

Vou pegar o champanhe para estourarmos -- Klaus falou correndo para a cozinha 

 

30 segundos -- a voz de Richard soou enquanto eu observava Lexi e Enzo conversando em um canto,ela ainda estava chateada com ele, muito antes de sua viagem, eles estavam estremecidos e pareciam estar a tentar se acertar -- 10..9..8..7..6..5..4..3..2..1..

 

Feliz natal amor -- Damon falou me tirando dos meus pensamentos e beijou meu pescoço, virei em sua direção sorrindo feliz por estar ao seu lado mais um natal, beijei sua boca segurando seu rosto fortemente e ele me apertou nos quadris na mesma intensidade. 

 

Feliz natal filho -- a voz da Alex nos fez acordar e separarmo-nos, limpei minha boca com o polegar e damon a abraçou a apertando -- Vai me derrubar menino 

 

Feliz natal mãe -- ele sorriu feliz, muito feliz por ela lembrar dele como se nunca tivesse o esquecido e em seguida ela me abraçou, super carinhosamente como se eu fosse mesmo parte de sua família, Alex era um amor de mãe. Depois da sessão de abraços, todos nós seguimos para a sala de jantar, onde nossa ceia nos esperava. 

 

Passa as ervilhas por favor -- Klaus pediu e enzo o passou 

 

Faltou a Miranda -- Adele suspirou ao lembrar dela mais uma vez 

 

Ela está com o filho e a familia do Ben.. disse que passaria se desse mas pelo visto não deu -- Richard explicou servindo-se ao lado da esposa 

 

Esse peru está tão suculento -- Caroline comentou -- Qual é o segredo Alex ? 

 

Amor -- Stefan e Damon responderam ao mesmo tempo quando Alex estava prestes a responder e a mesa toda começou a rir 

 

Ela sempre diz isso -- Adele ri enquanto Alex encara os dois filhos sorrindo 

 

Não quer mais beber Damon ?-- Enzo perguntou vendo que agora damon quase não bebia mais 

 

Estou de plantão hoje -- meu marido respondeu 

 

É um milagre ainda não ter sido chamado filho-- adele comentou 

 

é natal, milagres acontecem -- Caroline comentou fazendo todos, ou quase todos concordarem, observei a mesa quase cheia como no natal passado, faltava apenas Ben, Miranda, meus pais e o pai de Damon, para ficar tão completa quanto antes, apesar de que no natal passado ouve a presença de Liam sob problemas dos meus pais mas esse natal não foi necessário nenhum tipo de briga, não houve problemas familiares, nem qualquer outro tipo, apenas as brincadeiras entre amigos. 

 

Hora da sobremesa -- Adele e Alex anunciaram com bandejas em mãos 

 

Querem entregar os presentes ?-- Richard perguntou já com sua taça de sobremesas em mãos 

 

Feliz Natal mãe -- Stefan entregou a Alex uma caixinha de presentes embalada -- é meu e do Damon 

 

Obrigado queridos -- ela sorriu enquanto abria e retirou do papel de presente uma caixa de joias de veludo azul abrindo a caixa ela retirou de dentro uma pulseira de ouro branco com pingentes pendurados 

 

São nossas letras, e sua e do papai e da Anna -- Damon explicou enquanto ela olhava letra por letra, agora ver o que ta escrito dentro -- pediu e ela olhou na parte de trás da pulseira onde normalmente é gravados frases 

 

Sempre insieme -- Alex falou ao ler o que tava escrito e ficou mais emocionada 

 

O que isso quer dizer ?-- Caroline perguntou 

 

Sempre juntos -- Damon respondeu enquanto Alex puxava ele e Stefan para um abraço em família 

 

Feliz Natal amor -- Stefan entregou o presente a Rebekah  ela o apertou tanto em abraço quando viu um perfume preferido dela, uma linha daquela marca, Rebekah o presenteou com um lindo sapato social, e deu a Klaus um par de abotoaduras de ouro, e ele recebeu de Caroline um lindo par de sapatos, Lexi ganhou de Damon um colar com o nome Ortopedia e ela ganhou de Enzo uma tornozeleira linda com um pingente de ossinho, Lexi presenteou Damon e Enzo com entradas para um jogo de basquete que seria em alguns dias para eles irem juntos e os dois estavam fervendo ao perceberem o que eram aquele simples papeis. Damon me presenteou com par de brincos de diamantes, e eu lhe dei de presente um par de abotoaduras com suas iniciais, era de ouro, Caroline me deu um lindo vestido e eu lhe presenteei com uma bolsa, dando a Lexi uma bolsa também e ela me presenteou com um um lindo casaco, Damon e Stefan ganharam da mãe albuns a serem preenchidos depois, estavam pela metade e foram feitos por ela e Giuseppe, mas ela estava entregando em nome dos dois já que o marido não aparecia a meses aqui. Damon deu a Richard dois lindos suéteres e a Adele um lindo lenço de pescoço, todos estavam satisfeitos com os presentes que ganharam.

 

Eu preciso ir -- Damon anunciou levantando do sofá em um salto e correu para pegar seu casaco devido a noite fria, lhe entreguei as chaves do carro e me despedi dele com um beijo rápido enquanto ele desejava feliz natal mais uma vez em alto e bom som para ouvirmos,  e eu fiquei ali no meio do pessoal, ouvindo histórias e jogando conversa fora já que meu marido precisava trabalhar. 

 

Com um aceno para o Carro de Klaus eu me despeço de caroline por volta das duas da manhã, e fecho a porta da casa, sorri para Adele e Richard que ainda faziam companhia a Alex, e acenei desejando boa noite, Rebekah e stefan estavam na cozinha com Lexi e Enzo lavando a louça, e guardando a comida que sobrou. deitei na cama após retirar meus sapatos, com preguiça de trocar de roupa, então após por a banheira para encher eu apenas me joguei na cama, imaginando como havia sido o natal dos meus pais, e como o meu natal foi produtivo e divertido diferente de como eu havia imaginado. Viro na cama e pego o porta retrato com a unica foto do meu filho  observando seus traços, ele era o único presente de natal que eu queria era ele em meus braços. 

 

Vai sair elena ?-- Alex perguntou quando eu desci as escadas com um casaco preto por cima da minha roupa e uma touca nos cabelos

 

Sim, vou pro hospital ver Damon -- respondi pegando minha bolsa e esperei por um taxi, já que retornaria com Damon depois,  após quase dez minutos esperando pela chegada do taxi eu corri sem querer pegar chuva que começava a cair, pedi que me levasse ao Seattle Grace Hospital e paguei antes mesmo para só correr quando chegasse lá e foi o que fiz, assim que o taxi parou eu sumir correndo para a entrada do hospital, a chuva já estava aumentando e eu agradeci pelo taxista ter parado tão perto -- Liam, feliz natal 

 

Feliz natal elena -- ele respondeu e me abraçou -- O que faz aqui? 

 

Eu vim ver Damon -- respondi e ele apenas balançou a cabeça -- Você viu ele? 

 

Está saindo de uma cirurgia em meia hora -- respondeu ao ver o relógio 

 

Vou dar uma olhada pela galeria -- anunciei e corri ate a galeria da sala de cirurgia e sentei em um dos assentos, havia apenas duas enfermeiras observando enquanto conversavam e elas me desejaram boa noite e feliz natal também e eu respondi educadamente sentando em um dos assentos da frente para ver bem, enquanto meu marido estava ali a salvar uma vida. Damon acenou pra mim com a luva suja de sangue quando me notou na galeria uns dez minutos depois que eu sentei e eu acenei de volta, e continuei a observar enquanto ele terminava a cirurgia -- Bela cirurgia Doutor 

 

Obrigado Doutora -- sorriu e eu o segui pelo corredor -- Mantenham ele sedado e em observação 

 

O que houve?-- pergunto curiosa 

 

Caiu da escada e fraturou uma das costelas, houve um pequeno corte no miocárdio.. chegou aqui quase morto -- explicou me abraçando pelo pescoço-- O que você faz aqui? 

 

Eu vim ficar com você -- respondi obvia -- Não quero passar o natal sozinha 

 

Minha familia, e nossos amigos estão lá -- ele me encarou enquanto entravamos no elevador para ver se havia algo pra ele na emergência 

 

Se você não está, eu tampouco estou -- comento obvia e ele sorri me encarando 

 

Algo pra mim ?-- damon perguntou a enfermeira Morine que estava encarregada da emergência hoje 

 

Ainda não senhor só coisas simples que o interno Davis e a Interna Bennett estão resolvendo, e uma cirurgia que a Doutora Stars está comandando já que o senhor estava ocupado --- Morine respondeu --- Feliz natal elena 

 

Feliz natal Morine -- respondi a abraçando 

 

vou pegar um café para beber, preciso me manter acordado -- Damon comentou pegando minha mão e nós seguimos pelos corredores até chegarmos a lanchonete, ele pediu um café e eu recusei por ter bebido em casa, exagerado no álcool um pouco e misturar nunca é bom, faria um estrago no meu estomago.  

 

Quero conversar em particular com você -- comunico quando ele pega seu café e Damon faz sinal para segui-lo e eu o sigo, ele para em frente a porta do quarto dos plantonistas e abre a porta devagar. 

 

ocupado -- resmungou -- Já sei um bom lugar para conversarmos 

 

 

Os túneis -- sussurro ao perceber onde estávamos e ele balança a cabeça tomando um pouco mais do café e sentou na maca e eu fiquei em pé o encarando, Damon retirou o jaleco o deixando sob o estofado velho da maca que a um tempo atrás ocupada um dos leitos da emergência. 

 

O que quer falar ?-- perguntou me analisando e eu encarei o fim do corredor por alguns segundos 

 

Eu .. Eu quero .. Quero um bebê -- falo tomando fôlego e finalmente o encarando e ele estava ali me olhando meio paralisado -- Damon ? 

 

Um bebê ?-- perguntou 

 

Um bebê -- afirmo 

 

Amor, eu não acho que estamos prontos para termos um bebê, quer dizer é meio recente e eu estou prestes a me especializar e você vai elevar seu nível de residente .. Como vamos encaixar um bebê nisso tudo ?-- ele me encarava e eu me encostei na parede 

 

Eu não sei mas daríamos um jeito com Nicholas se ele estivesse vivo não daríamos ? O que vai mudar agora ? -- questiono e ouço ele suspirar 

 

Acho que sim, mas daríamos um jeito por que não foi planejado nem nada Elena, não poderíamos simplesmente dizer não e ignorar, eu não quero um filho criado por um babá, você não vai largar tudo por meses até que ele esteja grande o suficiente para se alimentar com outras coisas além do leite materno, e eu .. Eu irei entrar plantões monstros e não posso simplesmente chegar em casa e continuar acordado com choro de bebê -- explicou 

 

Mas ... -- tentei falar e ele me interrompeu 

 

Nos casamos e logo você descobriu que estava grávida .. Foi tão rápido que não pudemos aproveitar tudo, nosso casamento foi meio que atropelado e não estou a dizer que não o amava por que eu o amava mas, que tal fazermos as coisas diferente agora, aproveitarmos algum tempo por nós dois e depois planejamos um bebê, e assim aproveitaremos todos os momentos desde o primeiro momento,sem pressa amor -- sugeriu 

 

Tem razão -- concordei 

 

Sempre tenho -- se gabou e abriu os braços me chamando pra um abraço 

 

Eu quero um bebê, talvez mais de um e vai chegar um tempo que não poderei mais e eu quero pelo menos três filhos seus antes desse dia chegar -- expliquei alisando seus cabelos 

 

Um filho e um cachorro -- Damon negociou me fazendo rir 

 

Três filhos e um cachorro -- negociei também 

 

Não um filho,um cachorro e um gato -- eu ri dele e neguei levemente deixando minha testa colada a sua 

 

Dois filhos e um cachorro -- falo 

 

Dois filhos e um gato -- rebateu 

 

Por que gato ?-- pergunto 

 

É por que sou do contra -- resmungou revirando os olhos e eu ri passando meu nariz ao seu 

 

Não demora não por favor, eu quero muito um bebê -- pedi baixinho 

 

Deixa só passar uns meses até falarmos nisso novamente -- ele considerou e eu sorri -- Mas vamos de um por vez por favor nada de gêmeos ou trigêmeos 

 

Tá bom -- concordei rindo 

 

Sabe o que podemos fazer ?-- ele passou a brincar com a pele do meu casaco e eu esperei por sua respostas 

 

O que ?-- pergunto 

 

Treinar para quando estivermos tentando o nosso bebê -- sugeriu puxando a fivela do cinto do meu casaco e a abrindo lentamente 

 

Eu acho que já sabemos o que fazer -- comento rindo 

 

A pratica leva à perfeição -- ele piscou puxando meu casaco por meus braços e o deixou cair no chão e eu ri me agarrando mais a ele aceitando seus beijos em meu pescoço. Puxo sua camisa do uniforme e a jogo no chão onde meu casaco estava caído, e ele logo tira meu suéter o deixando cair também junto aos outros dois arranjo meus sapatos dos pés e subo na maca onde ele estava após retirar minha calça — Vermelho 

 

Feliz natal -- falo sorrindo pra ele enquanto Damon desenhava o contorno do meu sutiã meia taça de renda vermelho combinando com a calcinha. 

 

Ho ho ho -- Damon sussurrou no meu ouvido me fazendo rir — Não sei quanto tempo temos até alguém chegar na emergência .. 

 

Vamos nos apressar então ?-- pergunto brincando com o elástico da sua calça e ele balança a cabeça afirmando e eu passo a puxar o mesmo pra baixo junto à sua box — Eu nunca fiz aqui 

 

Eu adoro ser seu primeiro em muitos lugares -- ele sussurrou beijando-me fortemente metendo sua língua em minha boca e me puxando pra cima dele, escorrego para a lateral do seu corpo ficando entre ele e a parede e sinto a minha bolsa próxima a minha coxa sendo esmagada na parede mas nem me importo, continuo a beija-lo na mesma intensidade, sentindo sua língua vagar por toda minha boca e enroscar-se a minha como se ambas dançassem seu próprio tango,sensual e duramente. 

 

Sua mão espalmada em minha barriga fez um caminho subindo entre meus seios e apertou o direito ainda sob o sutiã. Sua mão estava fria em minha pele me fazendo arrepiar, e sua boca tinha gosto de café devido o copo que ele havia tomado a pouco e que agora estava vazio sob o chão como nossas roupas, engatei minha perna direita em sua cintura e ele passou a acariciar minha coxa, enquanto que meu lado esquerdo do corpo estava parcialmente embaixo dele, suspirei totalmente entregue a ele esquecendo que estávamos no hospital,e que a qualquer momento alguém poderia nos ver apesar de não ser tão visitado assim onde estávamos, apertei-me mais a ele quando Damon mordeu meu lábios e me fez arquear as costas para abrir meu sutiã, eu o sentia em minha cintura totalmente duro e estava ansiosa por ele, suspirei prendendo um gemido quando ele beijou meu seio livre, e abriu a boca cobrindo todo o mamilo o deixando umido por seu beijo, deus dentes travaram no bico do meu seio o puxando e eu não consegui mais me controlar e gemi puxando seu cabelo e mantendo sua boca ali, naquela tortura gostosa que estava a me deixar ainda mais excitada, ele desceu a mão novamente por minha barriga tão levemente que eu só percebi o caminho quando ela já estava parada,dentro da minha calcinha,em formato de concha sua mão cobriu toda minha intimidade e a acariciou devagar me fazendo suspirar e morder meu próprio lábio para prender o som do meu gemido que arranhava minha garganta. 

 

Achei.. Achei que tivéssemos tempo -- comento ao conseguir controlar minha voz e ele sorriu com a boca em meu pescoço me mordendo ali -- Oh 

 

Você está tão pronta -- sussurrou subindo os beijos pela minha mandíbula e queixo até chegar aos meus lábios -- Prontinha 

 

É ?-- é tudo que sai de mim 

 

Sim, eu poderia terminar tudo apenas com meus dedos -- ele comentou e continuou a mover o mesmo para dentro e para fora e eu apertei mais o estofado da maca acima da minha cabeça segurando-me a beirada da mesma 

 

Não.. Oh -- Gemi novamente sem conseguir terminar o que ia dizer e esquecendo totalmente e ele sorriu tomando minha boca em um beijo, sua língua invadiu a mesma iniciando o beijo e me deixando perdida no início, eu queria pedir pra ele parar mas não conseguia, Damon ia mesmo fazer isso? Se o chamassem depois ? Eu não quero só isso. Demorei alguns segundos para responder ao beijo e só aí percebi que ele havia parado e que estava a encaixar minha perna direita novamente que havia escorregado a sua cintura, segurando a pela coxa e unindo nossos corpos de uma só vez e eu gritei sem conseguir me controlar, por um segundo foi como se eu tivesse parado de respirar, como se eu não soubesse respirar e quando "aprendi" minha caixa torácica movia-se artificialmente, enquanto ele se movia fazendo meu corpo subir e descer pelo movimento é o acompanhar conforme ele entrava e saía, nossas bocas estavam unidas, sem mover-se, ele apenas abafava meus gemidos e aos dele também enquanto me amava. 

 

O telefone -- Damon resmungou procurando o telefone que tocava e paramos para ver mas não era o dele, não estavam o chamando na emergência e eu me toquei que era o meu telefone, peguei minha bolsa próxima a minha coxa e pesquei o telefone de dentro. 

 

Stefan ?-- atendo ao ver que era meu cunhado 

 

Elena, onde você tá ?-- ele perguntou 

 

Eu to no hospital -- respondi e Damon voltou a mover-se sem se importar e eu pus a mão na boca prendendo um gemido -- Por que ? 

 

Você esqueceu a banheira enchendo e alagou o banheiro do seu quarto -- ele riu e eu lembrei que havia mesmo esquecido da banheira 

 

Droga -- resmungo ainda ouvindo ele rir 

 

O que ?-- Damon perguntou baixinho interessado e eu apenas balanço a cabeça 

 

O banheiro tá alagado -- respondi afastando o telefone do ouvido 

 

Esquece isso, desliga na cara dele -- falou voltando a beijar meu pescoço e mordiscar a pele do mesmo enquanto movia-se, com a mão tremendo eu voltou a por o telefone no ouvido 

 

Stef.. Stefan ?-- chamei 

 

Sim ?-- ele respondeu 

 

Eu.. Eu .. Oh.. Preciso desligar -- comunico 

 

Certo mas To avisando que você vai limpar seu banheiro, sua esquecida -- ele resmungou 

 

Aham .. Eu limpo -- afirmo 

 

Tchau Stefan -- Damon falou fechando meu telefone 

 

Sabe que agora ele tem certeza que estamos fazendo algo né ?-- pergunto o encarando e ele ri beijando minha boca rapidamente mantendo sua boca sob a minha 

 

Deixe, eu não ligo -- respondeu me puxando e me deixando sentada sob ele -- Mova-se 

 

Assim ?-- pergunto me movendo devagar e ele apertou minhas coxas -- Ou assim ? 

 

Assim -- ele afirmou quando aumentei o ritmo e sorriu liberando uma das minhas coxas para apertar meu seio que ficou dolorido mas eu não me importava -- Isso.. Oh 

 

Eu não conseguia prender meus gemidos altos e Damon tentou calar minha boca mas não teve muito sucesso, então ele novamente me pôs ao seu lado, para assim ter controle em minha boca, a mantendo presa a sua para abafar minha voz. Minha cabeça bateu a parede em no momento em que  ele me fez voltar ao seu lado mas não foi tão forte, ele se desculpou e beijou-me apaixonadamente para completar suas desculpas, com o movimento nossos corpos soltáram um do outro e ele apertou minha coxa novamente, me preenchendo lentamente e eu apertei suas costas o abraçando e mordendo seu ombro sem vontade alguma de soltá-lo e perder todo o calor do seu corpo no meu, o suor que compartilhávamos. Eu me rendi ao seu corpo, entregue totalmente sem conseguir mais pensar em nada além do corpo dele no meu, fazendo meu quadril mover-se buscando mais e mais contato com ele, pedindo mais em voz alta e clara implorando por ele, e me perdi nas sensações do meu corpo, que tremia em pequenas convulsões quando eu finalmente encontrei o meu ápice junto ao cansaço, ele se perdeu logo em seguida, ainda em mim me deixando quente com a sensação. 

 

 

Seu peito esmagava meia seios e subia e descia tão forte quando o meu, ainda estávamos abraçados e unidos e minha coxa permanecia ali onde sua mão agora cariciava a mesma e não a apertava, ele me olhava sorrindo e beijava-me lentamente, tão anestesiado quanto eu, passei minhas maos por seu cabelo acariciando o mesmo que estava meio suado e sorri de volta apaixonada por esse homem que a poucos menos de dois minutos estava me amando. 

 

Sua cabeça ?-- perguntou baixinho sem querer estragar o clima 

 

Não dói tanto -- assegurei e aspirei seu perfume misturado com o cheiro de suor pôs sexo -- Eu te amo 

 

Eu também te amo -- respondeu num sussurro 

 

Eu poderia ficar assim eternamente -- comento passando meu dedo polegar por seu queixo puxando o lábio inferior para exibe deus dentes perfeitos e ele sorriu me fazendo beija-lo. 

 

Eu tambem, mas preciso estará beatific quando for chamada ou alguem pode meter a minha espera -- ele come toy me fazendo rir 

 

Continuaremos a praticar em casa?-- pergunto -- todas as noites ? 

 

Sim, há tantas formas de se fazer um bebê a método tradicional -- ele falou me fazendo rir 

 

Mesmo?-- pergunto 

 

Sim, há livros sobre posições -- ele respondeu gargalhando 

 

E você tem esse livro ?-- questiono 

 

Não mas conheço alguém que tem é já fiz algumas coisas, quer dizer ..-- ele se calou e me encarou 

 

Quem tem ?-- pergunto 

 

Enzo -- respondeu 

 

Tenho certeza que não foi com ele que você fez algunas dessas coisas -- comento estreitando meus olhos e ele mexeu em meu cabelo 

 

Não, com toda certeza não -- afirmou

 

Quem foi ?-- pergunto curiosa 

 

Esquece -- pediu 

 

Nao, eu .. To curiosa -- nego 

 

 

A dançarina que foi atendida por Lexi, lembra dela ?-- perguntou e eu busquei na memória e lembrei da ruiva há quase um ano atrás 

 

Assim , Lily -- comento 

 

Lydia -- me corrigiu 

 

É, o que tentou com ela ?-- pergunto 

 

Amor, esquece isso tá ? Foi uma noite de sexo muito boa mas não passou disso -- ele assegurou 

 

Você é ela fizeram coisas, foram nada tradicionais e diz que foi só uma boa noite de sexo ?-- questiono e ele suspira fechando os olhos 

 

Esquece isso tá ? Nos dois bebemos no bar do Joey, eu estava carente e ela era divertida, nós rimos muitos e fomos pra minha casa após doses e mais doses de bebida, fizemos umas coisas que vi no livro que Enzo tem é que ele havia me emprestado por que disse que eu poderia me distrair -- explicou revirando os olhos -- ela viu o livro e quis tentar, era bem flexível e foi bom, muito bom 

 

Obrigado, me deixou bem melhor -- resmungo 

 

Presta atenção Elena, eu me casei com você, não com a Lydia, apesar do que fizemos em apenas uma noite, foi com você que eu casei, com a pessoa que eu amo fazer sexo tradicional, sem perder todo o tesão, não há tédio com você e eu não preciso fazer nada de diferente contigo, por que foi você que eu escolhi pra estar ao meu lado toda noite e toda manhã, você é meu sexo tradicional de toda noite -- eu o encarei com lágrimas nos olhos -- Minhas rapidinhas de toda manhã 

 

Eu não quero rir -- resmungo entrando permanecer seria 

 

Você é meu amor e eu não preciso de mais nada, só de você comigo, do seu corpo sem enfeite ou coisas novas para apimentar nada, você é o pacote completo e tradicional que eu amo -- falou limpando minhas lágrimas e me beijando e eu me rendi aos seus lábios o beijando de volta enquanto ele secava minhas lágrimas sem partir o beijos e o o apertava em um abraço apertado. 

 

Hum -- parti o beijo sem ar -- Eu amo você 

 

Eu também -- afirmou -- Preciso me vestir 

 

Não,não -- nego o abraçando e ele não consegue se mover e começa a rir 

 

Amor ?-- chamou 

 

Só sai daqui se chamarem você mas até lá vai ficar e me mostrar o quão você gosta de ser tradicional comigo -- falo o fazendo rir e ele concorda e me beija 

 

Adoro ser tradicional contigo -- ele sussurrou apertando minha bunda enquanto me beijava ferozmente e eu novamente o senti crescer, próximo a minha intimidade e busquei seu contato sem quebrar o beijo. 

 

 

Eu vou dormir aqui com você -- comento agarrada ao braço dele

 

eu preciso ficar um pouco na emergência, deve ter algo pra mim lá -- ele disse caminhando sem pressão ao meu lado

 

Posso me iludir de que você irá me fazer companhia depois ?-- pergunto

 

Pode sim, eu com certeza irei -- afirmou e me deixou na frente da porta -- Estão me chamando

 

vai lá, eu estarei aqui -- falo enquanto ele balança o pager que havia chegado mensagem, recebo um selinho e ele sai correndo rumo a emergência me deixando sozinha na frente da porta do quarto de descanso dos plantonistas, entro no lugar e vejo que há alguém na beliche de cima, deito na outra cama solitário que ficava na horizontal, colada a parede e próxima a beliche e deixo minhas coisas no chão ao lado da cama, esperando o sono chegar enquanto Damon não retornava. Já cansada de esperar, eu acabei me rendendo ao sono, sem sonhos algum. tive a sensação de ouvir a porta abrir, e o som de passos lentos, um suspiro cansado, abri meus olhos e ví Damon retirando seu jaleco.

 

O que houve ?-- pergunto me afastando

 

paciente faleceu na cirurgia -- respondeu baixinho enquanto deitava ao meu lado e me abraçou -- Uma pena

 

sinto muito -- sussurro

 

eu também -- afirmou e beijou meu pescoço -- Durma amor

 

e com suas palavras eu fechei meus olhos e mergulhei na escuridão da minha inconsciência para um sono sem sonhos, sem nada, apenas a certeza de que ele estava comigo, ao meu lado me protegendo e me amando, fazendo da minha vida uma constante em felicidade, livrando minha mente e meu corpo do vazio da perna, sendo meu porto seguro, sendo apenas meu grande amor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo que ta atrasado ksksks mas que foi escrito com muito amor e carinho pra vocês e esta enorme :) me digam o que mais gostaram no capítulo, o que querem ver na fanfic e que acham que vai acontecer.. Espero ver os comentários e ver mais recomendações por que quero chegar a 14 assim como a primeira temporada, ou ultrapassar se Deus quiser ♥ Enfim perdões e beijinhos ..

Até o Próximo>



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