Capítulo II

POV Draco

Hermione deixou escapar um som gutural, uma palavra que não tomou forma. Um protesto? Uma súplica? Eu não saberia dizer.

Mas isso não tinha importância. Ela entreabriu um pouco mais os lábios. Puxei-a para mim e deslizei a língua para dentro da boca macia. O beijo prolongou-se, por muito, muito tempo. Em algum lugar da minha mente eu ouvia uma voz mandando-me parar com aquela idiotice imediatamente. Oras, afinal ela era uma sangue-ruim e eu um Malfoy.

Mas eu não queria ouvir. Estava muito ocupado beijando Hermione, apalpando seu corpo, acariciando, escorregando por suas costas, segurando-a pelo bumbum trazendo-a para mais perto de mim.

Ainda não tinha compreendido direito como tudo aquilo tinha acontecido, sabia que ela estava me espiando, mas não imaginava que era por este motivo. Um motivo muito interessante até: desejo.

POV Hermione

Suas mãos deslizaram por minhas coxas, acariciando, apertando. Eu já estava me perdendo na tortura deliciosa do seu beijo. Assustei-me quando ele me levantou e encaixou meu corpo em sua cintura. Draco me levou até uma das pias do vestiário e me apoiou ali, pressionando sua ereção entre minhas pernas.

Nossas bocas encontraram-se novamente num beijo envolvente, excitante, sexy. A língua dele escorregava sobre a minha como mel – um mel doce grosso, doce e picante. As mãos de Draco Malfoy passeavam por todo meu corpo, só se afastaram para tirar a camisa. A esta altura eu já estava me esfregando em sua ereção, querendo senti-lo mais perto de mim. Eu me sentia em chamas. Minhas mãos puxavam seus cabelos, minha boca mordia sua orelha e meus quadris roçavam contra os seus.

Ele gemeu. E, eu descobri que gostava de ouvi-lo gemer. Arranquei minha própria camisa, queria demonstrar até onde estava disposta a ir com aquilo.

POV Draco

Não podia mais me controlar. Ela me mostrou tudo que eu precisava ao arrancar a blusa. Abri seu sutiã e joguei-o num canto qualquer. Tomei os seios redondos nas mãos.

Ela arqueou o corpo contra o meu e minha boca fechou-se ao redor de seu mamilo esquerdo. Hermione gemeu alto, pendendo a cabeça para trás, entrelaçando seus dedos em meus cabelos quando circulei com a língua o mamilo, roçando-o levemente com os dentes. Soltei o mamilo e comecei a excitar o outro. Minhas mãos percorriam suas pernas com movimentos famintos. Subi até os quadris levando junto a saia, brinquei com as laterais da calcinha dela e puxei até os joelhos. Granger, a partir daí, com uma das mãos em meus cabelos – não deixando que minha boca se afasta-se de seus seios – usou a outra para empurrar a calcinha até os pés, livrando-se dela com um chute.

POV Hermione

Um profundo e alto gemido escapou da minha garganta, quando Draco espalmou a mão em meu sexo. Os dedos dele moveram-se, abrindo, procurando, enterrando-se.

- Ah! NOSSA, NOSSA, NOSSA! – Eu pensei.

Mexia-me como uma louca, rebolando em seus dedos. Meu tesão por aquele homem era tanto que já me sentia perto de um orgasmo, só com os dedos dele dentro de mim, quando a boca de Draco capturou a minha num beijo selvagem. Me beijava profundamente, enquanto suas mãos habilmente continuavam um tormento maravilhoso dentro de mim. Eu já não agüentava. Tentei falar, avisar que ia atingir o clímax, mas isso, com a boca dele sobra a minha, me devorando era impossível. Ah, a mão dele...

Continuei me esfregando, rebolando, retribuindo o beijo. Gritei, um grito que teria açodado todo o castelo, se a boca dele não estivesse prendendo a minha.

O mundo tremeu, meu corpo sacudiu-se em espasmos, tudo desapareceu a não ser a sensação de gozo quente, pulsante, elétrica.

Tarde demais para avisos

Maravilhoso demais.

Perfeito demais.