A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 33
1X24 - Comemorations.


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capítulo super interessante! Espero que gostem!
Boa Leitura!



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"Existem algumas coisas que estão no destino, e ninguém no mundo pode impedi-las"

Ponto de vista: Isabella Swan.

Caminhei distraidamente em direção ao corredor com Edward em meu encalço, onde iriam anunciar quem ganhou os papeis para a peça, na verdade só estava indo ver essa palhaçada, porque se não Vick ficaria decepcionada e eu estou tentando sinceramente ser alguém melhor.

Assim que cheguei perto do quadro de avisos, vi várias pessoas reunidas ao redor dele conferindo os resultados, Vick estava entre eles se encolhendo para conseguir enxergar, Riley encostado em um dos armários com os braços cruzados, os populares pedindo de forma "educada" para as pessoas se afastarem, enfim como sempre ridículos.

Então escutei um grito de animação inconfundível, o reconheceria em qualquer lugar. Vick. Sorri, balançando a cabeça negativamente, enquanto Edward ia até ela parabeniza-la. É parece que temos uma nova Julieta e um novo Romeu.

Ela abraçou Riley que não resistiu e sorriu também, porque me parecia impossível não se contagiar com toda a felicidade dela.

—Riley, você entendeu a gravidade da situação? Nós vamos estrear a peça principal do colégio. — disse animada abraçando o amigo com mais força.

—Se você continuar a apertar ele desse jeito, vou arrumar um quarto, porque vou ficar desconfiada de segundas intenções. — debochei sem perder a oportunidade, ela se soltou dele e me encarou sem desfazer o sorriso.

—Será que tem como você me parabenizar? — perguntou ironicamente, fingi pensar.

—Não. — enfatizei a palavra, Vick tomou a iniciativa e me abraçou, retribui sorrindo de forma sincera.

—Vou aceitar isso como um grande e carinhoso "parabéns". — debochou, me soltei me fingindo de ofendida.

Vi pelo canto dos olhos Jéssica vadia fuzilar Riley com os olhos, enquanto ele engolia a seco, quase ri com isso.

Me aproximei dele como uma boa amiga faz e o abracei também, só que eu tinha outra intenção com aquilo.

—Seja o que for que você tem com a Jéssica termine, ela não é a garota certa para você. — sussurrei e ele me soltou e me encarou confuso.

—Dizer essas coisas não parece do seu estilo. — falou com a sobrancelha arqueada .

—E não é, mas, de vez em quando eu posso abrir algumas exceções, só porque é para você. — disse sorrindo, ele sorriu também.

—Sabe o que eu acho? Que isso merece uma comemoração — Edward ofereceu e eu vi os olhos de Vick brilharem.

—Não estou com a mínima vontade. — respondi, mas, como sempre ignoraram minha ilustre opinião.

—Isso é uma ótima ideia, Ed! — Vick disse animada e eu fiz uma careta.

—Faz um favor para mim Vick, não chama ele assim, "Ed" me lembra a Rosalie e Rosalie me lembra uma vadia. — debochei, ela revirou os olhos.

—Não sei se eu posso ir. — Riley disse hesitante.

—Qual é cara, é só uma pequena comemoração. — Edward afirmou sendo o festeiro que é.

—Pequena do tipo? — Riley ergueu uma sobrancelha ao fazer a pergunta.

—Do tipo, a gente ir naquele barzinho no centro da cidade, o New Village Drinks, aquele bem famoso. — respondeu animado e eu revezei os olhares entre Riley, Vick e ele.

—Não vou. — afirmei de forma convicta, Edward revirou os olhos.

—Me dê um bom motivo para você não ir. —  pediu cautelosamente, mas, com uma pitada de deboche.

—Deixa eu pensar: eu não quero ir, está bom para você? — debochei retrucando, ele suspirou dramaticamente, antes de se virar para os meus amigos, decidido.

—Então está decidido, nós vamos comemorar. — Edward disse ignorando meus protestos. Ele é um babaca, é lógico que é, mas, eu teria um coração de pedra se conseguisse continuar negando seu pedido mesmo ele me olhando com tanta expectativa, o meu suspiro serviu como um sim.

 (...)

Me esparramei por minha enorme e confortável cama, enquanto Vick estava sentada na cadeira giratória em frente a minha escrivaninha, rodava e balançava os pés no ar com um sorriso de olheira a olheira estampado em seu rosto, revirei os olhos ao perceber a infantilidade da minha amiga e procurei uma posição confortável.

Vick havia vindo para cá, porque segundo ela, suportar seu irmão mais velho estava fora de cogitação hoje, eles não tinham uma boa relação. Eles são complicados.

Como Jasper, ele também fazia faculdade em uma cidade vizinha e aparecia algumas vezes em casa, pelo que eu saiba ele não namorava ninguém, talvez sua personalidade infantil –  acho que todos as pessoas da família de Vick são infantis – o fazia perder suas possíveis paqueras.

—Sabe o que eu acho estranho?  — começou e eu quase suspirei prevendo a conversa que ela iniciaria.

—O fato da minha mãe ainda não ter me ligado hoje? — debochei, e ela revirou os olhos, finalmente parando no lugar.

—Não, o fato da Rosalie ainda não ter feito mais uma das suas armações, ela está muito quieta. — esclareceu seu ponto de vista e eu ponderei antes de expor minha opinião.

—Na verdade acho que não falta muito para ela armar mais um daqueles planos ridículos, ela só está esperando uma oportunidade —falei dando ombros e Vick me fitou.

—E você está assim? Calma? Como se isso não fosse nada. —  protestou, ignorei totalmente.

—E o que você espera que eu faça? — questionei sem paciência para falar sobre Rosalie.

—Caramba Isabella, a Rosalie pode até ter umas tendências a ser ridícula, mas, ela pode ser perigosa quando quer, ainda mais agora que você está bem "próxima" do Edward. — retrucou se levantando, franzi as sobrancelhas.

—Como assim "próxima"? O que você quer dizer com isso? Seja objetiva por favor. — pedi ironicamente.

—Está bem obvio e nítido que sua relação com o Edward se aprofundou mais em todos os termos possíveis. — explicou de forma vaga, como se estivesse arrependida de tocar no assunto.

—E isso é ruim? Estou tentando aumentar minha lista de amigos, para me tornar alguém mais sociável e começar pelo garoto mais babaca do universo me parece um bom começo. — esclareci tentando demonstrar meu ponto de vista e ela suspirou.

—Eu sei só que é estranho, tão estranho quanto o Riley estar ficando com a Jéssica vadia. —  falou se sentando irritada e eu entendi o verdadeiro rumo da conversa, aquilo não era sobre mim, era sobre ela.

—Afinal o que te incomoda mais; O fato de ser ela? Ou o fato de que o Riley tenha subitamente resolvido que precisava mudar seu status de relacionamento? — questionei de forma direta, vi seus olhos verdes brilharem em hesitação, como se não devesse falar aquilo.

—Não sei, é só que, não consigo explicar, quando vejo  já estou lá brigando por conta das decisões dele, mesmo sem ter nada haver com isso entende? — perguntou calmamente e eu me segurei para dizer: Não, não entendo e nem quero entender porque no momento dar conselhos não está na minha lista de prioridades. Mas, contive minha vontade e suspirei.

—Sabe o que eu acho que a gente precisa nesse momento? De um pote enorme de brigadeiro, vou pedir para a Dulce preparar para gente.

Vick se animou, abriu um sorriso digno de uma comercial de creme dental, o que me fez gargalhar. Essa era uma das coisas que eu mais gostava na minha amiga, a sua capacidade de ignorar assuntos que não lhe agradam e logo partir para outra como se aquilo não tivesse a mínima importância.

(...)

As cores predominantes do bar com certeza eram marrom e preto, a decoração era um pouco rustica, admito, os moveis pareciam ter um designer antigo com algumas pitadas modernas dando um ar confuso, o balcão onde o garçom servia bebidas variadas estava cheio de beberrões que pediam mais a cada rodada, qualquer um a milhas de distância perceberia que aquele bar era ilegal, pois os adolescentes com pouco mais de 15 anos de idade que bebiam denunciavam isso.

Alguns lustres antigos estavam pendurados em cima do balcão deixando o lugar um pouco mais sofisticado e a parte onde as pessoas apoiavam os cotovelos eram trabalhadas em um vidro que parecia frágil porém artesanal, as mesas eram de uma madeira escura e pesada, digna da casa de um dos fundadores da cidade, e as cadeiras acochoadas pareciam ser confortáveis.

Alguns pequenos abajures enfeitavam, um cardápio variado permanecia em cima da mesa, com bebidas que eu nem sabia que existiam. Do lado esquerdo do local um letreiro piscava em várias cores deixando a frase New Village Drinks bem chamativa.

O lugar era iluminado por uma espécie de meia luz, que ao mesmo tempo que iluminava deixava um clima sombrio, na lateral esquerda uma mesa de sinuca deixava os garotos entretidos e um palco improvisado estava preenchido de instrumentos musicais, hoje era o dia do karaokê.

O cheiro que se espalhava mostrava a quantidade de Vodka e whisky que as pessoas estavam tomando, algo que deixava até quem estava sóbrio bêbado.

Algumas pessoas que não estavam bebendo dançavam animadas no centro do estabelecimento, enquanto as outras se esbaldavam com drinks exóticos, eu? Bom, estava sentada em uma das mesas no fundo do bar, apenas folheando o cardápio procurando algo que não tivesse álcool, ao lado de Edward que já tinha um copo de whisky na mão, até agora Riley não tinha chegado, Vick estava no banheiro retocando a maquiagem.

—Sério que você me trouxe para um lugar ilegal? — debochei observando as pessoas que entravam pela porta de vidro fumê.

—Qual é Bella, não tem como um adolescente se divertir tomando um suco de graviola. — retrucou com um sorriso de lado.

—E qual é o plano? Me embebedar para que eu vá para cama com você e me arrependa para o resto da minha vida por ter sido tão estúpida? — ironizei e ele soltou uma gargalhada harmoniosa.

—Apesar desse ser um ótimo plano não é isso que eu tenho em mente, o que eu estou propondo é que nós comemoremos o título de Romeu e Julieta do Nicholas e da Maggie e nos divertirmos. — ofereceu como se fosse uma proposta irrecusável e eu o avaliei .

A garçonete vestida com uma camiseta vermelha decotada demais para o meu gosto veio até nós com certa animação, mascando um chiclete e segurando em mãos uma caderneta pequena.

—Vão querer mais alguma coisa? — perguntou com a voz enjoada, ela conseguia superar a Rosalie nesse quesito.

Me divertir? Okay, se ele quer que eu me divirta, vou fazer isso, só hoje, afinal eu não sou de ferro, tenho o direito de vez em quando tirar a máscara de nerd anti-social.

—Quero um whisky duplo, sem gelo, por favor. — disse sorrindo e Edward arregalou os olhos, mas, logo após sorriu também.

—É isso ai garota, quero um mais um copo de whisky também. — falou para a garçonete que assentiu e logo após soltou uma piscadinha ridícula, revirei os olhos.

Me concentrei de novo na movimentação das pessoas, quase levantei as mãos em agradecimento quando vi Vick caminhando até nós balançando os cabelos como uma top model, afinal estava começando a pensar que ela tinha se perdido lá dentro, o que não seria uma surpresa vindo da Vick, que parecia ter um senso de criança.

Ela se sentou ao meu lado e colocou sua bolsa na mesa, acenando para que a garçonete se aproximasse e mesmo a contra gosto ela veio até nós, com uma expressão entediada. Mulheres não pareciam agradá-la tanto quanto Edward agradou.

—Quero que você me traga uma caipirinha e alguns petiscos, okay? — minha amiga perguntou e a moça assentiu de forma vaga, quase ignorando Vick e logo após saiu de nossas vistas.

—Uau essa garota é o bom humor em pessoa — Vick debochou o que me fez soltar uma risada em concordância.

—E beija mal para caramba, baba muito e...quer dizer... acho que ela beija assim — Edward complementou empolgado, depois diminuiu o tom da voz, tentando disfarçar ao ver meu olhar desconfiado.

—Com certeza você acha, não deve ser porque você já experimentou. — ironizei revirando os olhos.

—Não me diga que está com ciúme, Isabella. — debochou, e eu o encarei incrédula.

—Eu? Com ciúme?  De você? Por favor me poupe do seu alto ego, Cullen. — falei com desdém.

A garçonete chegou com nossos pedidos, peguei o copo de whisky junto com o guardanapo, em um gole só senti o liquido queimando a minha garganta e extasiando meu corpo, liberando ondas de calor. Edward me encarou surpreso, Vick me ignorou, apenas olhando o bar a procura de algo ou melhor alguém.

—Ei vai com calma. — Edward aconselhou e eu assenti um pouco tonta, no entanto fiz um sinal para que a garçonete trouxesse mais uma dose, afinal o intuito ali não era nos divertir?.

—Vocês não acham que o Riley está demorando? — Vick se pronunciou brincando com a barra do seu vestido e eu a encarei, revirando os olhos.

— Calma ai Julieta, seu Romeu já deve estar chegando. — debochei.

— É você tem razão, vou falar com a garçonete, acho que ela esqueceu de colocar limão na caipirinha e se eu chama-la ela vai demorar um século para vir. — pronunciou se levantando e caminhando até o balcão.

Encarei Edward com deboche, enquanto ele apreciava sua bebida lentamente e piscava para mim, como se tivesse a intenção de me seduzir, eu pensava o quanto ele poderia ser ridículo às vezes.

Me virei novamente em direção a porta como se ela fosse a coisa mais interessante do mundo e me arrependi logo em seguida ao ver Riley entrando no local com uma expressão que chegava a ser sorridente, mas, esse não era o problema em questão e sim o fato dele estar acompanhado, de mãos dadas com Jéssica vadia Stanley como Maggie a apelidou carinhosamente, a mesma exalava a popularidade.

Olhei na direção de Riley com uma expressão que dizia “E a nossa conversa sobre ela não ser a garota certa para você, caramba, eu dei uma de Vick dizendo coisas sentimentais e agora você aparece aqui com ela?. Tenho que admitir que me controlei muito para não dizer aquilo em voz alta.

Ele apenas abaixou o olhar e caminhou até nós junto com a piranha 2 –  a 1 é a Hillary – Olhei de esguelha para o balcão, onde Vick fitando os dois sem expressar nenhuma reação especifica, então depois se recompor e vir até nós também.

—O que a Jéssica Vadia, oh desculpe, Stanley está fazendo aqui na nossa comemoração? — perguntou fuzilando Jéssica com o olhar, que não se abatia com a situação, tenho que admitir que arregalei aos olhos quando vi Riley colocar as mãos ao redor da cintura dela.

—Agradeceria se você não chamasse minha namorada assim Vick, e ela veio comemorar comigo também. — falou com a voz firme, Vick ficou tão surpresa que se apoiou em uma cadeira tentando digerir a informação.

—O que?! — não consegui me controlar, porque eu me perguntava o quanto meu amigo pode ter sido estúpido a ponto de fazer uma burrada dessa.

—É isso mesmo que você ouviu, eu e a Jéssica começamos a namorar. — Nick repetiu e a citada se aproximou dele e lhe deu um selinho demorado e logo após nos encarou sorrindo de forma desdenhosa.

—Okay, espero que você se engasgue com a bebida Vadia, e agora com licença porque eu vou até a pista de dança procurar uma companhia mais agradável do que certas... pessoas — Vick soltou a indireta e saiu tentando não demonstrar o quanto estava abalada.

—Você devia ir atrás dela. — Edward aconselhou falando baixinho. Bom, segundos depois eu vi Vick conversando com um garoto.

—Devia, mas, não vou, ela não tem motivos para ficar mal, afinal ela é só uma amiga dele, e apesar dele estar tomando uma decisão estúpida, é uma decisão dele, Vick tem que parar de ser infantil. — sussurrei e o mais novo casal se acomodou em lugares próximos a nós e também fizeram seus pedidos.

—Então Isabella, já que eu namoro seu melhor amigo agora, nós poderíamos tentar ser amigas não é? — Jéssica ofereceu e eu a encarei incrédula, segurei todos os xingamentos que estavam presos em minha garganta. A garota junto a Rosalie tentou me humilhar de várias maneiras.

—Acho que não. — pronunciei a frase de forma sínica, Edward segurou o riso, enquanto ela se segurava para não revirar os olhos. Tudo pelo Riley.

—Que tal a gente dançar, amor ? — a garota ofereceu colocando a mão na coxa dele. Amor ? Quase ri com isso, não era rápido demais para esse tipo de apelidinho ridículo? Há quanto tempo eles namoram ? 8 anos?.

—É, não sei dançar. — tentou negar, mas, ela o puxou pela mão e eu suspirei aliviada por não ter que suportar mais a presença incomoda por alguns instantes.

—Uau, esse sim é o casal do momento. — Edward debochou e eu bebi um pouco do whisky com prazer, tentando digerir a informação.

—Por que ele fez isso? Por que tomou uma decisão tão precipitada? — questionei sem entender.

—Vai por mim, a Jéssica pode ser bem atraente e convincente quando quer, convivência com a Rosalie. — expressou sua opinião sobre o assunto.

— O Riley é inteligente, não acho que ele cairia no papo dela tão fácil. —expliquei.

—Sei lá, vamos supor que ele cansou de não ser notado pela garota que ele gosta e decidiu que merecia alguém que correspondesse os sentimentos dele. Ele tem esse direito não tem? — Edward questionou e eu olhei os olhos dele, suspirando antes de responder.

—Não quero dar uma de Vick agora, mas, tinha que ser logo ela? — falei fazendo uma careta e ele gargalhou.

(...)

A essa altura Vick já tinha se embebedado completamente com suas caipirinhas e dançava de um jeito desajeitado com um cara musculoso que ela tinha acabado de conhecer, apesar de eu ter me arriscado na bebida, não estava bêbada, nem levemente alterada e isso era muito bom.

Um homem alto que aparentava ter uns quarenta anos ou mais subiu ao palco, chamando a atenção de todos que estavam reclamando por a música ter parado, ele fingiu uma tosse e logo após segurou os microfone com um intuito de falar algo.

A parti de agora o karaokê está aberto, por isso quem quiser se inscrever pode caminhar até o balcão e escolher a música. — anunciou animado, o que fez as pessoas deixarem de lado as reclamações.

—Por que você não tenta? — Edward questionou sorrindo, Jéssica riu de forma sarcástica.

—Não, estou bem assim. — respondi balançando o copo no ar.

—Releve Edward, ela só não quer pagar um mico. — Jéssica provocou e eu a encarei, deviam ter trazido a Rosalie para o galinheiro ficar completo.

—Quer saber; Por que não? Afinal o que nós queremos é diversão não é? — retruquei me levantando, Edward sorriu, Riley me encarou incrédulo, Vick balançou os braços me incentivando. É talvez a bebida esteja fazendo um efeito.

Fui até o velho que estava no balcão e avisei qual música eu iria cantar, subi as escadinhas no palco de forma hesitante já me arrependendo do que estava fazendo, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha e segurei o microfone suando um pouco, mordi os lábios ao escutar a melodia da música começar, as pessoas ficaram em silêncio esperando eu cantar e assim eu o fiz, fechando os olhos e deixando a voz sair.

Plug in the mic, open the curtains
Turn on the lights, I'm through rehearsing
The feeling ignites, I'm in control
The crowds in the palm of my hands
All my fans stand, what is the truth?
What's an illusion?
You're searching for proof
But are you certain?
Whatever you see is what you get
If words paint a picture then
I betcha I can getcha yet

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

Não sei porque, mas, enquanto eu cantava concentrei meu olhar no de Edward, que me olhava de uma forma esquisita com um misto de sentimentos que eu não poderia definir, e não queria.


Me remexi um pouco deixando a música me contagiar, ignorando o sentimento de vergonha de minutos antes


I got nothing to lose, I've been exposed
I'm paying my dues, playing the role
I'm breaking the rules, flowing the flow
I've got the whole world nodding "yes"
Like some bobble heads

I'll break a sweat, if you wanna
Confess all your sins, you know you got 'em
The rooms in a spin, the fever's pitched
I swear there's no doubt I'm legit
I'm no counterfeit

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

I'm not shy, boy
I can be what you want
Your bright shiny toy
You just have to respond
The clock never stops
But baby, it's time
There's no doubt in my mind
That I can make you believe

I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything
I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything

I'll make you believe in me
I can be what you want me to be
Tonight is the night
Where I make you see
That I can be anything
Anything, anything
You want from me


Make you Believe – Lucy Hale.

E no fim palmas e assobios foram ouvidos na pequena plateia acumulada, sorri, não só porque aquilo tudo, mas, pela conclusão que eu havia chegado. Passei tanto tempo fingindo que tudo estava bem que nem percebi que eu estava realmente bem, estava feliz, sem fingimento, sem dor, sem nada, apenas feliz.

(...)

Senti o vento gélido em meu rosto e abracei meu corpo enquanto os pelos do meu corpo se arrepiavam por conta do frio, mas, aquilo não tirava a beleza de Forks a noite, ela tinha seus encantos, escutei o barulho das minhas botas na calçada, enquanto eu andava lado a lado com Edward, parei ao avistar meu carro estacionado.

—Então é isso, foi uma noite agradável. — admiti mesmo hesitante e ele sorriu .

—Você desenha bem, canta bem, joga basquete bem, estou impressionado. —  elogiou, não contive a risada.

—Ah, e não podemos nos esquecer que eu beijo muito bem. — me gabei e ele riu.

—É lógico que não, mas, me diz, tem algum outro talento seu que eu não saiba? — ele perguntou curioso e eu sorri abrindo a porta do carro.

—Quem sabe você não tem a honra de descobrir. — Sorri. Edward sorriu. Essa noite teve muitos sorrisos.


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Notas finais do capítulo

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