A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 3
1864 - What I Know About Him.


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas, voltei rápido de novo, com mais um capítulo dessa fase de 1864. Gostaria que todas as pessoas que estão acompanhando a história, comentassem e dessem sua opinião. Ela é muito importante, para que a fanfic continue a ser postada!.

Curtam a página das minhas fanfics, no facebook:
https://www.facebook.com/Fanfics-da-Mel-Vi-760593477403660/
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714451/chapter/3

Forks — 1864.

Depois de novamente, as criadas ajudarem a bela moça a se vestir. Deixando seus cabelos negros presos em uma trança bem elaborada, com alguns cachos caindo pelas costas. A garota esbelta desceu pela longa escada de sua casa, segurando a barra de seu vestido rosa.

—Bom dia. Elizabeth. — cumprimentou a criada mais velha da casa, educadamente.

— Bom dia senhorita Melinda. — a criada cumprimentou um pouco acanhada.

—Por favor, Elizabeth, sem formalidades. Me chame apenas de Melinda, você me conhece desde que nasci.  — ela falou-lhe sorrindo de forma encantadora.

—Como queira, senhor...Quer dizer...Melinda. — a empregada disse e a mais nova sorriu.

— Mas me diga: onde papai está? — ela perguntou se encaminhando até a sala de jantar, com a criada em seu encalço.

— O senhor Mosart, saiu logo cedo, para tratar de negócios na cidade. Mas me ordenou que comunica-se a senhora, que na hora do chá da tarde, seu noivo Joseph Phillipis, virá visita-la. — ela falou mecanicamente, a servindo com algumas frutas.

—Obrigado por me avisar Beth. Me prepararei para visita Joseph. –ela falou como sofresse em falar essas palavras.

(...)

Quando a tarde chegou, a garota se arrumou com a ajuda de Elizabeth, para ficar mais bonita — se é que isso é possível, pois ela tem a fama de ser a moça mais bonita da cidade — para seu noivo. Assim a garota se encaminhou até a varanda, onde a mesa de chá estava. Logo que seu noivo Joseph a viu,  se levantou e deu um beijo singelo em suas mãos.

Joseph  não era feio; Moreno, másculo e com os olhos mais escuros do que a noite. Ele usava roupas caras, feitas por costureiros famosos da época.

Com toda sua educação, ele puxou a cadeira para sua noiva sentar num ato de de cavalheirismo, e ela sorriu agradecendo.

— Permita-me dizer Melinda, você está cada vez mais bela. — ele falou sorrindo.

—Fico grata por seu elogio. Joseph. — ela agradeceu educadamente.

—Desculpe-me demorar tanto para visita-la. Mas estava viajando a negócios, com meu pai. — ele falou a ela, enquanto a empregada servia o chá.

—Eu entendo. — ela falou bebericando o chá quente.

—Está animada para o casamento? — ele questionou ela.

—Não imagina o quanto. — ela tentou sorrir, numa tentativa falha, o que não passou despercebido por Joseph.

—A ideia de se casar comigo, realmente não lhe agrada, não é? —ele perguntou de forma calma.

—A ideia de me casar, sem amar meu marido é que não me agrada. — ela desviou educadamente da pergunta.

—O amor pode ser construído com o tempo. — ele argumentou, como se estivesse fazendo um negócio.

—Engano seu. O amor não é algo forçado, é algo que simplesmente acontece. E o que dizem os livros. — ela lhe explicou sua opinião.

—O que dizem os livros são calunias, além do mais a senhorita é muito jovem para entender de certos assuntos. — ele falou e ela soltou uma risada graciosa.

—Pelo o que bem me lembro, o senhor é mais velho do que eu, só alguns anos. Por que saberia mais do que eu? — ela perguntou com uma falsa calma.

—Oras! porque eu sou homem  — ele falou de maneira elegante.

—Não devia subestimar tanto as mulheres senhor Joseph. — ela falou sorrindo, mas por dentro estava ofendido por suas palavras.

(...)

O pai de Melinda, chegou pouco tempo depois que Joseph foi embora, e agora os dois estavam jantando em silêncio. Falaram-se pouco depois que ele voltou da cidade, ela tinha uma pergunta presa em sua língua, então sua curiosidade lhe venceu.

—Papai, Lydia me disse que o filho do seu Robert Avery. O senhor Thomas Avery, acabou de chegar de viagem. O que o senhor acha desse moço?  — ela mentiu para seu pai, em buscas de respostas.

—Segundo os boatos; É um irresponsável, desistiu dos estudos que o ajudariam a assumir os negócios dos pais, para aproveitar a vida na Itália. Mas quando o dinheiro lhe faltou, voltou para casa.Ele é um homem do tipo que nenhum pai quer para sua filha. — ele falhou-lhe com desprezo, e ela engoliu a seco.

—E o senhor sabe se ele está comprometido? — ela perguntou com falsa inocência.

—Que eu saiba não. Segundo dizem, ele quer ser moderno. Diz não aceitar casamentos feitos por negócios. Como eu lhe disse é um estúpido. — ele falou e sua filha sorriu.

—Com certeza papai. — ela concordou, voltando a jantar.

—Mas me diga por que está tão interessada nesse moço? Devia estar preocupada com casamento. — Seu pai lhe repreendeu e ela tomou um pouco de água, enquanto fazia uma escolha.

—Só curiosidade papai. Mas falando nisso queria pedir-lhe para ir novamente a cidade amanhã, buscar meu enxoval. — ela falou inventando uma desculpa.

—Bartolomeu pode ir buscar. — ele falou, acabando com as chances que ela tinha de se encontrar com o belo moço de olhos verdes.

—Mas papai, eu quero encomendar um novo vestido. — ela argumentou e seu pai começou a avalia-la.

—Sendo assim, eu permito. — ele finalmente decidiu. Ela lhe agradeceu e se retirou para os seus aposentos.

(...)

Ponto de vista: Melinda Konstantinova.

A noite estava bela,e bem iluminada. Caminhei até a janela e comecei a observar a linda e misteriosa floresta. Eu tinha curiosidade de saber o que se encontrava ali. Quais eram os mistérios que ali estavam guardados?

 — O que você tanto olha, nessa janela, Melinda? — meu pai perguntou e eu coloquei a mão no meu coração, assustada .

—Oh papai, o senhor me assustou. — eu disse desviando do assunto.

—Desculpe-me. Mas você ainda não me respondeu: o que tanto olhava nessa janela?  — ele falou colocando os braços atrás das costas.

— Eu só estava olhando a floresta. Ela é tão assustadora, principalmente a noite. O senhor acha que as histórias que as pessoas contam sobre ela, são verdadeiras? — perguntei e ele sorriu.

—São só mitos Melinda, agora eu acho melhor você dormir. — ele disse dando um beijo na minha testa.

—Sim papai. — eu disse sorrindo e ele saiu do meu quarto.

Caminhei até a minha cama e me deitei na mesma. Peguei meu diário, e coloquei a caneta no tinteiro.

Querido diário, meu dia foi normal hoje. Tomei chá com Joseph, o que não me agradou nem um pouco, ele é machista ,e tenho certeza que por dentro é um homem frio. O que eu poderia acontecer comigo no futuro se me casasse com ele ? Mas no fim eu sabia que precisava fazer isso. Meu pai garante que é o melhor para mim e eu confio nele.

Meu pai esclareceu minhas dúvidas sobre o Thomas, mas eu só prestei atenção em uma parte especifica: Ele não era comprometido. Oh Melinda no que você está pensando?

Hoje decidi que iria me encontrar com ele. Algo me diz que eu tinha que ir a esse encontro. Tomara que eu não esteja tomando uma decisão errada...

Melinda Konstantinova. 28/09/1864.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Love Of Another Life." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.