A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 13
1x04 - Leaves In The Wind.


Notas iniciais do capítulo

Olha só, até que estou atualizando rápido ein? Espero que gostem desse capítulo!
Boa Leitura!



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“Nós só enxergamos duas coisas nas pessoas: O que queremos ver e o que elas querem mostrar.”

Ponto de vista: Edward Cullen.

Eu estava no refeitório junto com meus amigos, Emmett ainda estava incrédulo pelo que ele fez não ter afetado Bella. Eu tinha que admitir que achei aquilo engraçado, mas, não falaria em voz alta. Rose estava estranhamente calada, não ligando para Emmet, ela parecia estar pensando em algo importante.

E eu ainda tinha meu plano de conquistar a nerd traçado. Ela não cairia na minha conversa, se eu galanteasse ela. Por mais que a mesma pareça insignificante aos olhos dos outros, ela era muito esperta. Só não gostava de demonstrar isso.

—Então cara já tentou conquistar a nerd ? — Emmett perguntou e Rose saiu do seu mundo particular.

—Sim e ela simplesmente me disse Não, quando eu a chamei para sair. — murmurei e Emmett gargalhou.

—Uau Rosita, ela teve a oportunidade que você espera desde os 13 anos, que é um encontro oficial e simplesmente recusou. — Emmett  debochou e ela o fuzilou com os olhos.

—Cala a boca, Emmett McCarty. — ela falou seu nome completo com raiva.

—Mas, eu não desisti, eu ainda tenho muito tempo para ganhar essa aposta. — avisei.

—Mas não vai Ed, porque eu você fazer de tudo para você perder. Porque nem nos melhores sonhos, daquela mocoronga, ela vai tocar em você. — Rose disse apontando para mim e eu a olhei com divertimento.

—Rosalie para com isso. Daqui a pouco você vai precisar se tratar. — eu disse a ela com escárnio, mas, a mesma não se afetou.

—Eu não estou brincando. — ela disse,se retirando da mesa, e então eu olhei para Emmett que começou a tomar seu suco de laranja.

—Eu descobrir algumas coisas sobre ela; Primeiro, ela é daqui, não da Califórnia. Segundo, ela adora livros, o que não é uma novidade, já que vive enfurnada naquela biblioteca e os únicos amigos dela são Riley Biers e Victoria Volturi. — contei tudo que eu sabia.

—A Vick é muito gostosa, a gente já ficou uma vez. — ele começou com seus devaneios e eu dei um peteleco na sua cabeça, fazendo ele me olhar bravo.

—Foco Emmett, eu preciso descobrir algo a mais sobre ela. Algo que aumente minhas chances. — disse frustrado e ele arqueou a sobrancelha.

—E por que eu te ajudaria? Se você conquistar ela, eu perco a aposta. — ele questionou com um bom argumento e eu suspirei.

Assim que o intervalo acabou, peguei minha mochila e sai do refeitório junto com Emmett, nosso treino de basquete iria começar e nós não podíamos nos atrasar. Se não o treinador Brandon pegaria no nosso pé até o fim do ensino médio.

(...)

O treino foi normal. Logo que acabou, avistei Riley Biers, sentado em uma das arquibancadas. Bem, ele seria uma ótima fonte de informações sobre Isabella.

— Ei, cara tudo bem?. — tentei me enturmar, então pelo que parecia ser um costume seu, ele ajeitou os óculos.

—É...você está falando comigo?. — ele perguntou sem acreditar e eu resisti a vontade de revirar os olhos.

Por que nerds tem que ser tão...nerds?

—Sim. — respondi com a expressão de animação mais falsa possível.

—O que você quer? — ele perguntou assumindo uma postura mais firme e eu arqueei a sobrancelha. Então, ele era direto.

—Digamos que algumas informações. — –respondi de maneira misteriosa, e ele se levantou.

—Sobre a Isabella, não é?. Se for sobre isso, você está perdendo seu tempo. Porque, eu não vou te dar informação nenhuma. —  falou com audácia .

—Sabe o que eu posso fazer com você, se você não falar o que eu quero?... — ameacei, mas, o Biers não pareceu se preocupar.

—Faça o que você quiser, isso só vai provar que você é igual ao grupinho que você anda. Isso só vai te igualar a eles. O que você quer?. Você não acha que a Rosalie já faz o suficiente com a Bella, agora você também quer entrar nesse joguinho?. — indagou sério, me deixando totalmente surpreso.

—Olha cara, eu não vou fazer nada com você. —  disse calmo, por de certa forma, as palavras dele terem me afetado.

Eu evitando fazer algo ruim com alguém, isso sim é novidade.

Ele não falou mais nada, apenas se retirou do ginásio.

Peguei minha mochila, e me encaminhei até a sala, onde eu teria uma aula de biologia e química — É, o professor Connor faz uma mistura das duas. Eu sei, ele é louco. — Cheguei atrasado, mas, por sorte o mesmo, me deixou entrar.

—A aula é em dupla.... Já que você chegou atrasado, pode se sentar com a Isabella, que está sem parceiro. — ele disse dando de ombros e eu não pude evitar sorrir.

Então, o destino estava me ajudando. Interessante.

Caminhei até a mesa, que ela estava sentada, e me acomodei ao seu lado. A mesma estava fazendo algumas anotações e parecia não se afetar com a minha presença. Ficamos em silêncio, e pela primeira vez eu reparei em algo que não tinha prestado atenção antes; Em seu cheiro de morango. Era bom. Muito bom.

Ela falou o nome de uma substância e eu fiquei confuso.

— O que? — perguntei, sem entender. Então percebi que ela estava olhando alguns recipientes, e anotando em seguida — Ah entendi. — respondi assim que notei do que ela estava falando.

— Não vai conferir?. — ela perguntou me encarando, então eu sorri.

—Não. Eu confio em você. — respondi feliz, já que ela tinha me dado brecha para iniciar uma conversa.

—Você não gosta de biologia e química, nem um pouco, não é? — ela surpreendentemente continuou com o diálogo e eu a olhei divertido.

—Não mesmo. — neguei e ela voltou sua atenção as anotações. — Bela lição de moral que você deu no Emmett hoje. — elogiei tentando prosseguir com o papo.

—Não foi uma lição de moral. Eu apenas me preocupei com a fome no mundo. — ela disse um tanto indiferente e eu gargalhei baixinho ao notar um “quê” de deboche naquilo.

Então, professor Connor se virou para nós com uma expressão nada boa. Vi Isabella se encolher.

Nota mental, que deve estar incluída nas informações sobre ela; A mesma não gosta de chamar atenção.

—Será que eu posso continuar minha aula, ou minhas explicações estão atrapalhando a conversa  de vocês?. — ele perguntou em tom irônico e como não recebeu uma resposta, voltou a explicar seus assuntos.

Não demorou muito, e o mesmo começou a dar as instruções sobre quais fórmulas nos deveríamos usar. Eu e Isabella já estávamos com luvas e o óculos de proteção a essa altura.

Acrescentamos mais um ingrediente, então a fórmula deu certo, e dela saíram pequenos coraçãozinhos que se espalharam pelo ar como fumaça, todos na sala estavam fascinados, menos Isabella, que me olhava de forma estranha.

—É incrível, não é? — perguntei, tentando puxar assunto de novo, então ela sorriu de um jeito diferente.

—É como o amor, uma simples ilusão. Você acha bonito e se fascina, mas, no fim é só uma substância tóxica, que prejudica e muito.  —ela explicou, gesticulando com os contornos dos corações e eu fiquei impressionado com suas palavras.

—Então, é por isso que você não aceitou sair comigo?. — perguntei tirando os óculos e a encarando.

—O que uma fórmula tem haver com o fato de eu ter te dado um fora?. —  desviou do assunto, tirando seus o óculos assim como eu e me encarando também.

—Não é sobre a fórmula e sim sobre amor. —  falei sabendo que estava certo.

—Não é como se eu fosse me apaixonar por você. —  disse com uma expressão indecifrável. Tudo nela, afinal, era indecifrável.

—Isso poderia acontecer, não poderia? — perguntei não desistindo da ideia e ela ponderou a resposta.

—Mas, não iria. — fugiu perfeitamente bem. Okay essa garota de burra não tem nada.

Continuamos com  a atividade, que até então voltou a ser um tédio.

Assim que o sinal tocou, anunciando o fim da aula, vi Isabella, organizando sua mochila.

—Então, no domingo...Eu vou jogar, você poderia vim me ver. — dei a isca esperando que ela pescasse.

—Não somos amigos, somos só parceiros em biologia, não quer dizer que eu tenha que te dar apoio moral em um jogo. – falou com deboche, colocando a mochila nos ombros.

—Isso foi um sim ou um não? — perguntei confuso e ela revirou os olhos. — Te encontro lá, é bom você gostar de panquecas, porque vamos a uma lanchonete depois do jogo. — eu avisei não me dando por vencido, e ela abriu a porta da sala, já que eramos os últimos a sair.

—Não conte com minha presença. —  avisou sorrindo de lado e eu por mais incrível que pareça, ri.

—Você não vai mesmo, não é? ...Ah e só para avisar o seu moletom está muito manchado. — eu disse apontando para ele, mesmo sabendo que ela já tinha percebido isso antes.

—Dê todos os créditos a Rosalie. Isso aconteceu só por que eu troquei algumas frases com você, imagine o que acontecerá comigo agora? por estar conversando por tanto tempo. Não se surpreenda se eu aparecer de lingerie na frente da escola inteira. — ela brincou com certo escárnio.

—Isso não seria ruim. — afirmei avaliando seu corpo e me surpreendi quando vi que ela não corou.

—Você não conseguiu nem ter um encontro comigo, imagine me ver seminua. — debochou. Okay, ela sabia jogar bem.

—Onde você mora? Se quiser eu posso te dar uma carona. — ofereci e a mesma suspirou.

—Esse truque é tão velho...Não se preocupe, eu vou no carro da Vick, eu dirijo para ela. —  disse hesitante, e percebi que ela ficou desconfortável ao falar isso.

—Eu sou tão babaca assim? — perguntei querendo saber porque, a mesma me esnobava tanto, e ela cruzou os braços.

—Muito mais do que você imagina. — falou com desdém, encostada na porta.

—Então, por que você está conversando comigo agora? E não sozinha em algum lugar incorporando o papel de nerd anti-social? – pergunto achando um ponto fraco e ela descruzou os braços.

—Eu sou educada. Não posso te dar um fora, e agir como se você não existisse, isso seria cruel. — rebateu com maestria e eu a encarei.

— Você errou no cálculo CDF, ao todo já foram mais de dois foras. —eu expliquei fazendo uma careta.

—E se tentar de novo, a lista vai aumentar. — ela avisou convicta.

—Por que você não pode simplesmente ser uma nerd normal, que tem um amor platônico pelo cara mais popular da escola? Que no caso sou eu. Seria tão mais fácil. — eu perguntei já bravo com toda essa situação e por não evoluir nessa aposta.

—Quem te garante que eu já não fiz esse papel? Ou um pior. — ela perguntou com desdém e eu a fitei curioso.

—E por que não reage? Por que deixa a Rose te humilhar? Você é masoquista ou o quê? — questionei impaciente.

—Eu não te devo explicações. — ela afirmou e eu a encarei.

—Que tal Pizzaria na sexta?. — tentei mais uma vez, e ela me olhou incrédula.

— Não. — se negou pela milésima vez e saiu da sala.

Com certeza será a coisa mais fácil do mundo conquistar essa menina.— Ironizei comigo mesmo.

Ela de nerd não tem nada, ela me rejeitou e algo me atraia nisso. Rápida, direta e centrada essas são as novas informações que eu adquiri sobre ela.

Pensando bem. Ela sempre foi um mistério. Isabella...mas Isabella de quê?. Quem eram os pais delas? Onde ela mora?. Por que ela saiu da Califórnia?

      Tantas lacunas em aberto, tantas perguntas sem respostas.

(...)

Ponto de vista: Rosalie Hale.

O Edward não iria conquistar aquela nerd. Nem em sonhos ele ficaria com a baranga. Eu faria de tudo para ele não ganhar aquela aposta. Eu não mediria esforços para isso.

Essa manhã, eu tinha arquitetado um plano para acabar de uma vez com as chances dele ter um encontro com ela. A verdade é que eu sempre invejei ela, por mais nerd que ela seja, ela é bonita, e mesmo não se arrumando, despertava a atenção dos meninos. A falsa inocência dela os pescava.

Eu teria que colocar o plano em prática, e no final além de humilhar a insignificante, ainda ficaria com o Edward.

Chamei Jéssica, afinal, eu precisava dela, para meu plano dar certo. Estávamos em uma sala de aula vazia. A maioria dos alunos já estavam indo embora.

—Então Rosalie, o que você quer? — ela perguntou se sentando e eu a encarei.

—Eu preciso que você faça algo para mim, para impedir que a Isabella, saia com o Edward. — disse de forma calma e ela ficou me olhando de um jeito estranho.

—Mas, pelo que eu fiquei sabendo, ela deu um fora nele. —  falou como se fosse a coisa mais obvia do mundo e eu revirei os olhos.

—Disso eu sei, Jéssica, mas, ela poder ceder e aceitar sair com ele, e eu não posso deixar isso acontecer. — expliquei.

—Mas, se ele não conquistar ela, ele vai perder a aposta. — ela falou com a testa franzida .

—E quem liga para aposta? O Ed é rico, não precisa daquele dinheiro. — falei com desdém e ela pareceu entender.

—Então, qual é o plano ?... — perguntou curiosa e eu sorri.

Expliquei e por mais que no fundo, eu não gostasse do meu plano por motivos ocultos, era necessário e tinha que ser com a Jéssica.

(...)

Ponto de vista : Edward Cullen .

Depois de guardar meu material, me encaminhei junto com Emmett até a saída. Ele estava comentando sobre um jogo de futebol americano, a qual eu não estava prestando atenção.

Ouvi um bip no meu celular e deslizei a tela. Era uma mensagem do meu pai.

Filho não vamos jantar juntos hoje, eu e sua mãe, temos que fazer uma viagem de emergência até Milão, para assinar um contrato importante. Espero que não se importe.

Eu me importar? Isso soa tão engraçado. Eu realmente adoro quando meus pais não se lembram que tem um filho.

Já tínhamos chegado ao estacionamento, e estava cheio de alunos conversando. Então vi que a chuva estava chegando.

Decidi correr para não me molhar, mas, por ironia do destino acabei esbarrando em Isabella, que estava com vários desenhos em suas mãos. Então, as folhas voaram pelo ar, caindo como a chuva, só que em forma de cascata, comecei a apanhar e entreguei os que eu consegui salvar.

—Desculpe, Isabella, eu não tinha a intenção de estragar seus desenhos. — realmente sentindo muito, mas, ela ignorou.

—Droga! Isso aconteceu de novo. — reclamou e correu até o seu carro, deixando seus desenhos para trás, junto com minha confusão.

O que tinha acontecido de novo?

Resolvi ignorar meus pensamentos e salvei um ultimo desenho. Eram dois olhos de um verde intenso, rascunhados de forma perfeita, mas, o que mais me surpreendeu foi notar que aqueles eram os meus olhos...


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Notas finais do capítulo

Pescaram a referência de crepúsculo ai? Aqui eles também são dupla no laboratório de biologia hahahaha
Não se preocupem com a Rosalie, ela não representará grande perigo na fanfic hahahaha.
Gente, será que esses olhos eram mesmo os do Edward? Sei lá, eu meio que suspeito, que fosse de um carinha apaixonante chamado Thomas Avery, mas, sabe como é, eu só suspeito mesmo hahahahaha.
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