Sem que nem mesmo fechasse os olhos, Aerys via as facas erguidas ameaçadoramente em sua direção.

O pior Targaryen.

Rei Louco.

Cruel.

Em todo lugar, traidores maquinavam para mata-lo. Sem dúvidas, sua miserável esposa; o filho traidor; o homem que chamara de melhor amigo em tempos distantes. Traidores, cada um deles era um traíra que não hesitaria em assassina-lo quando o momento certo chegasse. Como poderiam reprimir Aerys por ser cuidadoso com aquelas párias sem honra alguma? Quem o fizesse era um tolo e não sabia dos dizeres horríveis e planos. Ele sabia de tudo.

Havia mãos armadas em todas as paredes, seus conselheiros eram estúpidos e seus Guardas Reais eram mais leias ao seu herdeiro maculado do que a si. Blasfêmia.

Não era louco. Não era!

A culpa era toda dos que tramavam retira-lo de seu trono.

Como poderiam pensar tão baixo de seu legítimo governante?! Ele tinha o direito de se erguer acima daquela ralé que habitava os Sete Reinos! Aerys era um Targaryen de linhagem pura; um dragão deve impor limites aos outros animais e força-los a compreender que sua soberania jamais deve ser contestada, sob hipótese alguma.

Ao menos, Varys lhe dizia sobre as horríveis traições.