Daenerys era fogo, sangue e destruição feita para renovação. Era carne e vida em iguais medidas com cinzas e morte. Era uma governante.

Quebradora de Correntes.

Matadora de Mentiras.

Mãe dos Dragões.

Ela dobraria o mundo se fosse preciso, faria os impiedosos morrerem em seus mundos antigos e os bons viverem na nova realidade dela. Era a legítima Rainha dos Sete Reinos, porém, também era a Rainha de Meereen e agora todos eram seus filhos queridos, todos eram o seu povo e sua responsabilidade.

E Daenerys conquistou. Domou o arredio Mar Dothraki, a bela Qarth e a mortal Baía dos Escravos. E ela sobreviveu orgulhosamente para contar a sua história.

Há uma rainha de prata no Leste, a mais bela mulher que já viveu.

Dizem que ela tem três dragões consigo e o mais puro sangue Targaryen.

E, mesmo assim, viveu. Talvez aquilo fosse o mais absurdo em tudo. Sobreviveu à toda sua família lendária e quebrada, a tentativas de assassinato, a um mundo que não era seu, a um governo que parecia ser apenas caos. Descobriu que era mais fácil escalar até o topo do que permanecer nele intocada.

Daenerys queimou tão intensa quanto o fogo de seus dragões.