A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 8
La Push – Part. 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714303/chapter/8

 

— Vim ver Jacob e cadê ele? – Perguntei para mim mesma, nunca mais venho pra La Push sem avisar. 

— Falando sozinha? – Me assustei com Emily. 

— Quer matar dá uma facada logo. – Lancei um sorriso parando de andar. 

— Está perdida? – Emily perguntou me avaliando. 

— Talvez, estou procurando Jacob. – Resumi. 

— Agora ele está fazendo ronda, vamos lá pra casa. – Emily propôs e eu assenti a seguindo. 

— Ronda tipo moto? – Perguntei risonha. 

— Não, ronda tipo coisa de lobo. – Emily explicou andando ao meu lado. – Já almoçou? 

— Não. – Respondi imaginando o que vinha a seguir. 

— Então trate de ficar para o almoço. – Emily falou como se desse uma ordem. 

— Sim senhora capitã. – Dei um sorriso enorme, estava com fome mesmo. 

Segui com Emily até a sua casa e encontrei um homem com uma cara meio inimigavel (não que essa palavra exista). 

— Você deve ser Annalice. – Ele abriu um sorriso. – Sou Sam Uley, marido de Emily. 

— Ouvi falar ótimas coisas ao seu respeito. – Mentira, não tinha ouvido falar nada. 

— Também ouvi ao seu. – Sam retribuiu o sorriso. 

— Precisa de ajuda, Emily? – Fui até a cozinha.

— Não preciso não. – Emily me lançou um sorriso do outro lado do balcão. 

— Faço questão. – Passei para o outro lado, não iria ficar com aquele homem não. 

Eu cortei algumas verduras e experimentei o tempero das comidas. Emily era um arraso cozinhando. 

— Annie? – A voz de Jacob me tirou a concentração do castelo de cartas que eu fazia. 

— Meu apelido. – Revirei os olhos. 

— O que está fazendo aqui? – Ele se sentou ao meu lado no balcão. 

— Vim te ver. – Dei um sorriso de lado. 

— Que ótima notícia. – Jacob se exaltou e sua mão bateu no meu perfeito castelo. 

— Sacanagem, Jacob. – Olhei ele mortalmente. 

— Foi sem querer. – Ele fez uma careta muito fofinha. 

Reorganizei as cartas em cima do balcão pronta para recomeçar. 

— Annie. – Senti o peso de Seth sobre meus ombros. 

— Seth! – Rodei no banco e o abracei. 

— Também quero abraço. – Leah entrou na cozinha. 

— Leah, que saudade. – Levantei a abraçando. 

— Acho que você não vai passar o dia só comigo mais... – Jacob revirou os olhos. 

— Jake, deixa de ser carente. – Puxei Leah pelo braço e me sentei em uma mesa mais ao longe. 

— Me conta tudo. – Dei um sorriso cúmplice. 

— Contar o que? – Leah me olhou se fingindo de confusa. 

— Você sabe. – Revirei os olhos e ela sorriu. 

— Ele não sabia que você era filha de Bella, por isso a atacou. Achou que Bella fosse te atacar, por você estar caída no chão. – Leah deu um sorriso de lado. – Só quis te defender, não é romântico? 

— Leah, menos. – Revirei os olhos e ela soltou uma gargalhada. 

— Annie, vem cá. – Jacob me chamou, a cozinha havia enchido muito depressa. 

Caminhei em sua direção e de um grupo de meninos que se formou em volta. Eles faziam mágica, mandavam alguém escolher uma carta e depois achavam ela no meio do baralho. 

— O que foi? – Perguntei observando a brincadeira. 

— Escolhe uma carta. – Ele me mostrou o baralho. 

— Jacob eu sei que sua mão está molhada e assim que eu te entregar a carta ela vai ficar úmida e vai ser mais fácil de achá-la. – Olhei para ele sem emoção. 

— Para de estragar a mágica. – Jacob parecia frustrado. 

— Isso não é mágica. – Neguei. – Mágica é seu celular não estar no bolso da sua calça. 

— Haha, isso não é mágica, é roubo. – Jacob apalpou o bolso da calça e depois abriu a mão em minha direção. – Me devolve. 

— Não está comigo, está com ele. – Apontei para o garoto do meu lado. 

— Não está não. – O garoto se defendeu, ele era bem bonito.

— Está sim! – Me virei encarando-o, ele era do tamanho de Jacob, uns 1,82 de altura. 

— Prova então. – Ele cruzou o braço na altura do peitoral, que estava nu, e me desafiou. 

Peguei o celular no bolso da minha calça jeans e disquei o número de Jacob, no segundo toque o celular começou a tocar no bolso do menino em minha frente. Ele pegou o celular meio frustrado e surpreso. 

— Então cadê meu celular? – Ele questionou. 

Estiquei meu braço e entreguei o celular que estava em minha mão para ele. 

— Isso é mágica. – Ouvi um dos garotos falar e os demais concordarem. 

Mal sabiam eles que eu que tinha a mão leve mesmo.

— Meu nome é Embry Call. – Ele estendeu a mão. 

— Annalice Swan, mas pode me chamar de Annie. – Apertei sua mão e senti um formigamento passar por ela, logo soltei. 

[…]

Depois do almoço foi aquele ditado: Comida no papinho pé no caminho. E geral foi embora, incluindo eu. Jacob me arrastou para sua casa e depois me arrastou novamente para sua oficina. 

— Me ensina a andar de moto? – Perguntei enquanto rodava na cadeira giratória. 

— Pela décima vez, não. – Jacob falou enquanto procurava algo. 

— O que você está fazendo? – Perguntei começando a ficar tonta. 

— Tentando achar a porta de Nárnia. – Jacob bufou. 

— Ouvi dizer que se você fumar uma erva daquelas de Sue, você chega mais rápido. – Falei e escutei uma risada a mais. – Já comecei até a escutar risadas dos outros, acho que é o efeito da janta de ontem. 

— Talvez se fosse para-se de rodar. – Jacob segurou a cadeira me fazendo dar de cara com Embry. 

— Oi. – Me levantei e quase meti a cara no chão. 

— Vai com calma aí. – Embry fez uma careta, estava tudo rodando e eu não sabia se ele ou Jacob estavam na minha frente. 

— Deus é pai. – Me segurei na coluna do lugar e aos poucos a tontura foi passando. 

— Se você vomitar vai limpar. – Jacob alertou. 

— Vou mandar Edward interferir no seu namoro com Renesmee. – Ameacei. 

— Só porque estou mandando você limpar seu próprio vômito? – Jacob pareceu bem irônico. 

— Também por ela ter 10 anos. – Olhei para ele. – Vocês já têm relações sexuais? 

— Não vou te responder. – Jacob ficou vermelho. 

— Ah, eles já têm sim. – Olhei para Embry que logo concordou comigo. – Ela só tem 10 anos Jacob, não a engravide. 

— Não se esqueça que você tem 15 e que amanhã pode ser você a estar grávida. – Jacob falou cinicamente. 

— Não dou close errado assim não, Jake. – Me defendi. – E aliás, vou morrer sozinha. 

— Duvido muito. – Jacob deu um sorriso maroto. 

— Não se mete não. – Alertei me soltando, enfim, da coluna. 

— Vamos embora. – Jacob falou.

— Pra onde? – Perguntei me ajeitando. 

— Vou te levar para ter emoção. – Ele me lançou um sorriso malicioso e eu temi minha vida.

— Aqui pra onde nós vamos? – Me aproximei de Embry. 

— Pra lá. – Ele apontou para um penhasco. 

— Vai amarelar, Annie? – Jacob parou para me olhar. 

— Essa será a última coisa que você verá eu fazer, Jake. – Revirei os olhos, meu coração estava a mil. 

— Topa um desafio? – Olhei para ele interessada. 

— Qual? 

— Se você pular eu sou seu escravo pelo resto da sua vida e se você não pular você é a minha. – Jacob me olhou nos olhos. 

Ele acha mesmo que eu não iria pular, eu também achava, mas minha dignidade está em jogo agora. 

— Desafio aceito. – Apertei a mão dele. 

— Você não precisa fazer isso. – Embry avisou. 

— Mas eu quero fazer. – Dei alguns pulinhos me aquecendo. 

Se eu morrer falem para Renée que eu a amo, falem para Phil que eu que quebrei o troféu dele e falem para Bella que ela é uma puta de uma vacilona, também falem para Sue que eu quebrei o vaso de flor favorito dela. Mentira, não falem não se não ela me ressuscita e mata de novo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oeeee, tudo bem? Eu estou ótima ♥

O capítulo não foi aquiloooo, mas o próximo promete, se é que me entendem. E ai, quais suas opiniões sobre o que vai acontecer a Annie?

Obrigada pelos comentários passado, e não deixem de comentar ♥ Até sexta-feira, beijos da autora.