A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 17
(sem título)


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO A Dany PELA LINDA RECOMENDAÇÃO, OBRIGADA ♥



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Aro me olhou de uma forma estranha e assim que quebrei o contato visual com Jane ela parou de se contorcer de dor.

— Esplêndido. – Aro sorria. – Viemos atrás do dom de Bella, mas achamos um bem melhor.

— Vocês não vão tocar nela. – Bella fechou a cara e ficou em minha frente.

— Oh Bella, vocês estão cometendo mais um grave delito, novamente uma humana sabe de nosso segredo. – Aro suspirou. – Temos que resolver isso.

— Ela vai virar vampira, como eu virei. – Isabella praticante rosnou.

— Não, não vou. – Retruquei, não era isso que eu queria, não bastava eu ter que virar um bicho peludo agora teria de virar vampira? Isabella me olhou surpresa.

— Escutou isso Isabella? – Caius falou a olhando. – Ela não quer ser uma de nós. E ela não pode continuar sendo humana e ainda saber de nossa existência.

— Annie não contará a ninguém. – Edward tomou a frente.

— Quem pode afirmar isso? Alice? – Caius apontou para a mesma. – Ela nem viu que nós estávamos chegando.

— Vocês não vão levá-la. – Luiz rosnou.

— Mais transformos? – Caius soltou uma risada irônica. – Ou ela vem com a gente, ou nós teremos de matar ela.

— Você vai ter que passar por todos nós antes. – Carlisle entrou no meio.

— Então isso é um começo de uma nova guerra? – Aro fez uma pergunta bem retórica. – Estamos preparados, voltamos daqui a uma semana se concordarem.

— Estaremos aqui. Não se preocupe, lutaremos junto aos Cullen. – Um dos amigos de Carlisle falou e aos poucos outros foram concordando.

— Então está feito, daqui uma semana no mesmo lugar da última vez. – Aro sorriu maldosamente. – Talvez essa não seja a melhor opção.

Quando Aro falou, ele olhou diretamente para mim, podia afirmar que ele falava apenas para mim. Ele queria que eu me entregasse. Por fim ele olhou mais uma vez para nós e então sumiram mais rápido do que chegaram.

 

[…]


Eu estava agora no quarto com Renesmee, era para estarmos dormindo mais o sono não vinha. Deitadas na mesma cama, uma ao lado da outra, ela me olhou e sorriu.

— Obrigada por ter entrado na frente. – Ela falou se ajeitando de lado para me olhar.

— Não fiz por você. – Me virei de lado a olhando. – Fiz pelo meu sobrinho.

— Não sei do que está falando. – Ela falou, mas pude ver seus olhos encherem de lágrimas.

— Não minta para mim Renesmee, você é uma péssima mentirosa. – Sorri.

— Eu escondi até do meu pai. Como descobriu? – Ela perguntou curiosa.

— Eu senti. Senti que havia algo entranho dentro de você. – Apontei para seu coração. — Uma irmã sabe quando a outra não está bem.

— Ah, Annie. – Ela deixou as lágrimas caírem. – Eu tenho medo.

— Medo de que? – Perguntei a recebendo em meus braços.

— De acontecer o mesmo que aconteceu com mamãe. – Ela suspirou. – Agora não tem apenas um vampiro crescendo dentro de um ventre, tem um lobisomem também.

— Mas você é uma meia-vampira. Você é mais forte do que uma simples humana, você vai conseguir. – Acariciei seus cabelos. – E aliás, você podia ter usado camisinha, pneu de carro, fita isolante, luva de médico ou qualquer outra coisa que impossibilite Jacob de te prenha. Mas você não usou, porque bem lá no fundo queria que isso acontecesse.

— Mas podia ter acontecido em hora melhor, por que logo agora? – Ela questionou entre um soluço.

— Porque essa é a melhor hora, se os espermatozoides de Jacob quiseram te prenha, é porque algo de bom vai vir. – Sorri. – Só reze para não vir uma espécie de cavalo. A parte de cima um vampiro que brilha no sol e na parte de baixo um lobo com pernas cabeludas e patas gigantes.

— Vira essa boca pra lá. – Ela riu.

— Agora dorme amorzinho. – Sorri. – E só pra constar o amorzinho foi pro bebê.

 

 […]



Renesmee dormia como uma pedra e eu estava acordada como um morcego. Eu não aguentava mais ficar deitada. Levantei da cama, saí do quarto e desci as escadas como quem não queria nada.

— Annie, vai dormir. – Luiz e Edward falaram ao mesmo tempo.

— Não estou com sono! – Reclamei.

A casa de Esme parecia uma festa, tinha mais gente que no enterro do meu porquinho da índia, levando em consideração que as pessoas eram bonecas. Carlisle conversava com alguns sobre o que os esperava. Quando terminei de descer as escadas todos me olharam.

— Eu não entendo, vocês nem me conhecem direito e estão dispostos a enfrentar os Volturi por mim. – Olhei para cada rosto.

— Mas você agora é parte da família... – Lyanna começou a falar.

— E família protege família. – Carmen Denali completou sorrindo para mim.

Eu podia até chorar, mas apenas dei um sorriso para eles. Meus olhos encontraram os de Eleazar e então ele apontou para uma poltrona a sua frente.

— Sei que tem dúvidas para mim tirar. – Ele sorriu.

— Tenho sim senhor, como eu fiz aquilo? Se você mesmo disse que não havia visto nada. – Sentei enquanto falava.

— Quando eu te toquei a primeira vez, quando fui te parabenizar, eu vi um espelho. Você estava a frente dele, quando me aproximei eu via apenas meu reflexo, vi apenas eu e meu dom. – Ele deu um pausa. – Logo após isso, depois que você me conheceu, nós conversamos bastante e então você pediu que eu visse seu dom, eu peguei sua mão sem saber o que esperar. Me vi novamente junto a você e o espelho, só que dessa vez apenas te via. Você e seu reflexo apenas.

— Fiquei com aquilo na cabeça, e te disse não ver nada, demorei um tempo para perceber que o seu reflexo não dizia nada sobre seu dom, mas sim o espelho. – Ele continuou. – Quando alguém que você não conhece ou não confia entra em contato com você, o espelho se fecha para ela e mostra apenas o reflexo da pessoa, como se ela estivesse a frente de si mesma, no caso da Jane o poder dela virou contra ela mesma. Mas quando alguém te conhece, como Renesmee, e você confia nessa pessoa o espelho se abre e te mostra, então o dom de Renesmee pode ir até você, pois você confia nela então ele, seu dom, também confia.

Olhei para ele, eu era fodástica né.

— Então se eu a tocar, eu que levo o choque? Mas se ela confiar em mim? – Katrina perguntou.

— Isso varia de dom em dom. – Eleazar respondeu. – Se o espelho se sentir ameaçado ele vai refletir você. Mas se quiser pode tentar Kate.

— Não, já entendi. – Ela sorriu me olhando.

— Melhor não tentar não, porque a partir de agora deixei de confiar em você. – Falei tirando risadas de alguns.

— Mas para a infelicidade de Annie ela não vai ter esse dom por muito tempo e não terá como usar na luta contra os Volturi. – Luiz tomou a voz chamando a atenção para si. – Quando ela se tornar uma filha da lua irá anular completamente qualquer lado vampiro dela.

— Droga. – Resmunguei baixinho, mas eu estava em uma sala com vários seres sobrenaturais, era até ridículo eu falar baixo.

— Olha a boca. – Mais de 5 vampiros me repreenderam em uníssono.

— Se você se transformar em vampira antes da lua cheia não vai ter esse problema. — Isabellinha Vacilona falou de forma persuasiva.

— Está querendo me comprar? – Não pude evitar de soltar um sorriso diante a sugestão dela.

Ela não respondeu, apenas deixou um pequeno sorriso descansar sobre seus lábios. Me senti em paz com Isabella por alguns minutos, talvez por Jasper estar perto de mim, mas ela havia me protegido e eu tinha certeza que ela faria isso mil vezes se fosse necessário, assim como não mediria esforços para me afastar de qualquer perigo que viesse em minha direção.

[…]

Já era manhã. Renesmee havia saído com Jacob e os outros bolavam estratégias de combate. Andei até a parte de trás encontrando Embry sentando.

— O que está fazendo aqui? – Perguntei me sentando ao seu lado.

— Vim te ver. – Ele sorriu.

E agora estávamos, finalmente, sozinhos. Olhei para Embry e ele fez o mesmo.

— Eu sei que você não estava aceitando esse negócio de imprinting bem, se quiser tentar uma amizade, eu estou aqui para isso. Posso ser o que você quiser. – Embry me olhou sorrindo. – E também fazer o que quiser.

— Então me beija, Embry. – Sussurrei.

Embry não esperou muito e logo seus lábios entraram em contato com os meus. Ele puxou minha cintura e me colocou sentada em seu colo, sua língua descobria cada canto da minha boca. Foi melhor do que no sonho, pois agora era real.

— Lalalala. Aí meu deus. – Eu e Embry paramos o beijo assustados.

Lyanna nos olhava assustada.

— Não vou contar pro Luiz, aliás, não vi nada aqui. – Ela seguiu andando para a floresta e assim que o sol entrou em contato com sua pele ela resmungou. – Odeio brilhar igual luz de discoteca.

Sorri e olhei novamente para Embry, ele me puxou novamente para si e começou um novo beijo.

 

Annalice off

 

Narradora on


Dentro de um caverna, em um lugar bem longe de Forks, um homem acabará de despertar, seus olhos pretos demonstravam a fome de um predador, mas ele não queria sangue de animais. Mesmo que ainda fosse dia, e que a luz ferisse um pouco seus olhos, ele não parou. Seguiu até uma árvore onde teve a visão de uma mulher, ou melhor, uma pesquisadora.

Ele havia dado muito sorte ao achá-la desacompanhada, mas ela havia dado muito azar por encontrá-lo faminto. Antes mesmo que ela percebesse a presença do homem, ele a atacou. Apenas um grito pode sair de sua garganta antes que seu pescoço fosse quebrado. Ele bebeu seu sangue por completo, mas não estava satisfeito, então comeu sua carne deixando apenas os ossos e suas roupas. Mas aquilo ainda não o satisfez. Matou mais duas ou três pessoas até se sentir finalmente saciado. Os olhos, agora, vermelhos brilhavam como sangue.

O homem acabará de acordar de um sono de décadas e agora iria atrás do que tanto ansiava conquistar. E moveria, mataria ou torturaria quem fosse para conseguir. Ele é Adrian Fernandez. O primeiro da linhagem de lobisomens.


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Notas finais do capítulo

OK PODEM ME MATAR EU DEIXO! A autora foi muito má, mas recompensou muitoooo, e esse beijo ai? Heuheu e a Renesmee grávida? MORRAM DE AMOR



Agradeço pelos comentários do capítulo passado ♥ OBRIGADA









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