A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 15
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO A LeHale36912, moon black e Dark Angel 18 VOCÊS FIZERAM A MINHA VIRADA DE ANO MELHOR! OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO, VOCÊS MORAM NO MEU CORAÇÃO!



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Narrador on


As botas dela se chocaram contra o chão e ela andou pelo corredor extenso, parecendo até flutuar, assim que se aproximou da enorme porta ela se abriu. Seu manto preto fazia contraste com sua pele incrivelmente pálida e também com seus olhos vermelhos. O brasão com um “V” descansava em seu peito com intenção de mostrar a todos quem ela é e propagar o medo, espalhar o terror e impor o respeito.


— Minha querida, Jane. – O homem de cabelos na altura do ombro e olhos vermelhos a cumprimentou. – O que traz de novo para mim?


— É melhor que o senhor mesmo veja, mestre. – Ela esticou a mão e o vampiro mais experiente a tocou.


Os olhos de Aro ganharam um brilho majestoso e um enorme sorriso surgiu em seus lábios. Assim que tirou a mão da garota ele soltou uma gargalhada alta que ecoou por toda a sala.


— O que foi meu irmão? – Caius se ergueu de seu trono e desceu os poucos degraus.


— Jane passou pela casa dos Cullen e fez uma grande descoberta. Qual não vai lhe agradar muito, meu irmão. – Aro se virou para o outro. – Os Cullen estão abrigando novamente uma humana.


— Não podemos perdoa-los dessa vez, Aro. – Caius falou com raiva.


— Caius, se acalme. Talvez dessa vez possamos conseguir uma nova integrante para a guarda. – O olho de Aro tornou a brilhar.


— Como assim, irmão? – Marcus perguntou ainda sentado em seu trono.


— Se os Cullen fazem tudo pela família, imagine o que Isabella não faz pela dela. – Aro olhou para um ponto fixo na parede.


— E o que a humana tem haver com isso? – Caiu questionou com fúria. 


— Ela, irmão – Aro soltou novamente uma risada malévola. – é filha de Isabella Swan.


Todos do salão se olhavam sem entender, Aro encarou a todos e a atenção voltou a si.


— Se preparem, iremos fazer uma visita aos Cullen. – Aro bateu palmas com um sorriso ganancioso nos lábios.

 

Narrador off

Annalice on

 

— Olá, Annie! – Ele se aproximou e eu me levantei dos degraus com Edward logo ao meu alcance.


— Traga ela antes das 20:00 – Edward não deu tempo para que eu respondesse.


— Eu sou o pai dela, trago ela na hora que eu quiser e você não é ninguém para me dizer o contrário. – Ele foi rude por mais que esbanjasse um sorriso nos lábios.


— Ele é sim. Também é meu pai. – Eu fui tão direta nas palavras que até me surpreendi.


O sorriso nos lábios do homem a minha frente sumiram por um breve momento, mas logo voltou e possuíam um leve ar provocativo.


— Olha bem com quem você fala, eu não preciso da lua cheia para me garantir. – Edward praticamente rosnou, logo entendi que ele transmitia algo para Edward por pensamentos e aquilo não era nada bom.


— Okay, vamos parar? – Perguntei notando o clima pesado.


— Vamos. – Meu pai abriu a porta do carro e esperou eu entrar.


— Tchau, Edward. – O abracei.


— Qualquer coisa me ligue, se não se sentir bem me ligue, se ver algo estranho me ligue, se sentir medo ou desconforto... – Ele me olhou seriamente, aquilo parecia muito difícil para ele.


— Eu entendi, vou te ligar. – Apertei mais o abraço.


— Eu estou falando sério, eu vou te buscar a qualquer hora e onde for. – Ele retribuiu o abraço e depositou um beijo no topo da minha cabeça, logo me afastei e andei em direção ao carro.


Assim que entrei no carro ele fechou a porta e ignorou os olhares fulminantes de Edward. Assim que se sentou no lado do motorista logo deu partida.


— Qual o seu nome? – Perguntei enquanto colocava o cinto de segurança, eu estava me mordendo tanto para saber.


— Luiz. – Ele respondeu e abriu um enorme sorriso para mim.


Então um silêncio horrível se instalou no carro, eu sempre imaginei várias vezes como seria o dia que eu encontrasse meu pai, mas agora que estava acontecendo eu não sabia como reagir.


— Você deve ter bastante perguntas, não é? – Ele me olhou brevemente e eu assenti. — O que quer que eu te responda?


— Me conte tudo, sabe... Tipo, o que você é... – Pela primeira vez eu me senti tímida, eu nunca havia me sentido assim.


— Bom, somos conhecidos popularmente como lobisomens, mas preferimos filhos da lua. – Ele falava com a atenção totalmente voltada para a estrada. – Só se transformam em lobisomens quem for mordido por um ou levar um arranhão bem profundo, ou, no seu caso, por ter o gene de um.


— E quando eu vou me transformar? — Aquela era minha maior duvida.


— Na sua primeira lua cheia, assim que completar 16 anos. – Ele desviou o olhar da estrada. – O que não falta muito não, é?


Realmente, faltava duas semanas pro meu aniversário e eu mesma havia me esquecido daquilo. Não pude deixar que o sorriso me escapasse, ele havia se lembrado.


— Lembra o que Edward falou para mim? – Ele perguntou.


— "Eu não preciso da lua cheia para me garantir”? – Tentei imitar a voz de Edward e ele soltou uma singela gargalhada diante a cena.


— Isso mesmo, quando estamos transformados nossa mordida é fatal para qualquer outra espécie de sobrenatural.


Senti meu corpo tremer, e se eu não me controlasse? Se sem querer machucasse os Cullen ou os lobos? Ele instantaneamente pareceu ler meus pensamentos.


— Não se preocupe, eu não vou deixar que você machuque aqueles que ama. – Sua voz era calma e reconfortante.


— Ontem, quando você se transformou... os Cullen te enfrentaram mesmo assim, você poderia ter os ferido? — Temi a resposta.


— Eu tenho centenas de anos de vida, Annie, eu sei me controlar na lua cheia e nunca machucaria alguém importante para você, ainda mais sabendo que isso poderia afetar diretamente a minha relação com você. – Mais uma vez calmo e reconfortante.


Encarei seus olhos percebendo que agora eles estavam castanhos esverdeados como os meus, não mais vermelhos.


— E esses olhos? Achei que fossem vermelhos. – Observei.


Ele não respondeu nada, apenas me encarou e então diante dos meus olhos os dele foram ficando vermelho. Eu tive certeza que minha boca se abriu em um perfeito O.


— EU VOU PODER FAZER ISSO? – Perguntei em um grito, totalmente animada.


— Não, apenas alfas podem. – Minha animação morreu no mesmo instante, mas me senti orgulhosa. Meu papito é um alfa, toma essa crianças que me menosprezam na 7ª série. – Você só poderia os ter se matasse um alfa, no caso eu, mas você não faria isso, não é?


Ele soltou uma risada e eu o acompanhei. Ah, eu faria sim.


— Continue.


— Nós somos bem diferente dos transformos, diferente deles só podemos nos transformar na lua cheia. Nos igualamos aos vampiros tanto em velocidade e força, assim como nossa pele é gelada como a deles.


Olhei para ele e o mesmo o fez. Sorriu para mim e continuou a falar.


— Os únicos meios para nos matar é arrancando nosso coração, cortando nossa cabeça ou rasgando a gente em pedaços. Estes são os únicos meios conhecidos para nos matar.


— Carlisle disse que pensava que os lobisomens estavam extintos. — Fiz uma observação.


— Bom, Caius, um dos líderes dos Volturi, quase foi morto em uma briga com um de nós há dois mil anos atrás. E foi decretado que lobisomens representavam uma enorme ameaça para os vampiros em todos os lugares, então os Volturi iniciaram uma guerra contra nós, resultando na quase extinção dos lobisomens na Europa, Ásia e Rússia também, então todos nós fomos para o Brasil. Não sei se você sabe, mas os Volturi não toleram tréguas ou alianças entre lobisomens e vampiros, sob a pena provável da morte.


— Então os Cullen poderiam ser mortos por me abrigarem? – Perguntei um pouco assustada. 
— Você não é um lobisomem, ainda, mas em breve será. – Ele respondeu sem dar mais detalhes.


— Ontem, você disse que Bella era a mulher certa para você expandir seus descendentes. Como assim? – Perguntei.


— Lobisomens só podem procriar quando acham sua destinada. Mas com Isabella foi diferente, ela não era minha destinada, e de repente uma humana pode conceder a mim uma filha. Eu procurei sobre isso e descobri sobre uma antiga lenda que dizia que os filhos da lua podiam conceber sobre a lua de sangue, e foi isso que aconteceu. – Ele fez uma pausa como se lembra-se . – Você foi à coisa que eu mais queria, quando Isabella me contou que estava grávida eu não pude aguentar minha felicidade. Foi uma gravidez normal e eu esperei por meses até ver seu lindo rosto.


— Mas Isabella me tirou de você? – Perguntei já sabendo a resposta.


— Sim, ela achou que te protegeria de mim. – Ele soltou um longo suspiro. – Escute, Annie, não quero que fique com raiva de Bella.


— Você não entende. – Resmunguei. Não queria entrar naquele assunto.


— Eu entendo sim, entendo mais do que você pensa. Passei por coisas que você não cogitaria passar, e não passaria porque eu nunca permitiria e não cometeria os mesmos erros que cometeram comigo. – Ele me olhava a cada palavra. – Se você ficar com raiva de Isabella terá que ficar com raiva de mim também, pois eu não sou nenhum pouco melhor que ela.


Olhei para ele completamente confusa.


— Eu estive lá desde os seus três anos, Annie. Mas não quis te contar quem eu era. Não sou diferente de Bella, minhas atitudes foram semelhantes. – Eu fechei a cara no mesmo momento, aquilo era verdade, no final eram farinha do mesmo saco. Nenhum me quis. – Não faça essa cara, você é tão cabeça dura quanto eu.


Ele abriu um breve sorriso e eu resmunguei diante a cena. Ele realmente não era melhor que ela. Será que se eu ligasse para Edward ele iria me buscar mesmo?


— Me escute bem, como eu disse ela achou que te protegeria de mim, meu erro foi não ter contado melhor a ela o que eu era e o que você se tornaria. Então ela foi embora, quando a vi no aeroporto achei que fosse a levar embora. Eu perdi ela e você no meio de todas aquelas pessoas no aeroporto, então achei que vocês tivessem ido juntas, não vi sua avó e se avô saindo com você. Eu procurei ela pelos lugares mais prováveis do mundo, todos os lugares que um dia ela me disse que tinha o desejo de conhecer. Mas eu não a achei em lugar nenhum, foi quando eu resolvi ir até o lugar que ela sempre disse odiar... Forks e então eu a encontrei, mas sem você e eu pirei. Procurei você em cada orfanato, em cada canto. – Ele suspirou e segurou minha mão. – Mas quando tomei consciência que você ainda poderia estar em Phoenix, eu voltei e te encontrei como uma menina de três anos, e acredita que você era loira? Quase não te reconheci.


Soltei uma risada, eu tinha cabelo claro, mas como a maioria dos casos ele escureceu.


— Vi você se rebelar e pintar suas mechas de rosa vi suas apresentações de balé e também suas apresentações de dia dos pais. Quando você adoeceu eu não estava em Phoenix, tive que resolver coisas da alcateia, então quando eu voltei além de estar super diferente você estava doente. Depois daquilo eu nunca mais tirei os olhos de você, nem mesmo quando você resolveu vir atrás de sua mãe. Eu tentei viver cada momento, nem que fosse de longe. Mas infelizmente perdi muitas coisas. – Ele suspirou apertando minha mão, pude ver as lágrimas se formarem em seus olhos. – Eu queria ter sido presente na sua vida, mas assim como Bella, eu tive medo de te machucar.


— Você vai recuperar esse tempo! – Exclamei lançando um sorriso, tentando expulsar qualquer sentimento ruim.


— Eu tenho certeza que vou! – Ele suspirou e parou o carro na beira da pista. – Chegamos.


Assim que saí do carro pude ver a placa que dizia: “Você está saindo de Forks, volte sempre!”. Luiz me guiou até a floresta.


— Estranho Isabella deixar que eu venha. – Resmunguei quase que para mim.


— Depois que ela me viu transformado percebeu que não saberia lidar com você, – Ele explicou. – e então chamou o paizão aqui.


Soltei uma risada assim como ele.


— Temos uma casa aqui, e você está convidada para vir quando quiser! – Ele falou com um enorme sorriso. – Espero que goste de todos.


A casa era maior que a dos Cullen, parecia uma mansão. Deveria ter no mínimo 20 quartos! Tinha três andares e era reforçada em uma madeira escura incrível. Logo na frente havia uma mulher, aparentemente com seus 22 anos, tinha cabelo preto e olhos castanhos escuros.


— Essa é Julie. Julie essa é minha filha. – Luiz nos apresentou.


— É um prazer enfim poder conhecê-la. – Ela me deu um abraço. – Luiz fala muito de você!
Eu sorri enquanto seguia para dentro com os dois. A casa era ainda mais perfeita por dentro, os móveis eram de luxo e de madeira.


— Atualmente aqui somos seis, éramos cinco, mas Gary foi transformado por mim ontem. – Luiz falou. – No mundo todo somos mais de quinhentos.


Gary, Aquele nome me lembrava de alguém. Logo um menino entrou na sala e eu logo entendi do que se tratava.


— Você? – Perguntei perplexa.


— Annie? ESSA É SUA FILHA? – Ele praticamente gritou.


— Vocês se conhecem? - Julie perguntou nos olhando.


— Ele me levou na casa de Charlie quando eu cheguei aqui. – Respondi.


— E você nunca me ligou. – Gary resmungou.
— E por que ela ligaria? – Luiz perguntou estreitando os olhos.


— Pra pedir um taxi, nunca se sabe! – Ele exclamou enquanto retornava rapidamente por onde veio. – Foi um prazer te rever, Annie.


— Eu deveria ter matado ele quando tive chance – Luiz resmungou.


— Vem, vou te mostrar o resto do pessoal. – Julie me puxou e Luiz ficou para trás.


Passamos por uma enorme escada e Julie me puxou para ela. Quando estávamos no meio dela uma menina pulou em minha frente. Aparentava ter 18 anos, cabelo roxo e olhos vermelhos.


— Essa é Lyanna, ela é uma vampira. – Julie falou.


— Você deve estar pensando: Que vampira maluca que vive em uma casa cheia dos seus maiores rivais. – Ela continuou a descer as escadas. – Mas eu teimo a dizer, a maluca aqui é só você, reflita!


— A ignore, ela é louca assim mesmo. ¬¬– Julie me empurrou para cima.


No andar seguinte havia muitas portas e de uma delas saiu um menino. Ele aparentava 17 anos, me olhou e entrou em outra porta, seu cabelo era cor de chocolate e seus olhos verdes. Na porta a frente ele tornou a sair, mas com roupas diferentes, olhou para mim sorriu e entrou em outra porta. Achei estranho.


— Esses são Lucas e Leonardo. Só não me pergunte qual é qual. – Julie soltou uma risada. – Agora vou te mostrar o seu quarto.


Julie me guiou novamente até a escada e seguimos mais uma remessa até chegar ao ultimo andar. Ela abriu a porta e me empurrou para dentro, logo sumiu de vista. O quarto era lindo, pintado de laranja, minha cor favorita. Em uma parede havia centenas de borboletas pintadas, pareciam vivas. Tinha uma enorme cama de casal e um enorme guarda-roupa, uma janela que dava para a floresta e o jardim de trás, onde Gary acenou para mim. O quarto era muito confortante e tinha cheiro de terra molhada. Um espelho, uma escrivaninha e três prateleiras de livros. Sentei-me na cama e joguei minha mochila no chão.


— Espero que tenha gostado. – Luiz entrou no quarto.


— Você que decorou? – Perguntei encarando seus olhos castanhos esverdeados.


— Sim, mas ainda não está pronta. – Ele cruzou os braços olhando para a parede onde havia as borboletas. – Falta desenhar outras coisas.


— Pra mim está perfeita. – Falei sorrindo.


— Pra mim também. – Gary entrou no quarto comendo uma maça.

— SAI DAQUI GAROTO. – Luiz gritou e eu cai na gargalhada enquanto Gary saia correndo. – SE EU SOUBESSE QUE VOCÊ A CONHECIA, EU TINHA COMIDO SEU BRAÇO INVÉS DE TE TRANSFORMAR ! SUA DESGRAÇA!


Minha gargalhada ecoou pela casa, eu não conseguia parar de rir, era impossível! Logo Luiz começou a rir comigo.


— Eu tenho um presente para você, na verdade dois. – Ele me olhou enquanto tirava algo do bolso.


Ele me entregou um cordão, nele tinha as siglas M.F, era de ouro e tinha pequenos diamantes decorando as siglas.


— Significa Matilha Fernandes. – Ele explicou enquanto colocava em mim. – Bem-vinda a família. De novo.


Sorri escondendo as lágrimas. Eu tinha um pai, uma mãe e mesmo que não estejam juntos eles me deram grandes coisas, como: Duas famílias.


— E agora vem comigo. – Ele me puxou até uma porta, qual eu não havia notado.


Dentro havia milhares de fotos minhas, de bebê até uma criança, de uma criança até uma adolescente.


— Você esteve comigo esse tempo todo então? – Questionei enquanto avaliava as fotos.


— Sim, mas como já disse, perdi alguns anos. – Ele suspirou tristemente. – Aqui tem alguns vídeos, como das apresentações que você já fez. Balé, dia dos pais, teatro e também vídeo do cotidiano, como quando você aprendeu a andar de bicicleta.


Olhei para ele por alguns minutos, era bom saber que nunca estive sozinha, como sempre achei. As lágrimas foram descendo, eu queria segurar, mas era impossível. Eu queria ser forte e demonstrar isso na frente dele. Mas por anos eu desejei um pai. Quando eu tinha um pesadelo queria alguém ali comigo, quando eu ralava meu joelho, ou até mesmo quando comecei a jogar futebol. Eu queria alguém para gritar e ele vir me socorrer. E a todo o momento eu poderia gritar que ele viria, eu poderia chorar e pedir ajuda que ele estava lá, mas eu resolvi me privar da frustração. Mas agora, finalmente, eu podia chorar que ele estava ali na minha frente para me abraçar e assim ele fez. Envolveu-me em um abraço, o melhor que eu já havia recebido. 

Espero que você saiba, não vou te deixar ir. - Can't Let Go, Adele.


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