A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 1
Chegada




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E aqui estava eu, desembarcando no aeroporto de Seattle, vovó pirará quando chegar e não me encontrar em casa, mas eu preciso fazer isso, eu preciso de respostas urgentes! Deixe-me resumir tudo para você leitor: Eu sou filha de Isabella Swan, isso mesmo, e pai desconhecido. Isabella me abandonou quando eu tinha um pouco mais de 1 mês de vida, porque ela é uma puta de vacilona que não aguentou a pressão de ter uma filha aos dezessete anos. Renée me criou como uma filha até um dia atrás quando eu resolvi fugir, PORQUE EU TENHO QUE CONHECER A MULHER QUE ME PÔS NO MUNDO, Isabella já voltou para Phoenix, mas eu fui levada por Phil para fora de casa, para eu não cruzar meu caminho com o namoradinho dela, Edward. No casamento de Isabella, eu tinha por volta de 2 anos, minha avó veio para Forks, mas eu mais uma vez fiquei de fora, Isabellinha, agora, Cullen adotou uma filha acreditam????????? E NÃO TEVE CORAGEM DE ME ASSUMIR, MERMÃO. Mas deixa só a Isabellinha vacilona achando que nunca mais ia me ver, porque querida mamãe eu estou indo pra Forks.

Seattle é muito bonita, ainda mais vista de madrugada, e se o ônibus demorasse a sair eu não resmungaria, mas ele saiu e no resto da viagem só se via mato, não estou zuando, só mato. Ficou frio o resto da viagem, 1 hora, mas a minha ansiedade era enorme que nem percebi. Cheguei a Forks e peguei um taxi, me hospedei em um hotel não muito bom, mas era um dos melhores, acho melhor eu dormir para amanhã acordar preparada para encontrar Isabellinha vacilona.

...

Coloquei minha calça jeans e meu casaco de frio, acho que vai nevar, soltei meu cabelo e fiz uma maquiagem simples: batom rosa claro, sombra preta e meu amigo de sempre a base. Depois de passar a noite inteira sem dormir decidi que não perderia meu tempo caçando Isabella, eu iria encontrar o pai dela, meu avô, o que é bem mais fácil.

— Bom dia, Annalice. - A recepcionista me cumprimentou. - Seu taxi está ali na frente já.

Esqueci-me de me apresentar, bem, meu nome é Annalicie Marie Swan tenho 15 anos e sou um amor de pessoa, mas pode me chamar de Annie. Dei um sorriso para a recepcionista e sai do hotel encontrando o taxi bem na porta.

— Bom dia, senhorita. Para onde deseja ir? - O taxista perguntou assim que entrei no taxi.

— Para a casa de Charlie Swan. - Colocou minha cabeça entre os dois bancos da frente e o olhei, ele era bonito tinha uns 23 anos.

— Me chamo Gary. - Ele me lançou um sorriso pelo retrovisor interno.

— Me chamo Annie. - Meu nome era muito estranho para falar para um gato como aquele ali, mas o nome dele nem era tão leal também.

Gary tinha cabelos loiros, olhos castanhos claros e um sorriso de tirar o fôlego, talvez eu devesse dar meu número para ele.

— Nunca te vi por aqui. - Ele comentou.

— Sou de Phoenix, Arizona. Vim passar um tempo na casa do meu tio Charlie. - Dei um sorriso para ele, sou uma ótima mentirosa.

— Olha só, sobrinha do xerife Swan. - Ele deu um sorriso enquanto estacionava em frente de uma casa azul. - Está entregue.

— Quanto é? - Perguntei saindo e indo para a janela da frente.

— Para você nada, é um presente, para você se sentir bem recebida. - Ele me deu um sorriso torto. - E aqui está meu cartão caso você precise de qualquer coisa.

— Obrigada, Gary. - Peguei o cartão e me despedi o vendo sair com o carro.

Com certeza eu ligaria para ele. Dei meia volta e segui para a porta da casa e impacientemente quase quebrei a porta, será que não tinha ninguém? Antes que eu pudesse desistir a porta foi aberta e uma mulher me olhou sorrindo, não era o que eu esperava de Charlie, mas ele poderia ter se tornado uma mulher né?

— Em que posso ajudar? - Ela/ele perguntou, ele/ela tinha cabelos pretos e atributos indígenas, com certeza não era Charlie.

— Charlie? - Não custava tentar.

— Não. - Ela sorriu divertida. - Meu nome é Sue, eu vou chamar o Charlie para você.

E depois de alguns segundos ele apareceu, finalmente. E de cara percebi que teria que respeitar o moço, porque ele tinha bigode groso, entendeu? Hahahahahaha parei.

— Você deve ser Charlie. - Puxei sua mão e o cumprimentei.

— Sim e você é? - Ele me olhou como se eu fosse uma psicopata.

— Annalice Swan, sua neta. - Assim que completei a frase ele ficou congelado.

— Não, minha neta se chama Renesmee. - Ele falou depois de um tempo.

Era bom saber que eu não sou a única a ter um nome beeeem estranho.

— Na verdade eu também sou sua neta, Bella me teve antes de vir para Forks! - Fui interrompida por um barulho de porta de carro fechando.

— Edward. - Carlisle chamou o homem que se aproximava. Então aquele era o famoso Edward, acho que alguém não tem comido direito, está bem anêmico. - Escute bem essa menina.

— Sou filha de Isabella! - Falei novamente, Edward me olhou, não como Charlie, ele parecia acreditar.

— Acho que a única que pode confirmar isso é a própria Bella. - Edward falou me avaliando, então assim que eles a chamam? Isabellinha vacilona é bem melhor. - Aceita vir comigo?

— Sim! - Respondia assim que ele falou. - Tchau Charlie, até mais.

Segui Edward até o carro e ele rapidamente abriu a porta do passageiro para mim. Antes deu entrar Charlie gritou:

— Quantos anos você tem?

— 15 - gritei de volta e entre no carro.

Pela janela pude ver Charlie ficar pensativo, eu sabia que ele acreditaria em mim mais cedo ou mais tarde. Edward entrou no carro e acelerou, tive que pôr o cinto para não correr o risco de sair voando.

— Qual o seu nome? - Ele perguntou depois de alguns minutos.

— Annalice Swan. - Respondi no mesmo instante.

Edward é muito pálido, magro, tem cabelos cor de cobre e um sorriso incrivelmente branco. Ele era perfeito e estranhamente real. Edward sorriu como se pudesse ler meus pensamentos, maníaco. Começamos a entrar na floresta e eu me senti em um daqueles filmes em que a menina é levada para a mata, estuprada e mutilada. Mas acho que Edwardizinho não faria isso com sua enteada, não é mesmo?

Nos aproximamos de uma enorme casa, feita quase toda de vidro, acho que eles não praticavam andar pelados pela casa.

— Vocês moram aqui? - Perguntei saindo do carro.

— O resto da minha família sim, já eu e Bella moramos em um chalé mais longe. - Mano aquilo era muitooooooo incrível. Morar na floresta deve ser muito melhor do que quando me mudei para minha casa da árvore, e ela era no quintal de vovó Renée, me sentia o Tarzan.

— Vem vamos. - Edward deu uma pequena gargalhada e me guiou para a casa.

Olhei para uma das enormeeeeees janela e a vi, era ela e eu sabia, havia visto algumas fotos dela e de longe era capaz de reconhecer. Quando nos aproximamos mais da entrada pude ver sua expressão curiosa e eu já não tinha tanta certeza se queria entrar. Edward, praticamente, teve que me empurrar para dentro da casa e eu nem prestei atenção nas coisas em volta. Edwardzinho me indicou a escada e eu subi tremendo, era agora ou nunca. Assim que virei na porta vi muitas pessoas me encarando, algumas sérias e outras com sorrisos convidativos e no meio estava ela, meu coração deu um salto e eu pensei que ia até infartar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oieeeeeeee, seja bem-vinda (o) á mais uma fanfic de Crepúsculo! Espero que goste bastante dessa minha ideia louca, comente viu? Isso vai ajudar muitoooooo saber se eu devo continuar! Espero que gostem da Annie, pq foi a única que deu pra verba cobrir, kkkkkk. Brincadeiras à parte, vai lá comenta ai! Bjoos e até o próximo capítulo ♥



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