Stephanie se afastou da beirada do prédio ao ver que a tela havia se apagado e viu seu telefone apitar, foi quando olhou para ele e viu a mensagem de Ulysses que queria se encontrar com ela em Chinatown.

— “Ulysses...” – Batgirl largou seu comunicador no chão e pulou do prédio em que estava. O ricochete estava estacionado em um beco sem saída e ela o chamou.

Depois de minutos na sua moto, a Batgirl finalmente tinha chegado em Chinatown e procurou por um dos prédios mais altos do bairro para ficar, um dos Cavaleiros Neon que foi uma fundação criada pelas Empresas Wayne e quando chegou ao terraço havia se deparado com uma placa falando do super garoto da EW, Tim Wayne.
Depois de um tempo esperando, Stephanie começou a andar de um lado até o outro enquanto olhava para o resto de Gotham pelo prédio, mas sua cabeça não parava de pensar no que a sua mãe estava sofrendo e foi quando a Brown ouviu alguém sair de trás da placa, era o Anarquia.

— Eu me lembro desse aqui...fui atrás achando que o garoto Wayne era o Red Robin...
— Onde está a minha mãe?
— Já direta ao assunto não é Stephan... – Ele mal teve tempo de continuar quando ouviu o barulho dos batarangs de choque da Batgirl serem disparado contra ele e que foram destruídos pelo bastão de choque dele. — Vai me atacar de novo?
— Por que está fazendo isso?
— A clássica história...vingança. – Ulysses retirou sua máscara e mostrou uma ferida vermelha que tomou conta de todo o lado esquerdo de seu rosto. — Contra você, contra Red Robin e contra a Oficial Harper, e tudo por conta de meus irmãos terem sido mortos!
— A culpa foi sua!
— Eu te recomendaria pensar bem antes de falar Stephanie... – O bastão de Anarquia carregou a eletricidade e ele apontou na direção dela. — Você tem sorte... – Ele então baixou o bastão e jogou um telefone para ela.
— Para que isso?
— Localização da sua mamãe...ah, uma coisa antes, Arthur só não irá matar ela se você trouxer o Red Robin com você...
— Minha mãe não tem nada a ver com isso! – Stephanie agarrou o braço de Ulysses e o soltou depois de perceber o que tinha feito.
— Nem meus irmãos tinham! Mas Red Robin trouxe eles da mesma maneira! Você tem trinta minutos, Batgirl...
...

Hospital Geral de Gotham, 18h49
Ulysses estava sentado em um banco ao lado de um quarto dos pacientes e esperava por Crystal sair de lá.

— Enfermeira Brown?
— Sim. Em que posso ajudar? – Ela fechou a porta e deu atenção a Ulysses.
— Vejo que a Stephie não falou de mim, sou o novo namorado dela...
— Ah, ela não me apresentou mesmo...suspeito que seja a faculdade tirando o tempo dela, é um prazer...
— Ulysses! Ulysses Jackson.
— Crystal, bom Ulysses...eu tenho que voltar ao meu trabalho, nos encontramos depois...

Quando Crystal tinha ido embora, Ulysses mudou sua expressão e sabia que ela estava desconfiando dele, e foi aí que ele tocou em seu comunicador e sussurrou algumas palavras. Depois de um tempo, Crystal tinha retornado e caminhou até Ulysses.

— Me esperou então?
— Sim... – Ulysses ficou sério e tirou um pano de seu bolso, esfregando no rosto de Crystal e a fez desmaiar. — Arthur!
— Vamos logo! – O mais velho estava trajado como um enfermeiro e levava uma maca que foi usada para colocar Crystal e depois a cobrir com uma coberta velha.
...

No Pássaro Vermelho, Tim se focava no mapa que estava no monitor do carro, era onde estava o rastreador da Batgirl e ele esperava que fosse encontrar ela, e quando chegou ao local, não a viu, somente o comunicador largado em um telhado qualquer.

— Wendy? Ela não está aqui...
— Droga...Eu vou procurar por mais coisa, tente a achar em qualquer lugar próximo daí...
— Eu irei... – Tim olhou para trás e fez que sim com a cabeça, então saltou do prédio para voltar ao seu veículo. O monitor do carro começou a transmitir uma gravação da Batgirl disparando batarangs contra o Anarquia e depois mostrou ele entregando um celular para ela, e a gravação ficou se repetindo e então Tim notou algo que a Batgirl estava fazendo com os dedos, lhe dando algum tipo de coordenada. — Wendy! Acho que encontrei ela...

Em Chinatown...
Num dos prédios dos Cavaleiros Neons, a Batgirl estava com o celular na mão e esperava por alguém chegar.

— Não precisa fazer uma entrada dramática, Red... – Ela olhou para a placa e viu Tim sair de lá. — Que bom que é você...
— O que houve para você fugir daquela maneira?
— Wendy não contou? É claro que ela contou...
— Desculpe, eu só não consigo entender essa sensação mais... – Red Robin cruzou os braços e caminhou até ela.
— T...Anarquia me mostrou a localização da minha mãe
— Ele não fez isso por gostar de você, Batgirl...
— É uma armadilha, é claro...ele quer matar você
— E você vai me levar em direção a armadilha? – Ele a viu fazer que sim com a cabeça. — Tudo bem... – Largou seu bo-staff.
— É minha mãe, desculpa Red...
[...]

Galpão, estava completamente escuro lá dentro, com somente uma vela que iluminava onde Crystal estava amarrada a uma cadeira e tinha Arthur parado ao lado dela, com uma pistola apontada para um tanque de gasolina, e do lado de fora estava Anarquia vendo uma gravação em seu telefone.

— Tentando se soltar? – Arthur notou o esforço que Crystal fazia e lhe deu um tapa. — Não piora a situação, Crystal...
— Não consigo imaginar como me casei com você!
— Infelizmente aconteceu, e agora a putinha da nossa filha está vindo...Onde está a Batgirl?!
— Tenho a impressão que ela logo estará aqui... – Ulysses retirou sua máscara e caminhou até os dois. — E isso não é uma vingança sua contra ela, eu te tirei da cadeia e posso te colocar de volta, e em um estado muito pior que aquela garota!
Arthur olhou para Crystal e depois para Ulysses.

— Espero que esteja claro...