Fita Azul escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 34
Feitiços de Sereias


Notas iniciais do capítulo

Recapitulando:
Os Di Angelos foram convidados a passarem o final de semana na fazenda de Hera.
Começou a chover e Thalia e Nico ficaram presos no celeiro, com direito a uma sessão de amassos e pedidos de desculpas, o que os deixou em um clima de muito romance.
As crianças aprenderam a cavalgar, já Nico só caiu do infeliz Paladino, o cavalo de Thalia.

Não me responsabilizo por hiperglicemias!
Boa leitura!



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Eles não tiveram muita escolha quanto a ir à cavalo. No entanto, Thalia não confiou em deixar Nico montar sozinho.  Foi um pouco desconfortável, principalmente para o infeliz Paladino, mas eles conseguiram subir os montes e se juntar a família.

Durante a curta viagem, Nico concentrava-se em não cair, em como suas mãos estavam suadas e pegajosas na cintura de Thalia — mesmo que ela tivesse avisado que o que realmente o manteria ali em cima seria deixar as pernas firmes —, em como seus corpos estavam próximos e pressionados e em como a paisagem era linda, mesmo que cheia de defecos de animais.

— Achei que vocês não iam chegar. — Zeus repreendeu assim que chegaram. Nico tentou descer o mais dignamente possível de Paladino, deslizando para o chão sem cair. Thalia ignorou o pai e deslizou com graça, deixando o cavalo pastar ao lado dos outros.

Nico tinha que admitir que o local valia a pena. A brisa era suave, árvores estendiam suas sombras por todo o local, havia o cheiro de terra molhada e o barulho de água. Os Graces haviam estendido a toalha quadriculada sob uma das maiores árvores e espalhado as guloseimas, enquanto Dimi e Hazel brincavam com bonecas perto da bica. As crianças estavam molhadas, aquilo era claro, mas nenhum dos pais comentou algo. Claro que não havia muito orgulho para os repreender, principalmente quando Nico estava todo empoeirado.

— O que aconteceu com você? — Jason perguntou ao ver o estado do amigo que tentava limpar o máximo de sujeira, mas ainda mantinha o braço ralado.

— Eu não sou um bom aluno quando o assunto é montaria. — Nico deu de ombros, se jogando ao lado do amigo. Suas pernas doíam pelo desconforto de cavalgar e ele não queria admitir que sentia cada músculo do seu corpo dolorido depois de tantos tombos.

— O pior que eu já tive. — Thalia replicou, abaixando-se ao lado das crianças e molhando os braços na bica. — Mas ensiná-lo a montar é meu plano de vida.

— Acho que esse é um convite para voltar aqui mais vezes. — Hera cantarolou, piscando o olho para Nico.

— Sempre que puder, tia. — Nico sorriu educadamente, mas notou algo no sorriso da mulher. Ela parecia avaliá-lo de outra forma e Nico franziu a testa, sussurrando para Jason:

— O que aconteceu? —  O italiano sussurrou e Jason apenas suspirou, virando-se para responder o mais baixo possível para o amigo.

— Minha adorável madrasta me fez algumas perguntas sobre você e Thalia… — O loiro respondeu, acrescentando antes que Nico pudesse retrucar:  — Calma, eu só disse que não sabia de nada. Mas isso não quer dizer que ela acreditou.

Nico engoliu em seco lançando um olhar para Thalia brincando na bica junto com as crianças, se molhando toda, incluindo a camisa jeans. Isso despertou uma pequena lembrança em Nico, o momento no dia anterior em que eles estavam no celeiro e Nico pode ver o corpo de Thalia sob roupas úmidas e colada, ele conseguia se lembrar perfeitamente o formato de seu corpo e até a suavidade de sua pele. Seu sangue queimou com a lembrança e ele engoliu em seco, se forçando a mudar os pensamentos.

— Oh, Deus. — Nico resmungou, pedindo para Hera não fazer perguntas que Nico não podia e nem queria responder, principalmente em frente a Hazel.

Ao final, Hera não fez as perguntas, provavelmente por causa das crianças. Contudo, suas insinuações foram claras, as brincadeirinhas fazendo Nico desviar o rosto vermelho e Jason gargalhar. Thalia parecia a personificação da inocência, fazendo-se de confusa a cada brincadeira da madrasta. Já passava das quinze horas quando resolveram voltar para casa, com duas crianças querendo brincar em balanços e já cansadas de escalar árvores.

Nico deixou claro que não voltaria à cavalo de jeito nenhum. Dessa vez os Graces entenderam e novamente foram na frente, deixando apenas Nico e Thalia, que havia ficado com a missão de guiar o rapaz.

— Não precisava ficar. — Ele murmurou, um pouco constrangido por estarem sozinhos.

— E como você voltaria? — Ela retorquiu, segurando as rédeas de Paladino enquanto caminhavam. — Além do mais, essa foi uma boa desculpa.

— Desculpa? — Nico tentou se fazer de inocente, mas seu sorriso malicioso denunciou seus pensamentos. Não fazia ideia de quando teriam liberdade de estarem a sós novamente, era melhor aproveitar.

— Não é o que você está pensando. — Thalia riu, empurrando o corpo contra o dele em chacota. — É só um lugar especial que sempre gosto de passar quando estou aqui, mas não podia ir com Dimi.

— Onde? — Nico questionou, principalmente ao notar que eles entravam numa área onde as árvores eram mais densas.

— Só me siga. — Thalia comandou, olhando-o com um sorriso e tomando a iniciativa de segurar a mão de Nico, sem tentar dissimular.

Nico já estava achando que estava sendo sequestrado — Não que fosse reclamar — quando Thalia amarrou Paladino em uma árvore debaixo da sombra. Ele achou que enfim havia chegado, mas a garota infiltrou-se entre árvores fechadas e Nico não teve escolha a não ser segui-la, admirando-se ao notar o que Thalia tanto procurava.

Era  uma cachoeira, o barulho das águas alto o suficiente para abafar o som dos pássaros, com árvores a cercando e protegendo. Era uma paisagem tão linda de se ver que Nico sequer notou quando Thalia começou a tirar as roupas, assustando-se quando a encontrou tirando a calça.

— Dio Mio! — Exclamou, virando-se de costas de uma vez para não vê-la. Thalia gargalhou e Nico percebeu a aproximação, principalmente quando ela pôs ambas as mãos em seus ombros, abraçando-o por trás.

— Não se preocupe, eu estou de biquíni.

O italiano respirou fundo, sentindo as bochechas queimando e assentiu. Thalia riu mais uma vez e o apertou em seus braços, antes de soltá-lo e Nico por fim se virou.

Nico achava que aquilo era um biquíni. Thalia estava de costas analisando a cachoeira, então ele só podia ver as alças na parte superior  o triângulo não muito grande na parte inferior. Era uma visão linda que mexeu com seus pensamentos, mas Nico se obrigou a apagar cada um deles, antes que seu corpo reagisse.

— Isso é maravilhoso, não?! — Thalia questionou e virou-se, sorrindo contra a luz do sol que se infiltrou entre as árvores. De frente, ela era ainda mais maravilhosa, os seios parecendo mais fartos no contraste do biquíni escuro e o corpo magro em destaque. Mesmo a cicatriz pouco acima da linha da parte inferior parecia atraente, um charme a mais naquela bela mulher.

Nico engoliu em seco e assentiu, ficando mais vermelho e fazendo Thalia gargalhar com isso.

— Vem! — Ela ordenou e não esperou resposta. Com cuidado, traçou o caminho de pedras altas que levava até a cascata de água propriamente dita, virando-se vez ou outra para olhá-lo. — Vamos, não tenha medo!

— Eu não estou com roupa de banho! — Nico argumentou e Thalia apenas sorriu maliciosa.

—E daí? Eu já vi que você usa boxer mesmo!

Nico balançou a cabeça em negativa, sabendo que se arrependeria logo, mas não recuou: Puxou fora a camiseta azul e chutou os sapatos, livrando-se do resto até que restasse apenas a cueca. Ele engoliu em seco e notou como Thalia nadava em sua direção, sorrindo diabólica.

Obviamente o encarando, Thalia se apoiou nas pedras e subiu, caminhando devagar na direção de Nico.

— Você sempre combina a camiseta com a cueca? — Thalia ergueu a sobrancelha provocativa, perto o suficiente para Nico poder sentir a umidade de sua pele e o perfume misturado a água.

Ela parecia uma sereia: linda e surreal. Seus dedos tocaram o tecido da cueca de Nico, puxando o algodão de um azul pálido e ele não soube o que responder, um pouco perdido como os olhos azuis de Thalia brilhavam focados nele:

— Acho que vou ficar me perguntando e imaginando cada vez que te ver agora.

Ela continuou, sussurrando rouca e subiu os dedos pelo tórax nu de Nico. Ele se arrepiou. Seu corpo estava quente e de o Thalia gelado e molhado, enchendo-o de sensações com o tamanho da divergência. Ela percebeu cada reação e sorriu maliciosa quando tocou a nuca de Nico, entrelaçando os dedos nos fios escuros do cabelo dele.

Nico não conseguia tirar a atenção de Thalia, seus olhos percorriam os olhos azuis, o nariz delgado e os lábios vermelhos contra a pele pálida, ele podia sentir cada molécula do seu corpo se concentrar naquela garota, cada molécula desejar o contato. Ele a tocou no rosto também, passando os dedos pela bochecha de Thalia em um carinho e, então, se aproximou, enfim colando seus lábios e seus corpos.

Ele não a beijou como no celeiro. Foi algo mais lento, como o cântico de uma sereia, não profundo o suficiente para lhe faltar o ar, mas doce o suficiente para atordoar seus pensamentos.

— Venha comigo. — Thalia cantou quando os lábios de Nico deixaram os seus, seus olhos azuis persuasivos. Como uma sereia, ela o guiou para a água, mesmo quando seu corpo reclamou de quão gelado estava, e o italiano não pode deixar de imaginar que ele estava sendo enfeitiçado por aquela mulher.

(...)

 

— Esse é seu lugar especial? — Nico perguntou suavemente, acariciando a bochecha de Thalia. Eles estavam recostado contra uma pedra, onde a correnteza era mais fraca e o riacho não tão profundo, o suficiente para ficarem em pé e a água sequer passar por seus ombros. Eles também estavam abraçados há alguns minutos, os quais boa parte também passaram se beijando, aproveitando um pouco da rara privacidade.

— Mais ou menos. — Thalia ponderou, seus dedos entrelaçados nos fios negros do cabelo de Nico. — Um pouco acima tem uma cachoeira mais bonita, mas, como choveu ontem, a correnteza deve estar forte. Por isso achei melhor as crianças não virem. E porque Dimi não sabe nadar.

— Só  por isso? — O Di Angelo perguntou com um sorriso doce e Thalia mordeu o lábio inferior dele, sapeca.

— É claro. — Ela sorriu maliciosamente. — Pelo o que mais seria?

Nico apenas balançou a cabeça rindo, deixando que ela o beijasse novamente.

(...)

 

Thalia esperava perguntas ou piadinhas sobre ela e Nico terem chegado mais de uma hora atrasados na casa, mas, aparentemente, seus pais estavam mais preocupados em não esquecer nada para trás. Hera estava terminando de arrumar as crianças depois do banho, enquanto Jason e Zeus verificavam se não faltava mais nada de importante. O céu estava juntando nuvens novamente e eles precisavam pegar a estrada antes que escuresse por completo.

Thalia abraçou Hazel e beijou sua bochecha, prometendo um novo passeio logo. Ela também abraçou e beijou Nico na bochecha, mas não disse nada em palavras.

Durante toda a viagem em que seu pai dirigia ela tentava refletir sobre o final de semana, sobre os beijos com Nico, sobre aquela espécie de declaração no celeiro e sobre como sua vida parecia cada vez mais confusa. Parte dela também se perguntava sobre o que fariam.

Na fazenda eles tiveram a chance de se afastar um pouco das crianças, deixar Jason e seus pais como responsáveis. Mas, nos próximos encontros, aquilo seria difícil, eles não poderiam se beijar na frente das crianças, Dimi já havia estranhado eles de mãos dadas no cinema.

— Thalia? — A voz de seu pai a despertou dos pensamentos, trazendo-a de volta para a realidade. A garota franziu a testa e olhou em volta, notando Dimitri dormindo na cadeirinha e até Hera parecia adormecida. — Não deveria estar dormindo? Amanhã vai acordar cedo.

— Eu não consigo. — Ela admitiu, olhando pela janela o céu escuro e os carros que passavam ao seu lado na rodovia. — Nunca consegui.

— Quando você era criança — Zeus começou. —, sua mãe odiava viajar de carro, sempre queria aviões. As poucas vezes que viajamos de carro, você não dormia, por mais que demorasse. Ficava o tempo todo olhando pela janela, não queria perder uma paisagem.

Ele finalizou e o silêncio reinou no carro. Thalia tentou buscar na lembrança essa memória, mas a maior parte das suas lembranças de infância se resumiam a Zeus e Beryl brigando e Thalia tentando ao máximo evitar que Jason visse e chorasse. Não se lembrava de viagens de carro, mas se lembrava de estar nos braços do pai, admirando uma paisagem. Era uma lembrança bem vaga, como um eco e muitas vezes Thalia se perguntava se não era apenas um sonho ou algo parecido.

— Eu sempre fui muito diferente da mamãe. — A Grace suspirou, pensando em como Beryl sempre se mostrava uma pessoa egoísta e presunçosa, querendo sempre o melhor, querendo sempre ser a melhor. Thalia havia enxergado na mãe uma figura fútil, que dizia ao quatro ventos quão injusta sua vida havia sido, como sua filha lhe roubara a juventude e a carreira. Beryl era tudo o que Thalia não queria ser.

— Eu discordo disso. — Zeus se pronunciou e Thalia revirou os olhos. Parecia que ele gostava de discordar apenas por implicância.

— Claro, eu realmente pareço muito uma Marilyn Monroe da vida. — Thalia replicou em chacota, sem querer olhar para o pai. Ele se manteve calado por alguns instantes, sua atenção unicamente na via antes de se pronunciar.

— Você precisava vê-la quando jovem. — Zeus continuou e Thalia franziu a testa. Seu pai nunca tocava no nome da mãe, tampouco no passado, antes das crianças nascerem. — Ela era fantástica, foi amor à primeira vista.

— Pode parar o carro pra mim vomitar? — Thalia replicou em chacota, olhando para o pai pelo retrovisor.

— Ela não era linda. — Zeus continuou, ignorando a filha. — Não do jeito comum. Mas tinha energia, ela roubava toda a atenção sempre que entrava. Nós nos conhecemos em bar sabía?

Thalia ficou em silêncio, indicando que não e Zeus continuou.

— Ela fazia shows e estava cantando quando eu entrei, Because The Night se bem me lembro. Eu já estava bêbado naquela noite, tinham me mandado embora de outro bar. Mas quando a vi, eu soube. Aquela mulher era única.

— Por que está me contando tudo isso? — Thalia perguntou, desistindo das piadinhas ficando realmente confusa.

— Sua mãe não teve uma vida fácil. Não no começo. — Zeus suspirou, olhando para a estrada escura a sua frente. — Mas ela teve a chance de ser feliz. Ela tinha garra, força e energia.

— Vai me dizer que ela não foi?

— Você sabe a resposta tão bem quanto eu. — O senhor Grace suspirou parecendo cansado. — Eu entendo que a sua vida também não é fácil, a de ninguém é. Mas você também tem a chance de ser feliz, Thalia. A chance de ser alguém diferente. Eu espero que você seja. De verdade.

Thalia ficou em silêncio por alguns minutos, refletindo, sem saber o que dizer.

— Eu vou te contar um segredo, filha. — Zeus continuou, em um tom tão baixo que atraiu ainda mais a atenção de Thalia. —  Eu sempre vou fazer tudo por meus filhos, não importa o que aconteça. Eu sempre vou fazer tudo por você.

Thalia suspirou, mantendo-se em silêncio. Ela já havia visto o “qualquer coisa” e não tinha certeza se gostava ou concordava com aquilo.

(...)

Thalia chegou em casa exausta. Já havia anoitecido e seus foram direto dormir, além de Dimi que nem acordou para descer do carro. Jason foi o último a chegar, descendo do carro de Nico, cansado a ponto de ir dormir sem implicar com a irmã.

A Grace ainda se deu ao trabalho de tomar um banho quente, tentando processar o final de semana e sua conversa com o pai, no entanto o cansaço tornava difícil. Por fim, sentou-se na varanda da casa, uma xícara de chocolate quente na mão e os pensamentos longe, ao observar a noite sem estrelas, mas ainda bonita.

Ficou lá por tempo suficiente para o chocolate esfriar e, quando ponderou ir para dentro, o celular vibrou ao seu lado. Franziu a testa e, ao ver o nome no visor, seu coração acelerou, fazendo-a respirar fundo alguma vezes antes de atender:

— Alô. — Tentou soar natural, mas conseguia ouvir as batidas altas e fortes do seu coração,  seu estômago cheio de borboletas em um nervosismo que há tempos não sentia.

— Oi? — A voz de Nico soou mais grossa que o comum, o sotaque parecendo mais carregado, quase irreconhecível. — Aqui é o Nico.

— Desconfiei.   Não conheço muitos italianos com a voz sexy. — Thalia flertou, enrolando-se no banco e abraçando as pernas ao ouvir a risada de Nico . — Tudo bem?

— Sim, sim. Eu só… — Ele fez alguns segundos em silêncio e a Grace se perguntou se ele estava tão nervoso quanto ela. — Só queria saber se chegou bem.

Thalia sentiu o coração falhar uma batida e sorriu, mordendo o lábio inferior.

— Sim. E você?

— É… — Nico respondeu e o silêncio foi incômodo. — Desculpa, é que sou péssimo falando no telefone.

— Somos dois! É tão estranho não ver o rosto com quem se fala!

— Exatamente!

— Espere um minuto. — Thalia pediu, uma ideia surgindo.

Ela desligou a ligação e logo ligou uma videochamada. Em pouco segundos, o rosto do italiano surgiu na tela do celular de Thalia, mostrando-o com os cabelos úmidos e um fundo de madeira.

— Assim é mais fácil, não? — Thalia sorriu, tentando o melhor ângulo para não mostrar demais o decote do robe ou as marcas no rosto sem maquiagem.

— Um pouco. — Nico sorriu, como sempre embaraçado, acrescentando em um tom baixo em seguida.. — Eu gosto de te ver.

— Eu também. — Thalia confessou, mordendo o lado da bochecha para tentar evitar o sorriso bobo que não queria sumir de seus lábios. — Então, por que não me conta o que achou da cachoeira?


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Notas finais do capítulo

Se não tiver um pedacinho amargo não é fic minha, sinto muito.
Tem alguns detalhes que podem parecer meio confusos, mas serão explicados, se não na fanfiction, em trechos extras ou Spin Offs.
Eu tenho dois preparados: Lápis Azul (que focará em Percabeth durante a adolescência e mostrará o como a Thalia se tornou "Leah") e Lápis Lazúli (que trará trechos de antes do Thalia e do Nico nascerem e também sobre a Hazel).
"Mas Helly, por que não coloca tudo aqui?" Porque Fita Azul é uma história mais leve que as outras, há detalhes importantes na história da Thalia, de Zeus, de Hades, da Hazel, etc, que não sei se quero abordar aqui, porque são um tanto pesados e deram base pra construção das personagens. Não posso só ignorá-los. Ao passo que não quero "macular" Fita Azul.
Enfim, isso são projetos, então posso mudar de ideia, ahsau'
Ademais, talvez o próximo demore umas duas semanas porque faltava alguns trechos pra terminar no próximo capítulo e essa próxima semana vai ser um pesadelo na minha faculdade. Sem falar que tem o desafio de Solo Per Me e Twenty One (Eu vou ficar [mais] louca!). Então aguardem um pouquinho, crianças, ainda tem muitos capítulos pra nossa maratona semanal de Fita Azul, como vocês desejaram.
Enfim, até mais!
P.s.: O que acham de recomendar Fita Azul?!

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