— Ela é uma filha da puta, eu vou matar aquela coisinha irritante. – Nico falou mantendo os olhos fechados devido a claridade que entrava pela janela da sala, aonde ele estava jogado morrendo no sofá. – Sabe? Aquela coisa irritante que eu quero matar por ter me deixado bêbado na cara de pau.

— Você não vai matar ela, você gosta dela.— A alma que tomava seu chá sentado na poltrona olhando o garoto morrendo de dor de cabeça.

— Eu não gosto dela, ela poderia sumir. – Nico disse abrindo o olho e quase ficando cego.

— Você não engana ninguém Di Ângelo, pare de mentir para você mesmo quando ela aparecer aqui vai voltar todo o amorzinho que vocês estavam ontem. – A alma disse bebericando seu chá e abrindo o jornal.

— Não, não vamos, quando e se ela chegar aqui eu vou tirar daqui. – Nico disse irritado não gostando nada do que a alma estava a falar.

— Claro, claro e você não ficou com ciúmes ontem quando o Fred usou o corpo do Luke para tentar dar uns pegas nela. – Uma outra alma que lixava as unhas disse olhando o garoto levantar revoltado.

— Eu não estava com ciúmes! – Nico exclamou se levantando e sentindo uma tonteira por consequência da rapidez.

— Sim, sim, mandou o menino para o campo da punição por hobbie. -  A alma rebateu negando e Nico olhou em desafio.

— Continua com essa boca grande e eu te mando para lá também, não esqueça que você morreu por falar demais. – Nico disse apontando o dedo para a jovem alma que o olhou incrédulo.

— Eu vou indo, parece que alguém tá de TPM hoje. – A alma disse se levantando e indo em direção ao segundo andar.

— Era só o que me faltava um bando de al...- Nico foi cortado com a porta abrindo.

— OIEEEEEEEE! – Thalia gritou entrando saltitando dando uma portada em uma alma alheia que passava por ali.

— Vai embora. – Nico disse segurando o riso da pobre alma que agora estava cambaleante tentando se manter em pé, e deitando no sofá novamente.

Thalia riu e pulou o sofá caindo com tudo no moreno que gemeu de dor e empurrou ela com tudo para o chão fazendo a garota cair deitada e começar a rir.

— ADIVINHA QUEM TIROU O GESO? – Ela gritou pulando e ficando em pé mexendo os dois braços de um modo estranho a cima da cabeça.

— Volta pro chão, volta. – Nico pediu colocando as duas mãos contra a cabeça tampando os olhos.

— Parece que alguém acordou de mal humor, é TPM? – Ela perguntou se ajoelhando.

— Eu disse. – A alma que antes lixava a unha comentou olhando a garota apoiar a cabeça no abdômen do moreno.

— É raiva. – O garoto disse e ela riu como uma criança feliz.

— Tá com raivinha porque eu te embebedei? – Ela perguntou com uma voz de retardado como se ela falasse com um recém-nascido.

— Estou. – Ele disse e ela riu.

— Qual é, Nico? Algo tem que te deixar legal. – Ela disse se levantando novamente e tendo uma ideia.

 – Eu sei o que pode fazer ele ficar de bom-humor. – A alma que ainda tomava seu chá disse olhando a morena parar.

Nico agradeceu por ela não poder ouvir o que essas coisas pervertidas falavam. Thalia sorriu maliciosa tendo uma ideia de como deixar o moreno de bom-humor.

— EEEEE!- Thalia gritou pulando no garoto e puxando as mãos do rosto dele a prendendo em cima da cabeça do moreno.

A menina ajeitou uma perna de cada lado do corpo do garoto e depositou um selinho nos lábios do moreno, depois mais um e depois mordeu seu lábio inferior o puxando com leveza, porém ainda com um pouco de força e finalmente envolvendo Nico em um beijo soltando as mãos do garoto que de automático foram para a cintura dela.

Thalia sorriu safada por entre o beijo e pegou as mãos dele descendo até a sua bunda e indo até o ouvido do garoto sussurrando.

— Eu sei que pode fazer mais do que está fazendo. – Thalia disse mordiscando o nódulo da orelha dele.

— Eita!- A alma do chá disse olhando a garota de quatro em cima do Nico.

Nico apertou a bunda da garota com força e levou uma das mãos para dentro da sua blusa, enquanto ela descia beijos pelo pescoço dele começando a abrir os botões da blusa preta do garoto e a arranhar seu abdômen definido.

Thalia se sentou e arrancou completamente sua blusa ficando apenas com um short preto e seu sutiã de renda preto e voltou a atenção para os lábios do moreno, que também se livrou completamente da sua blusa. Nico passou a mão pelo corpo dela dando uma atenção especial ao seio da morena. A garota gemia baixo, já que ela deixava qualquer som escapar da sua boca com facilidade como um incentivo para que ele continuasse.

A morena abriu o cinto dele colocando a mão para dentro da calça do Nico, já que conseguia sentir seu membro duro já que estava sentada sobre ele, quando uma voz desconhecida para Thalia surgiu assustando ambos.

— Filho...eita. – Hades disse vendo os dois se agarrarem no sofá.

Thalia acabou indo com tudo pro chão e por tentar se segurar acabou levando Nico junto que caiu em cima dela fazendo todas as almas que já estavam bem surpresas com que acontecia no sofá e o capeta de olhos arregalados.

Nico se sentou e olhou para o pai surpreso com a presença dele ai.

— Pai...- Nico disse tentando se levantar o que o fez quase cair de novo.

— Oi. – Thalia disse sorrindo sem jeito e se sentando.

— Oi você deve ser a namorada do meu filho. – Hades disse vendo a morena pegar sua blusa e vestir.

— É...- Nico começou sem jeito, afinal ele não sabia o que fazer.

— Eu? Namorada? Tá. – Thalia disse dando de ombros aceitando o título normalmente.

— Vocês sabem o que é quarto? – O homem perguntou não querendo ser tão invasivo, mas depois de ver seu filho quase transando em um sofá, nada mais o intimidava em relação ao garoto.

— Você não entraria do mesmo jeito? – Thalia rebateu, fazendo Nico arregalar os olhos e virar a cabeça lentamente para a garota, assim como as almas que comiam pipoca enquanto observavam a treta rolando.

Hades deu de ombros e caminhou até ela, segurando sua mão.

— Meu nome é Hades, muito prazer.

Thalia sorriu fofa, dando um ar mais fofa ainda, já que tinha suas bochechas rosadas graças a alguns minutos atrás.

— Muito prazer, me chamo Thalia.

Nico apenas encarava a cena totalmente incrédulo com o que acontecia: quem em sã consciência faz amizade com o capeta?

Por um momento, o moreno olhou de relance para sua calça, percebendo que o zíper estava aberto e arregalando os olhos levemente, levando sua mão lentamente até ali e subindo o zíper tentando passar despercebido.

A Grace percebeu o movimento do menino, revirando os olhos logo em seguida com um sorriso de criança travessa.

— Porque você não deixou que eu fechasse para você? Ou abrisse mais, quem sabe?

— QUE QUE ISSO! – Uma das almas berrou, chamando a atenção de Hades, que segurou a risada dentro da sua garganta e voltou a encarar o filho, que tinha as mãos contra o rosto.

— Eu não posso nem mais fechar o zíper da minha calça em paz. – Lamentou Nico, um tanto constrangido com o que ela estava fazendo.

— Claro! Eu tive trabalho para abrir e você quer fechar? – A morena colocou as mãos na cintura o observando.

— Pai o que acha do senhor se mandar daqui? – Nico tentou. Ele sabia que Thalia iria o envergonhar muito mais na frente do pai, e tinha medo do que poderia acontecer se os dois se juntassem em um complô contra ele.

— Isso é jeito de se falar com um pai? Não! Você fica! – A Grace apontou para Hades, que levantou as mãos em sinal de rendição, tendo um sorriso de canto nos lábios.

— Ok, eu fico, porém você tem que aceitar meu convite para jantar aqui hoje.

Nico suspirou, torcendo para que o irmão da menina ligasse e mandasse ela ir para casa.

— Jantar aqui? – Thalia mordeu o lábio inferior levemente nervosa. – Eu acho que não, Nico não gosta da minha presença.

A mente do moreno clareou com um pensamento, o fazendo lembrar da dúvida que martelava em sua cabeça a horas: como ela conseguia ver ele, sendo que ele estava invisível para olhos humanos?

— Ele se incomoda com a presença da namorada? – Hades arqueou uma sobrancelha, olhando o filho como uma forma de ameaça, quase mandando que ele pedisse para ela ficar.

— Claro que não. – Nico se levantou, puxando-a pela mão e a abraçando pela cintura. – Fica, Thalia.

A morena franziu o cenho totalmente confusa. Nunca que ele iria pedir para ela ficar se não fosse algo importante e até onde ela sabe, um jantar não era importante.

— Fica. – Ele tornou a repetir, puxando-a para mais perto e colando seus corpos, para logo em seguida selar seus lábios em um beijo não tão casto, fazendo Hades virar o rosto para o outro lado e coçar o cabelo.

Nico não resistiu ao impulso de descer a mão pelo corpo dela, parando em sua bunda e a apertando fortemente, fazendo-a dar um pulinho e ter seu gemido abafado pelos lábios do moreno, que não ousou desgruda-los.

Hades, que até então estava olhando para as almas, caiu na perdição da curiosidade. Ao ver uma das almas arregalarem os olhos para a cena, ele teve que virar a cabeça para olhar, vendo o movimento do filho.

— Olha, eu vou estar ali na cozinha, ok? Preservativos lá em cima, ok?

Thalia interrompeu o beijo, tomando fôlego para responder:

— Não precisa não, eu tomo remédio.

 Hades não conseguiu segurar a risada, soltando uma gargalhada e indo em direção a cozinha, deixando os pombinhos terem um pouco de privacidade da sua parte.

Mas antes que ele deixasse totalmente a sala, ele começou a voltar de costas, observando as paredes e tendo a brilhante ideia de projetar uma aura que deixava o casal invisíveis, tendo completa privacidade, já que deveria ser meio desconfortável se agarrar com a namorada na frente de várias almas.

Nico sorriu contra os lábios da garota, que já estavam nos dele novamente, puxando a perna dela para cima e fazendo-a coloca-la em seu quadril, ficando por acariciar sua coxa, horas ou outras indo para sua bunda e apertando ali.

A Grace, por sua vez, estava com a mão em seu abdômen, tratando de arranhar ali.

O moreno soltou sua perna, levando as duas mãos até sua bunda e apertando fortemente, fazendo-a dar um pulinho, usando isso para pega-la no colo, indo até o sofá e a colocando ali lentamente, deitando-se por cima dela logo em seguida.

Ele desceu seus beijos para o pescoço da garota, sentindo a blusa o atrapalhar e não medindo esforços para tira-la e jogar para o lado, não se importando no momento onde a blusa iria parar.

Agora com o caminho livre, ele começou a distribuir beijos por aquela área, levando sua mão até o short da garota, começando a desabotoa-lo, ouvindo os gemidos baixos dela graças aos chupões que ele lhe dava.

Thalia levou as mãos até as costas do garoto nu, passando as unhas ali, procurando extravasar o que sentia e deixar pelo menos uma marquinha, porque isso não faz mal a ninguém, não é mesmo?

— Para um velho, que tem mau-humor constante por falta de sexo, você até sabe bem o que fazer. – Admitiu, ouvindo a risada rouca dele.

Nico colocou a mão dentro do short da garota, voltando a beijar seus lábios.

Hades procurava as cebolas na cozinha, tentando se lembrar da receita que iria preparar, torcendo para não ter que procurar na internet, já que não sabia muito como usar, nunca precisou usar.

Enfim ele achou as cebolas, colocando duas delas a sua frente em cima da taboa que estava em cima da pia, se virando para pegar a faca; porém, assim que ele foi pega-la, ouviu um gemido alto, o fazendo arregalar os olhos e erguer as duas mãos ao mesmo tempo. Ele olhou para a sala sem sair do lugar, agradecendo por ter a ideia de ter deixado eles invisíveis.

Quando ele olhou para frente, viu o fogo e lá tinha ido suas cebolas que havia demorado tanto tempo para achar, para nada, já que tinha queimado elas.

— Eu avisei que você ia queimar tudo. – A alma que acompanhava Hades tirou sarro dele, indo um pouco mais para o lado com medo das chamas baterem em si e acabar virando churrasquinho.

— Você fica calada! – O capeta murmurou, abanando o fogo como se não houvesse amanhã, tentando apaga-las.

Por fim ele apenas estralou os dedos, fazendo as chamas sumirem, deixando apenas duas cebolas queimadas para trás.

— Puta que pariu. – Thalia gemeu alto, fazendo Hades arregalar os olhos e olhar para alma que estava do mesmo jeito.

— Ok, vamos procurar outra receita, uma que não use cebolas!

— Eu acho que não tem comidas que não usem cebol...- A alma começou, mas foi cortada ao quase ser acertada por uma colher de pau. – Que agressividade!

— Some vai, some. – O homem resmungou, pegando um livro de receitas de dentro de seu terno, fazendo algumas almas o olharem estranhos.

— Você anda com um livro de receitas? – Uma delas se arriscou a perguntar, fazendo Hades revirar os olhos.

— Claro que não! Eu acabei de tirar daqui.

Nico adentrou a cozinha, dando uma gargalhada ao ver Hades usar um avental branco e uma toquinha de cozinha.

— O que? – O diabo se virou para o filho, fazendo uma cara maliciosa. – Eu ouvi em.

— Ouviu? – Nico franziu o cenho, parando de rir.

— Ouvi! – O homem continuou com o sorriso safado, vendo o rubor no rosto do filho, descendo o olhar para seu tronco arranhado. – Você e ela né...hum...!

Nico arregalou os olhos levemente, cruzando os braços para esconder algumas marcas que Thalia havia deixado nele para descontar o prazer.

— Eu e ela hum não. – Esclareceu. – Só ela, hum.

— Hum? – Hades jogou a cabeça para o lado confuso.

— Nada, sem detalhes, vamos parar por aqui. Só saiba que não rolou.

— Não? Mas eu ouvi gemidos! – O pai acusou.

Nico o olhou com uma cara de tédio, desacreditando de o quão lerdo o pai era quando queria.

  - Deixar a gente invisível para perguntar depois, era mais fácil não deixar e pegar uma pipoca para assistir.

Hades revirou os olhos e riu levemente.

— O que você fez?

— Pai, cala boca e cozinha. – Nico pediu, voltando para a sala e encontrando Thalia no telefone.

— Porque você está ofegante? – Annabeth perguntou do outro lado da linha, fazendo as bochechas da morena corarem quase de imediato.

— Eu estava correndo. – Mentiu na cara dura, sentindo o sofá afundar ao seu lado, sabendo da presença de Nico e se virando para ele.

— Hum...você está no Nico? – A loira perguntou, tendo quase certeza da resposta.

— Ah...- Thalia fez uma longa pausa. — To.

— Agora eu entendi o “correndo” – Anne deu risada, fazendo a amiga a xingar.

— Annabeth vai se fuder. – A morena revirou os olhos. — Alias, liguei para falar exatamente disso! Eu estou na sua casa nesse exato momento, ouviu? Estou na sua casa para dormir aí, entendeu? Eu vou DORMIR na sua casa!

— Você vai dormir aí? – Questionou, mesmo tendo certeza da resposta.

— Sim...! – Ela fez mais uma pausa dramática. — Na SUA casa, na SUA cama, HOJE, capitou?

— Capitei. – A loira deu risada. — Ok, Thalia, se Jason ligar eu falo que você está aqui.

— Que amiga boazinha. – Thalia sorriu. — Me vou, obrigada.

— Vê se fode com tudo em garota! – Annabeth berrou, tendo a ligação desligada em sua cara.

— Eu ouvi, sabe disso né? – Nico deu um sorriso de canto.

— Eu sei, finge que não ouviu, apenas ignora! Ela faz isso com frequência. – Thalia deu um sorriso e discou o número do irmão, que atendeu no segundo toque.

— Alo?

— Jason meu amorzinho, tudo bom? – Thalia fez uma voz manhosa.

— O que tu quer?

— Nossa eu nem posso mais demonstrar meu amor por você? – A morena levou a mão ao peito, mesmo sabendo que ele não poderia ver sua atuação fajuta.

  - Thalia.

— Tá! To dormindo na Annabeth, não se preocupa, volto amanhã, fui. – Ela deu a ligação por encerrada, colocando o celular em cima da mesinha e se virando para o ficante. – Então, vou dormir aqui.

— Eu achava que era na Annabeth. – Nico sorriu de canto, observando a reação da menina.

— Oi Annabeth, tudo bom? Mudou o corte de cabelo miga? – Questionou bagunçando o cabelo do menino.

— Claro, mona! – O moreno passou a mão pelo ombro, como se tivesse jogando o cabelo invisível para trás.

— Ela não fala “mona”! – Thalia acusou fazendo aspas com os dedos. – Que feio, Nico! Me enganando, fingindo ser a Annabeth só para eu dormir aqui.

Nico levou a mão contra a própria testa, murmurando um “eu mereço”.

 — Grace tá na hora de você aprender uma lição. – Nico disse endireitando a postura e ficando sério de repente.

A morena endireitou a postura e olhou estranho o garoto sem entender a atitude. Em um movimento rápido Nico passou o braço por trás da cabeça da garota a puxando para baixo e a prendo contra seu braço e sua cintura começando a bagunçar o cabelo da Thalia com um pouco de brutalidade, mas tendo certeza que não a machucaria.

— PARA SOCORRO VIADO PARA MERDA SOCORRO, TIO HADES ME SALVA!- Thalia começou a gritar apelando até para o capeta que estava na cozinha tirando as luvas olhando o estrago que ele havia feito.

— Ih gente é assassinato. – Hades comentou com uma alma olhando em direção a sala. – Bom que já tá no inferno, já tá aqui sabe? Menos trabalho pra mim.

Nico soltou a morena a empurrando para deitar no sofá e subindo em cima dela fazendo cocegas em sua barriga, levantando um pouco a blusa da garota para ter contato direto com a pele branca dela, um pouco manchada devido a chupões e mordidas que ele havia feito.

— SEU...SE...SEU DESG...DESGRAÇADO, EU VOU... EU VOU...ACABAR COM VO...VOCÊ! – Thalia gritou entre risos se debatendo de modo desesperado.

Em um movimento que o garoto não esperava ela conseguiu morder o braço dele se firmando ali com tudo que ela tinha.

— Aí, solta, solta, solta. – Nico gritou balançando o braço em desespero. – Cachorrinha má, solta! – Nico disse vendo ela rir e babar seu braço.

Nico segurou com o braço livre a cintura da garota a puxando com força do seu braço e a batendo contra as costas do sofá fazendo um gemido de dor escapar da boca da garota o fazendo parar na hora, sabendo que tinha a machucado.

— Espero que seja de dor mesmo, não sei se aguento ficar ouvido um segundo round. – Hades disse para a alma pegando o telefone e ligando para a pizzaria.

Thalia sorriu e pulou no moreno fazendo ele cair de costas no chão e ela ir junto já que estava desprecavido fazendo os dois começarem a rir.

— Que fofinho ficou preocupadinho. – Thalia disse rindo e depositando um selinho nos lábios do garoto.

— Vai se fuder. – Nico disse e ela riu.

— Porque você não vem fazer isso? – Ela perguntou com um sorriso safado no rosto.

Nico revirou os olhos e girou a garota colocando ela debaixo dele e beijando seus lábios.

— Pode deixar que eu vou. – Nico disse no ouvido da garota.

— Vocês vão querer pizza de que? – Hades adentrou a sala fazendo Nico se sentar e olhar para o pai e Thalia se apoiar nos braços atrás do corpo ainda deitada olhar para o homem.

— Calabresa. – Thalia disse dando de ombros.

— Portuguesa. – Nico disse repetindo o movimento da morena.

— Tudo bem moço, eu quero uma portuguesa e uma calabresa para a Seelen Haus. – Hades disse ao telefone levantando a mão a cintura. – Não, não, não é trote não filho, eu moro aqui e quero minha pizza. – Hades disse negando não acreditando que o homem estava a recusar. – To nem ai pra você, é uma casa e eu vou pagar, quero meus serviços, eu conheço meus direitos. – O homem disse mexendo o dedo de modo exagerado como se o cara pudesse ve-lo. – Olha aqui seu desgraçado você vai trazer minha pizza ou eu vou cuidar pessoalmente de você no inferno. – Hades ameaçou e o telefone desligou.

Hades ficou boquiaberto e olhou para Nico e Thalia que encaravam o showzinho.

— Olha que audácia ele desligou na minha cara? Quem desliga na cada do ca.... cara tão legal como eu? Eu sou tão amável, porque as pessoas não podem retribuir? – Hades perguntou olhando para Thalia que deu de ombros.

— As pessoas não são educadas, tio. – Thalia disse assentindo. – Mas é mais pelo medo bobo que todos tem daqui, sabe já pensou em dar uma pintura, concertar as janelas sabe? Tirar as madeiras, da uma limpada, uma decorada no cemitério, deixar com um ar mais vintage. – A morena deu ideia e Hades parou para refletir.

— É, mas eu gosto desse ar macabro, sabe é divertido ver as pessoas com medo na rua. – O satã comentou olhando a garota.

— É mesmo. – Ela disse rindo e arrancando risada de Hades também, que discava o número da pizzaria de novo.

— Olha aqui seu retardado, não desliga na minha cara, eu QUERO MINHA PIZZA. – Hades gritou voltando para a cozinha limpando a mão em seu avental. – To nem ai se você tem medo, eu quero minha pizza, eu pago moço eu tenho dinheiro, sou a pessoa mais rica que um dia você vai conhecer. – Hades falou balançando a cabeça em negação para a alma. – Não é pobreza minha casa está acabada, é estilo, você não entende nada de moda.

Thalia olhou para Nico que tinha uma risada presa na garganta que foi solta assim que direcionou o olhar para os da morena, deixando que as gargalhadas saíssem tanto dos lábios do guardião do inferno quanto da garota que o infernizava.

— Então quando vai acabar o serviço? Não queria que eu me fodesse? – Thalia perguntou olhando a imensidão negra dos olhos do moreno.

— E eu quero, mas está parecendo que você quer mais ainda, então não sei se merece isso. – Ele disse se aproximando mais dela apoiando as mãos no chão ao lado do corpo da garota.

— No final quem vai perder é você, eu sei me divertir sozinha. – Thalia disse mordiscando o lábio do moreno e empurrando o garoto no chão.

A menina pulou ficando de pé e se sentando no sofá como uma menina comportada que ela não era e sorriu vendo o garoto se levantar e ela riu.

— Acho que tem que aprende a brincar sozinho ou melhor se apressar em fazer o que quer fazer, porque seu membro discorda de quem tá querendo mais. – A morena disse vendo o garoto claramente excitado com tudo aquilo.

Nico levantou uma sobrancelha em desafio e ela riu divertida pronta para mais uma luta com o garoto, mas antes que ele pudesse atacar e ela o morder Hades entrou na sala novamente.

— Eles vão trazer a pizza. – O capeta comemorou fazendo Thalia sorrir para o homem e Nico se sentar comportado.

— Espero que a briga valha a pena e ela seja boa. – A morena disse pensando. – Bom se ela for ruim eu posso cozinhar algo para a gente. – Ela se ofereceu tentando ser educada.

— Tá, claro. – Hades concordou e deu as costas voltando para a cozinha.

Antes que qualquer um pudesse raciocinar Thalia pulou no Nico mordendo seu braço novamente.

— Meu Deus menina você é um cachorro? – Nico perguntou segurando o maxilar da garota e apertando para ela abrir a boca igualzinho com faz um cachorro.

— Diferente de cachorros eu sei usar minhas mãos. – Ela disse fazendo Nico levar para um lado negativo e rir o que fez com que ele diminuísse o aperto e ela conseguisse o morder de novo rindo e pensando.

— Mas que merda, que tal você morder outro lugar, na verdade chupar. – Nico disse irritado com as mordidas da garota que deu de ombros.

— Tá. – Ela disse soltando o braço do moreno e abrindo a calça do garoto.

— Eita foge do botão. -  Uma alma desviou devido ao botão da calça do moreno que voou com a brutalidade da garota.

— Que botão o que? Olha isso. -  Uma alma pervertida comentou olhando a morena por a mão dentro da cueca do garoto.

— Eu não Deus me livre dessa impureza. – A alma disse desviando o olhar.

— Deus não te livrou do inferno, vai te livrar de ver um bom boquete? – A alma perguntou incrédula.

Nico agiu rápido vendo que realmente ela levaria sua frase ao pé da letra e agradeceu ao seu pai por ele ter ensinado a fazer a aura da invisibilidade. Ele ouviu algumas almas reclamarem e outras agradecer a atitude e olhou a morena levar seu membro a boca.

— Será que eles querem coca-cola? – Hades perguntou a uma alma, entrando na sala. – Ué, cadê? – Ele perguntou baixo para uma alma que suspirou.

A alma fez um gesto com a mão e a boca deixando claro que Thalia estava fazendo um oral em Nico e Hades assentiu arregalando os olhos.

— Eu compro mesmo assim, né? – Hades disse se virando e voltando para a cozinha.

Um tempo depois a campainha tocou e o capeta se apressou em gritar, que ele atendia. O que foi tempo de Nico colocar o que tinha que colocar dentro da calça e deixar os dois visíveis sem que a morena desconfiasse.

Ele subiu para trocar de calça e aproveitar e colocar uma blusa, já que ninguém precisava fazer o que as unhas e boca da garota podia fazer. Thalia caminhou até a cozinha vendo o pai do Nico pagar a pizza e adentrar a cozinha.

— Querida pode pôr a mesa? – Ele perguntou a fazendo sorrir educada.

— Claro. – E saltitando até o armário ela foi para pegar pratos e copos para a refeição. – É só nós três ou tem mais alguém? – Thalia perguntou pensando na mãe do garoto talvez.

— Não apenas nós três. – Hades disse levando a pizza a mesa e indo até a geladeira pegando a Coca-Cola que ele havia providenciado.

— Hm. – Thalia proferiu e colocou as coisas na mesa, se sentando logo em seguida, estando a salivar para a pizza que cheirava muito bem e estava bem bonita.

Hades viu que seu filho estava demorando decidiu então começar logo a servir a namorada do garoto e a si mesmo, sabendo claro que o moreno não se importaria.

— Noite bonita hoje não é? – O capeta perguntou quebrando o silêncio cortando uma fatia da pizza de calabresa para a garota.

— Sim. – Thalia disse parando um pouco e refletindo. – Aconteceram muitas coisas que eu não pensei que iriam acontecer. – A menina admitiu vendo o diabo colocar a pizza em seu prato.

— É verdade. – Hades concordou, mesmo sabendo que ela não fazia ideia que uma alma havia denunciado o ato da garota sobre o filho. – Mas então Thalia fale um pouco de você, família, escola ou faculdade? Algum ex ciumento que possa vir criar problemas?

— Nop. – A morena disse cortando sua fatia e levando um pedaço a boca. – Eu nunca fui muito de namorar, já tive relacionamentos longos, mas eu nunca namorei propriamente dito. – Thalia falou depois de mastigar e engolir a pizza deixando Hades curioso.

— Mas nunca namorou por não querer ou por falta de opção? – O capeta perguntou mesmo duvidando que fosse por falta de opção.

— Olha pra mim, até parece que seria por falta de opção. – Ela disse espetando mais um pedaço de pizza.

— Ata. – O diabo disse surpreso com a autoestima da garota.

— Oi, desculpe a demora. – Nico apareceu na cozinha vendo seu pai e sua ficante sentados a mesa já com a pizza no prato. – Poxa nem me esperaram.

— Querido não espero ninguém se não correr a fila anda. – Thalia disse fazendo Hades rir do duplo sentido da frase.

— Poxa. – Nico fez um biquinho se sentando e pegando uma fatia da de Portuguesa. – Sobre o que falavam?

— Ex relacionamento. – Thalia disse olhando sua pizza pensando em como devoraria aquilo o mais rápido possível para pegar mais pedaços e aproveitar e pegar um pedaço do moreno.

— Ah. – Nico comentou pensando. – Aquele loiro é seu ex? Luke não é?

— Não. – Thalia disse surpresa com a pergunta. – Eu e Luke nunca tivemos nada, tá ele é apaixonado por mim desde sempre, mas ele não é meu tipo.

— Porque não? – Hades perguntou realmente curioso.

— Ele é muito feliz. – Thalia comentou fazendo Nico franzir o cenho.

— Você é muito feliz. – Nico disse olhando a morena.

— Isso é algum problema pra você? – Thalia gritou apontando o garfo com pizza pro garoto quase colocando na cara dele.

O moreno olhou em direção ao garfo surpreso quando a pizza caiu na mesa fazendo a morena fazer um biquinho.

— Me fez desperdiçar um pedaço de pizza, vou roubar sua. – A morena disse dando uma garfada no prato do Nico. – Brincadeiras a partes, eu não sou muito feliz, eu sou uma pessoa educada e que tento levar a vida na boa.

— Mas então Thalia era virgem antes de hoje? – Hades perguntou levando um pedaço de pizza pra boca.

— Se eu fosse depender de hoje ainda seria virgem amor. – Thalia disse dando um gole em sua coca e dando uma olhada para Nico para ver se ele pegava a indireta.

— Então você sempre faz preliminares em lugares estranhos, ou foi só hoje que decidiu fazer na sala mesmo? – O capeta perguntou vendo o filho tampar o rosto sem acreditar no que ele falava.

— Geralmente eu faço sexo também, mas sala é um lugar normal, eu já fiz no banco de trás de um taxi e em um banheiro de um restaurante, mas e você tio, já teve alguma preliminar ou um sexo fudido em um lugar estranho? – Ela perguntou vendo Hades arregalar os olhos já que não esperava que ela perguntasse algo de volta.

— Não preciso saber disso. – Nico disse também surpreso.

— Então tampa o ouvido se a criancinha não pode ouvir e poluir essa mente, anda fala aí tio. – Thalia disse para o capeta que deu um gole na coca.

— Já fiz no meu ambiente de trabalho. – Hades disse de um modo discreto para não falar que fez no inferno.

— Hum. – Thalia disse com tédio, quem não fez, não é mesmo? – A proposito acabei de terminar o colegial vou para a faculdade em breve.

— Interessante, já tem ideia do que quer fazer? – Hades disse e ela deu de ombros.

— Algo que meu pai me matricular. – Ela falou e Nico se lembrou do fato dela poder o vê quando ele estava invisível.

— Porque não fala da sua família? – O moreno perguntou fazendo Hades franzir o cenho e dar de ombros, já que o filho estava interessado porque não deixar a garota falar?

— Tá. – Thalia deu de ombros. – Eu moro com meu pai e minha madrasta e meu irmão mais velho, fim.

— Moram longe daqui? – Hades perguntou e a morena negou.

— Final da rua, quatro casas daqui. – Ela disse terminando sua primeira fatia de pizza e se servindo de mais uma.

— Seu pai sabe das coisas que você faz? – O capeta perguntou e ela riu.

— Ele sabe do que precisa saber. – Thalia disse olhando para o Nico, que tomava sua coca meio constrangido com o papo no meio do jantar.

— Ok, levarei isso como um não. – Hades sorriu de canto, finalizando seu pedaço de pizza e se levantando, levando o prato para a pia. – Aliás, podem ficar tranquilos que eu irei lavar a louça.

— Eu não iria lavar mesmo. – A Grace deu de ombros com um sorriso nos lábios avermelhados, fazendo o pai do garoto dar risada da ousadia e sinceridade dela.

***

Nico estava apoiado no balcão da cozinha, tendo como diversão girar um grão de feijão enquanto ouvia seu pai reclamar sobre a pizza.

— Eu não acredito nisso! Eu fiz barraco, ameacei o garoto, paguei caro e pizza nem era tão boa assim! Eu vou ir lá algum dia ensinar eles a fazerem uma pizza gostosa, porque eu sei cozinhar muito bem...

Thalia, que estava sentada em uma cadeira perto do balcão, alternou seu olhar entre Nico e o homem que reclamava, optando por levantar e ir em direção ao seu suposto namorado, ela se infiltrou entre o moreno e o balcão, passando por debaixo do seu braço em um movimento rápido, agarrando a blusa que o garoto usava e o puxando para um beijo sem nem menos esperar ele reagir com a surpresa.

O Di Ângelo não ficou para trás, logo ele pegou na cintura da garota, a erguendo e colocando sentada no balcão a sua frente, se colocando entre as pernas dela e levando as mãos para suas coxas, mantendo seus lábios colados.

Hades escutou um barulho e ficou hesitante, com medo de virar para trás e ver uma cena não muito legal. Se eu soubesse que seria tudo isso, eu não insistiria para ele perder o BV! Pensou consigo mesmo, virando para trás, deixando sua curiosidade o vencer e batendo a mão contra testa ao ver a cena.

Ele revirou os olhos e secou uma das mãos no pano, estralando os dedos e fazendo uma vela branca e acesa surgir em cima da sua própria cabeça, voltando a lavar louça enquanto sentia-se lentamente virar um castiçal.

Nico, por um momento, separou o beijo e começou a beijar o pescoço dela, desviando os olhos levemente para a vela em cima da cabeça do pai, arregalando os olhos e se afastando lentamente da morena, que arqueou a sobrancelha e foi para virar a cabeça para ver o que o menino tinha visto que o fez parar o ato que realizava.

Mas ele foi mais rápido, puxando-a de volta para um beijo antes que olhasse para a vela flutuando aleatoriamente ali.

— Porque vocês não vão para o quarto logo? – Hades sugeriu, fazendo a vela sumir para prevenir que ela não visse e saísse surtando.

Thalia interrompeu o beijo do moreno, respirando fundo e pegando em sua mão.

— Eu não iria não, mas já que sugeriu...vamos Nico!

E ela pulou do balcão, arrastando o menino consigo até o andar de cima.

Assim que estavam dentro do quarto que a menina julgou ser dele, Nico não tardou a agarrar a cintura da garota e a jogar na cama, subindo em cima dela e começando a beijar seus lábios com desejo, algo que naquele dia já havia feito muito, mas resolveu não se importar com o tanto que se agarrava com a menina, já que ela realmente estava o enlouquecendo aos poucos, tanto referente ao seu péssimo jeito de ser sincera e aberta com tudo, quanto com seu corpo exuberante.

Thalia usou as últimas energias que tinha para inverter as posições, deixando Nico por baixo e sentando em seu quadril, começando a rebolar de uma forma provocativa sob o membro dele.

— Gente que raba, em? – Uma das almas se manifestou no quarto, fazendo o moreno se tocar que ambos estavam visíveis, portanto todos viam o que estava acontecendo ali.

Em um movimento, os dois sumiram e algumas almas bufaram, se virando para a causadora disso.

— Você tinha que abrir a boca, né?

Nico não aguentava mais as roupas que estavam em seus corpos, impedindo o contato que seus hormônios tanto clamavam, enquanto a garota jogou a cabeça para trás em uma forma provocativa, ele apreciou todo seu corpo arqueado, mordendo levemente o lábio inferior.

Mas, Thalia teve uma brilhante ideia enquanto observava o teto, voltando-se para ele com um sorriso travesso nos lábios.

— Fudeu. – O moreno murmurou, prevendo a merda.

— No caso, se você quiser fuder, vai ter que sair daqui e ir na minha casa! – A Grace sorriu diabólica.

— Já aceitei que vou morrer virgem mesmo. – Ele deu de ombros, dando uma leve empurrada na garota, que caiu para o lado e fez uma careta.

— Você me rejeitou?

O Di Ângelo sorriu de canto, vendo que havia tocado no ponto fraco da menina, que fez um bico e logo depois fechou a cara, se levantando lentamente e chamando a atenção do garoto com o movimento.

E simplesmente começou a retirar suas roupas, fazendo o garoto olhar em direção a porta fixamente, tentando não mostrar o quanto queria olhar para a Grace enquanto ela tirava sua blusa e seu short, determinada a dormir.

— O que foi, Nico? – Ela pareceu perceber o que acontecia, dando um sorrisinho e caminhando até a cama novamente.

Thalia apoiou sua mão no ombro do moreno, o usando para ficar de joelhos na cama, logo sua posição foi trocada para ela de quatro engatinhando até o lado que dormiria, fazendo ele praguejar e xingar todo mundo, já que a garota tinha plena consciência que tinha um corpo mais do que desejado por ele.

Por fim, ela se deitou de costas para ele, ainda sentindo raiva lá no fundinho.

Nico, por sua vez, virou de costas para ela e respirou fundo, se aconchegando e disposto a dormir, porém o silêncio do local logo foi cortado pela voz manhosa da menina.

— Nico...

— O que? – Ele suspirou e rolou os olhos.

— Você dorme de bermuda?

O Di Ângelo abriu os olhos e franziu o cenho, capitando a indireta que a menina tinha lhe mandando, mas se fingindo de tonto.

— Que?

— É que roupas me incomodam! – Argumentou a menina.

— Mas você está de roupa.

A cama balançou levemente e ele arqueou a sobrancelha.

— Não to não. – Thalia sorriu travessa, jogando sua calcinha por cima dele, que arregalou os olhos levemente ao ver o pano colidir com o chão.

— Grace, coloca sua roupa, agora!

— Sua meta não é morrer virgem? Pois bem! Eu com roupa ou sem roupa é a mesma coisa, não faz diferença alguma para você. – Retrucou, tendo um sorriso nos lábios, mesmo sabendo que ele não estava vendo-a.

 - Se eu tirar minha bermuda, você coloca uma blusa minha? – Nico tentou fazer um acordo com a garota, se perguntando se ela realmente dormia nua quando estava em casa ou na casa de Annabeth.

— Para eu dormir com um pano, você vai ter que fazer muito mais do que só tirar a bermuda!

Nico suspirou e se virou para ela, puxando o lençol da cama para tampar seus seios expostos e encarou seus olhos azuis que estavam serenos.

— E o que eu tenho que fazer?

— Para você fazer algo comigo vai ter que ser na minha casa. – Thalia sussurrou rouca, por conta da aproximação do garoto.

— Vamos apenas dormir, Grace. – Ele sorriu de canto, beijando o canto dos lábios avermelhados dela e a abraçando, mantendo o lençol cobrindo seu corpo desnudo.