Seelen Haus escrita por Semideusadorock, MaryDiAngelo


Capítulo 10
Um Papai Noel rebolando na sala?


Notas iniciais do capítulo

Hey cerejinhas e amorinhas!
É claro que com o Halloween a gente tinha que postar um capítulo de especial de natal nessa fanfic que está fazendo um ano hoje, não é mesmo? Então espero que gostem e porque o trem do inferno acabou de partir e espero que estejam preparados.
Desculpem a demora, mas queremos agradecer a todos pelas recomendações, favoritos, comentários e tudo mais, é surreal o apoio e carinho que vocês transpassaram para gente nessa fanfic e só temos a agradecer.
Mas sem mais papo e bora pro capítulo para ninguém perder o trem.



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A paz e tranquilidade do Di Ângelo foi arrancada com um único som da porta do inferno batendo com tudo contra a parede, acordando o moreno de seu cochilo na sala.

— Que porra... — começou, mas se interrompeu em ver apenas a sua namorada montada em uma árvore de natal com a bunda para cima. — Que merda é essa?

— É véspera de natal — ela respondeu como se fosse óbvio, puxando mais ainda a árvore, ouvindo a madeira do arco da porta ranger em protesto.

— É véspera de natal?

Com isto, Thalia, se virou para ele incrédula, quase caindo ao descer da árvore, levando suas mãos a cintura e deixando sua feição expressar claramente que ela estava indignada e surpresa com a frase.

— Em que mundo você vive? — questionou, não entendendo como ele poderia não saber a data de seu feriado favorito.

— Tá, mas por que isso? — resolveu mudar de assunto, porque explicar que morava no inferno não era uma opção.

— Para decorarmos sua casa para o natal, obviamente, agora seja um bom namorado e puxa isso para dentro, vim arrastando desde a minha casa, minha coluna foi pro saco — resmungou, saindo da frente do pinheiro para ele puxar.

— Por que não decorou sua casa? — rezingou, mas mesmo assim foi fazer o que ela pediu.

— NICO DI ÂNGELO! — Gritou, quase no ouvido dele, o assustando e fazendo com que ele a olhasse com raiva. — Vamos voltar mesmo aos princípios? Você é meu namorado...— Thalia se interrompeu com o olhar dele —só um adendo, eu acho muito sexy quando você me olha com raiva... você é meu namorado, essa casa agora é nossa e você tem e vai comemorar meu feriado favorito comig...

Novamente foi interrompida, mas desta vez com seus lábios sendo selados e seu corpo empurrado contra a parede, de imediato retribuiu o beijo que tinha se tornado um vicio para ambos.

— Cala a boca! — ordenou, assim que separou o contato, pegando a árvore.

— Quantas vezes vou te dizer que você não consegue me calar com um beijo, Di Ângelo? Vou ter que ficar repetindo isso inúmeras vezes para você entender? Ou você não presta a atenção em nada que eu falo?

— Segunda opção — respondeu, começando a puxar a árvore para dentro, recebendo um tapa em seu ombro.

— Inacreditável — bufou e fez um biquinho, se virando para dentro da casa, saltitando até a sala.

Uma das almas sorriu travessa ao ver que o Nico puxava a árvore sozinho e distraído colocando o pé como quem não quer nada, fazendo com que o guardião do inferno tropeçasse e quase caísse de bunda no chão.

— Que porra...? Clóvis? Você quer morrer? — questionou irritado, olhando a alma.

Eu já estou morto — Clóvis respondeu, começando a rir junto com as outras almas.

— Vocês estão achando o que? Que apenas porque eu to namorando eu estou mais frágil? Perderam a noção do perigo?

Como que para pontuar sua frase, Thalia apareceu no hall de entrada, confusa.

— Tá falando com a parede? O que tá acontecendo? Bebeu o que? Tem mais? — indagou, franzindo o cenho.

— Não, nada, apenas entrando no espirito do natal, falando com a árvore, te amo! — se apressou em falar, sorrindo para a morena, que se limitou em assentir com o ato estranho, retornando para a sala.

É claro, não tá mais frágil não? — Clóvis a única alma que estava livre comentou — Não me leve a mal, Nico, depois do que a sua irmã fez, você parece um conto de fadas, então, você não me dá mais medo, vou lá em cima tirar um cochilo, ok?

Nico se limitou em revirar os olhos e colocou a árvore – muito grande pro seu gosto – para dentro de casa.

— Tá, agora me explica como, diabos, vamos decorar essa reprodutora de mosquitos? — questionou, olhando a namorada que fez pouco.

— A caixa tá lá fora, achou que eu esqueceria desse detalhe?

O filho do capeta bateu com a mão contra a testa, negando em reprovação.

— Vou no banheiro — comunicou a Grace, vendo o moreno caminhar até o lado de fora da casa.

O Di Ângelo apenas xingava sua namorada de todos os nomes possíveis ao ver a caixa gigantesca do lado de fora, pegando aquele treco e arrastando para a sua sala, imaginando a zona que aquele lugar ia ficar, já não bastava o inferno não ser um lugar fácil de se manter organizado, ainda vem uma garota tacar tralhas natalinas para tudo que lado.

Ouviu um barulho de salto, olhando em direção a escada, ficando boquiaberto com o que viu. A Grace parecia ter decidido entrar mais ainda no espirito natalino e se vestir a caráter, mas claro deixando a pitada ousada que ela possuía.

Sua fantasia consistia em um salto alto preto, meias três quartos listradas de vermelha, branca com um cinto preto prendendo cada uma das meias no local e dando um toque mais ousado; uma saia minúscula que provavelmente mostraria tudo se ela fizesse qualquer movimento maior do que respirar, com uma barra fofinha branca e o mesmo cinto preso a cintura; ela usava um bustiê vermelho semelhante a um couro, com detalhes brancos e entre os seios um docinho vermelho e branco e para finalizar um capus que mantinha o mesmo estilo, que poderia se tornar uma capa, mas se limitava apenas na altura de seus seios o deixando mais discretos, apesar de tudo.

Entretanto seus olhos não se fixaram por muito tempo em sua namorada, logo foram para Clóvis que estava no topo da escadaria boquiaberto, deixando a clara mensagem “que gostosa”.

Nico fuzilou a alma com os olhos, vendo ele começar a se contorcer em dor, fazendo com que ele entendesse que era para tirar os olhos da Grace.

— Vamos começar a decorar? — questionou, caminhando até a caixa a virando no chão, fazendo com que todas as decorações caíssem.

— Thal...

— Sem reclamações — cortou o guardião do inferno, pegando as primeiras coisas para por na casa — temos muito o que fazer, eu encomendei a comida a propósito, deve chegar a qualquer momento.

Nico analisava a sua casa com nojo, toda aquela decoração só ficava bem no corpo da garota, todo o resto parecia que um duende tinha vomitado em sua casa e agora tinha visco, meias, papais-noéis, mines duendes e embrulhos de presentes por todo o local.

Entretanto foi a árvore começar a balançar repentinamente que chamou sua atenção, arregalando os olhos em ver que Hades tinha decidido surgir bem ali, ficando preso entre a parede e o pinheiro.

O capeta arregalou os olhos em sentir o matagal contra seu corpo, voltando contra a parede e quase ficando cego com um dos galhos que tinha uma bengala de açúcar.

— Que porra é essa? — perguntou, sabendo que apenas seu filho o ouviria.

— Thalia, por que não vai ver se a comida vai demorar a chegar? — Nico perguntou, segurando a árvore como quem não quer nada.

— Tá bom... — assentiu, indo até a cozinha, estranhando a atitude do filho do diabo, mas mesmo assim não comentando, afinal ele era esquisito quase sempre.

Assim que o Di Ângelo teve certeza que era seguro, puxou Hades que atravessou a árvore com facilidade e olhou para o filho indignado.

— Como ousa comemorar o natal? — não demorou em deduzir que papagaiada era aquela em seu inferno na terra.

— Ideia dela, ela chegou com uma árvore, não pude fazer nada — resmungou baixo, com medo de ter que usar novamente a desculpa de estar papeando com a árvore para a garota. — Quem mandou escolher ela como nora? Agora aguenta!

— Eu vou embora desse abuso todo — xingou alguns nomes, batendo em uma das bolinhas da árvore que caiu no chão, sumindo logo em seguida.

— Desnecessário — revirou os olhos pegando o enfeite que logo caiu novamente com o susto da porta se abrindo.

Leo parou ao ver um Papai Noel rebolando, franzindo o cenho.

— O que faz aqui? — Nico indagou olhando o ficante da irmã.

— Combinei de encontrar com a Bianca... — Leo tirou sua atenção da bunda gorda do boneco dançante e olhou para o filho do capeta. — Ela está?

— Nã...— foi cortado com sua irmã descendo a escadaria com preguiça.

Bianca se limitava a vestir uma blusa do irmão de botões preta que estava aberta quase exibindo seus seios, fazendo Nico negar em reprovação.

— O que foi? Sua namorada pode desfilar com fantasias eróticas pela casa e eu não posso vestir uma blusa? — Bianca retrucou a cara que seu irmão fez.

— Ela não está com fantasia erótica — retorquiu, fazendo o Valdez tirar os olhos da princesa do inferno.

— Claro, como se ela não tivesse comprado aquela fantasia da mamãe Noel no sexy shop — revirou os olhos caminhando até a cozinha, fazendo pouco caso para a presença do anjo.

— Fique à vontade — resmungou o Di Ângelo — já entrou sem bater mesmo. BIANCA NÃO SEI SE VOCÊ PERCEBEU, MAS SEU NAMORADO ESTÁ AQUI!

— MEU NAMORADO É O CACETE, MORDE SUA LÍNGUA ANTES DE FALAR ALGUMA COISA DA MINHA VIDA AMOROSA — a morena gritou adentrando a cozinha para pegar algum chocolate para si.

— Que gri...Bianca! — Thalia sorriu para a cunhada, que se limitou em balançar a mão.

— Educação fenomenal — Leo comentou, adentrando a cozinha ao lado de Nico.

— Olha quem fala, invade a casa dos outros sem bater — resmungou o dono da casa — esses humanos, não tem noção de nada, sai invadindo o inferno como se a casa fosse da mão joana...— continuou a resmungar rápido e baixo, tornando impossível de entender.

— Nico para de resmungar que nem uma alma torturada só porque você não vai fuder sua namorada aqui na sala — Bianca brigou com o irmão, mordendo sua barra de chocolate — vão todos se fuder! Eu, hein, povo chato pra porra, não pode nem curtir sua TPM em paz que vem gente do caralho com decoração de natal e gritarias nessa casa...— começou a sair em direção a escadaria.

— Já notei que não sou bem-vinda! — Thalia falou triste — Pode tirar tudo isso aqui, joga no lixo se quiser, quando quiser falar comigo me liga.

Dito isso a morena caminhou porta a fora, fazendo com que Nico xingasse sua irmã de todos os nomes.

— Olha o que você fez! — virou para a garota, que parou na escadaria com cara de tédio.

— Eu não me importo! — deu de ombros — É verdade, ela chegou do nada fazendo isso, você odeia o Natal tanto quanto eu, então quem se importa? Se ela é sensível demais e não aguenta a verdade é problema dela.

— Eu me importo, Bianca, eu gosto dela o suficiente para fingir que gosto dessa merda toda para faze-la feliz, só que você é assim Bianca, não liga para quanto vai ferir as pessoas porque você não sabe o que é gosta de alguém o suficiente para ceder a alguém — Nico estava ao ponto de explodir com a irmã.

— Eu já disse que não me importo, Nico, se você gosta de ficar mentindo pra sua namorada e acha que essa é a maneira certa de criar um relacionamento é problema seu — se virou para sair, mas novamente seu irmão se pronunciou:

— Você deveria parar de agir como uma filha da puta quando tá de TPM, porque ninguém é obrigado a aturar sua falta de educação e seu mau-humor nesses dias, você deveria começar a aprender a lidar com as pessoas...

— Eu não quero lidar com as pessoas, eu não me importo Nico, quantas vezes eu vou ter que dizer isso? Se está insatisfeito é problema seu, não meu — gritou irritada.

— Só some da minha frente, Bianca — ordenou, arrancando um revirar de olhos na morena.

— Com prazer! — terminou de subir as escadarias batendo o pé pesado, indo em direção ao seu quarto, já que sabia que Leo iria atrás dela.

Nico caminhou para o cemitério atrás da sua casa querendo pegar um ar puro e tirar toda aquela discursão da sua cabeça.

Leo só conseguia ficar olhando o vazio e as almas ainda presas nas paredes, sofrendo dos poderes da Di Ângelo, mas logo seus pensamentos perderam o foco com a chegada da Hazel.

— O que aconteceu? — Hazel questionou, seu pai tinha mandado ela ir ver que barulheira era aquela no inferno na terra, afinal outra festa não parecia algo saudável.

— Bianca e Nico brigaram — respondeu sorrindo suave para a Levesque.

— Eles só sabem brigar — brincou, rindo.

— Bom, pareceu bem sério pra mim — foi sincero, mas ele não era acostumado a presenciar as brigas dos irmãos para saber qual era o nível de briga deles.

— Não estou com cabeça pra isso — admitiu, chamando a atenção do anjo.

— Por que não?

— Amanhã é o dia — disse simplesmente, sorrindo minimante e caminhando até a cozinha, tentando esvaziar a cabeça.

Leo parou, ele estava perdido em tantas coisas, mas desde que se envolvera com Bianca ela tinha sido o centro de sua atenção a princesa era incrível e ele estava até um pouco surpreendido com a gritaria que ela tinha dado naquele dia.

Suas memórias foram para seus deveres e suas promessas, lembrando dos anjos, seus amigos e irmãos. Suspirou, tinha que fazer algo.

Apressou-se a subir a escadaria atrás da Bianca, tinha que acalma-la e conversar com ela, já que teria que pedir algo muito sério para a filha do capeta. Abriu a porta hesitante, vendo-a encolhida na cama no escuro.

— Está bem? — perguntou, adentrando o quarto.

— Não faça perguntas idiotas — revirou os olhos, enquanto Leo se aproximava.

— Depois vocês vão fazer as pazes — sentou na cama de frente para ela, que deu de ombros. — Eu sei que se importa Bianca, ele é seu irmão, por isso aceitou trabalhar comigo...

— Pouco me importa Leo, eu aceitei porque eu não gosto de humanos e não quero uma muvuca no inferno, não to nem aí pra ele — mordeu mais um pedaço de chocolate, sem desviar o olhar da parede em nenhum momento.

— Eu não vou discutir com você, Bia — foi sincero, deixando claro que ele descordava da frase que ela tinha pronunciado — Posso fazer alguma coisa para você ficar melhor?

Negou, mordendo mais um pedaço, tentando economizar o chocolate sabendo que ele estava quase no fim.

— Se eu te abraçar...você vai me bater? — perguntou nervoso, analisando as probabilidades de sobrevivência naquele movimento.

— Tenta — provocou-o.

Leo a puxou com delicadeza, aninhando-a em seu colo, sentindo seu corpo frio puxar suas energias enquanto se acalmava e se encolhia, fechando os olhos e respirando lentamente, aproveitando a posição.

— Você é uma droga! — xingou, aproveitando a calmaria que ele lhe trazia.

— Ei! — resmungou, mas ouviu um fungar. — Bia?

— EU TE ODEIO, SAÍ DAQUI! — gritou, começando a chorar, ninguém nunca tinha se importado com ela quando ela estava nesse estado, ela sempre superava a TPM sozinha e agora ele ali todo fofo e amável abraçado a ela.

— Ei, calma, tá tudo bem — afagou o braço dela, sentindo-a tremer em seus braços devido aos soluços.

—  Saí, eu não quero que você me veja chorando — bateu nele, mas sua voz saiu mais manhosa do que ela queria.

— Você não vai me tirar dessa cama por nada, Di Ângelo — Leo falou a olhando — tá tudo bem, ok?

Se limitou a assentir e se encolher mais ainda no abraço do onjo, mordendo um pedaço do chocolate, tentando se acalmar, mas era justamente por esse motivo que ela estava aos prantos, o Valdez a acalmava, ele era um anjo e lhe fazia tão bem que ela não sabia explicar, mas aquilo era terrivelmente errada e não poderia acontecer, não poderia durar.

A ideia de ter que terminar o que fosse que ela tinha com o menino a fazia chorar.

— Isso é errado! — ela falou entre soluços — Vai embora, nossa relação tem que ser estritamente profissional, Valdez, acabou tudo! Temos que terminar com isso antes que laços sejam criados.

— Bia, nós não vamos terminar o que nós temos — protestou.

— Nós não temos nada, Leo, acabou, não pode me forçar a isso — ela o empurrou, quase conseguindo se afastar dele.

O anjo segurou o rosto da princesa com delicadeza, fazendo com que ela o encarasse nos olhos. Vê-la chorando o incomodou de tal maneira, porque mesmo que seja apenas devido a TPM ele sabia que ela tinha sentimentos maiores envolvendo isso.

— Bia, já é tarde demais — ele falou baixo, quase como um sussurro.

As lágrimas dela começaram a descer mais rapidamente, assentiu, deixando que ele a beijasse. Era tarde demais.

— Eu não quero...não podemos...

— Bia! — chamou calmo — Já fizemos tudo de errado, vão vir atrás de nós de qualquer maneira se descobrirem, não vou morrer ou perder minhas asas por nada, se for para tentarem fazer alguma coisa contra mim ou a você, quero que estejamos lado a lado.

Ela assentiu, suspirando, tentando se recompor.

— Que seja! — fez pouco caso, deixando se envolvida pelo abraço novamente querendo sorrir, mas seus medos ainda estavam ali — O que eu vou dizer agora, se um dia você ousar falar para alguém, lembrar que eu disse isso ou usar contra mim você vai virar churrasquinho de anjo em uma das minhas celas no inferno, entendido?

— Entendido! — respondeu, ficando ereto com a ameaça.

— Eu não quero que você me deixe, tenho medo de que quando descobrirem sobre a gente tentem nos separar e eu tenho medo de não aguentar perder outra pessoa — falou, se lembrava como foi perder sua mãe, nunca mais tinha se envolvido emocionalmente com as pessoas desde então, até Leo aparecer.

— Não vou deixar que a gente se separe, Bia! — foi sincero, ele também temia que não suportaria tal rompimento.

Um tempo depois, notou que ela estava melhor e decidiu fazer o que ele tinha que fazer.

— Bianca — chamou, fazendo com que ela olhasse para ele. — Temos uma missão.

— Não sou anjo pra ter missão — rebateu, fazendo ele revirar os olhos.

— Um trabalho?

— O que você quer? — perguntou, revirando os olhos cansada.

— Salvar uma pessoa — admitiu, fazendo com que ela se desencostasse dele.

— Acho que tá me confundindo, Leo, não é porque você me viu chorando que eu vou dar uma de anjo da guarda e sair por aí salvando pessoas — retorquiu, encarando-o incrédula.

Foi a vez do anjo revirar os olhos, é claro que ela voltando ao normal ela voltaria a atitude teimosa de sempre.

— Um anjo...quer saber? Vamos! — em um movimento rápido ele a puxou para seu colo e desapareceu, começando a voar.

— Leo! QUE MERDA VOCÊ TÁ FAZENDO? — Ela se agarrou notando que ele estava subindo mais do que o normal.

— Indo pro céu — respondeu com um tom de quem diz que aquilo era óbvio.


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Notas finais do capítulo

O que acharam dessa viagem? Sobreviveram ou vão precisar de mais uma viagem de ressuscitação?
Agradecemos novamente pro todo o apoio. Vemos vocês nos comentário ♥
Beijos e até!