Seelen Haus escrita por Semideusadorock, MaryDiAngelo


Capítulo 1
Essa casa é minha!


Notas iniciais do capítulo

Olá amorinhas e cerejinhas!

Embarquem logo no carrinho, nosso passeio para o inferno está apenas começando.

Happy Halloween, e cuidado, a morte sempre pode estar atrás de você...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/713753/chapter/1

 

A garota parou de andar, arregalando seus enormes olhos azuis observando a casa a sua frente. Seelen Haus era a clássica casa de filmes de terror, a casa que todos temiam e desviavam seu caminho para passar o mais longe possível do recinto.

Jason, notando que a pequena estava em uma espécie de transe, revirou os olhos.

— Vem, menina!

O irmão a puxou, sabendo que não era saudável para nenhum ser humano daquela pequena cidadezinha ficar observando a casa por muito tempo, já que ela tinha um ar sombrio demais, o que poderia traumatizar qualquer criança de seis anos.

Thalia ficou observando por mais alguns segundos as janelas, mesmo começando a ser puxada e forçada a voltar a caminhar.

— Porque ninguém ajuda aquelas pessoas?

O loiro sentiu seu coração falhar uma batida ao ouvir a irmã.

— Que …pessoas? – Ele fez uma pausa, observando a menina alternar o olhar entre a rua e a casa.

— Aquelas – a pequena apontou para a casa, fazendo o irmão arregalar os olhos e, em um movimento rápido, pegar a menina no colo e sair andando apressadamente.

— Não tem pessoas alguma ali, meu amor.

— Claro que tem, Jay! Tem uma que tem algo estranho na boca – Thalia insistiu, vendo a pessoa ao longe esticar os braços como se quisesse a pegar.

Jason olhou novamente para trás a procura de alguma coisa, não encontrando nada e resolvendo apressar-se mais ainda.

— Thalia, não se pode inventar essas coisas!

— Mas eu não estou inventando, é verdade – a pequena fez um bico.

— Então como só você vê? – O irmão perguntou colocando-a no chão, já que estavam perto da sua própria casa.

Thalia, sem argumentos, apenas abaixou a cabeça tristemente.

— O que houve? – Zeus abriu a porta de casa, como se soubesse que os filhos estariam parados ali no exato momento.

— Ela está falando novamente que tem pessoas na Seelen Haus! — Jason exclamou incrédulo.

— Mas é verdade papai – Thalia levantou os olhos – Você acredita em mim, não é?

Zeus trocou um rápido olhar com Jason.

— Claro, filha! E eu vou te apresentar uma pessoa que vai acreditar em você também e você vai poder contar tudo para ele.

12 anos depois…

— Grace, eu já vou avisar, se você cair na piscina, eu não vou pular para te ajudar não – Percy gritou por cima da música para a garota que andava na borda da piscina com uma garrafa de vodka.

Luke puxou a garota pela cintura, fazendo a menina fazer uma careta ao se chocar contra o corpo do loiro; ele pegou a garrafa da mão dela, levantando-a no alto.

— Quem topa um verdade ou desafio? – Berrou para quem quisesse escutar.

Aos poucos, abriram uma pequena roda no canto da festa.

— Ok, antes de começarmos quero esclarecer algo – Luke se levantou pedindo atenção dos participantes. – Quem recusar uma consequência, terá que dormir na Seelen Haus.

Os adolescentes se entreolharam preocupados com alguma coisa que pudesse acontecer se recusassem, mas todos assentiram.

Rachel para Thalia.

— E então minha Grace preferida, diga-me o que quer?

Thalia olhou para as unhas alguns segundos, pensando no que responder.

— Hum…verdade.

— Sempre fugindo das consequências – Rachel sorriu e deu uma risada fofa. – Com quem foi sua primeira vez?

— Travis – Thalia respondeu sem demoras, vendo o queixo de muitos caírem ali.

Travis para Annabeth.

— Então loirinha, verdade ou desafio?

— Desafio – ela respondeu normalmente, até que seu cérebro deu um estalo e ela percebeu que era um dos Stolls ali.

— Bom loirinha, entre de roupas íntimas na piscina.

Annabeth revirou os olhos, tendo certeza de que o menino era tarado.

A garota se levantou, tirando o vestido agarrado e branco que usava com sua fantasia de anjo, ficando apenas com uma lingerie branca de renda e com a auréola na cabeça, resolvendo se jogar de uma vez na piscina.

— Volta aqui, Annabeth – Connor chamou de volta a loira, que cerrou os dentes.

— Vão se fuder – ela deu risada – Eu estou bem aqui.

Percy se levantou, vendo que a loira não iria sair dali graças a lingerie branca, que provavelmente estaria transparente agora; caminhou até a borda da piscina, tirando a blusa que usava para incrementar sua fantasia de pirata, dando para a menina se vestir.

— E esse casal aí? To vendo em – Thalia gritou para a amiga, que mostrou o dedo médio, já vestida com a blusa do garoto, voltando para a roda.

Leo para Luke.

— Então?

— Verdade. – Luke respondeu convicto.

— Você já teve desejos sexuais pela nossa Grace ali? – Leo perguntou apontando para a morena, que levantou os olhos com curiosidade.

— Assim como todos os homens dessa roda, sim – Luke, que não ia se deixar foder sozinho, sorriu vitorioso ao receber olhares acusatórios.

— Filho da puta! – Connor xingou baixo, de um jeito que ninguém escutasse.

Thalia arregalou os olhos levemente, vendo que todos estavam a observando, levando a menina a abaixar levemente a saia que usava, que poderia estar um pouco mais curta do que é recomendado.

Calipso para Annabeth.

— Verdade loira, você já escolheu desafio na outra rodada.

A garota assentiu, esperando a pergunta.

— Você já foi fudida pelo Percy?

— Já – ela respondeu sinceramente, vendo o garoto ficar sem jeito perante aos olhares maliciosos redigidos aos dois. – O que? Vai me dizer que vocês nunca foderam?

Connor para Thalia.

— Como você já escolheu verdade, agora vem o desafio Thalinha.

A morena fechou os olhos, se arrependendo profundamente de ter escolhido a merda da verdade na outra rodada.

— Vamos deixar que o Luke realize suas fantasias, então Thalia, você vai ter que fuder com o Luke!

— Não, eu não vou fuder com ninguém por causa de uma brincadeira – ela abriu os olhos totalmente incrédula.

— Uou, então você vai ter que dormir naquela casa assustadora sozinha – Travis sorriu sarcástico para a garota, que revirou os olhos achando aquilo ridículo.

— Como se aquela casa desse realmente medo – Thalia se levantou, sentindo-se um pouco melhor da bebida. – Vamos?

Os adolescentes se entreolharam, dando de ombros e começando a seguir a garota, que já caminhava para fora da festa; o caminho inteiro foi eles bem atrás, apenas para garantir que ela entrasse na casa, pois, de todos ali, a morena era a única que não tinha medo da casa.

 Todos estavam espremidos do outro lado da rua, observando a menina caminhar tranquilamente até a entrada da casa.

— Bom final de festas para vocês, manés – Thalia sorriu ao bater à porta, ficando sozinha dentro da casa escura. – Porra, será que tem luz elétrica nessa merda?

Ela pegou o celular na cintura, acendendo a lanterna para seguir para o segundo andar, a procura de uma cama para dormir.

A garota subiu devagar pela escada de madeira que rangia a cada passo, ao passar a mão pelo corrimão, ela conseguia sentir a poeira da casa que não era habitada a anos. A pior parte para a morena, era o silencio da casa, que trazia junto de si um desconforto, como se algo estivesse tentando a pegar. Mas ela não tinha medo, não era como se espíritos existissem.

Assim que chegou no segundo andar, Thalia notou como aquilo realmente estava parecendo um filme de terror. E pensou também que, se fosse mesmo, seria naquele momento que ela iria se ferrar.

Ela adentrou mais no corredor escuro e extenso, aonde os únicos barulhos eram sua respiração e seus passos. A garota achou um interruptor e tentou acender, mas foi só um esforço a mais para a luz, que tentou ganhar vida, mas logo se apagou.

A morena abriu a porta do fim do corredor e, por sorte, era um quarto. A garota fechou a porta atrás de si e foi para a cama decidida a dormir.

Assim que ela arrumou os lençóis, sacudindo-os para eliminar a poeira, a garota retirou os saltos negros que usava e deixou-os do lado da cama, se acomodando ali e encarando o teto de madeira por alguns segundos, antes de fechar os olhos, começando a cair em estado de inconsciência.

Porém, antes que isso acontecesse, ela escutou um único barulho que fez seu corpo se arrepiar instantaneamente: a porta rangendo, mostrando que estava sendo aberta.

Pronto, é agora que eu vou ser estuprada! Thalia se viu a pensar, enquanto levantava cuidadosamente o corpo da cama, procurando acostumar seus olhos na escuridão do quarto.

Antes que o estuprador pudesse raciocinar, a garota jogou o salto na direção da pessoa, ouvindo-o bater contra o corpo do indivíduo e um resmungo logo em seguida.

— Aí!

Thalia se encolheu mais nos lençóis, pronta para usar o outro salto se precisasse, quando as luzes se acenderam e ela encarou o homem a sua frente, que tinha uma cara incrédula.

— O que diabos você está fazendo na MINHA casa, na MINHA cama e tacando um salto em MIM?

— Ninguém mora aqui – Thalia respondeu com ironia.

— Prazer, ninguém – o garoto a respondeu, revirando os olhos – Agora, sai!

Thalia passou os olhos pelo quarto, agora, aceso, antes de voltar os olhos para o moreno parado no arco da porta.

— Não – ela respondeu, cruzando os braços embaixo dos seios.

— Sabia que isso é invasão de domicilio? Você vai ser presa! – O moreno largou o salto da garota, que segurava até tão pouco, caminhando em direção da cama e pegando-a pelos braços brutamente. – Vamos, você vai sair daqui.

— EU VOU GRITA EM – Thalia berrou, começando a se debater nos braços do garoto.

— Ninguém vai te escutar – ele fechou o semblante, fazendo com que a frase ficasse extremamente sinistra aos olhos da garota.

A morena, que se debatia, conseguiu fugir dos braços do garoto, pulando na cama tentando atravessa-la de quatro, quando, o estranho, a agarrou pela cintura a puxando, fazendo com que a menina prendesse suas unhas pontiagudas nos lençóis, em uma falha tentativa de permanecer ali.

— NÃO, ME SOLTA!

Do outro lado da rua, onde o grupinho ainda se encontrava, os gritos foram ouvidos e todos arregalaram os olhos e deram passos para trás ao reconhecer a voz da amiga, que berrava pedindo para que algo a soltasse.

— Gente, é a Thalia – Annabeth murmurou assustada, encolhendo-se mais junto ao Percy.

— Acho que ela vai se fuder – Connor comentou, tentando não deixar transparecer o medo que sentia no momento. – Mas…ninguém mora aí!

— Então…? – Travis começou, mas foi cortado pelo barulho extremamente alto da porta se abrindo brutalmente e batendo contra a madeira da casa.

Thalia estava sendo empurrada para fora da casa, ao mesmo tempo que mantinha os braços abertos para que isso não acontecesse.

— EU PRECISO FICAR AQUI, É UM DESAFIO.

— Minha casa – o garoto continuava a empurrar, não ligando se isso iria machuca-la ou não.

Os amigos observaram aterrorizados um vulto negro empurrar a garota. O que seria aquilo? Um espirito?

Por fim, o menino pensou e tirou o apoio da garota, conseguindo empurra-la para fora com força, fazendo Thalia cair sentada na varanda.

— E não volte mais. – O moreno tacou o par de saltos na cabeça da garota, fazendo ela se encolher com a pancada.

E assim ele fechou a porta, virando para dentro da casa totalmente irritado.

— Qual o problema dessa garota? Tanta alma querendo sair e ela querendo ficar!

Na varanda, Thalia afagava sua bunda que doía pelo tombo. Seus olhos azuis miraram o outro lado da rua que, agora, não havia mais ninguém ali. Claro que seus amigos iriam a abandonar ali, porque não, né?

Ela levantou, passando as mãos pela saia a arrumando e se virando para porta novamente, tentando abri-la novamente, falhando miseravelmente.

Esse cara tinha que ser esperto a ponto de trancar a merda da porta? Thalia se viu a pensar, sentindo raiva.

Porém uma ideia iluminou sua mente, fazendo a garota sorrir e caminhar lentamente para a parte de trás da casa. E é claro que ela ficou surpresa ao ver um cemitério ali. Quem diabos tinha um cemitério como jardim?

Antes que ela chegasse a porta de trás, ela observou envolta, querendo achar alguma coisa para o caso de ter que se defender novamente. Seus olhos miraram a decoração da casa do outro lado da rua, fazendo a menina sorrir maliciosamente, começando a correr em direção ali e pegando um braço de esqueleto de plástico.

Thalia voltou correndo para a porta, abrindo-a com facilidade. Talvez ele não fosse tão esperto assim.

Assim que a garota fechou a porta atrás de si com cuidado para não fazer nenhum barulho, a cozinha clareou e ela teve um sobressalto ao ver o garoto ali.

— Fora.

Thalia encarou os olhos negros dele, pensando se deveria sair ou não.

— Ah…não.

— Fora, agora! – Ele deu um passo na direção da garota, que colou-se a porta.

— Se quiser que eu saia, vai ter que me pegar – Thalia sorriu, saindo correndo para o segundo andar, fazendo o menino chocar a mão contra a testa ao ver que o que ela estava fazendo. Será que ela tem noção que está querendo brincar de pega-pega comigo?

Assim que a garota iria subir na escada, ela sentiu algo puxar seu pé, fazendo ela cair direto nos degraus.

Ele se virou a tempo de ver a cena, chocando a mão contra a testa novamente. Morreu!

Porém, Thalia não se deixou abalar pelo tombo, a garota logo se levantou e continuou a correr escada a cima.

— Ela não morreu, que bom – o moreno resmungou consigo mesmo, piscando e indo para o andar de cima, parando na frente dela, que consequentemente, não parou, atropelando-o.

O garoto, que não esperava por isso, foi ao chão, rolando um pouco no grande corredor, até que por fim, ele parou com as costas apoiadas no chão, e com a garota deitada em cima de si, que por reflexo se sentou e com a mão esquelética que ela segurava, começou a bater em seu rosto, gritando.

— ME SOLTA!

— VOCÊ QUE ESTÁ EM CIMA DE MIM! – Ele berrou de volta, segurando a mão esquelética e jogando-a na parede.

Thalia começou a estapear ele com as mãos, já que seu mecanismo de defesa havia se despedaçado.

Em um movimento rápido, o moreno segurou as mãos da garota e girou seu corpo, a prendendo contra o chão e ficando em cima dela.

— Tá bom, eu saio – a garota deu-se por vencida.

O moreno avaliou ela por alguns segundos, por fim, saindo de cima da garota e esticando o braço por educação para ajuda-la a se levantar.

Antes que ele pudesse raciocinar, Thalia já havia se levantado e corria em direção a escada. O garoto prendeu o ar ao ver uma das almas revoltadas que estavam presas na casa empurrar a menina, que despreparada, já que não via nada, rolou escada abaixo.

A verdade, era que a casa era o meio do caminho para descer para o inferno, e o garoto era o guardião dessa passagem, filho de Lucífer, nasceu e foi criado para que cada alma de uma criatura sobrenatural ficasse presa no inferno na terra.

Após ouvir o estalo de algo se quebrando, sabia que a probabilidade da garota ter quebrado o pescoço era gigantesca. Ao chegar ao alto da escada, viu uma das almas entrar pela boca da garota, que até então estava desmaiada, possuindo seu corpo.

Ele, com absoluta certeza, não sabia o que fazer. A casa não deveria ter humanos, logo nunca fora treinado para caso alguém fosse possuído, e não que no inferno os seres se preocupem com casos de possessão.

Antes que ele pensasse em fazer algo, a fumaça começou a sair da boca da garota, mas não viva como entrou. Ela ia para o chão aos poucos, morrendo. Por algum motivo, aquela garota tinha matado uma alma.

O silêncio dominou a casa, fazendo o moreno se preocupar por completo. Não era sempre que uma casa cheia de almas se calava.

Ele desceu os degraus rapidamente, se abaixando ao lado dela para ver se a garota estava viva. Por algum motivo, ele não se chocou ao perceber que estava. Então apenas a pegou no colo, decidido a leva-la para o hospital, onde os humanos se curavam.

Com um simples pensamento, ele estava na frente do hospital. Sem esperar, ele subiu correndo os degraus da pequena escadinha, passando pela porta que abriu ao notar a movimentação e entrou pedindo ajuda.

Assim que a garota estava em segurança em um quarto, ele arregalou os olhos ao lembrar que havia deixado uma casa cheia de almas para trás, meio que liberando as almas a fazerem uma festa e saírem.

O garoto, em questão de milésimos de segundos, apareceu na sala da casa, que estranhamente estava quieta. Assim que ele subiu os olhos, teve a certeza de que estava fudido.

— Oi pai – o moreno sorriu forçadamente.

— Nico Di Ângelo – chamou o garoto, fazendo ele se encolher levemente – Você enlouqueceu? Essa casa poderia estar vazia nesse exato momento e essa cidade morta!

 - Eu sei, mas eu não sabia o que fazer! Eu entrei em desespero – Nico exclamou exasperado. – Aquela garota me deu mais trabalho que todas essas almas juntas. Você tem noção de que ela queria brincar de pega-pega com o filho do rei do inferno?

Hades não conseguiu segurar a pose raivosa depois da fala do filho, ele teve que soltar uma risada.

— Ela me bateu com um negócio de esqueleto! Tem noção disso pai? Não, você não tem noção, você não estava aqui! – O moreno prosseguiu, olhando para a parede, onde algumas almas pareciam sufocar a risada como dissesse: vingança, trouxa! – E quando a alma possuiu ela, e morreu, morreu! Tem noção do que isso? Ela morreu, viro poça de nada! Tá rindo do que?

Hades olhou para a parede da sala, onde uma das almas não havia conseguido prender o riso e estava caçoando do filho.

— Sem querer ofender, mas eu acho que ela está rindo de você.

— Pai você não está ajudando – Nico respirou fundo, levando as mãos para os cabelos negros, bagunçando-os.

O moreno se jogou no sofá, cobrindo o rosto com as mãos por alguns segundos.

— Ela me acertou com um salto – murmurou baixinho.

Hades começou a rir do estado do filho.

— Ou ela é muito insistente, ou ela estava te dando um mole danado.

Nico abriu um dos olhos, encarando o pai.

— Pai você está viajando, vai embora vai.

— Tá na hora de você dar uns beijinhos né? Nunca entraram aqui por causa da aura dessa casa, e quando alguém entra, é uma garota muito corajosa e maluca! Vê se pelo menos aproveita. – Hades começou a falar, vendo o filho revirar os olhos.

— Pelo amor, pai, vai embora – Nico pediu novamente, e com uma gargalhada sinistra, seu pai sumiu, deixando uma fumaça negra para trás.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sobreviveram a essa ida para o inferno?

Se sim, deixe o review de como foi.
Se não, deixe o review mesmo assim, contando como foi a experiência de morrer.

Beijos De Escuridão ♥
E novamente nós os avisamos, você pode estar mais perto do inferno do que imagina.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Seelen Haus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.