O Legado escrita por Luna


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Entããããão, esqueci de postar os capítulos já escritos. Vou botar a culpa na não participação de vocês, eu sou um anjo inocente :)
Espero que gostem.
Beijoos e me digam o que acharam, please!!!!



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Às vezes, na vida, a gente precisa fazer não apenas o que o coração da gente pede, mas também o que a gente sabe que é o certo. O que vai ser melhor para a nossa história. Para a nossa felicidade.

Matheus Rocha

A mansão era uma das construções mais linda de toda a Inglaterra, era uma pena que trouxas não conseguissem se aproximar para apreciar a beleza sombria do lugar. Cada detalhe parecia ter sido escolhido para demonstrar a riqueza de seus donos, desde a tapeçaria até as simples ornamentações.

Draco e Astória os receberam com sorrisos gentis e disseram para ficarem a vontade, algo fácil para os adolescentes, mas talvez impossível para os adultos. Até mesmo Blaise e Theodore estavam se sentindo desconfortáveis ali, embora por motivos diferentes.

Todos eles ficariam em uma mesma ala, com exceção de Albus que já tinha seu quarto na Mansão, como o mesmo afirmou aos pais e irmãos antes de sair correndo com Scorpius. Freya sentiu o ultraje de ter sido deixada de lado pelos dois e por isso, para que não houvesse atrito eles ficariam na mesma ala da família Malfoy.

Claro que com exceção de Freya os outros não se importariam onde ficariam seus quartos, embora Nicholas preferisse algum que ficasse próximo a biblioteca para que não precisasse andar muito.

Gina andava pelos corredores, tentando seguir o caminho que Astória indicara, pensou em pedir ajuda aos quadros, mas todos pareciam ignorá-la. Ela sentia os olhares queimando sua nunca enquanto ia passando, com a cabeça erguida ela foi seguindo adiante, não queria dar o gosto para os antepassados Malfoys.

Finalmente ela encontrou a porta entalhada que Astória descreveu, ela abriu com cuidado, não queria atrapalhar os garotos, sabia que Nicholas era bem capaz de lhe jogar um livro se ela o fizesse. Não teve que andar muito para achar James, ele estava sentado em uma poltrona folheando um livro desinteressado.

— Está fazendo sol lá fora, o que você faz aqui dentro?

James levantou o livro como que para indicar o que estava fazendo, mas aquilo não convenceu Gina.

— Sim, mas o que você está fazendo aqui dentro? – Ela voltou a perguntar.

Dessa vez James voltou seus olhos para o fundo do corredor e seguindo o olhar dele ela viu Amélia analisando alguns títulos no fundo.

— Não queria deixa-la sozinha aqui. – James deu de ombros como se não se importasse de perder o feriado preso na biblioteca. – Ela está escolhendo livros para levar para a srta. Hall, ela não quer sair do quarto.

— Poderia acreditar que esse seu rostinho triste é apenas preocupação com a Eliza se você não estivesse carregando essa expressão desde que saiu do trem. – Gina pegou o livro das mãos do garoto para ter sua atenção.

— Eu andei pensando... – James media suas palavras. – Nós somos tão novos ainda, sabe? Amélia agora que têm 14 anos, nós não fizemos nada ainda, não vivemos nada.

— Você está preocupado com o que aconteceu com Eliza?

Ela percebeu que não era isso quando James ficou envergonhado.

— Não. Quer dizer, sim, estou preocupado com isso, mas não é isso que está me afligindo. Eu amo Amélia, eu sei disso. Eu a amo tanto, mamãe. – James olhou para Gina com seriedade, temia que a mãe duvidasse de seu sentimento, que o achasse um bobo. – Mas nós não vivemos ainda. E se no futuro não nos amarmos mais? E se daqui alguns meses ou anos percebermos que queremos ficar com outras pessoas?

— Quando um amor é verdadeiro ele sempre encontra uma forma de voltar para nós. – Gina sorriu compreensiva para ele.

James não gostou da resposta, ele queria ouvir que nada poderia separá-los.

— Mas eu não quero que ela volte, quero que ela continue comigo. – Aquilo soou, para ele, como algo que uma criança mimada falaria.

— Não podemos controlar as atitudes das outras pessoas, apenas as nossas. Eu me apaixonei pelo seu pai com 11 anos, eu nem mesmo sabia o que era paixão naquela época. Ele era o herói que tinha derrotado o pior bruxo que já existiu ainda um bebê, o imaginava com um bruxo poderoso e especial e aquilo encantou a menina tola que eu era. – Gina lembrava. – Depois, quando eu o conheci eu descobri que o amava pelos motivos errados, ele era um amigo, uma pessoa que lutava pelo que acreditava, que se arriscava em prol dos outros. Ele se arriscou para salvar a irmãzinha do seu melhor amigo, mesmo sabendo o que encontraria. Ele era corajoso e fiel, honesto e tinha o coração no lugar certo. Demorou até eu perceber que eu era apenas a irmã do melhor amigo dele, então eu resolvi que o esqueceria, até aquele momento eu ainda era a menina boba, assustada e envergonhada quando ele estava por perto e aquela não era eu.

— Não mesmo. – James sorriu. – Mas papai se apaixonou por você também.

— Sim, depois, quando ele realmente me conheceu. E quando isso aconteceu, o sentimento que eu tinha guardado lá atrás voltou. Por que eu o amava e nunca esquecemos nossos amores verdadeiros.

— Eu não consigo imaginar como seria ficar sem ela.

— Você não precisa. – Gina disse com confiança. – Ela está bem aqui, Jamie e ela o ama também.

— Estou sendo um bobo então? – Ele perguntou envergonhado.

— Só um pouco. – Ela bagunçou o cabelo dele. – Agora por que você não vem comigo para os jardins? Estava pensando em me juntar aos garotos para uma partida de quadribol, que tal os Potter contra todos os outros?

James lançou mais um olhar para Amélia, a menina o olhou de volta e sorriu. Eles estavam seguros ali, mas seguros do que estariam em qualquer outro lugar, Amélia, mesmo preocupada, ainda permanecia ao seu lado sorrindo enquanto ele falava sobre coisas bobas de quadribol. Ele acompanhou a mãe e partiu para uma partida que tinha tudo para ser sensacional se eles conseguissem convencer Draco a jogar.

— O que você está fazendo? – Eliza perguntou à Mary quando a mulher andou até o armário onde estava suas roupas.

— Suas roupas não são apropriadas para o chá. – Mary olhou para Eliza e passou os olhos pelo vestido simples que a mulher vestia. – Você realmente deveria vir as compras comigo, poderíamos dar um jeito nessas roupas em algumas horas.

— Eu gosto das minhas roupas. – Eliza protestou.

— Não estou dizendo que elas são feias, só muito... trouxas. – Ela esperava que isso não tivesse soado ofensivo. – Esse vestido vai ser perfeito, não precisamos de nada sofisticado para a ocasião.

— Eu estou bem aqui.

— Não, é claro que não está. Blaise queria vir arrastá-la para fora do quarto desde ontem, mas decidimos lhe dar um tempo. Mas isso não é saudável e vai contra o propósito que nos trouxe aqui.

— Esse plano é... – Eliza começou a andar pelo quarto. – Essa ideia... não entendo como puderam pensar que isso é um bom plano. Eu posso estar colocando em risco a vida da minha filha.

Mary bufou e jogou o vestido na cama.

— E o que você planeja fazer nos próximos anos? Se manter longe de Amélia para sempre? O único motivo de permitirmos que vocês fiquem no mesmo cômodo é o quarto estar sendo monitorado e você estar sem varinha. Se não estabelecermos logo o tipo de perigo que você representa ficar longe da Amy...

— Ficar longe? – Os olhos dela se estreitaram. – É isso que você quer, não? Levar Amy para longe.

— Eu quero Amélia segura, assim como você. – Mary parecia ofendida. – Eu não preciso dar avisos sobre a crueldade de Sophia, você a sentiu na pele. Estamos aqui para garantir que nada vá acontecer, ela pode ter colocado algum gatilho em sua mente, estamos trabalhando aqui com a pior das possibilidades e queremos para garantir que nenhuma das duas se machuque. Troque-se e desça, o chá será servido em alguns minutos.

Eliza sentia o ímpeto que destruir o quarto. A imponência que ela sentia a estava esmagando, o medo a consumia e ela temia mais que qualquer coisa machucar Amélia. Por vezes ela passou madrugadas acordada tentando buscar algo em sua mente, qualquer coisa, vislumbre, sensação, mas só sentia o medo.

Não vendo outra opção com lentidão foi tirando o vestido para colocar o que Mary tinha escolhido. Ela não sabia o que sentir estando naquele lugar, ela nunca esteve próxima a pessoas como os Malfoy, só tinha ouvido falar deles, assim como todo o mundo bruxo. Mas na sua escola eles eram apenas mencionados como uma importante família bruxa, conhecida por sua riqueza e pureza mágica.

Ela era o motivo deles estarem lá reunidos, embora como um consenso todos fingissem que não. Astória era muito gentil, mas Draco a encarava com uma curiosidade educada e percebeu que no momento em que ela ficou perto deles a mão dele sempre ficava próxima a varinha. Não entendia a atitude, sabia que ninguém ali conseguiria fazer mal a um Malfoy.

Ela escutou os risos assim que se aproximou da pequena sala onde o chá estava sendo servido, o elfo que a acompanhou fez uma mensura exagerada e aparatou a deixando sozinha, o barulho chamou atenção dos outros e eles se viraram para olhá-la, ela reprimiu a vergonha e entrou efetivamente.

— Eli, que bom que você desceu. – Gina sorria. – Venha, venha, Tori está contando histórias do tempo de Hogwarts, escancarando todos os segredos do Malfoy.

Era fácil se sentir bem-vinda recebendo o sorriso acolhedor de Gina, as bochechas dela estavam coradas e olhando para mesa percebeu que eles tomavam vinho e não chá. A ruiva já devia ter tomado algumas taças para estar com o ânimo tão elevado.

— Ah, segredos dos Malfoy devem dar um bom dinheiro nos jornais ingleses. – Eliza brincou.

— Eu irei negar qualquer coisa. – Draco levantou os braços.

— Você perdeu a melhor partida de quadribol dos últimos tempos. Não pensei que ainda estivesse em forma. – Gina falava animada. – Nós ganhamos, é claro. Ninguém é páreo para os Potter.

— E agora nós sabemos de onde veio a humildade de James. – Hermione alfinetou.

— São apenas verdades, minha querida. – Gina deu de ombros. – Mas Astória estava falando sobre como o Draco tinha inveja da Hermione.

— Eu não tinha...

— Claro que tinha. – Astória o cortou. Ela parecia muito feliz em tê-los ali. – A cada dez palavras dele cinco eram blasfemando contra Harry, três conta Hermione e as outras vezes reclamando sobre lufanos.

Draco bufou.

— Eu nasci para ser uma estrela. – Draco deu um pequeno sorriso e revirou os olhos em seguida. – Potter com essa testa rachada dele só roubou a atenção que seria minha, a gênio aí ocupava a posição de melhor da escola e eu tive que me contentar em ter o segundo lugar.

— Isso se chama inveja, querido. – Astória tocou a mão dele para consolá-lo.

— Então o termo “a bruxa mais inteligente de sua geração” não era uma brincadeira? – Eliza perguntou.

— Não, Hermione era a melhor da escola. – Draco respondeu por ela. – Nós só estamos vivos graças a ela.

Draco ter se incluído na frase causou duvida nos outros que não entendiam do que ele falava, vendo a interrogação em suas expressões ele esclareceu.

— Incêndio na Sala Precisa.

Astória afastou o copo de Draco, para ele estar falando sobre aquilo o seu discernimento já deveria estar bastante afetado, mas o dela também não estava no seu devido lugar.

— Astória tem que agradecer por Hermione ser nascida trouxa e grifinória ou o Draco teria caído nos encantos dela. – Theodore soou venenoso.

Astória sorriu, não tinha ficado nem minimamente afetada. O casal por outro lado pareciam bem envergonhados, Blaise reprimiu um sorriso, Gina não conseguiu o feito.

— Teria sido engraçado ter visto isso. – Gina disse. – Vocês conseguem imaginar?

— Não. – A grande maioria respondeu.

Eliza se sentia uma intrusa, eles tinham histórias, piadas internas, momentos compartilhados e ela não tinha nada daquilo. Ela sorria dos sorrisos contagiantes, quando alguém explicava alguma coisa que ela não tinha entendido, de Gina bêbada e Draco alterado. Mas ela não se sentia entrosada naquele meio, ela não se sentia um deles.

O Natal seria dali a algumas horas, por todos esses dias Hermione tinha tentado soar confortável e bem, todos lhe fizeram o favor de acreditar em seus sorrisos forçados, mas havia essa vontade dentro de si de voltar ao lugar de um dos seus piores pesadelos. Demorou vários anos até que ela sentisse que estava começando a superar o que tinha acontecido ali, com dificuldade ela chegou até o local.

Mas tirando a estrutura física nada ali fazia jus a sua memória, o lugar estava mais claro e parecia mais arejado, ela fechou os olhos e respirou fundo. Ela sentiu a presença dele antes de ouvir sua voz.

— Imaginei quando você viria até aqui. – Draco soou às suas costas. – Eu levei Potter e Weasley às masmorras já, o lugar ainda me dá arrepios se quer saber.

— Está diferente, menos...

— Sombrio? – Ele completou. – Astória mudou muitas coisas quando veio para cá, ela deu vida ao lugar, entende?

— Eu pensei que sentiria alguma coisa aqui, que as memórias voltariam, que eu sentiria a adaga no meu pescoço novamente. Não sei, qualquer coisa.

— E o que você sente?

Hermione inspirou e jogou o ar para fora com calma.

— Alívio, acho. Por estar viva, por termos sobrevivido a tudo isso, por termos conseguido. – Hermione se virou para ele. – Nunca o agradecemos de forma apropriada, Draco, mas não teríamos conseguido sem você.

— Eu sempre considerei a ajuda que me deram no julgamento como um agradecimento. – Draco não sorria, mas seus olhos tinham um brilho incomum.

— Aquilo foi apenas nossa obrigação, dizer a verdade era o certo. – Ela esclareceu. – Obrigada por não ter matado Dumbledore, por não ter nos entregue a Bellatrix, por não ter deixado que matassem Harry na Sala Precisa.

Draco não esperava por aquilo, ele não se sentia merecedor daquilo. Hermione tinha se despedido e já caminhava em direção à porta quando ouviu Draco a chamando.

— Desculpa por ter sido um babaca idiota na escola, vendo tudo hoje, nossos filhos brincando no jardim, imagino como as coisas teriam sido diferentes.

— As coisas são como são por várias razões, não podemos fazer nada sobre o passado, mas o presente e o futuro são nossos para moldarmos como quisermos e ouso dizer que você está indo bem, Draco. Você conseguiu formar uma bela família e aquela mansão horrível se transformou em um lar, você está criando Scorpius muito bem e vai fazer o mesmo pela Adhara.

— Você sempre pode ter outro filho, então minha pequena Adhara pode encantá-lo e nossas famílias estarão unidas para sempre. Acho que Ronald não sobreviveria ao baque, mas sempre podemos deixa-lo sedado durante a cerimônia.

Hermione sorriu.

— Lamento, Malfoy. Mas a linda Adhara terá que arranjar outro Weasley para encantar.

— Vocês são tantos que não será difícil. – Ela caçoou, fazendo com que os dois rissem alto.

Eric aguardava os pais terminarem de se arrumar para poderem descer para a ceia, Timothy e Nicholas já tinham ido se encontrar com os outros. Sua mãe veio para inspecioná-lo como fazia quando ele ainda era uma criança e sorriu orgulhosa quando percebeu que ele estava perfeito. Theo veio ainda arrumando a gravata, tarefa terminada por Robin.

— O feriado já está acabando, acho que eles irão aproveitar o jantar para falar do que os motivou a nos chamar para passar o Natal aqui.

Robin revirou os olhos e olhou para Eric que mantinha a mesma expressão no rosto.

— Anthony foi falar comigo há algumas semanas, veio me fazer perguntas sobre Sebastian. – Eric resolveu que esse seria o momento de contar aos pais sobre a visita que recebeu de seu ex-colega de turma. – Dias depois eu recebi o convite da sra. Granger de começar o estágio na DELM, não que eu esteja menosprezando meu trabalho, mas uma promoção assim duraria mais alguns meses no curso normal das coisas.

— Eric, seja claro. – Robin pediu.

— Eles querem saber se somos aliados ou se estamos com Sebastian.

— Nós nem sabemos se papai está envolvido nos ataques. – Theo recebeu o olhar de descrença dos outros.

— Claro que somos aliados, esta família nunca mais se envolverá com artes das trevas. – Robin foi taxativa. – Se houver uma guerra estaremos do lado certo dessa vez.

— Você não tem nada o que falar, Eric? – Theo perguntou ao filho.

Ele ponderou por alguns instantes.

— Estar na DELM foi o que eu sempre quis. – Ele falou arrumando a abotoadura. – Timothy e Nicholas já fizeram suas escolhas, o que nós faríamos agora? Os Nott jogam para vencer, não foi isso que o senhor nos ensinou?

— E quem garante que eles irão vencer dessa vez? – Theo perguntou a nenhum dos dois em particular.

— Se eles perderam sempre teremos Sebastian e seu desejo de perpetuar o sangue Nott. Estaremos bem de qualquer forma. – Eric falou, eles pensaram que o menino não falaria mais nada, mas ele parecia pensar em algo. – Mas eles irão vencer mais uma vez, eles têm muito a perder, pessoas assim nunca desistem.

— Você fala com tanta segurança. – Theodore lançou um sorriso zombeteiro. – Até dá para pensar que você tem algo a perder.

Eric se viu mais uma vez frente ao bicho-papão e aquele mesmo amargor subiu na sua garganta, saber do seu maior medo abriu sua mente para muitas coisas, uma delas foi que protegeria os dois idiotas que chamava de irmãos de qualquer coisa e de qualquer um.

— Estamos em cima da hora, é melhor descermos ou o atraso se tornará deselegante.

Eric estendeu o braço para Robin e a guiou para fora do quarto. Theodore estreitou os olhos na direção do filho, pensava que teria que tomar muito cuidado para que ele não acabasse cometendo algum erro por ficar tão próximo a Hermione Granger.


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Notas finais do capítulo

Estarei esperando comentários.



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