Um dia, e apenas um dia, as vidas de uma pastorinha de cabras, de uma ladra e de uma princesa foram capazes de se encontrar num acaso, ou mesmo por obra do destino, e esse encontro foi capaz de mudar por completo a vida de cada uma delas.

Entranhado na cacofonia da cidade grande, tudo que Jonas desejava era um pouco de silêncio. Um carro a buzinar, uma pessoa a gritar, o trovão a ribombar, o vento a soprar, a água a correr… Cada mínimo detalhe vibrava de uma maneira diferente para ele. E pior: estavam sempre desafinados. E Jonas era uma das únicas pessoas capazes de ouvi-los em sua riqueza de detalhes.
Além do silêncio, o universitário — que ironicamente escolheu como sua área a Música — desejava apenas esquecer de sua missão.
A cada geração, um número indeterminado de pessoas nascia com a habilidade de ouvir a sinfonia do universo, que, em seus bilhões de anos, nunca esteve perfeitamente afinada. Jonas era apenas mais um a tentar encaixar seu acorde nessa canção sem fim.
Desacreditado de si mesmo, sentia-se incapaz, ainda mais quando todas as vibrações soavam erradas para si. Exceto uma.
Talvez Jonas não precisasse procurar sozinho as respostas para seus dilemas.

O que você faria: Se acordasse sem saber onde estava? Com três estranhos que não falavam sua língua? E sem poder sair? Quatro pessoas que nunca se viram na vida teram de conviver, para sobreviver.

Próspero deixou tudo para trás, munido apenas de seu barco e da única pessoa em quem ele confiava na face da terra: a si mesmo.
Porém, no mar, o tempo não se desdobra como ele deseja. Agora, cabia a Próspero enfrentar a força da natureza ou juntar-se a ela, caso quisesse que tudo que ele sacrificou até ali valesse a pena.

Até quando uma mulher consegue viver presa num ciclo de violência?
Ela precisa viver assim ou pode sonhar com a liberdade?

Se houvesse um filme de comédia daquelas mais ridículas seria minha cena sendo reprisada sem fim em qualquer tela de cinema, televisão, tablet. Porque quando te vi fiquei parado, com aquele sanduiche imenso em minha mão, onde todo conteúdo escorria. Inclusive as batidas do meu coração.

Alana é uma pequena fada da floresta que sempre viveu com sua mãe e seu povo ajudando para que as estações cheguem com toda força e esplendor na floresta e na cidade que fica ali perto.

Mas uma coisa acaba mudando durante o inverno de Alana depois de ela completar 15 anos.

O que será que lhe espera nesse inverno?

Margarida acorda no bosque onde as crianças da cidade costumam brincar, mas se encontra sozinha e sem saber o que fazia ou como foi parar lá. A garota encontra um velho amigo no caminho e ele a ajuda a recuperar a memória, porém pode ser que ela não goste nada do que vai lembrar.

Lucas é um imbecil. E não é um bullying pessoal de sua narradora, mas sim um grande e escandaloso fato.
A visão "lucasitana" pode ser resumida em "o mundo não reconhece o cara íncrivel que está sendo excluindo". Em outras palavras, nosso querido protagonista acredita que não é mimado pela sociedade o tanto que merece.
Porém, essa visão o levará a decadência a partir do momento em que um novo capricho é exigido: se apaixonar.

Nos frenéticos anos oitenta, a jovem e disciplinada Amélia se contenta com uma vida medíocre imposta por sua mãe. O que ela não imaginava, porém, era que uma noite incomum a faria ser refém de Fernando, um músico inconsequente que havia acabado de cometer um grave crime.