Your Love Is A Drug escrita por Julie Kress


Capítulo 8
As gracinhas de um nerd bêbado...


Notas iniciais do capítulo

Oie, apenas atualizando a Fic rapidinho.

Desculpem pelo capítulo pequeno, prometo caprichar no próximo.

Boa leitura! Haha



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P.O.V Da Sam

Me afastei, ele estava caído no chão, resmungando. Me aproximei, abaixando-me para ajudá-lo levantar, tive um pouco de dificuldades. Apoiei seu corpo no meu, conseguindo sustentar seu peso, equilibrando-o. O nerd estava meio mole, cambaleante, e não parava de resmungar coisas sem nexos.

Foi um milagre ele acertar o caminho de casa, e chegar intacto. Será que ele veio mesmo na Lambreta ou a largou por aí? Ele nem veio usando capacete...

Respirei fundo, antes de guiá-lo até o banheiro. Ele estava fedendo, exalando puro álcool. O que será que esse idiota ingeriu? Ele realmente encheu a cara pra valer, mal se aguenta em pé. Talvez nem se lembre do próprio nome, oh, droga, ele não deveria ter bebido. Ainda é menor de idade, e pelo visto é fraco pra bebidas. Nerd e álcool não combinam, nem um pouco.

— Freddie? - O chamei, abrindo a porta do banheiro.

— Fala, gata... - Balbuciou, agarrando-me pelo pescoço, seu hálito bateu no meu rosto.

Eca, prendi a respiração, seu hálito poderia até me embebedar. Hum, não duvido. Uma vez fiquei um pouco grogue apenas com o cheiro de pinga mexicana... E quando experimentei Vodca pura, então... Tentei dormir dentro da máquina de lavar.

— Vou te enfiar debaixo duma ducha fria, ok? Você está precisando. - Avisei, me abaixando para retirar seus sapatos.

Em seguida, tirei sua jaqueta, deixando-o com a camisa aberta, mostrando uma camiseta branca.

— Hum... Só se você me acompanhar. - Disse com a voz engrolada, passando a mão no meu bumbum.

" Ah, não! Ele não fez isso... "

— Tira a mão daí. - Falei entre dentes.

— Qual é? Não curte? - Deu uma pequena risada.

— Me respeita, nerd safado! - O empurrei para dentro do box.

Ele foi entrando aos tropeços, quase deu com a cara na parede.

— Uh, que selvagem! - Riu.

— Cale a boca. - O olhei irritada, ligando o chuveiro.

O puxei para debaixo da água fria, ele estava vestido. Suas roupas molhadas grudaram em seu corpo, principalmente a camiseta.

Gritei quando ele me puxou, colando nossos corpos. Estremeci com a água fria, me deixando toda encharcada. Dei pulinhos, me arrepiando toda, enquanto o babaca apenas ria de mim.

— Idiota, olha o que você fez. - Estapeei seu peito, irritada.

— Ui, ela ficou bravinha agora... - Me agarrou, tentando beijar meu pescoço.

Me debati, tentando afastá-lo, relutando. Ele continuou com as investidas, parecia estar se divertindo.

— Solta. - Eu já estava ficando nervosa. - Me larga, agora. - Ordenei lutando contra suas investidas, ele nos girou e me prensou na parede.

Ergueu meus braços, segurando-os pelos pulsos acima da minha cabeça.

— Gostosa... - Seu olhar embriagado percorreu o meu corpo, senti um friozinho na barriga.

— Me solta, Benson! Estou falando sério. Me solta! - Ordenei.

Ele balançou a cabeça, negando. Grudou ainda mais nossos corpos, e tentou me beijar... Virei o rosto, tentando me livrar de seu aperto. Sua boca encostou na minha bochecha direira, e foi descendo por meu pescoço.

— Não... - Choraminguei, sentindo ele lamber minha pele, descendo com a boca para o meu busto. - Pare... Eu não... Por favor... - Um gemido involuntário escapou quando ele explorou com a boca, a parte exposta que o pequeno decote deixava.

Sua língua parou entre o vão dos meus seios cobertos pelo sutiã e a regata ensopados. E o nerd safado foi se abaixando, erguendo minha regata, expondo minha barriga...

— JÁ CHEGA! - Gritei exasperada, empurrando-o para baixo, fazendo ele cair de bunda no chão.

[...]

— Não acredito que vou ter que te vestir... - Resmunguei pegando uma cueca, e uma camisa de mangas e uma calça de moletom.

Eu estava usando meu roupão com estampa de Cupcakes, e com uma toalha enrolada na cabeça.

— Me deixa... - Se jogou na cama só de cueca, molhada por sinal.

Ele tinha que vestir cueca branca justo hoje? O tecido ficou transparante e... Socorro! Eu vi o que não devia.

— Vou ligar para a sua mãe. - Ameacei.

— Pode ligar até para o Presidente, eu não ligo... Porra! - Murmurou.

Ele estava no estágio: " Foda-se o mundo, tô nem aí. "

E olha que ele já havia passado pelos estágios:

" Bêbado pervertido, reclamão, irritante, e tô morto de fome."

É, a bebida mexe com a cabeça das pessoas. É cada estágio. Cruzes... Nem quero saber quando ele acordar de manhã, de ressaca...

— Era só o que me faltava. Cuidar de um nerd bêbado. Que merda! Quêm mandou você encher a cara? Hein? - Tirei a toalha da cabeça e comecei a bater nele.

— Bate mais, bate mais... BATE MAIS FORTE! - Gritou esperneando.

— Vai se ferrar. - Cansei de "surrar" suas costas com a toalha.

Ele se virou na cama, e eu vi novamente o que não devia. Enguli um seco, afastando-me e tentei me recompor, cruzando os braços.

— Gosta do que vê? Hum? - Sorriu malicioso, passando a mão no volume bem marcado e transparente na cueca branca molhada.

Oh, ele estava mesmo sem noção... E aquilo poderia ser um perigo. Talvez, apenas talvez, eu pudesse perder o controle e... Não, não, não. Eu tenho que me controlar, eu preciso.

— Se cubra. - Pedi jogando as roupas limpas e sequinhas nele. - Vou preparar um café amargo para ver se ameniza esse teu estado lamentável. - Avisei.

[...]

Fiz um café bastante forte e amargo, enchi uma caneca. Quando voltei para o quarto, o encontrei vestido. Ele vestiu a roupa do avesso, mas aquilo era o de menos. Ainda bem que ele cubriu aquilo... Foi um alívio.

— Tome, tudinho... - Lhe entreguei a caneca personalizada, era do Capitão América.

Ele olhou para o conteúdo esfumaçando e fez careta.

— Bebê não quer isso. Bebê só toma leitinho. - Imitou voz de bebê.

Revirei os olhos e bati na testa, aquilo já estava virando palhaçada.

— Vou perder a paciência, nem queira me ver brava. - Apontei o dedo pra ele. - Toma logo. - Ordenei.

— Bebê não quer. Não "quelo" isso... - Deixou a caneca na cômoda ao lado da cama. - Bebê quer leitinho. Dá leitinho para o bebê, por favorzinho? - Pediu todo manhoso, juntando as mãos.

— Okay. Vou preparar um copo de leite. - Falei com o pingo de paciência que ainda restava.

— Bebê quer leitinho morninho, agora deita aqui e alimente esse pobre bebê faminto. - Me puxou, tentando abrir meu roupão para despir meus seios.

Aquilo foi a gota d'água. Perdi as estribeiras. Fiquei mesmo puta e virei o cão na frente dele.

— TIRE AS MÃOS DAÍ, SEU PERVERTIDO! - Bati com força em suas mãos afoitas. - ME RESPEITA, SAFADO! - Dei um belo de um tapa na cara dele. - NUNCA MAIS OUSE VIR COM GRACINHAS PRA CIMA DE MIM! - Avancei nele, distribuíndo tapas. - VOU TIRAR O ÁLCOOL DO SEU ORGANISMO A PESO DE PORRADA! - Montei nele, descontrolada. - POR QUÊ FOI BEBER, SEU IDIOTA? - Agarrei seus cabelos.

Ele não tentava sair debaixo de mim, apenas gemia e resmungava, tentando manter minhas mãos longe do seu rosto que estava ficando vermelho...

Só parei de bater nele quando notei meu roupão aberto, mostrando tudo o que não devia. Tentei fechá-lo, e eu ia conseguir se aquelas mãos másculas não tivessem me impedido. Foi tudo num piscar de olho, e eu me vi por baixo dele, vulnerável...

— Agora vou te domar, bravinha. - Abriu um mega sorriso que me deu até arrepios.

— Saia de cima de mim, ou eu não respondo por mim... - Trinquei os dentes.

— Ah, é? E se eu não quiser? - Imobilizou meus braços.

Arfei, ele depositou o peso de seu corpo no meu. Ele estava mesmo em cima de mim, entre minhas pernas.

Olhou para os meios seios desnudos, e sorriu antes fazer o que já pretendia.

Cair de boca...

— Oooh! - Gemi, surpresa.

A sensação era nova. Arfei quando ele passou a língua antes de abocanhar meu seio esquerdo com vontade.

Mesmo sendo inexperiente, ele teve a ousadia de chupar, mordiscar e chupar novamente, com mais vontade.

Fechei os olhos, me entregando. Eu era tão virgem quanto ele, e não posso negar. Eu estava gostando, estava sendo uma experiência e tanto.

Ter sua boca em mim, daquele jeito.

O nerd finalmente largou meu seio e sorriu pra mim. Retribuí o sorriso, excitada, sentindo o incômodo molhado entre minhas pernas.

— Ah,Valerie, eu sempre quis fazer isso... - Admitiu antes de desabar sobre mim, caindo no sono.

Meu sorriso murchou. Como assim ele me chamou de Valerie? DE VALERIE? PUTA MERDA! DESGRAÇADO!

— Isso não vai ficar assim. Ah, não vai mesmo! - Arranhei suas costas por baixo da camisa, quase cravando as unhas ali.

Ele irá se arrepender por ter trocado o meu nome, me chamando de Valerie. Ou desde que ele que chegou está me confundindo com essa maldita garota? Ah, não importa. Isso não vai ficar barato.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???

Eu no lugar da Sam, acabaria com a raça dele hahaha

Isso mesmo, ela vai se vingar hehe

Uma dica:

Envolve uma "amiga" dela muito especial chamada Penélope...

Algum palpite sobre a vingança???

Comentem!!! Bjs