Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 6
Are you hungry?


Notas iniciais do capítulo

OI OI GENTE!!
Primeiramente quero agradecer a todos que estão comentando, favoritanto e comentando!
Vocês são os melhores!!❤
Boa leitura! Espero que gostem!!
~Rafa



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POV Annabeth

Verônica marcou com a minha turma de ir estudar hoje a tarde. Depois de sair da casa de Thalia, fui para a praça, onde iríamos nos encontrar.

Estávamos acabado a matéria, devo dizer que a gente mais riu do que estudou. Senti meu celular vibrar e Percy estava me ligando.

Atendi e coloquei no viva voz, já que eu estava escrevendo.

—Amor? —ele me chamou.

—Oi!

—A reunião acabou agora. Você vai lá pra casa ou prefere que eu vá na sua?

—Hum... Sabe, meu pai e minha madrasta vão sair hoje com os amigos, meus irmãos vão com eles. Então não vai ter ninguém lá em casa.

—Bem, —dava pra perceber que ele estava sorrindo —você se lembra do que a gente fez quando ficamos sozinhos na sua casa.

Olhei para meus amigos. Estava todos em silêncio, escutando a conversa. Senti meu rosto queimar de vergonha e peguei meu celular.

—Percy, estava no alto falante.

—Algum problema?

—A questão é que eu estou na praça, e todo mundo da minha turma escutou.

Percy riu.

—Deixa eles saberem que a gente fez...

—Pode parar —sorri, corando de novo.

—Então eu vou pra sua casa?

—Pode ser.

—Que horas?

—Eu ainda estou estudando e não sei que horas vou chegar, eu tenho que pegar um ônibus pra ir até...

—Vou te buscar. Passo ai em cinco minutos —ele desligou.

DROGA! Todo mundo está aqui e vai ver o quanto Percy é bem sucedido e... Me lembrei que essa era a Annabeth idiota.

Dane-se o que eles pensam.

Todos ainda me olhavam com uma cara de quem viu uma assombração.

—Que foi, gente —voltei a escrever.

—Você namora? —alguém que eu não indentifiquei perguntou.

—Você não é virgem? —outro ser perguntou e meu rosto queimou novamente.

—Isso é uma coisa que ela não é —Sarah sorriu, possivelmente lembrando do que eu contei no bar.

—Por que você nunca fala do seu namorado? —Skyler me perguntou. —Ele é bonito?

—Bonito? —Verônica me olhou divertida e depois olhou pra nossos amigos — Aquilo lá é um filho de deus grego! Ou pode ser o próprio deus grego. Ele tem uns olhos de tirar o fôlego!

—Olhos, boca —Sarah completou —ah, e o corpo...

—Tá, pode parar. Não é nada legal escutar isso. E também pode parar de falar dele com tanto... Desejo —falei brava.

—Calma —elas sorriram. —A gente sabe que ele é seu.

—Infelizmente —Skyler disse e eu a olhei, ela riu —fala sério! Olha a descrição que elas fizeram dele!

Eu ri. Minhas amigas são umas idiotas.

Vi o carro de Percy passar rodando a praça e parar no estacionamento atrás de mim e sair do carro.

—Eu tenho que ir —peguei meus materiais colocando dentro da minha mochila.

—Caramba! O cara tem um Mustang! —Dylan olhou fascinado e os garotos e garotas começaram a comentar.

—Tchau gente —sai com pressa. Mais um minuto ali e eu viraria um pimentão ambulante. —Oi! —falei quando cheguei em Percy.

Ele sorriu e me beijou, entramos no carro e fomos em direção a minha casa.

(...)

Quando eu acabei de tomar um banho, Percy decidiu fazer o mesmo, ele tinha algumas roupas na minha casa pra caso precisasse.

Fui pra cozinha. Geralmente, quer dizer, é sempre Percy que faz a comida. E eu sou um desastre nisso, enquanto ele faz comidas maravilhosas.

Percy desceu as escadas com seu pijama, uma calça moletom branca e uma blusa cinza. Ele passava a toalha em seus cabelos. Caramba, eu não me canso de o admirar. Ele se apoiou na bancada da cozinha e me olhou.

—Então... —falei o olhando —O que você quer comer?

—Você —ele sorriu e piscou pra mim.

Agora eu fiquei muito, muito vermelha. Admitido que eu amo quando ele fica com esse lado safado dele, mas ao mesmo tempo me sinto constrangida.

—Isso não está no cardápio, senhor Jackson. —sorri o olhando.

—Que pena —ele veio até o meu lado. —O que temos então?

—Temos arroz, feijão e... Dá pra fazer parmegiana.

—Beleza —ele beijou minha bochecha —eu faço.

—Eu quero fazer também. Preciso aprender a cozinhar se não vou passar fome.

—Eu nunca vou deixar você passar fome —ele disse e eu o olhei. —E eu falo em todos oa sentidos possíveis.

Dei um tapa em seu braço.

—Para! —eu ri.

—Vamos começar.

(...)

Eu estava cortando o frango enquanto Percy cuidava da parte do fogão.

A gente colocou uma música bem antiga, que eu nem sei o nome. O clima estava relamente bom.

Senti as mãos de Percy em meu ombro, ele as passou para as minhas mãos. E nesse percurso, eu me arrepiei, muito.

—Você pode cortar seu dedo, desse jeito —ele sussurrou em meu ouvido. —Tem que ser com mais calma.

Ele comecou a me guiar e cortar o frango. No meio disso tudo ele colou seu corpo no meu e beijou meu pescoço. Suspirei jogando minha cabeça para trás, como eu sempre faço para ele ter mais acesso a mim.

Percy me prensou contra a bancada que estávamos. Deus, ele vai me deixar louca.

—Percy, a gente tá na cozinha —murmurei.

—Isso não impede nada —ele segurou meu quadril e me virou. Ele não me deu chance de ter alguma reação e me beijou com tanta intensidades e amor... Não me importava com o lugar, eu o queria.

Correspondi o beijo com a mesma intensidade. Percy colocou o prato que estava com a comida para o lado e me sentou no balcão. Ele tirou sua camisa e jogou para algum lugar que eu não vi. Percy me beijou novamente enquanto eu passava minha mão em seu cabelo. Ele por sua vez começou a entrar com sua mão por dentro do meu short.

—Ah Percy... —murmurei.

Ele colou nossas testas e abriu os olhos.

—Olha pra mim. —ele me disse e eu o encarei.

—Por quê?

—Gosto do jeito que você reage quando eu faço isso com você —ele sorriu maliciosamente.

—Você é ridículo —sorri.

—Um pouco... Posso? —ele sempre pedia permissão pra isso e eu achava realmente uma atitudes fofa. Fiz que sim com a cabeça e ele sorriu e beijou minha testa.

Percy voltou a me encarar e eu não tirava meus olhos do seu, como ele havia pedido. Estava nervosa, sempre fico nervosa.

Percy começou a colocar a mão dentro da minha calcinha quando escutamos alguém mexendo na porta.

Percy se afastou rápido de mim e eu desci do balcão a tempo de meu pai, minha madrasta e meus irmãos entrarem sem ver nada. Percy se inclinou pegando a blusa e a vestindo.

—Oi filha! —meu pai entrou com umas sacolas de compras —Oi Percy.

—Senhor Chase —Percy o cumprimentou.

Percy me olhou e segurou o riso olhando pro chão, eu estava vermelha e ofegante.

—Para de rir —o repreendi.

—Para de ficar respirar desse jeito, se controla —ele retrucou. Nós estávamos falando baixo, quase sussurrando.

—Você fala como se fosse fácil.

—É fácil pra mim —ele debochou e eu o olhei cínica.

—Oi, meu querido! —minha madrasta veio e abraçou Percy dando um beijo em cada lado de seu rosto. —Como foi seu dia hoje?

Revirei os olhos.

—Anh... Ótimo.

—Annie, vem aqui um momento —meu pai me chamou.

—Ok —falei e deixei Percy conversando com a minha madrasta.

—Querida, —meu pai falou baixo para mim —eu deixei um currículo em várias escolas. Eles vão dar uma olhada.

—Isso é ótimo!

—É. Mas eu estava preocupado mesmo com seus estudos. Não sei como eu vou fazer pra...

—Ei —segurei sua mão. —Fica tranquilo, Percy vai cuidar disso.

—Ele vai pagar?

—Sim...

Meu pai não gostou dessa ideia, o rosto dele dizia isso.

—Tá tudo bem? —falei.

—Não. Eu não gostei dessa ideia. Eu que devia cuidar de você, não ele.

—Pai... Eu também não queria aceitar quando ele falou, mas é a nossa única opção.

—Não, eu vou fazer um empréstimo no banco.

—E se individar mais? Pai, deixa Percy ajudar.

Meu pai suspirou e ficou um instante em silêncio.

—Tudo bem —ele falou depois de tempo.

—Obrigada—beijei sua bochecha e me levantei. —Amor! Vamos subir.

Percy me olhou agradecido e subimos as escadas.

Cheguei no meu quarto e tranquei a porta.

—Cara, sua madrasta é tão...

Não o deixei terminar e o empurrei de surpresa e Percy caiu na cama.

—Wow —ele se apoiou com os cotovelos enquanto eu ficava em cima dele e beijava seu pescoço.

—Vamos acabar o que começamos na cozinha —sussurrei em seu ouvido.

Percy sorriu segurando meu rosto e me beijando.

(...)

POV Leo

Eram umas sete da manhã. Estava ouvindo música enquanto escovava os dentes na cozinha. Sim, eu sei, por que na cozinha? Eu gostava de ouvir música em casa, e meu iPod estava conectado na cozinha... Sem mais perguntas.

Como eu dizia, estava ouvindo uma música muito boa e cantando, e com todo o meu talento, resolvi dançar.

— I DON'T KNOW ABOUT YOU, BUT I'M FEELING TWENTY TWO EVERYTHING WILL BE ALRIIIGHT, IF YOU KEEP ME NEXT TO YOOU.

POV Calypso

Se você nunca chegou na casa do seu namorado as sete da manhã e o encontrou sem camisa, de meias e calça do pijama, escovando os dentes enquanto acompanhava 22 da Taylor Swift cantando e dançando feito louco no meio da cozinha, você não sabe o que é se surpreender.

Fiquei parada observando a cena enquanto filmava.

— LIKE WE'RE TWENTY TWOOOOO — Leo estava no meio da performance quando se virou e me viu. E eu diria que minha presença o assustou, porque ele gritou e caiu no chão.

— Leo! — corri até o lado do balcão onde ele tinha caído no chão — Você tá bem?

Ele fez que sim, ainda com a escova na boca, esfregando sua cabeça.

— Desculpa — eu ri — não queria te assustar.

É, Leo e eu não estávamos morando juntos, mas ele me deu as chaves do apartamento dele pra quando eu precisasse e ele tinha as do meu, pra quando ele precisasse.

Leo se ajoelhou no chão mas não se levantou.

Por um momento achei que ele tivesse se machucado, estava quase me abaixando pra ajudar, mas aí reparei que meu sapato esquerdo estava desamarrado e ele começou a amarrá-lo.

— Obrigada — sorri e ele se levantou.

— Por nada — ele sorriu e beijou minha bochecha e seguiu pro banheiro.

— Pensei que fosse direto pra oficina — ele disse secando o rosto.

— Eu ia, mas quis passar aqui, porque senti saudades.

— Mas você ia me ver lá... — Leo disse e eu o observei.

— Tá bem — disse — posso ir embora então... — falei me virando pra sair.

— Não! Desculpa! Eu... Não foi isso que eu quis dizer. Gostei de você ter vindo — ele me segurou — desculpa, não queria estragar o momento — ele acariciou meu rosto.

— Eu tô brincando — eu ri e o beijei.

Leo segurou minha nuca com uma mão e minha cintura com a outra.

— Devíamos ir— me separei dele lentamente, ficando a uns cinco centímetros de distância.

— Ah... Eu... A gente não precisa chegar lá tão cedo... O pessoal vai pra lá só as nove — Leo disse observando minha boca.

Os nossos amigos queriam conhecer a ofinicina antes de inaugurá-la, então combinamos de ir no sábado, ou seja, hoje.

Outro detalhe, Leo e eu fizemos engenharia, e nós dois, resolvemos que teríamos nossa própria oficina. Era o sonho dele seguir algo como a mãe, mas não pense que escolhi o curso só por causa dele. Eu gosto mesmo de engenharia, e queria trabalhar ao lado dele.

— Hum... Gostei da ideia — sorri — mas não podemos.

— Vinte minutos — Leo disse beijando meu rosto.

— A gente tem trabalho pra fazer — eu ri.

— Quinze...

— Leo... — disse e ele me beijou.

— Dez... Cinco é tudo o que eu preciso.

— Meu Deus, tá bem — eu ri.

Leo me beijou e foi me guiando até o quarto.


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Notas finais do capítulo

HAHAHAH Cap fofo hein?
Escreva no comentário a sua opinião! Isso nos da um incentivo enorme!!
Isso é tudo pessoal
Um beijo, um queijo e até o próximo!
~Rafa



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