Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 34
Confusions


Notas iniciais do capítulo

OIOI GENTE!

Desculpa a demora, semana de prova!!

AVISO.: PREPAREM O CORAÇÃO!!

Até as notas finais!!
~Rafa



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POV Percy

Foi o melhor final de semana da minha vida. Quando falei que Annabeth aceitou se casar comigo, não sei quem chorou mais, minha mãe ou Ellie.

Tudo está perfeito, e nessa quarta, as coisas vão melhorar.

Hoje vamos ver os projetos dos arquitetos e eu estou torcendo muito para a Annie conseguir, e eu sei que ela vai.

Havia alguns funcionários do governo sentados na mesa da sala de reunião, e vários empresários prestavam atenção na apresentação.

Francis chamou a C.R.C (Carter Company), são tipo caça talentos. Eles "compram" os funcionários que eles acham mais qualificados e investem neles.

A maioria dos arquitetos famosos de Nova York são da C.R.C. Os projetos que desenvolvem são gigantescos e formidáveis.

Enfim, os arquitetos chegaram, e é claro, eu apenas tinha olhos para minha noiva. Dei um leve sorriso quando vi a aliança em seu dedo. Annabeth estava séria e focada, ela vai conseguir.

POV Annabeth

Eu estava nervosa, mas eu confio no meu projeto. Depois que Hayden apresentou sua ideia, foi a minha vez.

Esclareci complemente o meu projeto e vi que alguns empresários comentavam entre si e anotavam alguma coisa nos papeis.

Quando as apresentações acabaram, eles começaram a opinar e discutir entre eles.

Notei que um homem, com um brasão escrito C.R.C, estava olhando muito para mim. Ou é apenas impressão minha.

Assim que eles acabaram de discutir, Percy se levantou com um empresário e os dois apertaram as mãos.

—Bem, gostamos muito do trabalho de vocês. São ideias ótimas e bem arquitetadas. Porém, apenas uma se destacou. —o empresário chamado Marcus falava. —Decidimos então, financiar o projeto de Annabeth Chase.

Minhas pernas bambearam quando ele disse meu nome. Meus colegas de trabalho bateram palmas (menos Hayden). Fui até Marcus e apertei sua mão.

—A senhorita vai arquitetar a nossa nova obra, e pedimos que acompanhe pessoalmente o andamento do projeto.

—Sim! Claro, será uma honra —sorri.

—Acho que devemos comemorar, não é? —Percy sorriu e todos se levantaram.

Depois de alguns minutos, alguns funcionários entraram na sala trazendo refrigerante e salgados.

Eu conversava com Dinah, uma colega, que trabalhava em um cubículo próximo do meu. Senti a mão de Percy em minha cintura, Dinah sorriu para ele e se afastou.

—Eu queria te beijar agora, mas —Percy sorriu quando me virei para ele —acho que não seria adequado.

—Pois é —sorri.

—É uma obra bem importante para a WEA, Francis estaria bem orgulhoso de você.

—Obrigada, senhor Jackson —sorri aceitando o copo de refrigerante que Percy me estendeu. —Falando nisso, onde está o senhor White?

—Não faço ideia. Era para ele estar aqui, já que é um contrato importante... Ele nem atende minhas ligações e...

—Senhor Jackson, Marcus quer falar com o senhor —Natalie se aproximou.

—Certo —Percy acariciou minha mão com seu polegar e seguiu Natalie.

Comecei a andar até Dinah, que estava no outro canto da sala, quando o mesmo homem com o brasão do C.R.C, me fez parar, ficando na minha frente.

—Annabeth Chase, certo? —ele sorriu.

—Certo...

—Sou Frederick Garcia, um representante da Carter Company —ele estendeu a mão e eu a apertei. —Não pude deixar de notar o seu potencial.

—Obrigada —sorri.

—Como deve saber, minha empresa está sempre em busca de novos talentos, e ao meu ver, você é brilhante.

—Eu anh... Sou nova no mercado —falei um pouco sem jeito.

—Mas tem uma mente que deve ser muito valorizada. —Frederick sorriu. —Eu gostaria de te convidar para a C.R.C, tenho certeza que seus talentos vão ser bem mais aproveitados e desenvolvidos conosco.

—Isso é... Isso... —eu não tinha palavras para descrever o quão bom é essa proposta.

—Eu diria que é imperdível —ele pegou um cartão e me entregou. —Não precisa dar resposta agora, apenas ligue para esse número quando estiver decidida. Caso aceite, a C.R.C entrará em contato com a WEA.

—Está bem, muito obrigada —sorri.

Frederick se afastou e eu fiquei contemplando o cartão. Isso é absurdamente incrível!!!

Quando voltei para a realidade, percebi que a sala estava em silêncio e todos estavam vidrados na televisão.

Foi aí que eu percebi o que estava acontecendo. Francis estava sendo abordado por policiais e a repórter contava o acontecido.

—Francis White, dono da cobiçada empresa White Engineers Application, está sendo preso nesse exato momento, após investigações do caso de Jeremy Brook.

A mulher que narrava o acontecido começou explicar o caso.

Jeremy havia sido preso por homicídio, segundo uma testemunha, ele havia matado a sua mulher. Porém, o caso foi reaberto e eles provaram o contrário...

—...Luke Castellan, mandou diversas informações para os advogados de Jeremy, que analisaram bem, e conseguiram provar, que na verdade, Francis White mandou matar a senhora Brook, já que ela estava gerando problemas para a empresa de Francis com a ocupação do lote em que morava.

Todos se assustaram... Francis mandou matar alguém?!

As imagens agora, mostram Francis sendo algemado e levado pela polícia.

Todos começaram a falar e tudo virou um tumulto. Vi Percy sair do cômodo e o segui.

Custei a chegar no andar de sua sala, a WEA está um caos.

—Amor... —entrei na sua sala.

—Isso não está acontecendo —Percy andava de um lado para o outro.

—Fica calmo...

—Ficar calmo!? —ele me olhou. —Tudo está desmoronando e você quer que eu fique calmo?

Ele está realmente fora de si.

—Eu sei que é uma situação difícil, mas você não tem que passar por isso sozinho —me aproximei dele.

—Por Deus, Annabeth —ele sentou-se em sua cadeira. —Eu vou passar por isso sozinho, eu carrego a WEA nas costas.

—Eu sei, mas você tem a mim e...

—Nossa! Grande coisa. Eu ter você vai resolver muito meus problemas —ele revirou os olhos.

Isso doeu, mas ele tá nervoso, tenho que ter calma.

—Como ele pôde fazer isso comigo!? Como Luke não disse nada!? —Percy colocou a mão no rosto.

—É o serviço dele Percy, não tem nada haver com você e...

—Agora você vai defender o Luke? —Percy me olhou.

—Não! Só estou dizendo para você não levar para o lado pessoal, amor...

—Que droga! —ele se levantou —Tudo dá sempre errado!

—Não pense assim —estou tentando manter a calma. —Pense nas coisas positivas... Tipo...Nós vamos nos casar...

Percy riu, não com alegria e sim, como deboche.

—Você acha que eu estou preocupado com a droga do nosso casamento?

Suspirei e segurei as lágrimas. Ele tá falando da boca pra fora.

—Por que você ainda tá aqui? —ele se virou para mim.

—Eu quero te ajudar...

—Eu não preciso de ajuda, muito menos de você aqui.

—Percy, não precisa falar assim...

—Entende uma coisa —ele se aproximou de mim. —Eu não preciso de ninguém! Nem de ficar escutando que o Luke está certo!

—Eu não disse isso...

—Você falou para eu não ficar com raiva dele, caramba!

—Porque você não tem! É profissional, Percy! Francis está errado...

—Como você tem coragem de falar isso!? Ele é um pai para mim, Annabeth!

—Isso não muda o que ele fez!

—Meu Deus —Percy se afastou de mim colocando as mãos no cabelo. —Por que eu pedi alguém como você em casamento?

Chega. Agora foi demais.

—Você não disse isso —falei abaixando o tom de voz. Percy ficou em silêncio, acho que ele percebeu o que falou. Não quero mais olhar para ele. Ele não precisava ter dito isso.

Fui até Percy que estava inclinado apoiado na mesa e tirei minha aliança.

É melhor você ficar com isso —coloquei ao seu lado e sai da sala, contendo as lágrimas.                       

POV Luke

Sentia como se tivesse tirado um peso enorme das costas. Havíamos resolvido o caso que tem me perturbado há semanas! Estava livre!...  Até algo acontecer.

— Luke — Um dos advogados que ajudou no caso entrou na sala — vem ver, estamos na TV! —ele sorriu e saiu andando da sala.

Não pode ser. Eles não fizeram isso...

Cheguei na sala de reuniões, onde nosso departamento inteiro estava vidrado na TV, comentando orgulhosos a vitória no caso.

O repórter falava do acontecido, enquanto mostravam imagens de Francis White sendo preso. E para melhorar, meu nome e o do resto da equipe foram mencionados no jornal.

— Outro caso que ganhamos — Mike comentou orgulhoso ao meu lado.

— É... — falei observando a tela, ainda em choque.

E se Percy ver isso? Ele provavelmente está assistindo agora mesmo... Tomara que não. Preciso consertar isso...

— Eu preciso sair — falei para Mike.

— Agora? Mas o pessoal tá querendo sair pra comemorar — ele respondeu.

— É importante — falei caminhando até a porta e seguindo pro elevador.

(...)

Quando entrei no prédio da WEA, estava uma confusão. Alguns funcionários corriam para os elevadores, enquanto as secretárias falavam entre si, confusas, atrás do balcão da recepção.

— Natalie! — encontrei a assistente de Percy no corredor — Oi! Pode me dizer onde o Percy está?

— Na sala dele, mas não acho...

— Tudo bem, — falei ignorando o resto da frase — obrigado.

Peguei o elevador, que não subia mais de três andares sem parar pra alguém entrar ou sair, para o andar do escritório de Percy.

— Percy — bati na porta, abrindo-a lentamente.

— Vá embora — ele disse.

— Cara, deixa eu explicar — entrei e encostei a porta.

— Explicar o quê?! Não tem explicação, eu vi o que você fez. A cidade inteira viu — Percy disse, nervoso.

— Eu fiz meu trabalho!

— Custava me contar? Isso me dizia respeito, Luke, é a minha empresa!

— Me desculpa, tá? Eu achei que estivesse fazendo o melhor pra todo mundo. Não queria envolver minha vida pessoal no trabalho.

—Desculpas não vão adiantar agora, você já estragou tudo. E se achou que não nos envolver na sua vida no momento fosse ajudar, se enganou. Você ignorou todo mundo, especialmente a Thalia. Cara, você não viu que ela anda diferente?

— Eu... — não tinha reparado nisso.

— É, imaginei. Bom, é porque ela está grávida — Percy disse, ríspido e andou até mim. — Meus parabéns — ele saiu da sala e bateu a porta.

Grávida!? Fui tão ausente que não percebi que minha noiva está grávida?! Eu preciso esclarecer isso, agora.

POV Thalia

Conversava com alguns funcionários em minha sala.

— Eles nos deram até terça pra assinar o contrato — diziam.

— Vou ler com calma, em casa. E, Katie, faça uma cópia e entregue ao Jerry, por favor? — pedi.

Ela assentiu e anotou em sua agenda.

Jerry é um dos advogados da empresa, e eu queria ler em casa, bom, porque é meu trabalho, e também porque eu tenho meu noivo, que por acaso se formou em direito.

— Tá bem, então... Acho que é isso. Vejo vocês depois — sorri e todos juntaram suas coisas, saindo da sala.

Peguei meu telefone, que tinha sentido vibrar no bolso.

Era Luke.

"Precisamos conversar" "Vem pra casa"

Respondi na hora.

"Estou no trabalho, e você também..."

"É importante"

"Tá tudo bem?"

Ele não respondeu, o que apenas me preocupou mais.

— Katie, vou sair para almoçar mais cedo. Volto às uma.

(...)

— Luke? — entrei em casa — O que aconteceu?

— Aqui — ouvi ele dizer da cozinha.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

COMEÇOU LOVING CAN HURT MEUS AMORESSSS HAHAHAHAAHA

Mas fiquem calmos, toda história tem seus altos e baixos!!

Amo vocês, não me fiquem com raiva ♥

Comentem!!! ADORO OS COMENTÁRIOS ♥

ATÉ O PRÓXIMO!!

~Rafa