Padrão escrita por Pharah


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente estava sentindo saudades de escrever mais histórias. Sei também que muita gente vai reclamar comigo por estar postando essa história - até porque eu não poderia estar escrevendo nesse momento por questões de saúde, além de estar bem atrasada com algumas fanfics - mas isso ficou martelando tanto na minha cabeça que tive de colocar em palavras.

Questão de paz de espírito, sabe?

Não? Ah, bom, boa leitura, de qualquer forma. ♥



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Zoro realmente não conseguiu realizar uma explicação lógica para o nome de Nico Robin aparecer em um momento tão inoportuno quanto a ocasião em que Kuma literalmente passara as dores de Luffy para o espadachim. O razoável era pensar em seu próprio capitão, afinal, naquele momento especificamente, Zoro havia pensado que morreria. Mas não. O primeiro nome não fora de Luffy, e sim dela. É óbvio que naquele dia ele não tinha refletido isso muito bem, – com todos os diabos, estava quase morrendo – mas no final das contas, o vice-capitão decidiu que fora penas um incidente o qual poderia ter acontecido com qualquer outro nome dos integrantes da tripulação.


♦♦♦


A segunda vez fora algo ainda mais estúpido e sem nexo. O espadachim estava a cochilar – como sempre – logo após de finalizar o seu extenso e difícil treino matinal, quando escuta vários gritos descontrolados no meio do navio dos Muguiwara. Ele resmunga alguns palavrões incompreensíveis, irritado por ter sido acordado no seu tão precioso cochilo, até ouvir a razão de toda agitação.


— ... Não pode nadar no mar, por causa da Akuma no Mi! — o grito desesperado de Usopp o deixa alerta e preocupado.


O seu olhar vai de encontro ao sofá, perto do seu canto de treino, a procura de Robin. Mas não era ela que caíra. Porque a arqueóloga estava lá, lendo o seu livro como sempre e com o cenho franzido, ligeiramente curiosa a respeito de toda gritaria.


— Você nunca mais vai brincar de aviãozinho com o Chopper, seu imbecil!


— Mas é tão legal...


Tsc, era óbvio que não seria ela. Robin, com toda a certeza, é a tripulante com Akuma no Mi mais inteligente do navio. O espadachim analisou o pensamento imbecil e decidiu, por fim, concluir que era apenas uma coincidência o seu pensamento divagar por Robin em primeiro lugar. Estava com muito sono, e o sono havia atrapalhado o seu raciocínio.


♦♦♦


A terceira vez não tinha cabimento algum – até para Zoro – justificar com qualquer coisa, afinal, tratava-se da terceira vez. E a terceira vez é sempre decisiva.


Quando colocara os pés no Arquipélago Sabaody, dois anos depois da morte do irmão de Luffy, Zoro, milagrosamente, havia sido o primeiro a chegar no local de reencontro com os seus companheiros. É claro que isso seria um bom motivo para zombar da cara de todos, no entanto, não fora isso que havia o instigado a comparecer o mais rápido possível. A verdade era que o espadachim gostaria muito de ver Robin depois de tantos anos separados.


O que pareceu estranhamente errado, segundos depois, pensar apenas nela. Isso tinha de ter algum tipo de explicação, e mesmo ele, tapado em qualquer demonstração – visível ou metafísica – de sentimentos vira o óbvio.


Uma vez é incidente.
Duas é coincidência.
Três é padrão.


E o padrão gritava, de todas as formas possíveis, que Roronoa Zoro estava incondicionalmente apaixonado por Nico Robin.


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Notas finais do capítulo

É uma história realmente muito pequena, e esse mesmo era o objetivo, já que havia explicado que não posso ficar escrevendo, mas espero que tenham gostado. A partir de novembro voltarei com as minhas outras histórias, caso tenha algum leitor delas por aqui. Não se esqueçam de comentar!