Testemunha - A Voz Oculta de Um Crime escrita por Mar Delena Forever, Angel Brizolla


Capítulo 23
Capítulo 23




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Já era de noite, Elena e Damon estavam a arrumar-se para irem na casa de Swing que os Gilbert frequentavam. Eles tiveram de entrar em contato mais cedo com a dona da casa que lhes fez uma pequena entrevista de modo a comprovar que os dois estavam mesmo certos do que iriam fazer. O casal conseguiu convencer a dona da festa que estavam em uma relação estável e agora era hora de irem ao local e tentar descobrir alguma coisa.

Damon: Vê se não sai do meu lado pois mesmo que tenham garantido que é preciso nosso consentimento para algo receio que algum homem abuse. – Disse antes de tocar a campainha

Elena: Fique tranquilo. Anne, a dona da festa disse que daria uma pulseira a gente para todos saberem que só viemos matar nossa curiosidade. – Os dois entrelaçaram as mãos e logo Anne apareceu na porta com um sorriso malicioso.

Ela olhava os dois como se fossem um pedaço de carne suculento. Quando os conheceu mais cedo achou o casal muito lindo e torceu para que os dois gostassem e que de preferência a escolhesse e ao seu marido para uma festinha mais íntima.

Anne: Que bom que vieram, entrem. – Eles entraram e ficaram surpresos com o número de pessoas que ali se encontravam – Antes de deixar os dois aproveitarem a festa quero apresentar a casa.

Damon: Estamos ansiosos. – Mentiu descaradamente e puxou Elena para mais perto de si percebendo que vários homens a olhavam

Anne: Como vocês podem observar uma casa de swing pode ser facilmente comparada com uma balada. Temos um bar, boate, mesinhas, palco, pole dance, dark room com ou sem labirinto, várias salas e quartos com paredes de vidro ou fechadas.

Elena: Porque as paredes de vidro? – Perguntou – E o que é o dark room? – Ela não sabia o que aquilo significava.

Anne: Para agradar os mais exibicionistas e voyeurs. – Sorriu e passou a língua nos lábios enquanto analisava o corpo perfeito de Damon – Quanto ao Dark room, como nome diz se trata de um quarto escuro, mal se consegue enxergar lá dentro e só se sentem as mãos. – Piscou para eles – Os que tem um labirinto costumam ter vários cantos com cadeiras, pufes e recamiers, e se entrarem nele saibam que ninguém é de ninguém, ali com certeza rola uma suruba. Vocês deviam experimentar.

Damon: Quem sabe na nossa próxima visita? Hoje queremos mesmo só observar. – Anne assentiu e depois foi em um cesto e pegou em punhado de camisinhas que deu aos dois.

Anne: Aqui todos têm de andar com camisinha no bolso pois é obrigatório usar. – Eles colocaram-nas no bolso – Costumamos fazer algumas festinhas temáticas e as bebidas são bem caras já aviso. Não precisam preocupar-se com as pessoas que limpam os quartos depois de serem usados pois são discretas e trabalham aqui a uns bons anos. – Elena e Damon trocaram olhares pois pensaram que algum empregado poderia lembrar do Gilbert. – Lembrem-se que tudo que se passa aqui dentro é sigiloso.

Elena: Vocês parecem ser muito bem organizados.

Anne: Fazemos os possíveis queridos. Vocês podem escolher qualquer pessoa para transarem mas lembrem-se que assim como vocês ela pode declinar o convite. O único local onde podem chegar e já ir pegando é no dark room ou labirinto e mesmo assim se não estiverem a gostar podem retirar-se. Acho que vocês agora podem aproveitar para circular e quem sabe escolher as presas de vocês. – Ela saiu sorrindo deixando os dois sozinhos

Damon e Elena olhavam o ambiente em volta e para que não percebessem que não estavam a gostar daquilo sorriam para algumas pessoas que os secavam descaradamente.

Elena: Não sei como meus pais conseguiram frequentar um sítio destes. Não que tenha algo contra, mas seria incapaz de transar com outra pessoa amando meu marido.

Damon: Devemos tentar conversar com algum funcionário pois segundo Anne são antigos aqui e podem saber de algo. – Ela concordou

Os dois estavam a circular e iam conversando com alguns casais que flertavam com eles. Elena viu uma senhora de idade sair de um quarto e pensou que talvez ela a poderia ajudar, mas sua atenção saiu dela quando percebeu que algumas pessoas se juntavam em um quarto que tinha as paredes de vidro. Damon vendo que Anne os observava pegou a mão de Elena e aproximaram-se também. Eles ficaram surpresos ao verem dentro do quarto dois casais e logo entenderam que eles iriam poder observar o que aconteceria lá.

Um dos homens beijou uma mulher loira e sentou em um cadeirão apenas de cueca. A loira sorriu e foi em direção ao casal que estava sentado na cama. Sentou em frente a mulher morena e beijou-a avassaladoramente enquanto que o homem que estava junto delas colocou-se atrás da loira e levou as mãos aos seios desta apertando-os. Ele começou a beijar-lhe o pescoço e ela virou-se para ele desapertando a sua calça. A morena aproveitou e retirou as suas roupas ficando nua e enquanto via a loira a beijar o seu marido aproveitou e livrou-a das roupas. As duas olhavam o corpo nu uma da outra e a morena começou a chupar os seios da loira. O homem despiu-se e separou-as, deitou ambas na cama e enquanto chupava a boceta da loira enfiava dois dedos dentro da morena estimulando-a. As mulheres por sua vez acariciavam os seios uma da outra. O homem que estava sentado no cadeirão observava tudo com um sorriso e masturbava-se.

Damon percebeu que ele e Elena eram os únicos que observavam aquela cena sem fazer nada já que os outros observadores se tocavam.

Damon: Anne não pare de encarar a gente. – Elena procurou-a com o olhar – Acho que temos de fazer algo para ela não desconfiar de nós.

Elena: Pensou no que Salvatore? – Damon sorriu torto e colocou uma das mãos dentro da blusa dela e apertou os seus seios. Elena encostou a cabeça no peito dele e quando sentiu o membro dele cutucar a sua bunda levou a mão até ele e apertou-o. Os dois gemeram e depois viraram-se um para o outro e beijaram-se sem qualquer tipo de pudor.

Antes que se descontrolassem terminaram o beijo e ao ver que Anne não estava mais ali foram procurar a funcionária da limpeza que tinham visto mais cedo. A senhora ficou assustado ao dar de cara com os dois na entrada de um dos quartos que ela acabara de limpar.

Elena: Precisamos muito conversar com a senhora.

?????: Lamento, mas não entro nestas surubas. – Damon segurou o riso por ela cogitar a ideia de eles lhe irem propor um ménage

Damon: Queremos apenas conversar. – Ela olhou-o desconfiada – Soubemos que trabalha aqui há muito tempo e pensamos que talvez nos possa ajudar a identificar umas pessoas pelas quais procuramos.

?????: Isso me causaria problemas aqui dentro pois uma das regras é o sigilo.

Elena: Ninguém saberá que falou conosco e pagaremos pelas informações.

A senhora precisava mesmo de dinheiro pois sua família passava por uma situação difícil por isso decidiu aceitar conversar com eles. Pegou em um pedaço de papel e escreveu a sua morada.

???? : Me encontrem neste endereço amanhã.

Elena e Damon assentiram para Clarice, nome que ela escreveu no papel e decidiram ir embora pois já tinham conseguido alguma coisa. Quando estavam no carro olharam-se e depois sorriram.

Damon: Confesso que foi uma experiência única, porém desconfortável. Vários homens queriam você na cama com eles. – Fez careta

Elena: Tinha algumas mulheres, como Anne que queriam o mesmo com você. Nem quero imaginar elas tocando em você.

Damon: Nunca permitiria isso. – Ela sorriu – Espero que a Clarice saiba alguma coisa importante pois não quero voltar com você neste lugar. Prefiro que sejamos só nos dois.

Elena acabou com a distância entre eles e beijou-o apaixonadamente. Não entendia como sua mãe permitiu que o pai se relacionasse com uma outra mulher bem na sua cara e não tivesse ciúmes. Ela no seu lugar não deixaria nenhuma mulher chegar junto do homem que amava.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam???
Comentem
Bjs ♥ ♥



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